Com este material, você vai aprender tudo para ter um bom desempenho nas produções escritas. Assim, você verá que escrever uma redação excelente não é um bicho-de-sete-cabeças. Certamente, isso trará mais segurança para você se expressar em diversas situações da vida acadêmica e profissional. Acredite: este manual completo de redação é tudo que você precisa!
A partir do conhecimento compartilhado aqui, você conquistará sua autonomia nas produções textuais. Saiba tudo sobre redação e, com isso, escreva um texto coerente e bem-estruturado. Quem sabe assim você se torne até referência para outros estudantes. Então, vamos lá? Boa leitura!
Redações são atividades que envolvem o uso de mensagens escritas. Embora necessite de um emissor, também são fundamentais os demais elementos das situações de comunicação. Portanto, a produção escrita (no nosso caso, uma redação) fará sentido quando considerar receptor, informação ou mensagem, canal ou contato, código e referente.
Assim, ao pensarmos em uma redação, trabalharemos com todos esses elementos da seguinte forma:
Porém, para uma comunicação bem-sucedida, é fundamental que emissor e receptor sejam bons usuários do código. Ou seja, que ambos saibam as regras das situações de produção para compreender a mensagem. Assim, uma forma de obter sucesso nisso é conhecer as estruturas gramaticais e sintáticas da linguagem e os diversos modos de tornar uma ideia coesa e coerente. Além disso, saiba como organizar uma informação ou mensagem de acordo com seu tipo e gênero textual.
Então, desde uma receita de bolo até uma reportagem, passando por bilhetes, guias e bulas de remédio, o escrito é uma forma de redação. Cada uma possui estruturas mais ou menos estáveis que nos permitem classificá-las. Não se esqueça das formas de expressão escrita modernas, que têm as suas próprias especificidades. Elas já aparecem em ambientes profissionais e mesmo em provas de vestibulares e Enem, como tweets e os famosos “textões” nas redes sociais.
Portanto, a todo momento nos submetemos à escrita e, por essa razão, saber se comunicar será essencial para muitas oportunidades da sua trajetória. Especialmente, será importante em provas, quando o único meio de se mostrar será por suas produções textuais. Garanta que o outro o "leia" de uma forma clara e sem “ruídos”. Isso porque o peso de uma prova de redação pode ser a diferença entre conquistar seus objetivos agora ou ter de adiá-los por algum tempo.
Assim, saiba como produzir um texto.
Antes de estabelecer o que fazer para redigir um bom texto, leve em conta quais tipo e gênero textual solicitados. Isso porque, a depender disso, haverá regras diferentes a seguir.
Ao mandar uma mensagem no WhatsApp, você não precisa se preocupar em usar a linguagem padrão, pois se trata de uma forma de comunicação essencialmente informal. Nesse aplicativo, muitas vezes escrevemos de modo muito semelhante à oralidade. Já uma sentença judicial requer um nível tão alto de formalidade que é quase impossível para uma pessoa leiga compreender a decisão do juiz.
Assim, são muitos os aspectos a avaliar para criar um texto. Na sequência, apontaremos aqueles aos quais você dedicará, então, maior atenção.
A tipologia textual diz respeito ao modo de apresentação do texto. Os tipos mais conhecidos são narração, descrição e dissertação (expositiva ou argumentativa). Também há o tipo injuntivo ou instrucional, que indicam como realizar uma ação. É importante não confundir tipologia com gêneros textuais.
Dentro de cada tipologia, temos uma série de gêneros textuais. Contos, fábulas, crônicas, romances, entre outros, são gêneros textuais do tipo narrativo. Notícias, diários, listas e biografias pertencem ao tipo descritivo. Já artigos, editoriais e ensaios estão na categoria da dissertação. E qual é a diferença entre uma dissertação expositiva e uma argumentativa?
Alguns concursos e vestibulares solicitam apenas que o participante escreva uma dissertação. Nesses casos, trata-se, geralmente, de uma dissertação expositiva. Ela serve para analisar, interpretar e explicar ou avaliar dados da realidade. Diferentemente da dissertação-argumentativa, exigida no Enem, a construção do texto não precisa "convencer" o leitor sobre o ponto de vista. No entanto, ambas as formas têm algumas características em comum:
O Exame Nacional do Ensino Médio exige que os participantes escrevam uma dissertação-argumentativa. Assim, além de compartilhar os traços característicos da dissertação expositiva, organiza-se o texto destacando as seguintes partes:
Muitos estudantes, e mesmo quem já saiu da escola há algum tempo, se perguntam se é mesmo necessário saber escrever uma redação para além de fazer provas e trabalhos. A resposta é sim. Produzir um bom texto, independentemente do gênero textual, é fundamental para estabelecer relações comunicativas eficientes. Mesmo que você escreva apenas uma receita, caso não conheça as características desse gênero ou não saiba descrever um “modo de fazer” claro e objetivo, os resultados serão desastrosos (e muitos ingredientes podem parar na lata de lixo).
A quase todo momento escrevemos sobre alguma coisa. Se você possui redes sociais ou almeja ser um “Youtuber”, precisa saber “se vender”. Precisa convencer seu “público” a clicar no seu vídeo ou a compartilhar a sua mensagem para alcançar mais pessoas. Seja na produção oral ou na escrita, é preciso se expressar muito bem. A redação – independentemente do gênero – ajuda a organizar as ideias de forma coerente e eficiente diante de um propósito. Certamente, a preparação é a diferença entre quem é bem-sucedido e quem não consegue evoluir muito (ou tão rápido) em seus objetivos.
Portanto, tanto faz a área em que você pretenda se especializar: saber se comunicar bem é uma exigência não só do ambiente escolar e acadêmico, mas do universo profissional também. Seja para uma entrevista de emprego ou para elaborar um relatório, você precisará usar as palavras da melhor maneira possível para se destacar e crescer no mercado de trabalho.
Pois é, saber escrever bem uma redação vai muito além de tirar uma boa nota na prova, não é mesmo?
Ao longo da nossa vida, temos contato com vários gêneros textuais. Desde histórias em quadrinhos até reportagens de jornais e revistas, a todo momento lidamos com produções escritas e, mesmo sem estudá-las, percebemos que elas são diferentes umas das outras, e que seus objetivos também são diversos.
Na escola, aprendemos a ler e temos contato com os livros, sejam de poemas, de crônicas ou de romances. Até mesmo os livros didáticos têm características próprias e servem a uma função específica. O que importa saber são as características dos principais gêneros textuais com os quais você pode se deparar e ter de produzir. Não importa se para uma prova ou para um trabalho escolar ou acadêmico, relembraremos alguns dos mais cobrados:
Embora cada vez mais substituída pelo seu irmão mais novo (o e-mail), a carta ainda é um gênero textual bastante relevante. Frequentemente, diante de alguma polêmica, vemos nos noticiários a divulgação de “cartas abertas” (subgênero da carta comum), quando uma entidade ou órgão se manifesta publicamente sobre uma situação, dirigindo-se especificamente a algo ou alguém, destinatário da mensagem. Além dessa, temos também a “carta ao leitor”, bastante usual nos meios de comunicação, como jornais e revistas. Você sabe como produzir uma boa carta ao leitor?
Os vestibulares de algumas universidades, como UFSC, Unicamp e UEL, já deram como opção que os candidatos escrevessem uma carta-argumentativa. Basicamente, trata-se de utilizar a estrutura de uma carta para defender um ponto de vista. Em comum, todos os subgêneros da carta devem apresentar:
Diferentemente da carta pessoal, a carta aberta e a carta-argumentativa – e mesmo a carta ao leitor - devem prezar pela objetividade. Ou seja, não “dê voltas”, vá direto ao ponto.
Novamente, a Unicamp é exemplo de universidade que pode solicitar dos participantes dos vestibulares a escrita de uma crônica. Trata-se de um gênero textual de tipo narrativo. Geralmente, crônicas são encontradas em revistas e jornais (on-line ou impressos), além de livros de coletâneas de crônicas, sejam do mesmo autor ou de vários. Porém, muita gente sequer sabe como começar uma crônica.
O ponto de partida de uma crônica é a narração de um breve “causo” do cotidiano a fim de introduzir o que se pretende contar. As crônicas normalmente são curtas e localizadas, ou seja, funcionam como uma espécie de “retrato” de um momento da história na atualidade. Podemos escrevê-las em uma linguagem mais próxima da oralidade, apresentando diálogos ou não, a partir do envolvimento do narrador, que pode ou não ser um personagem da história.
Bastante solicitado na escola, ou mesmo usado como ferramenta de estudo, o resumo visa a produção de uma síntese de algo, podendo ser um livro, um filme, um artigo, uma novela etc.
Resumir não se trata de interpretar algo e dar uma opinião sobre isso. Então, o que é um resumo? Essencialmente, é conhecer alguma coisa e descrevê-la de forma breve, destacando seus pontos principais. Não é necessário convencer o leitor de nada, apenas apresentar os fatos mais relevantes daquilo que deu origem a ele. Um bom exemplo são as sinopses dos filmes que você escolhe para assistir no cinema.
É uma “prima” do resumo, mas que possui suas próprias especificidades. Além de ser uma apresentação breve de um evento, texto, ou fato cultural, a resenha imprime a opinião do autor sobre aquilo que ele comenta. Essa opinião pode tanto ser a favor de que outras pessoas tenham contato com aquilo a que ele se referiu como pode ser contrária. Ou seja, pode ser um alerta de que tal material não merece ser consumido pelo seu leitor.
Atualmente, a palavra “resenha” tem sido usada como gíria, significando algo como uma “conversa”. Não perca de vista que essa palavra também se refere a um gênero textual e que ele pode ser cobrado em diversas situações da vida. Um bom exemplo, para ficarmos nas artes cinematográficas, são as resenhas feitas por críticos de filmes e publicadas em jornais e sites especializados sobre o assunto. Alguns desses sites permitem que até mesmo os leitores escrevam as suas próprias resenhas. Portanto, é um gênero bastante popular e com certeza você já teve contato ou mesmo produziu alguma.
Trata-se de um gênero do tipo argumentativo, semelhante ao que você escreverá caso se inscreva no Enem. O objetivo de um artigo de opinião é defender um ponto de vista por meio de argumentos fundamentados. Trata de assuntos que relevantes para a coletividade, mas, diferentemente do texto dissertativo-argumentativo do Enem, no artigo de opinião o autor coloca-se no texto em primeira pessoa. A função social dessa produção escrita é promover o debate a respeito de demandas sociais.
Todavia, mesmo que se trate da manifestação pessoal sobre algo, para que seja válida, a opinião precisa de embasamento. Caso contrário, o autor terá problemas em convencer o leitor das suas intenções.
Além desses gêneros textuais, existem muitos outros para você explorar e desenvolver melhor a sua escrita, como poemas, contos, fábulas, entre outros. Conheça a estrutura de cada um e encontre aquele que você se sentir mais inspirado a desenvolver. Lembre-se de que alguns vestibulares deixam em aberto os gêneros que podem ser cobrados em prova. Portanto, é fundamental ao menos saber os elementos obrigatórios de cada um.
A Universidade Federal de Santa Catarina também permitiu que os vestibulandos escrevessem, em 2019, um textão para redes sociais. Esse tipo de adaptação aos novos tempos é uma tendência para provas futuras. Portanto, é imprescindível que atentar-se a toda forma de manifestação escrita a sua volta.
As dissertações, sejam elas expositivas ou argumentativas, são as mais comuns de serem cobradas em vestibulares. No Enem, todos os participantes devem conhecer a dissertação-argumentativa para desenvolver a sua redação. Como milhões de pessoas prestam essa prova todos os anos, destacaremos as principais características de sua estrutura.
Você já sabe que precisa apresentar as três partes do texto: introdução, desenvolvimento e conclusão. Agora, mostraremos como elaborar eficientemente cada uma delas.
Na introdução, o autor situa o leitor sobre o assunto que será tratado. Ele também menciona a tese que defenderá, ou seja, o ponto de vista sobre o que analisou. Essa parte da redação corresponde a um parágrafo de mais ou menos 4 a 5 linhas. Ele precisa ser objetivo e determinará o tom da argumentação a seguir. Assim, deve ser interessante e chamar o leitor para a leitura de todo o texto.
Existem muitas maneiras de iniciar uma redação. Algumas pessoas gostam de contextualizar com um exemplo histórico, fazendo uma analogia ou utilizando uma citação pertinente ao tema que tratado. Também é possível usar conceitos para melhor informar sobre a discussão. Por exemplo, em textos sobre processos de democratização, explique o que significa democracia e como a democratização do uso de determinados espaços é relevante para uma sociedade mais igualitária.
O desenvolvimento da redação se distribui, geralmente, em dois parágrafos de mesma extensão – cerca de 5 a 7 linhas. Neles, serão colocados os argumentos selecionados para a defesa da tese apresentada na introdução. Em geral, os participantes desenvolvem um argumento por parágrafo. Dessa forma, aprofundam cada um deles, mas não é uma regra. Há quem coloque mais de dois argumentos em uma redação. Tudo dependerá da habilidade em deixar as ideias coesas e coerentes ao longo do texto.
No caso específico do Enem, a escolha do repertório sociocultural é fator determinante da nota, avaliado na competência 2. Ela refere-se ao atendimento da proposta de redação e à aplicação de conceitos de várias áreas do conhecimento para o desenvolvimento do tema. Além de garantir que sejam apresentados elementos argumentativos válidos, é fundamental que a escolha desse repertório seja pertinente ao tema, de acordo com a proposta de redação. Além disso, seu uso deve ser produtivo. Isso significa dizer que os argumentos conduzirão ao convencimento do leitor sobre o ponto de vista defendido. E ninguém é convencido de nada com palavras vazias.
A conclusão da redação fecha a ideia apresentada na introdução e na argumentação. Ela confirma a tese e, no caso do Enem, apresenta uma proposta de intervenção diante da temática analisada e discutida. Tal proposta, obrigatoriamente, para ser considerada completa, deve apresentar cinco elementos. Assim, vamos apresentá-los na sequência.
De acordo com material divulgado pelo Inep, na avaliação da proposta de intervenção, que corresponde à competência 5 da redação do Enem, será considerada completa aquela que apresentar os seguintes elementos:
Além de pensar em todos esses elementos obrigatórios, elabore a proposta de intervenção respeitando os direitos humanos. Sim, embora não leve à nota zero a redação do Enem como um todo, o desrespeito aos direitos humanos zera a competência 5. Assim, pense muito bem se sua proposta é condizente com o que desenvolveu e se ela não discrimina, por exemplo, grupos raciais, étnicos, sociais, entre outros. Evite também discursos de ódio.
O parágrafo final, com a conclusão/proposta de intervenção da sua redação, deve ter também número de linhas semelhante aos demais. Visualmente, seu texto deve ser harmonioso, apresentando claramente cada uma das suas partes, estruturado no modelo dissertativo-argumentativo. Isso demonstra organização na hora de escrever e apresentar a discussão.
Como qualquer coisa na vida ou qualquer disciplina escolar, ninguém nasceu sabendo. Você pode, sim, aprender redação. Porém, para desenvolver um texto com êxito, é necessário praticar. Somente a partir da escrita e reescrita de textos que você conseguirá se apropriar dos elementos constitutivos das redações e aperfeiçoar seu modo de refletir e de colocar as suas ideias no papel.
Considerando tudo o que você já sabe sobre a redação, existem algumas atividades que você pode incluir à sua rotina de estudos a fim de melhorar seu desempenho na escrita. Vamos conhecer algumas delas!?
Mesmo que estejamos sempre cercados por textos dos mais variados, isso não significa que tenhamos o hábito de ler. A leitura atenta deve ser fomentada desde a infância, de livros, jornais (on-line ou não), revistas etc. Além de ajudar no acúmulo de repertório sociocultural, a leitura – literária ou não literária – auxilia na apreensão da linguagem formal da língua (cobrada nas provas), amplia as visões de mundo, promove aprendizado sobre diversas culturas e sociedades, tudo isso podendo servir para um melhor desenvolvimento de um texto, independentemente do gênero ou tipologia.
Não há melhor maneira de conhecer a estrutura de uma crônica, de um conto, de uma fábula ou de uma dissertação do que lendo muitas obras desses gêneros. Assim, dedique-se algumas horas por dia para ler. Após a leitura, você pode anotar algumas referências importantes ou mesmo fazer um resumo ou resenha do que leu, a fim de utilizar mais tarde, quem sabe em alguma produção textual sua.
Algumas pessoas acreditam que, ao ler um manual de redação e conhecer a teoria por trás da produção de textos, não precisam se dedicar à escrita, pois, na hora em que for necessário, saberão o que fazer. Na realidade, as chances de a pessoa que pensa dessa maneira ter um bloqueio para desenvolver o texto, especialmente em uma situação de pressão - como uma prova de larga escala –, é extremamente alta.
De fato, só se adquire segurança para escrever sobre qualquer tema quando, além de preparo e estudo, existe muita prática. Isso mesmo: para escrever uma boa redação, é fundamental treinar.
O ideal é que aqueles que pretendem concorrer a uma vaga na universidade se dediquem ao menos uma vez na semana para escrever uma redação. Aos poucos, vale a pensa calcular o tempo gasto para compreender a proposta, levantar os argumentos, escrever o rascunho, reler o texto (fazendo os ajustes) e passar a limpo. Assim a preparação para um dia de prova estará completa.
Torne-se especialista em escrita à mão! Certamente, também use o treino do texto para melhorar a letra.
Por mais que você treine, só terá certeza de fazer tudo certo se tiver a oportunidade de ver seu texto lido por alguém capacitado para avaliá-lo criticamente. No caso de um texto para o Enem, faça-o chegar a alguém que conheça a forma de correção das cinco competências.
Como já comentamos, o Inep disponibilizou em maio de 2020 as cartilhas de capacitação dos corretores, com o objetivo de permitir que os participantes do Enem estudassem como tirar uma melhor nota na redação. Assim, você pode se aprofundar nessas formas de avaliação e, a partir disso, colocar-se na posição do leitor e avaliar o seu próprio texto.
Pense se houve objetividade e se está acessível a qualquer público. Isso inclui o uso da linguagem adequada, no caso, a formal da Língua Portuguesa. No entanto, lembre-se: linguagem formal não é sinônimo de linguagem difícil. Cuide o uso de palavras que você não tem certeza do significado e utiliza apenas porque está “na moda” ou porque você imagina que vai demonstrar um amplo vocabulário. Isso nem sempre ajuda, e muitas vezes até atrapalha!
Caso não tenha segurança para avaliar, peça para alguém de sua confiança (amigo, familiar, professor(a)) que leia o seu texto e diga se conseguiu compreendê-lo. Peça indicações de como melhorar, e depois pratique a reescrita. Experimente também o uso de nossa plataforma on-line de correções e assim receba feedback detalhado sobre como aprimorar sua redação.
Agora que você já conhece as principais características de alguns gêneros textuais e aprendeu um pouco mais sobre a redação cobrada no Enem, atente-se para algumas questões essenciais para essa prova e para as realizadas por outros vestibulares pelo Brasil:
Como já comentado neste artigo, avalia-se a redação do Enem por competências. Ao total, os avaliadores analisam cinco competências para atribuir a nota, que pode chegar a 1000. Cada uma delas, portanto, vale 200 pontos. Mas o que se analisa em cada uma das competências? Veja a seguir:
Com os critérios de avaliação em mente, pratique a sua escrita a fim de atingir o máximo de pontos em cada competência. Para isso, estude gramática, pontuação, explore as opções de elementos coesivos e as formas de utilizá-los. Amplie seu repertório sociocultural e use-o de forma pertinente ao tema. Além disso, acostume-se a sempre pensar propostas completas de intervenção para as suas redações.
Nos vestibulares, os critérios são diferentes e você deve conhecê-los por meio dos editais de cada prova. Porém, praticamente em todas elas haverá critérios avaliativos semelhantes. Entre eles, domínio da linguagem formal, atendimento da proposta e do gênero textual e uso de boa argumentação, que demonstre a articulação entre as várias áreas do conhecimento.
Gêneros textuais diferentes do dissertativo também podem cobrar critérios mais subjetivos, como originalidade e uso de figuras da linguagem literária. Por isso, leia sempre os editais quando se inscrever para as provas! Conheça também os critérios que podem levar a uma nota zero.
Todos os anos tentamos adivinhar o tema da redação, mas nem sempre se acerta. No Enem, geralmente pensamos sobre algum problema ou questão social. Para se preparar, é fundamental atentar-se aos principais fatos sociais dos 12 meses que antecedem as provas. Também é imperativo acompanhar as publicações nas redes sociais feitas por órgãos governamentais e pelo próprio Inep. Isso faz com que ao menos estejamos bem informados sobre assuntos que têm possibilidade de virar tema de prova.
Caso você tenha curiosidade e queira já estudar repertórios diversificados, preparamos uma lista de temas por eixos temáticos que pode ajudá-lo(a) nisso. Portanto, acesse e siga treinando a sua escrita!
Ufa! É bastante informação, não é mesmo? Agora, escreva um texto com tudo que aprendeu neste manual completo de redação. Dessa forma, terá um excelente desempenho no dia da prova de redação. E não se esqueça: estamos aqui para ajudá-lo(a) a conseguir a nota máxima!
Além de conhecer todas as características das produções escritas em vários gêneros textuais, os critérios de avaliação da prova do Enem e as possibilidades de temas que você poderá encontrar pela frente, tenha atenção a alguns detalhes que podem fazer toda a diferença na hora de um avaliador atribuir a sua nota. São eles:
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