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Temas de redação Enem

Impactos do movimento antivacina à saúde

Redação - 20220131714128

Em 1904, eclode a Revolta da Vacina, na cidade do Rio de Janeiro, tendo como principal motivo da insurreição a vacinação obrigatória contra a varíola. Naquela época, a falta de uma clara campanha de vacinação combinada com a invasão de casas por agentes do governo para aplicar compulsoriamente a vacina fez com que boatos e teorias da conspiração sobre vacinas fossem criadas e difundidas. Após mais de 100 anos, com várias demonstrações da importância da ciência durante esse período, com avanços na área científica e com uma maior democratização do conhecimento se comparado com o período supracitado ainda somos impactados por movimentos antivacina. No ano de 1998 o médico Britânico Andrew Wakefield publicou um estudo intitulado "MMR vaccination and autism" na prestigiada revista científica The Lancet, no qual associava a vacina tríplice viral, que protege contra caxumba, rubéola e sarampo, ao desenvolvimento do autismo e a infecções intestinais graves. Em pouco tempo a hipótese foi desmentida pela comunidade científica mas causou um grande estrago no mundo e sobretudo no Reino Unido. No mundo e no Reino Unido índices de vacinação despecaram sobretudo a cobertura vacinal da Tríplice viral. Ou seja, a sociedade só parou para ouvir aquela hipótese sensacionalista de Wakefield e ignorou a refutação desta. Na pademia de Covid-19 ficou nítido o impacto dos "antivax". Os indivíduos que não se vacinam faz com que o vírus circule e, assim surja novas variantes que retardam o fim da pandemia. As variantes podem piorar a situação pandêmica, podendo ter taxas transmissibilidade e mortalidade maiores que as anteriores e até mesmo, ficar de fora da cobertura vacinal. Portanto, os pilares do movimento antivacina são a desinformação e a ignorância. Uma reforma no sistema educacional brasileiro, principalmente no área de ciências da natureza, promovida pelo Ministério da Educação é fundamental. Incrementar assuntos relacionados a produção do conhecimentos científico e dar a possibilidade dos alunos a produzirem tal conhecimento desde dos primeiros anos escolares é essencial para o um maior entrosamento entre futuros cidadãos e ciência.

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Capacitismo no Brasil

Redação - 20220514846824

O artigo 5º da Constituição Federal afirma que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, e garante o direito à igualdade a todos. Todavia, a sociedade brasileira está distante de assegura esta garantia de forma geral, considerando que minorias sociais, como as pessoas com deficiência, ainda são negligenciadas no país. Esse condenável panorama, que ocorre em razão da incúria social e da infantilização do indivíduo com disformidades físicas e/ou mentais, precisa ser discutido e minimizado. Em primeira análise, é importante destacar que a falta de discussões sobre o tema corrobora o óbice. Apesar de mais de 20% da população ter algum grau de deficiência, como demonstram dados do Censo IBGE 2010, os espaços para tais pessoas falarem sobre suas dificuldades ainda são escassos. Por conseguinte, formas de opressão, tais quais termos pejorativos para se referir a elas ainda são perpetuadas sem vultosa correção, transformando-se em um ciclo vicioso de inobservância. Além disso, temos o tratamento de PCD’S de forma infantilizada como potencializador do problema. Como exposto pela ativista norte-americana, Pamela Rae Schuller, estes são tratados como “heróis” ao realizarem atividades básicas, e como não responsáveis por si mesmos, incumbindo este cargo a familiares, o que gera uma crença de incapacidade social nestes indivíduos. Portanto, infere-se a necessidade de que o Ministério da Educação, principal órgão governamental responsável pela legislação e regulamentação da educação no Brasil, amplie os espaços de discussão deste tema, por meio da promoção de espaços de fala, como palestras e aulas didáticas, para que a problemática do capacitismo seja refreada e assim, poder ampliar a todos os direito previsto em Constituição.

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Redação - 20220627901184

Na Grécia antiga, pessoas com deficiência eram mortas, conforme indicado por um conselho de anciãos de Esparta, examinavam os bebês quando nasciam, então, contavam os dedos, mediam os membros do corpo, a cabeça e caso o bebê fosse considerado disforme eram abandonados ou mortos por não atingirem o padrão corporal estabelecido na época. Desse modo, o capacitismo existe desde muitos anos atrás, porém ainda ocorre hodiernamente, especialmente na população brasileira. Sendo assim, diversas pessoas sofrem com esse preconceito, que tem como consequência a exclusão social e abalos psicológicos. Nesse contexto, o preconceito voltado a pessoas com deficiência é notório em diversos aspectos sociais, já que muitas são excluídas e ignoradas pela sociedade. Dessarte, o mercado de trabalho é um grande exemplo disto, no Brasil, apenas 440 mil pessoas com deficiência ocupam postos de trabalho formais e só 0,6% deles fazem parte do alto escalão das organizações. Um número irrisório num universo de 45 milhões de brasileiros com algum tipo de deficiência, que representam 24% da nossa população. Posto isso, pôde-se analisar o grande número de pessoas que são privadas de acessos básicos, como trabalho, o que é extremamente prejudicial, já que a mesma não terá uma fonte de renda própria. Ademais, a sociedade julga e discrimina essas pessoas como se elas fossem inferiores por suas diferenças, o que causa abalos psicológicos. De maneira análoga à isso, no filme “Extraordinário” o protagonista, Auggie Pullman tem uma uma deformidade facial conhecida como síndrome de Treacher Collins, que ao ingressar na escola ele é vítima de bullying e tem sua autoestima abalada, o que o faz evitar a escola. Logo, mesmo fora da ficção o protagonista representa a vida de diversas pessoas que lutam todos os dias contra o preconceito, mas mesmo assim são prejudicadas psicologicamente. Portanto, é necessário tomar medidas que venham diminuir o capacitismo no Brasil. Dessa maneira, cabe ao Ministério da Educação, órgão principal na garantia da educação social, desenvolver projetos e campanhas em escolas públicas e privadas. Isso por meio de aulas extracurriculares sobre o capacitismo e respeito ao próximo, será na matéria de Sociologia, voltada para o Ensino Fundamental. Com isso, os estudantes iriam aprender e se conscientizar sobre o assunto, diminuindo o capacitismo no Brasil.

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Redação - 20220117697113

Quando se é jovem, é ensinado que pessoas portadoras de alguma deficiência, seja física, psicológica ou intelectual, são pessoas especiais, que precisam ser protegidas. Entretanto, o sentimento de protecionismo sobre as pessoas portadoras de alguma deficiência não é saudável, é capacitismo. Como citado, a cultura de se acreditar que o portador de deficiências precisa ser ajudado, contribui para a ideia de incapacidade deles de se viver socialmente, ignorando o fato de que esses portadores têm responsabilidades, compromissos e total capacidade de se comportar como indivíduos sociais. Ademais, a imagem da deficiência ser algo a ser superado, por ser "ruim'', também é um empecilho para que essas pessoas possam ter seu lugar estabelecido no meio social. Afim de satirizar termos capacitistas e conscientizar uma parcela da população, o influenciador e comediante Ivan Baron, que é portador de uma deficiência devido a uma paralisia cerebral, em suas redes sociais produz vídeos mostrando que capacitismo não é humor e faz análises de comentários capacitistas feitos por pessoas famosas, explicando o porquê de ser um termo capacitista e porque não usá-lo. Além disso, a falta de oportunidade para que os portadores se instalem na indústria cultural é enorme. Nas famosas novelas brasileiras, ver portadores de alguma deficiência é quase impossível, e quando aparecem, é como uma forma de castigo para pagar algum mal. Bem como acontece nas novelas, no reality show mais famoso da televisão brasileira, o Big Brother Brasil, a presença de algum portador de deficiência só aconteceu depois de 17 edições, com a velejadora paratleta Marinalva de Almeida. Isso só mostra o desinteresse das mídias sociais de serem inclusivas, trazendo apenas para as câmeras os corpos e personalidades mais padrões possíveis. Dessa forma, grandes emissoras de televisão em parceria com empresas de cinema, deveriam promover conteúdos com a maior participação de indivíduos portadores de alguma deficiência, por meio de filmes, musicais, animações, novelas e peças teatrais, para que possam ser vistas como seres humanos capazes e independentes, desmistificando a ideia da deficiência ser um castigo, e quem a possui ser algum tipo de herói por conviver com ela.

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Desafios na prevenção do câncer de mama no Brasil

Redação - 20220702912129

No filme “Tudo bem no natal que vem”, o protagonista sonha que sua filha morreu devido a um câncer de mama, quando acorda ele realiza uma conscientização sobre a importância do exame. Infelizmente, a realidade apresentada não destoa da atual, tendo em vista que ainda ocorrem muitas mortes decorrentes dos desafios encontrados na prevenção do câncer de mama no Brasil. Tal problemática se deve a uma falta de informações e a ausência de uma infraestrutura. Dessa forma, fatos devem ser analisados e medidas tomadas a fim de resolver o problema. Primeiramente, um dos impasses para o cuidado ao câncer de mama é a falta de conhecimentos relativos à patologia. Nesse sentido, convém lembrar da pandemia do Coronavírus, em que foram disponibilizadas em todas as em todas as mídias socias os tratamentos e como a partir dos sintomas realizar o autoexame, os quais todos esses fatores auxiliaram para o controle da doença. Contudo, diferente do ocorrido na COVID-19, muitas pessoas desconhecem a maneira de realizarem a avaliação relativa ao câncer de mama, o que acaba dificultando o diagnóstico e tratamento. Outrossim, a ausência de uma infraestrutura dificulta a prevenção do câncer de mama. Cabe pontuar que, apesar do Brasil ser o quinto maior país do mundo ele é pouco povoado, ou seja, existem áreas muito concentradas e outras com uma população reduzida. Nessa perspectiva, é destinada uma maior porcentagem dos impostos arrecadados para as maiores cidades deixando as menores com uma estrutura ausente ou bem escassa, principalmente, no ramo da saúde. Assim, com a deficiência desse setor torna-se difícil a realização de exames e consultas médicas essenciais para o tratamento da doença. Logo, diante dos aspectos conflitantes relativos aos desafios da prevenção do câncer de mama no Brasil é indiscutível a realização de ações interventivas. Para tanto, cabe ao Ministério da Saúde destinar uma maior porcentagem das verbas para a realização de propagandas nos principais meios de informações auxiliando na maneira de se realizar o autoexame, visando que na ausência de um especialista as próprias pessoas possam realizá-lo. Além disso, esse ministério deve criar campanhas visando que em certas datas anuais seja realizado o deslocamento de médicos para as cidades que não possuem infraestrutura, assim, os profissionais realizariam os exames. Desse modo, espera-se que o câncer de mama seja diagnosticado e tratado com mais eficiência.

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A importância da Educação Física para o desenvolvimento infantojuvenil

Redação - 20220125707033

No livro "Utopia", de Thomas More, é retratado um ambiente perfeito, no qual a consciência coletiva e a eficiência do Estado são ferramentas cruciais para o avanço de uma nação. Analogamente, é fato que a falta de importância que é dada para a educação física, que é de extrema relevância para o desenvolvimento infantojuvenil, infelizmente, apresenta-se como um obstáculo para uma comunidade alienada e passiva como a brasileira. Diante dessa perspectiva, em virtude de uma negligência governamental e de um silenciamento, surge a importância de caminhos que minimizem o entrave. Em primeira análise, é válido pontuar que a falta de importância dada à prática da educação física deriva da baixa atuação dos setores governamentais, no que diz respeito à criação de mecanismos que coíbam tais recorrências. Segundo o pensador John Rawls, em sua obra "Uma teoria da Justiça", o Estado é responsável pelo bem-estar de uma população, entretanto, isso não ocorre como deveria. Isso porque, devido à falta de investimentos e assistência destinada à educação física para crianças e jovens, que são de extrema necessidade para que tenham um desenvolvimento social, corporal, mental e cultural dinâmico e diversificado, essas práticas são deixadas de lado, tornando esses jovens cada vez mais sedentários e sem autoconfiança. Desse modo, faz-se necessário a reformulação dessa postura estatal de forma urgente. Em segunda análise, é importante ressaltar a falta de debates como promotor do problema. De acordo com o filósofo Johann Goethe, "Nada no mundo é mais assustador que a ignorância em ação". Nesse sentido, é de extrema importância que a sociedade, principalmente um corpo social alienado e passivo como o brasileiro, busque debater à respeito da importância que a educação física de forma consistente tem para o desenvolvimento saudável e de qualidade para os crianças e jovens, já que, com debate sério e massivo sobre a temática, a população tomará consciência da relevância da atividade para o desenvolvimento infantojuvenil. Assim, trazer em pauta o tema e debatê-lo amplamente aumentaria as chances de atuação sobre ele. Portanto, visto os argumentos apresentados, faz-se fundamental que medidas sejam tomadas o mais rápido possível. Para isso, o Ministério Público, principal responsável pela defesa da ordem e dos interesses de uma sociedade, em parceria com o Ministério da Educação, deve financiar palestras ministradas por especialistas, através de uma ampla divulgação midiática, que inclua a criação de uma "Hashtag"na, para que o tema seja amplamente debatido. Sendo assim, o intuito de tal medida deve ser que haja uma maior importancia dada à educação física para o desenvolvimento infantojuvenil. Somente assim, será possível combater o problema e obter um local como na "Utopia" de More.

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Redação - 20220202716513

Segundo o filósofo alemão Jurgen Habermas, "O agir comunicativo fundamenta-se na luta, sem violência, do discurso argumentativo". Nesse contexto, ressalta-se a relevância do debate acerca dos benefícios acarretados pela disciplina de Educação Física nas escolas para a prosperidade física e intelectual de crianças e adolescentes. Desse modo, é preciso elucidar novas visões sobre essa matéria e evidenciar seu papel na saúde e no caráter dos jovens cidadãos. Em primeiro plano, cabe, categoricamente, salientar o aspecto sociocultutal presente nas aulas de Educação Física. Mais do que apenas um momento de jogar futebol ou queimada - maneira que muitos o enxergam -, trata-se de um espaço de aquisição de conhecimento a respeito de práticas de outras culturas e de expressão de suas próprias emoções e habilidades. Logo, configura-se como uma disciplina capaz de ensinar peculiaridades tanto de outras culturas, quanto do colega ao lado, criando jovens mais eruditos. Conforme afirmou o escritor Millôr Fernandes, "Erudito é um sujeito que tem mais cultura do que cabe nele". Em adição, as práticas corporais e o esporte, tão inerentes a essa matéria da grade escolar, são eficientes promotores de saúde e valores para a população infantojuvenil. Padre Antônio Vieira, escritor barroco, já atestava que "A boa educação é moeda de ouro. Em toda a parte, tem valor". Dessa maneira, percebe-se a função da Educação Física como meio educativo para o desenvolvimento de hábitos esportivos e mais saudáveis nessa geração de jovens que tanto sofem com o sedentarismo provocado pela internet. Além disso, destacam-se os princípios suscitados por essa prática e carregados como herança por toda a vida, tais como trabalho em equipe, disciplina, obediência, entre outros. Depreende-se, por conseguinte, que a Educação Física se revela como uma exímia forma de captação cultural e de progresso exterior e interior para crianças e adolescentes. Nesse sentido, a fim de impulsionar esses benefícios, o Ministério da Educação deve outorgar a ampliação da carga horária dessa matéria na grade das escolas públicas e particulares do Brasil com o intuito de oferecer um maior tempo semanal aos estudantes em contato com as práticas corporais. Ademais, cabe às Secretarias de Esporte a criação de projetos esportivos e campeonatos por toda a cidade para fomentar o desejo geral pelo exercício físico e conduzi-lo ao ambiente escolar. Destarte, o ouro do padre será desenterrado e valorizado.

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Redação - 20220131714204

Pensadores gregos defendiam a tese que o Homem deveria buscar o desenvolvimento da razão e da prática de atividade física como mecanismos para o alcance da perfeição. Nesse diapasão, no que diz respeito à atividade física por crianças e por adolescentes no Brasil, na atualidade, a Base Nacional Comum do Ministério da Educação e Cultura (MEC) enfatiza a importância da Educação Física nas escolas como uma importante disciplina, tanto para o desenvolvimento infantojuvenil, quanto para a sociedade. Cabe destacar, sob esse viés, que de acordo com o site do MEC, a Educação Física possibilita à criança e ao adolescente pontos positivos para a saúde e para a sociabilidade. Tal quadro evidencia que o exercício físico evita o sedentarismo, principal fator de risco para doenças do sistema vascular, como a diabetes, e também ajuda no desenvolvimento social, porque cria laços sociais entre os praticantes, ao induzir a elaboração de estratégias em equipe e o fortalecimento de laços de companheirismo para o alcance de um objetivo comum. Diante dessa realidade, a Educação Física representa a concretização do texto insculpido no artigo 6º da Constituição Federal de 1988 (CF/88), que normatiza a saúde e a educação como direitos sociais. Além disso, de acordo com o site “Agência de Notícias”, houve um aumento de 4,3% no número de estudantes fisicamente ativos, na comparação entre os anos de 2012 e de 2015. Nesse sentido, a majoração do índice de jovens ativos representa uma boa perspectiva para a sociedade brasileira, porque a atividade física contribui para o desenvolvimento intelectual do aluno, ao criar conexões neurais que o auxilia na análise e interpretação de textos e fatos, que, por conseguinte, ajuda no desenvolvimento de um país formado por cidadãos melhores capacitados. Dessa forma, se efetiva o disposto no art. 205 da CF/88, o qual diz que a educação é um direito de todos, um dever do Estado e da coletividade e necessária para a qualificação do cidadão para o mercado de trabalho. Infere-se, portanto, que o Poder Executivo Federal deve ampliar o número de aulas de Educação Física nas escolas. Essa ampliação deve começar por meio de um planejamento realizado por especialistas do MEC, os quais detêm conhecimento científico sobre o impacto positivo do esporte na formação integral. Ademais, os municípios devem implantar nos bairros, em parceria com as faculdades de Educação Física, um projeto para que os graduandos lecionem, sob supervisão dos professores, aulas para as crianças em espaços públicos municipais, como quadras e campos de futebol. Essas medidas possuem a finalidade de destacar a Educação Física como um útil instrumento para o desenvolvimento infantojuvenil.

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Redação - 20220129712288

Segundo a Base Nacional Comum Curricular, é dever das instituições escolares a promoção de aulas de educação física semanais. Entretanto, na atual conjuntura brasileira, em razão da pandemia de Covid-19 e do consequente ensino remoto, observa-se a ausência dessas aulas e um aumento dos índices de sedentarismo entre crianças e adolescentes. Dessa maneira, traça-se uma correlação entre a importância da educação física e o desenvolvimento, tanto físico quanto socioemocional, do público infantojuvenil. Em primeiro lugar, é relevante destacar o papel da educação física no aprimoramento de funções motoras e cognitivas. Por meio de diversificadas práticas, por mais simples que sejam, crianças e adolescentes passam a ser ativos fisicamente, o que lhes auxilia na prevenção de diversas doenças, a exemplo da obesidade, e no aprendizado de expressão corporal, já que o corpo torna-se o principal instrumento nessas atividades. Além disso, exercícios físicos não estão limitados apenas ao corpo: abrangem também a saúde mental. Assim, por meio de substâncias liberadas durante a prática física, como a endorfina, são mitigados sintomas de transtornos mentais como depressão e ansiedade, os quais, especialmente com o isolamento social, tornaram ainda mais comuns entre os indivíduos mais jovens. Em segundo lugar, nota-se que a educação física é de suma importância não só para a saúde, mas também para o desenvolvimento cognitivo e para a inserção no meio social. Por essa lógica, a maior parte dos esportes e brincadeiras realizados em tais aulas promovem o incremento de habilidades como trabalho em equipe, necessário em diversas situações, até mesmo acadêmicas, e montagem de estratégias, na qual os alunos passam a integrar corpo e mente para obter o melhor resultado possível. Ademais, os exercícios físicos configuram-se como um fator de inclusão social, visto que os praticantes passam a se sentir pertencidos a uma equipe, isto é, se enxergam como uma parte essencial para o todo. Tendo em vista os aspectos apresentados, com o intuito de promover a conscientização acerca da importância da educação física, cabe às instituições, tanto públicas como privadas, organizar rodas de conversa entre os alunos para que estes reconheçam os benefícios da prática física dentro e fora da escola. Deste modo, a educação física seria vista como algo imprescindível para uma saúde física e mental saudável, e não somente como uma atividade curricular.

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Charlatanismo nas redes sociais

Redação - 20210914612999

A  constituição Federal, promulgada em 1988, tem como objetivo garantir o bem-estar social dos brasileiros por meio das leis. Pode-se afirmar que os direitos civis são uma maneira de assegurar o acesso  à  cidadania que causa o bem-estar do indivíduo.  Todavia, nota-se que a  Constituição Cidadã falha com  o seu objetivo, uma vez que o charlatanismo nas redes sociais ameaça constantemente a sociedade.  Esse cenário nefasto ocorre não só pela negligência governamental, mas também pela falta de conscientização midiática.      Sob essa perspectiva, cabe destacar que o filósofo  iluminista   John  Locke defende que o Estado deve garantir os direitos naturais, como segurança, aos cidadãos.  Sendo assim, o Governo  falha com a  sua obrigação, pois negligencia o problema do charlatanismo nas redes sociais.  A  população espera,  no mínimo,  que o Setor público proporcione segurança em todos os âmbitos, mas na realidade ocorre que  o Estado  não se esforça para atender as demandas sociais.  Desse modo, na medida que o Governo desrespeita os direitos naturais, aumenta o número de crimes relacionados ao charlatanismo nas redes sociais.   Ademais, vale enfatizar que  a mídia, segundo os pensadores da Escola de Frankfurt, utiliza os veículos de comunicação como um instrumento para a  obtenção de lucro. Nesse contexto, fica perceptível que  a   falta de conscientização midiática corrobora para o desenvolvimento desse problema social. Sem   a  conscientização midiática muitas pessoas  não têm acesso à  informação,  por consequência esses brasileiros se tornam vulneráveis ao crime de charlatanismo .  É  necessário que a  indústria midiática mude sua filosofia  e realize atitudes voltadas para o desenvolvimento da sociedade.      Urge, pois,  que o Governo em parceria com emissoras populares- Globo, Sbt e Rede Record- criem campanhas publicitárias que alertem sobre o charlatanismo presente nas redes sociais.  As campanhas serão apresentadas por meio  de veículos midiáticos com o objetivo de informar a  população sobre como identificar e denunciar essa prática criminosa. Dessa forma, espera-se alcançar o  bem-estar da sociedade defendido pela Constituição Federal. 

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Redação - 20210914449808

     A Constituição Federal, de 1988, em seu artigo 196, afirma que o bem-estar é um direito de todos e dever do Estado; no entanto, contrapondo-se a tais normas constitucionais, é necessário destacar os problemas enfrentados pela sociedade, devido ao charlatanismo nas redes sociais, no Brasil. Logo, é explícito que a falta de discussão nas escolas e a modernidade líquida corroboram o agravamento desse impasse no país.     A princípio, convém ressaltar que a ausência diálogo caracteriza-se como um dos entraves que contribuem para o crescimento do charlatanismo no meio virtual. Nesse sentido, o educador e filósofo Paulo Freire afirmava que “se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”. A partir desse pensamento, é possível notar a real necessidade de maior investimento nessa área, visto que o fato desse assunto não ser abordado em meios educacionais e sociais, como nas escolas, colabora para a persistência de pessoas que praticam o charlatanismo por meios virtuais. Desse modo, torna-se imprescindível que o Estado tome providências para reverter esse panorama.       Outrossim, é imperativo pontuar que a modernidade líquida corrobora o agravamento desse impasse no país. Destarte, o conceito proposto pelo sociólogo Zigmunt Bauman evidencia que “vivemos tempos líquidos. Nada é para durar”, dessa forma, entende-se que com o avanço da tecnologia na sociedade, está cada vez mais  comum a presença de indivíduos que praticam o ato do charlatanismo em meios virtuais. Todavia, mesmo com a existência da Constituição Federal, a qual garante que o bem-estar é um direito de todos, urge que haja democratização no que tange aos desafios enfrentados pelo charlatanismo nas redes sociais.         Portanto, diante dos fatos supracitados, é mister que o MEC, por intermédio das escolas, promova mais palestras que tratem a questão do charlatanismo em meios virtuais, sendo que tal assunto deverá ser apresentado por profissionais da área pedagógica e psicológica, a fim de mostrar os problemas causados por esse fator na sociedade. Ademais, cabe ao Governo Federal, através das mídias sociais e televisivas, criar mais propagandas que enfatizem a questão do charlatanismo no âmbito virtual, com intuito de impedir que a modernidade líquida seja mais um contribuinte dessa problemática na população. Dessa maneira, conseguir-se-á que mais pessoas tenham uma vida de qualidade, como preconiza o Art.196 da Constituição Federal, de 1988.

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Redação - 20210621595923

Thomas Hobbes, filósofo e político, legitimou sua obra acerca do arranjo mecânico humano — homem hobbesiano —, cuja principal idiossincrasia reside em analisar a natureza caótica do indivíduo (relação entre Estado e sociedade). Nesse ínterim, hodiernamente, constata-se, por silogismo retórico, a conduta destrutiva do sujeito. Por essa faceta, pondera-se, que o charlatanismo é maléfico para o tecido social, sobretudo, nas mídias de comunicação em larga escala. Isso ocorre, seja pela negligência governamental nesse âmbito, seja pela carência informacional concatenada à idealização da vida nas redes sociais. Indubitavelmente, urge a análise e a resolução dos entraves relativos ao charlatanismo nas estruturas informacionais. É substancial postular, primordialmente, que a inobservância governamental propicia a instauração do óbice social. Em harmonia à Síndrome de Cassandra — metáfora de descrédito às previsões de perigo eminente —, é a conjuntura da comunidade acadêmica brasileira. À face do retrocesso, contemporaneamente, a consolidação do charlatanismo nas redes sociais tem efeitos catastróficos, como o desprestígio aos tratamentos médicos eficazes para patologias sanáveis. Em concordância ao psicanalista Sigmund Freud, na obra, “Uma lembrança sobre a infância de Leonardo da Vinci”, os indivíduos precisam se assegurar em uma autoridade, haja vista que, quando esse respaldo é comprometido a condição do sujeito se modifica. À ótica desse panorama, infere-se que, o absentismo governamental quanto à legislação que condena o charlatanismo expõe a impotência da jurisprudência brasileira. Sob essa natureza, a Terceira Revolução Industrial, explicitou a monetização discursos teatrais de persuasão, fomentando a ascensão dos charlatões. Consoante ao exposto, é indiscutível, a primordialidade da consolidação dos diretrizes inerentes à Constituição Federal de 1988 (norma de maior hierarquia do sistema jurídico brasileiro). Ao longo dos axiomas supracitados, dá-se ênfase à conjunção maléfica para a adjacência social, dessa forma, torna-se basilar, a indispensabilidade de reversão do quadro. Para mais, é meritório acentuar, em segunda esfera, equitativamente, a essencialidade educacional, nos paradigmas comportamentais dos cidadãos, como medida para fortificar a análise dos conteúdos errôneos nas redes sociais. Segundo à percepção de Paulo Freire, filósofo e educador, no livro, “Pedagogia do Oprimido”, relativamente à magnitude da consciência para transformar o entorno social, tendo em vista que o homem é um ser sociável. À luz desse aspecto, presentemente, o cenário educacional do Brasil é análogo à metáfora, “Mito da Caverna”, de Platão, por motivo de que, questões interpretativas dos conteúdos digitais são inacessíveis no processo de ensino-aprendizagem, particularmente, no cotidiano dos discentes do ensino público. Perante ao exposto, é conspícuo que, as instituições educacionais desenvolvem uma ampla gama de princípios, quanto a isso, destaca-se a necessidade de alfabetização midiática para combater o charlatanismo. Diante dos fatos apresentados, é profícuo que, o cenário educacional do Brasil é lastimável, de maneira que há substancialidade de uma reestruturação pedagógica. É incontestável, portanto, que o charlatanismo nas redes sociais é maléfico para a sociedade, de modo que, a condição do Brasil é uma vicissitude que carece de solução. Logo, cabe aos Estados com o Ministério da Justiça — órgão responsável pela garantia dos direitos constitucionais —, desenvolverem medidas, que promovam extinguir tal problemática, por meio do fortalecimento de diligências de repreensão, que objetivam penalizar o charlatanismo, com o intuito de que, antagônico ao que afirma, Jean-Paul Sartre, o inferno deixe de ser o outro. Ademais, o Ministério da Educação, deve focar na politização do tecido social, singularmente, a respeito de projetos pedagógicos (com atividades lúdicas), com o propósito de que, como ressalta Thomas Jefferson, político americano, que a adjacência coletiva seja educacionalmente instruída, assim, os cidadãos poderão evoluir. Isso posto, que a conscientização digital seja o símbolo identitário da população brasileira e o charlatanismo torne-se suplantado.

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Redação - 20210428478502

    O charlatanismo nas redes sociais é um fenômeno da atualidade que tem aumentado sua incidência de maneira exponencial. Trata-se de um sério problema, na medida que induz pessoas a cometerem erros em diversos segmentos da vida. Evidentemente, esse flagelo social ocorre por conta da falta de maturidade intelectual das pessoas, isso significa que elas não refletem sobre as informações divulgadas por outrem, tornando-se vulneráveis às falsas ideias de charlatões da internet. Portanto, é necessário mudar essa realidade, em prol de uma sociedade com maior maturidade intelectual.      A título de exemplificação, é válido aludir a um caso recente, no qual a influenciadora digital Mayra Cardi divulgou em seu Instagram que estava fazendo um jejum de cinco dias para “unir o corpo ao espírito”, segundo ela, há diversos estudos científicos que comprovam os benefícios de tal prática (porém ela não demonstrou esses estudos). No entanto, de acordo com o nutricionista Felipe Almeida, esse comportamento alimentar pode ser deletério. Indubitavelmente, esse caso exemplifica a gravidade do charlatanismo nas redes sociais, visto que a prática divulgada pela influenciadora será adotada, sem nenhuma reflexão, por milhares de seguidores dela e, consequentemente, isso poderá gerar danos ao organismo dessas pessoas.      Sob o ponto de vista do supracitado, é pertinente trazer o conceito de esclarecimento conforme o filósofo Immanuel Kant. Para Kant, uma pessoa esclarecida é aquela que tem autonomia de pensamento, ou seja, antes de adotar algo como verdade ela submete-o ao tribunal da razão. Logo, esclarecimento é atingir uma maturidade intelectual, dessa forma, blindando-se contra charlatanismos. Porém, tal maturidade só pode ser alcançada por meio da educação, nesse sentido, não há como cobrar maturidade intelectual de uma população que não tem uma educação de qualidade.      Por fim, considerando-se os aspectos abordados, é necessário que o Governo Federal, através do Ministério da Educação, invista na formação de cidadãos esclarecidos. Isso pode ser feito em sala de aula, por meio de debates entre os alunos, mediados pelo professor, nesses debates devem ser trazidos casos charlatanismo. Assim, espera-se que desde cedo, os indivíduos aprenderam a refletir, questionar e se opor a ideias falaciosas. Dessa forma, caminharemos para o desenvolvimento de uma sociedade intelectualmente mais madura. 

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Desafios da alfabetização tecnológica para os idosos

Redação - 20211019630833

No filme "Up: Altas Aventuras", produzido pela Disney, ao relatar a aventura vivida pelo ancião Carl e o garoto Russell, é abordado o desejo de autorealização e independência almejado pelo homem mais velho. Infelizmente, o cenário brasileiro se afasta dos valores pregados na animação, ao passo que idosos ainda não foram incluídos no mundo da tecnologia, em função de uma ineficiência estatal e da lógica de mercado.Sob esse viés, dentre as diversas causas que resultam nesse importuno, uma delas é a insuficiência legislativa. Nesse sentido, Milton Santos afirma, em seu livro "Cidadanias Mutiladas", que a democracia só se torna efetiva quando atinge todo o corpo social. Fica claro, então, que a realidade brasileira se distancia do idealizado pelo geógrafo, tendo em vista que o acesso e uso adequado de tecnologias pela população mais velha ainda não é difundido - em razão da falta de incentivos estatais e políticas públicas para essa atividade. Logo, esse descaso governamental ocasiona em um quadro no qual apenas 14 em cada 100 idosos utilizam a internet, um dos mais importantes meios de comunicação atuais, - segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ademais, é essencial analisar o papel da priorização de interesses privados nessa problemática. De acordo com o sociólogo Zygmunt Bauman, "os valores sociais estão sendo colonizados pela lógica de mercado". Sob essa ótica, o Brasil comprova o pensamento de Bauman, tendo em mente que - em uma sociedade movida pelo capital - empresas de tecnologia não se interessam em desenvolver tecnologias acessíveis para idosos - como computadores e celulares próprios para suas necessidades físicas e cognitivas -, em vista do seu foco no mercado consumidor padronizado, o que ocasiona na invisibilidade dessa faixa etária nesse meio. Desse modo, essa ação discriminatória resulta na dificuldade de uso desses aparelhos pela população mais velha, a qual perde os inúmeros benefícios dessa atividade - como o estímulo cerebral, socialização e autonomia. Portanto, os Ministérios da Cidadania e da Tecnologia devem, através de maiores investimentos nesse setor, desenvolver o Plano de Integração Tecnológica do Idoso, e enviá-lo para a Câmara dos Deputados. Nele, será proposta a parceira com empresas de tecnologias e neurológicas, para a produção de softwares e dispositivos acessíveis para esse grupo - com tamanho de tela, navegação e aplicativos apropriados para um uso facilitado -, bem como a distribuição gratuita desses aparelhos. Além disso, é essencial a presença de aulas em escolas municipais - com profissionais adequados - para ensinar como utilizar as ferramentas do mundo digital de forma segura, com o objetivo de incluir essa faixa etária nesse meio e aproximar o Brasil dos valores de "Up".

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Redação - 20210627592394

   O livro "This Perfect Day", de Ira Levin, expõe a vida de uma sociedade perfeita e padronizada, em virtude da inexistência de problemas no corpo social. Todavia, a abordagem literária destoa da contemporaneidade, tendo em vista a presença de desafios na alfabetização tecnológica para os idosos, a qual é oriunda da negligência das autoridades públicas e, também, da dinamicidade do mundo financeiro. Sob esse viés, medidas devem ser analisadas para que seja solucionada essa adversidade.    Em primeiro plano, é fulcral pontuar que a indiligência governamental é um dos principais obstáculos da temática elucidada. De modo análogo, a Declaração Universal dos Direitos Humanos propõe que a coletividade possui o direito do pleno acesso aos inúmeros aparatos virtuais. Conquanto, os privilégios instituídos por esse documento jurídico não foram aproveitados, principalmente, pelos sexagenários devido a sua baixa inclusão nas redes comunicativas, propiciada pelo desconhecimento do manejo tecnológico. Isso acontece em decorrência do descaso estatal em ofertar programas, nos meios televisivos, que instruam a manipulação correta das ferramentas onlines visando facilitar a integração dos usuários idosos. Assim, torna-se indiscutível a urgência da utilização de recursos midiáticos educativos, com a intenção de proporcionar a concretização do direito constitucional.    Além disso, a ganância econômica configura-se como um empecilho para a persistência da dificuldade de possibilitar a educação cibernética dos indivíduos da terceira idade. De acordo com Thomas Hobbes, o ser humano é capaz de provocar perversidades perante o próximo, em prol da satisfação de seus próprios benefícios. Nesse sentido, a perspectiva filosófica se concretizou, a julgar pelo baixo interesse, das empresas de telecomunicações, em desenvolver eletrônicos detentores de sistemas operacionais que auxiliam a capacidade cognitiva dos anciãos, no que  concerne a sua compreensão das funcionalidades presentes nas grandes inovações. Circunstância transcorrida, em razão de serem considerados consumidores de baixa lucratividade no cenário do comércio. Destarte, torna-se necessário alterações estruturais, com o intuito de efetivar a instrução virtual dos cidadãos mais longevos.     Portanto, é mister a adoção de alternativas que resolvam o impasse, como a atuação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Comunicação em transformar, por intermédio das verbas do poder público, áreas comunitárias em centros de informática gratuitos, para que seja possibilitado o livre acesso populacional. Ademais, esses locais serão administrados por profissionais da área das Ciências da Computação, responsáveis por disseminarem diversas técnicas eficientes de manuseio tecnológico correto objetivando tanto a alfabetização dos idosos, quanto a materialização da narrativa de Ira Levin no contexto vigente.

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Redação - 20211110621337

Em meados de 1950, o mundo passava por uma mudança drástica: a Revolução Técnico-Científico-Informacional, que inovou áreas da tecnologia, ciência e informática. Entretanto, hodiernamente, essa Revolução trouxe algumas dificuldades, como os desafios da alfabetização tecnológica para os idosos. Diante dessa perspectiva, faz-se imperiosa a análise dos fatores que favorecem esse quadro. Em primeira análise, deve-se ressaltar a falta de educação midiática presente no cotidiano dos indivíduos de terceira idade. De acordo com dados de pesquisa da empresa BBC News, os idosos têm 7 vezes mais chances de compartilhar “fake news”, devido a fatores de serem mais suscetíveis a cair em armadilhas e serem facilmente manipulados por conta de não estarem habituados com o uso da tecnologia. Logo, é inadmissível que esse cenário continue a perdurar. Em segundo plano, é fundamental apontar as mudanças na previdência que aumentaram o tempo no mercado de trabalho como outro fator que contribui para a manutenção do problema. Nesse sentido, a razão central para o crescimento da presença maior de idosos trabalhando, é a falta de renda e a busca por meios para custear as despesas da família. Contudo, o atual cenário de exclusão digital dos idosos tem feito com essa parcela da população dependa cada vez mais do auxílio dos jovens para utilizar as tecnologias, uma vez que grande parte dos serviços atualmente são atrelados à elas. Desse modo, faz-se mister a intervenção estatal. Portanto, fica evidente a necessidade de realizar medidas para resolver o impasse em pauta. Sendo assim, o Governo, órgão governamental do país, deve investir em aulas de informação e educação midiática, a fim de que possa reconhecer as notícias falsas e conhecer a difusão de informações, por meio de ONGs e campanhas midiáticas governamentais. Além disso, promover condições especiais de compra de recursos tecnológicos com desconto. Assim, diminuindo os desafios que impedem os idosos de serem inclusos tecnologicamente, contribuindo para uma sociedade mais integrada.

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Redação - 20211102616008

Preconceitos, exclusões e difamações. Esses são os atuais panoramas sociais do Brasil no que se refere aos dilemas enfrentados pelo público idoso na sociedade atual, provocado, sobretudo, pela falta da educação digital e tecnológica na nova era das redes sociais. Diante disso, convém analisar as causas e as consequências desse embate para uma sociedade que deveria ser marcada pela igualdade. De início, convém analisar os empecilhos que o discernimento político pode causar ao público da terceira geração atual. De acordo com a Constituição Federal de 1988, é dever do Estado assegurar a todos os cidadãos o direito à igualdade. Entretanto, percebe-se que isso não ocorre quando emblemas como à universalização do acesso às redes sociais e a promulgação da privacidade desse público não possuem total relevância na prática. Com isso, essa classe do país tende a sofrer sérias exclusões e questionamentos a respeito de sua conduta e execução: falta de oportunidades e alusões. Desse modo, evidenciam-se ainda mais as consequências da falta de apoio institucional atual.Consequentemente, o que parece se destacar mais é a fuga da equidade nacional. É perceptível que, após a globalização, estados e empresas intensificaram-se quanto o processo de difusão e de elevação do conhecimento. Em contrapartida, a exclusão vivenciada pelo público não educado tecnologicamente faz-se presente. Exemplo disso são os altos índices de marcadores da censura social digital, que, segundo uma pesquisa realizada pela ANATEL, mais de 45 milhões de brasileiros ainda não possuem acesso à Internet. Dessa forma, moldar esse quadro é um dever das representações vigentes.Infere-se, portanto, que, apesar de crucial, a falta do ensino virtual faz-se presente. Sendo assim, o Poder Legislativo, como criador e fiscalizador das leis que regem a sociedade, em parceria com o Ministério da Educação, deve promover mecanismos de proteção e de segurança para o público menos favorável e idoso do século XXI, por meio da criação e da implementação de programas socias que visem a promoção e a sustentação das pautas equitárias, além da disseminação de pesquisas que evidenciem as mazelas que a falta do aparato institucional pode causar na vida dos membros comuns, para que, desse modo, seja possível observar um país que caminha junto à igualdade social e digital em plena era da renovação e extensão do globo tecnológico do século XXI.

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O abuso de poder e de autoridade no Brasil

Redação - 20211119602608

   Segundo o livro "Sapiens", do escritor Yuval Noah, no decorrer da história da sociedade os regimes sociopolíticos possuíam inúmeras conjunturas, em que o poder se dividiu ou se concentrou de diversas formas entre as esferas sociais. Diante disso, é notório que o uso demasiado de poder de forma irregular traz consequências sociais. Nesse contexto, o abuso de poder ou autoridade no Brasil carece de combate. Nesse sentido, a hierarquia social e o caráter de impunidade são fatores interessantes a serem analisados.    Com efeito, consoante ao filósofo francês Pierre de Bourdieu, a violência simbólica se caracteriza pela repreensão do indivíduo sem a presença da força física, sendo usado meios como capital cultural, social, financeiro ou simbólico. De maneira análoga, a hierarquia social favorece as condutas abusivas de poder e de autoridade na esfera social, seja em benefício próprio ou de terceiros. Desse modo, o uso do capital social de maneira abusiva, pela ocupação de cargos privilegiados, gera um ambiente de injustiça e corrupção na sociedade. Dessa maneira, favorecendo o aparecimento de características autoritárias pelo o uso indevido do poder e posição social.    Ademais, "Merece o mérito a farda que prática o mal, me vê pobre, preso ou morto já é cultural", esses versos são da música "Negro Drama" do grupo de rap Racionais, e personifica toda a impunidade presente no ambiente social em relação as práticas ilegais e excessivas do poder. Nessa análise, o caráter de impunidade para condutas abusivas na esfera social, gera um incentivo para o aparecimento demasiado de vários outros casos de abuso, pela falta de repreensão dessa prática. Desse modo, favorecendo uma conjuntura social benéfica para o aparecimento de violências, corrupção e injustiças. Dessa maneira, fugindo do ideal igualitário da Constituição Federal de 1988.    Evidencia-se, Portanto, que o abuso de poder e de autoridade traz consequências danosas para a sociedade, Por conseguinte, cabe ao Ministério Público Federal, investir em igualdade e responsabilidade social, por meio de projetos de leis que visem punições para atos abusivos de poder e de autoridade por servidores públicos, sejam eles do judiciário, executivo ou legislativo, a fim de tornar a sociedade um espaço hegemônico e justo. Dessa maneira, fazendo com que o poder exemplificado no livro "Sapiens", seja usado de maneira responsável e justa por aqueles que o possuem.    

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Redação - 20211021592644

O Código Penal brasileiro preceitua ser crime a prática do abuso de autoridade no Brasil e que o abuso de poder caracteriza condutas desse crime. Entretanto, a realidade brasileira o contradiz, pois observa-se vários casos de abuso de poder e de autoridade. Essa realidade é preocupante e deve ser combatida o mais rápido possível, visto que a prática desses atos deve ser punida severamente. Diante disso, é importante discutir sobre a prática do abuso de poder e de autoridade no Brasil e como a educação pode ajudar a combatê-la.  Em primeiro lugar, diferentes indivíduos podem praticar o abuso de poder e de autoridade, podendo ser um desembargador, policial militar e entre outros. De acordo com a lei 13.869/19, qualquer agente público, servidor ou não, é sujeito ativo do crime de abuso de autoridade. Desse modo, nota-se que a lei tem uma vasta abrangência, englobando diversos agentes. Além disso, a prática do abuso de poder e de autoridade é realizada por diferentes motivos, entre eles está a sensação de impunidade, visto que as penas das leis atuais não garantem que o agente seja punido de forma justa e severa. Em segundo lugar, a educação pode contribuir no combate à prática desses abusos. Segundo Nelson Mandela, "a educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo". Dessa forma, observa-se que a educação pode ser uma ótima aliada nesse combate. Também, é importante que a sociedade seja educada a identificar e denunciar os casos de abuso de poder e de autoridade, pois com a denúncia é mais fácil para punir o agente que praticar o abuso. Por fim, analisando os fatos supracitados, nota-se que medidas são necessárias. Portanto, cabe ao Poder Legislativo aumentar a pena do crime do crime de abuso de autoridade, como também da prática do abuso de poder, a fim de punir severamente os agentes que praticarem e coibir que outros venham a praticar. Também, cabe ao Ministério da Educação, juntamente ao Ministério das Comunicações, a criação de campanhas educativas sobre a importância de identificar e denunciar à prática do abuso de poder e de autoridade, como também a divulgação em meios de comunicação em massa como canais de televisão, com o intuito de conscientizar o público a denunciar essa prática.

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Redação - 20201130505615

   De acordo com René Descartes, filósofo racionalista, o mundo dos seres humanos é um imenso espetáculo que proporciona pessoas que tentam se impor através da intolerância, causando, assim, caos em seus meios. Semelhantemente, tal teoria filosófica se faz bastante presente no corpo social hodiernal brasileiro, uma vez que o abuso de poder e de autoridade ainda de se desenvolve dentre a sociedade. Mormente, isso se deve ao sentimento de superioridade que um indivíduo sente que obtem com relação ao outro, o que traz, como consequência, a flexibilização de determinadas leis. Assim, hão de ser analisados tais panoramas.     A princípio, é imperativo destacar que a ''hierarquia'' formulada pelos praticantes de tal óbice debatido contribui com o desenvolvido dos abusos. Por analogia, tal problemática se assemelha com o sistema feudal exercido durante a Idade Média, uma vez que há, nesse fato histórico, a formulação de uma pirâmide hierárquica para destacar o poder dos cleros, por exemplificação, sobre os camponeses e escravos. Paralelamente, é perceptível que os abusos em destaque se pautam em uma possível pirâmide semelhante, visto que os infratores que praticam tais empecilhos sabotam seus considerados ''inferiores'', por pressuporem que são superiores, ora por serem mais famosos, ora por ocuparem cargos valorizados socialmente, por exemplo. Desse modo, é notório que tal comportamento é um quadro que precisa ser invertido.     Ademais, é válido ressaltar que o impasse supracitado pode ocasionar, como consequência, a flexibilização de variadas leis. Analogamente, a Terceira Geração Modernista Brasileira, importante fragmento do Modernismo - escola literária popularizada no Brasil no início do século XX -, apresenta artistas que retratam, em suas obras, problemas sociais que se perpetuam dentre o corpo social. Alegoricamente, tais artistas, se fossem trazidos para a atualidade, poderiam facilmente retratar, em suas artes, a injustiça que as pessoas consideradas ''comuns'' sofrem, com relação à determinadas leis, em prol de outros, considerados superiores, uma vez que estes últimos conseguem burlar algumas leis por serem vistos como importantes na pirâmide hierárquica vista anteriormente. Dessa maneira, faz-se mister uma intervenção a longo prazo.     Percebe-se, portanto, que os abusos destacados contribuem com a involução moral e jurídica do país. Dessarte, visando mitigar os imbróglios supracitados, urge que a sociedade civil organizada crie um projeto de lei, através da colaboração de advogados, para se obter um embasamento mais sólido, que exija punições mais rígidas - se pautando no fato de tais abusos serem crimes, consoante o Código Penal - para os infringentes abusivos, como multas mais altas. Outrossim, o projeto mencionado deve ser apresentado e aprovado pelo Poder Judiciário, objetivando fazer com que a hierarquia vista anteriormente no sistema feudal seja mais frequente nos registros históricos do passado do que no corpo social hodiernal. 

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Redação - 20201028382164

Na Grécia Antiga era comum os patrícios utilizarem dos cargos para obter vantagens e moldar as leis ao seu bel-prazer,  mesmo que para isso fosse necessário castigos físicos e psicológicos ao ''resto'' da população. No Brasil, a raíz do abuso de poder e autoridade parecem continuar vigentes. Logo, para compreender o tema é necessário analisar por pelo menos dois fatores: a impunidade e a falta de informação da população.  O abuso de poder pode ser definido com o ato de utilizar a influência ou cargo para obter vantangens e vontades pessoais. No Brasil, um fato que corrobora para o aumento dessa atitude é a impunidade, figuras  ditas ''importantes'',    aplicam as leis mas não se submetem a elas, tornou-se comum ver políticos humilhando ou dando ''carteirada'' ao ser contrariado. Na falta de um poder limitador esse tipo de atitude tem se tornado corriqueira nas terras brasileiras. Além disso, outro agravante é a falta de informação da população, muitos cidadãos desconhecem seus direitos, e tornam-se alvos facéis desse tipo de atitude, a  alta burocracia para dar inicío a um processo contra esse tipo de atitude é muitas vezes arrastada e desistimula qualquer cidadão que tenha sido alvo, para dar continuidade ao processo. Desse modo, é visto como o abuso de poder e autoridade é um grave problema no Brasil. Entretanto, há solução, um metódo seria que o poder executivo fiscalizasse e aplicasse de maneira mais firme a lei, por meio de sanções e punições mais severas em que descumpri-la e abusar do seu poder e cargo , a fim de evitar que atitutes como essa tornem-se  cada vez menos comuns. Some-se a isso, a uma menor burocracia para os cidadãos que se sentirem lesados por esse tipo de atitude, facilitando o acesso e autonomia dessas pessoas.

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O aumento do trabalho informal no Brasil

Redação - 20220203718416

No filme americano " A procura da felicidade", o personagem Chris Gardner é retratado enfrentando sérios problemas financeiros, ele tenta usar sua habilidade como vendedor para conseguir um emprego melhor, mas só consegue estágios não remunerados. De acordo com a realidade de Chris, está a de muitos brasileiros, já que o aumento do trabalho informal é um assunto a ser tratado. No contexto nacional atual, indivíduos buscam um serviço com direitos propostos na legislação trabalhista vigente. Pois, empresas não buscam mão de obra como antes, e com a necessidade de um serviço muitos cidadãos deixam a escolaridade de lado, trazendo um aumento de atividades informais para garantir o próprio sustento e de seus dependentes. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre os anos de 2018 e 2019, um milhão de brasileiros passaram a ser reconhecidos como trabalhadores informais. Devido a pandemia no ano de 2020, a insegurança financeira faz com que esse grupo da sociedade passe a possuir uma vida econômica instável, impedindo-lhes de amplificar seu patrimônio e, por vezes, até mesmo de mantê-lo. E notário que a tecnologia avança todos os dias e a mão de obra se torna menos necessária. Grande parte da população verde amarela, não tem as qualificações exigidas em propostas vigentes de empregos quando se trata de obter cursos profissionalizantes, e um dos motivos que explicam o aumento do trabalho informal no Brasil. Portanto, é dever do Governo Federal, por meio do Ministério do Trabalho, providenciar cursos profissionalizantes, gratuitos, online e presenciais. As Universidades Federais, podem incluir esses cursos na grade curricular em forma de projetos. A partir disso, a população mais necessitada terá a oportunidade de qualificar-se a fim de que se torne mais acessível a obtenção de um trabalho formal. Então, será possível que indivíduos desfrute de seus direitos trabalhistas, os quais são existentes desde a Era Vargas.

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Crise Hídrica no Brasil

Redação - 20211119630556

  “Ganância demais, chuva não tem mais, roubo demais, política demais, tristeza demais, o interesse tem demais”. O trecho da canção “Súplica Cearense”, do proeminente Luiz Gonzaga, evidencia a problemática da indústria da seca, mascarada pelo percalço da crise hídrica brasileira, triste realidade vivenciada por uma parcela da população. Esse descalabro com parte do corpo social advém da corrupção e da carência de uma educação no âmbito escolar sobre essa temática. Assim, tal óbice imprescinde urgentemente de um sério enfrentamento.     É fundamental, a princípio, mencionar a corrupção como um dos responsáveis pela permanência e ampliação desse descaso para com os indivíduos na sociedade brasileira. Nesse viés, vale ressaltar a crise do existencialismo de Schopenhauer, na qual ele reflete que o homem é movido por seus desejos, buscando sempre satisfazê-los sem se importar com as consequências de seus atos. Semelhantemente a essa ideia, observa-se que a Constituição fica em segundo plano, não guiando mais as ações governamentais em solo brasileiro, como devia. Logo, o dinheiro que poderia ser usufruído para a redução da crise hídrica é utilizado para o bem individual e, consequentemente, essa ação mal pensada prejudica a produção de alimentos no país, por exemplo, tornando-o cada vez mais caro e inacessível à população mais carente, ampliando, assim, a desigualdade social já existente na nação.    Outrossim, é oportuno mencionar, a ausência de uma educação no âmbito escolar para combater eficientemente a crise hídrica na atualidade brasileira. Nesse viés, vale ressaltar a teoria do ilustre filósofo John Locke da Tábula Rasa, na qual ele reflete que o indivíduo nasce como uma folha em branco e, ao longo da sua vivência, ela será preenchida. Consoante a essa ideia, a criança que, no decorrer de uma socialização secundária, por não ver essa problemática de forma crítica, irá, no futuro, normalizar a triste problemática da crise hídrica, haja vista que essa experiência não se encontra em sua memória, não sendo ele, quando adulto, ser responsável por buscar caminhos para combater esse óbice. Com isso, ao banalizar o mal, essa escassez hídrica tenderá a ampliar-se, prejudicando cada vez mais a população, e as futuras gerações e, com isso, auxiliará para enraizar ainda mais esse descaso no país verde-amarelo.    Portanto, cabe às Organizações Não Governamentais (ONG´s), como a WWF Brasil, cobrar, por meio de manifestações passivas, às autoridades responsáveis, como o Ministério da Justiça e Segurança Pública. Essas ações seriam organizadas nas redes sociais da ONG, com o objetivo de alcançar mais pessoas, convocando-as para participar do protesto, visando – ao lograr êxito com a pressão sob o poder público – conseguir reduzir a carência de água, além de investigar mais afundo toda a corrupção existente no país. Paralelamente, o Governo, juntamente com o Ministério da Educação, necessitam trazer o óbice no âmbito escolar por meio de discussões, as quais exponham os caminhos para se combater eficientemente a crise hídrica. Elas teriam a participação de professores de geografia e de sociologia para que, juntos, possam expor os problemas advindos da carência de água para a população. Essa ação seria realizada visando que o corpo social leve mais a sério os malefícios desse ato, aprendendo a combater esse óbice no país tupiniquim. Poder-se-á, assim, construir, futuramente, cenários opostos do evidenciado pela canção de Luiz Gonzaga.         

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Redação - 20211116595253

 Amplamente utilizada no âmbito das Ciências Exatas, uma Cossenoide é a função que tem em seu gráfico um comportamento único - varia repetidamente em valores altos e baixos como uma onda. Esse conceito, apesar de não estar interligado, pode ser utilizado como um paralelo para exemplificar o maior problema da crise hídrica no Brasil que é intensificada todos os anos com a chegada do inverno: a falta de preparo dos órgãos governamentais que, por não tomarem uma ação efetiva, negligênciam o fato da sazonalidade desse problema criando um ciclo de repetição entre os anos. Com isso, somado a esse fator vale discutir também como o consumo desigual da água e a escassez de políticas públicas nesse âmbito impactam diretamente na continuidade desse revés.   De início, é interessante perceber que o mau uso e distribuição da água aliado ao comportamento negligente do Estado perpetua os problemas hídricos no Brasil. Isso ocorre porque todos os anos o Poder Público vem através das mídias tradicionais conscientizar a população sobre o uso e desperdício da água e na atualidade o agronegócio, de acordo com a Agência Nacional de Águas e Saneamento (ANA), é responsável por 70% do consumo de água no país - esse valor exorbitante evidencia que o cerne do problema não está integralmente no tecido social e sim em como a agroindústria utiliza esse recurso natural de forma desenfreada. Assim, mesmo que esse setor tenha recursos financeiros para bancar todo esse uso e desperdício, é de suma urgência que o Estado fiscalize e defina metas para minimizar esse dado e o seu impacto.  Ademais, a falta de organização de uma ação em conjunto dos poderes da república colabora para a crise hídrica no país. Tal panorama acontece porque, por mais que no Brasil o bem-estar da população e a conservação do meio ambiente sejam direitos previsto na Constituição de 88, na contemporâneidade com a chegada do verão e a diminuição da crise e o aparecimento das chuvas o governo ao invés de definir planos e ações para lidar com esse problema nos próximos anos fica alienado com a melhora e ignora a recorrência do caso. Dessa forma, torna-se fato a tese do filósofo e professor constitucionalista americano Randy Barnett, publicada no "The Libertarian Forum", para quem o Estado é, devido a sua natureza, incapaz de manter o compromisso às suas próprias leis, sendo ineficiênte como legislador. Por fim, mesmo que o país tenha um conjunto de leis bastante sólido sobre o tema, a teoria se opõe à realidade visto que na pratica, muitas dessas leis não são devidamente aplicadas e em tempos milhares de brasileiros sofrem com o racionamento de água - o que é grave.  Verifica-se, então, a necessidade de erradicar o empecilho hídrico no Brasil. Para isso, é imprescindível que o Poder Executivo, juntamente com o Legislativo, organize por meio de políticas públicas um plano de metas e resultados que fiscalize e estabeleça limites às empresas do setor agroindústrial do país que utilizam a água em larga escala e, conforme o desempenho favorável, bonifique através de auxílios fiscais e de impostos as empresas que permanecerem engajadas com a proposta. Além disso, é necessário que o Governo incentive por meio de verbas públicas a conservação dos lençóis freáticos para que possamos desfrutar desse recurso com frequência. Dessa maneira, todos esses esforços terão a finalidade de reduzir o desperdício da água no âmbito privado e a preservação desse recurso no âmbito natural e, assim, a tese de Barnett tornar-se-á obsoleta nesse debate.  

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Redação - 20211105624921

               Adotada em 2015 – pelos 193 Estados-membro da ONU -, a Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável estabelece 17 objetivos base ao progresso internacional consciente amparado em três dimensões: econômica, social e ambiental. Na realidade brasileira, entretanto, tais prescrições – majoritariamente – são negligenciadas, sobretudo quando se analisa a crise hídrica em nosso país. Sob esse aspecto, a fim de buscar uma medida efetiva para esse alarmante desafio, faz-se necessário conhecer suas principais causas e consequências.                Frente a essa conjuntura, é fundamental pontuar as mudanças climáticas como um agravante da problemática. Indubitavelmente, o aquecimento global e as consequentes desregulações das dinâmicas de formação, distribuição e sazonalidade das chuvas figuram como um potencializador da crise, haja vista que as diferentes regiões do país sofrem múltiplas influências de tal fenômeno que refletem nas variações dos índices pluviométricos ao longo dos anos. Lê-se, pois, como nociva a percepção de que o Brasil – signatário do Agenda 2030 – permaneça em estado de inércia frente às alterações climáticas que afetam diretamente o bem-estar coletivo.                Além disso, é pertinente o entendimento dos legados sociais associados à menor oferta de água no país. Segundo o Correio Brasiliense, cerca de 9 milhões de brasileiros vivem em condição de pobreza extrema, o que deflagra cenários alarmantes relacionados ao acesso a tal recurso em momentos de escassez, tendo em vista que parcelas sociais marginalizadas e periféricas são, muita das vezes, negligenciadas em políticas públicas que visam democratizar o acesso a tal bem. Urge, nesse sentido, a percepção de que o Estado – teoricamente democrático – permita que cidadãos em situação de vulnerabilidade tenham sua cidadania afetada por concepções preconceituosas e elitistas.                A fim de que o plano de ação instaurado pela ONU, firmado sob anseios de prosperidade da condição humana no mundo, não seja apenas um documento teórico, faz-se necessária a mobilização de agentes, tais como órgãos da administração pública. Outrossim, o Poder Legislativo deve criar e alterar leis relacionadas ao uso racional e distribuição igualitária dos recursos hídricos em cenários de crise, por meio do desenvolvimento de projetos ecológicos e educativos, com a participação de empresas públicas e privadas. Espera-se, com isso, reduzir os danos sociais e ambientais decorrentes da seca e estiagem.

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Redação - 20211102632331

O filme australiano Mad Max tem, como base de seu enredo, uma sociedade pós apocalíptica que possui pouca, ou nenhuma, água. Nesse viés, vale destacar que, atualmente, o Brasil enfrenta uma crise hídrica sem precedentes, semelhante ao que aconteceu no início da trilogia australiana. Tendo isso em vista, é imprescindível que se discuta não só a expansão do agronegócio como fomentadora das secas, como também a privatização das empresas fornecedoras de água. Em primeira análise, é válido ressaltar que o agronegócio tem sido o carro chefe da economia nacional e expande-se de forma desenfreada pelo centro-oeste e norte do país. Nesse sentido, a expansão para regiões cobertas de mata nativa não é possível sem a derrubada dessa vegetação natural, ação que afeta a base do ciclo da água na região, responsável pela produção de nuvens de chuva para as regiões mais meridionais do continente. Assim, tal conjuntura evidencia que a expansão sem limites do agronegócio e a derrubada de mata nativa são cruciais para a falta de chuva no sul e sudeste. Concomitantemente a isso, é indubitável salientar que, desde o Plano Real, várias empresas públicas de água foram privatizadas. Segundo o geógrafo Luiz de Campos Júnior, é necessário cuidar da origem da bacia hidrográfica, não só da água distribuída para a população. Sob tal ótica, essa realidade evidencia que o setor privado não se importa com a sustentabilidade de suas operações, apenas com o lucro e que esse setor deveria estar nas mãos do Estado. Por tudo isso, fazem-se necessárias medidas para amenizar tal problemática. Para tanto, urge que o Ibama, incrementado com novas verbas do Governo Federal, combata essa expansão desenfreada, a fim de proteger o ciclo da água e evitar novas secas. Ademais, é imperioso que o Governo Federal, através da criação de um novo imposto, estatize todas as empresas de distribuição de água, a fim de preservar suas fontes e oferecer um serviço melhor e mais sustentável. Assim, talvez, poder-se-á evitar uma catástrofe hídrica, como em Mad Max.

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Charlatanismo nas redes sociais

Redação - 20220409806556

De acordo com a OMS, saúde é o estado de completo bem-estar físico, menta e social, e não somente a ausência de doenças.Entretanto,no Brasil,é notório a péssima qualidade da saúde pública,onde nos falta, insfraestrutura adequada e uma boa renda á ser investida no SUS.Portanto, medidas a fim de neutralizar essa problemática sejam tomadas. Primeiramente, deve-se ressaltar a negligência do governo em melhor demanda de investimentos na infraestrutura de pequenos e grandes centros de saúde públicos. A falta de recursosa a fim de uma ampla melhora estrutural, mais uma vez passou despercebida pelos nossos governantes, fazendo se com que hospitais não sejam devidamente reformados para um melhor conforto de seus pacientes.Assim, pode se concluir que nosso pais não segue uma das leis mais importante da contituição federal, a lei da saúde. Segundamente, observa se portanto,o meio pelo qual os brasileiros mais recorrem em emergências, o SUS, que também apresenta grandes falhas.Segundo o jornal USP, o maior problema do SUS é a questão financeira, e que cerca de 150 milhões de pessoas dependem dele.Por mais que existam médicos qualificados a falta de investimente em aparelhos eletrônicos ainda nos assola, pois com a falta deles muitos paciente saem prejudicados pela falta de recursos médicos, fazendo com que haja o anvanço da saúde pública. Depreeende se portanto,que para uma melhor estrutura hospitalar, o gorverno federeal deve investir mais em setores da rede pública, por meio de maior demanda de dinheiro, a fim de que os hospitais obtenham uma melhor estrutura e um maior desenvolvimento tecnológico.Dessa forma o SUS seria uma recorrência mais justa, dando os devidos direitos que todo cidadão tem e a estrutura seria mais adequada para um melhor conforto.

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