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TEMA DE REDAÇÃO – Fake News no Cenário Político Mundial

Leia os textos abaixo e faça um texto dissertativo-argumentativo sobre Tema – Fake News no Cenário Político Mundial.

Texto 1

Fábio Malini, especialista da Universidade Federal do Espírito Santo, estuda esse fenômeno em larga escala e acredita que o “discurso de ódio” tem maior potencial para fazer “viralizar” determinadas opiniões. Eles proliferam porque há um alvo específico e, também, são pensados numa lógica de polarização. Uma realidade que foi mostrada no especial produzido pela BBC Brasil, intitulado “Democracia Ciborgue”, onde foi desvelada a atuação de perfis falsos nas eleições brasileiras de 2014 para manipular a população. Entre os principais exemplos em que as “fake news” produziram efeito real, estão os plebiscitos sobre a saída do Reino Unido da União Europeia e sobre o acordo de paz entre o governo colombiano e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, além das eleições nos EUA. Ganharam projeção nas redes conteúdos como a suposta notícia de que o papa Francisco havia apoiado Donald Trump na corrida eleitoral e a de que o ex-presidente Barack Obama não era americano, o que o motivou a divulgar a própria certidão de nascimento.

Fonte: https://www.folhape.com.br/politica/politica/politica/2017/12/31/NWS,53946,7,547,PO LITICA,2193-FAKE-NEWS-UMA-NOVA-AMEACA-DEMOCRACIA.aspx

Exemplo Tema – Fake News no Cenário Político Mundial

Escrito por J.K. Rowling, a série “Harry Potter” retrata um mundo permeado por magia, no qual o jornal “Profeta Diário” é uma mídia não fidedigna, que corrompe fatos e informaçõe manipulando a sociedade em prol de sórdidos objetivos. Fora da ficção a sociedade brasileira está à mercê de notícias adulteradas, que se difundem e corroboram falsas convicções, levando a desconfiança da população. Assim, tal cenário se perpetua pela falta de senso crítico do cidadão, que, por conseguinte, o aliena da sociedade.
Em primeiro plano, é elementar avultar que as “fake news” se difundem exponencialmente dada a passividade do indivíduo ao receber a informação. Nesse sentido, tal inércia ao receber uma notícia reflete uma falta de criticidade, traço essencial para um efetivo cidadão. Por conseguinte, essa característica é um resultado de uma deficiência educacional que não incumbiu ao indivíduo maturidade para validá-lo como um cidadão, um dever previsto no artigo 205 da Constituição de 1988. Sob tal prisma, tal falta de senso crítico pode ser entendida, pelo conceito de Esclarecimento de Immanuel Kant, como minoridade intelectual, porquanto o sujeito passivo, que não busca conhecimento, será resignado a mediocridade, não atingindo a maioridade, um estado no qual o sujeito desenvolve suas próprias ideias e opiniões.
Ademais, faz-se necessário pontuar que a sujeição do indivíduo às notícias falsas ameaça o seu caráter cidadão. Uma vez que, sendo tais informações incoerentes com a realidade, essas constroem uma concepção errada da sociedade, dessa maneira, tornando o indivíduo alienado às reais questões do coletivo. Sob essa perspectiva, tal exposição à “fake news” pode ser caracterizada, segundo o filósofo Pierre Bourdieu, como uma Violência Simbólica, visto que torna o indivíduo vulnerável à manipulação de terceiros, tolhendo sua independência de ideias e ideais, construindo uma conjuntura perniciosa e torpe no Estado democrático brasileiro.
Depreende-se, portanto, que a falta de senso crítico na análise das inveracidades das notícias é um óbice evidenciado pelas “fake news”. Intuindo minimizar tal problemática, o Ministério da Educação, respaldado pelo Ministério da Cidadania, deve, por meio de campanhas nas redes de ensino, fomentar os estudantes a analisar e raciocinar, tornando o pensamento crítico um aspecto intrínseco ao estudante. Desse modo, alcançando a maioridade intelectual pensada por Kant e evitando uma manipulação tão sórdida como a retratada em “Harry Potter”.