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A estigmatização do preso e a importância da sua ressocialização | Tema de redação

preso dentro da prisão

Todo indivíduo preso um dia sairá do sistema prisional. E aí? Ele precisa voltar à sociedade de alguma forma. Então, você o contrataria? Por que sim, ou por que não? Questão complexa essa, ein!

E por falar em questão complexa, é melhor já ir treinando para não ficar surpreso se cair na prova de redação do Enem!

Desta vez você vai escrever uma dissertação-argumentativa sobre “a estigmatização do preso e a importância da sua ressocialização”. Assim, dê uma lida nos textos de apoio, que são muito bons e dê uma proposta de intervenção para o caso.

Texto 1 sobre ressocialização

Depois das grades: um reflexo da cultura prisional em indivíduos libertos

(…) A sociedade marginaliza o recluso e configura um estigma a partir da construção de uma identidade pautada na imagem de ex-presidiário. Como uma das consequências, eles normalmente permanecem desempregados, sentem-se desamparados e com baixa auto-estima. 

(…)

a pena não ressocializa, mas estigmatiza, não limpa, mas macula, como tantas vezes se tem lembrado aos “expiacionistas”, que é mais difícil ressocializar uma pessoa que sofreu uma pena do que outra que não teve essa amarga experiência, que a sociedade não pergunta por que uma pessoa esteve em um estabelecimento penitenciário, mas apenas se lá esteve ou não.

Fonte: adaptado de pepsic bvsaludscielo

Texto 2

Noruega consegue reabilitar 80% de seus criminosos

A taxa de reincidência de prisioneiros libertados nos Estados Unidos é de 60%. Na Inglaterra, é de 50% (a média europeia é de 55%). A taxa de reincidência na Noruega é de 20% (16% em uma prisão apelidada de “ilha paradisíaca” pelos jornais americanos, que abriga assassinos, estupradores, traficantes e outros criminosos de peso).

Os EUA têm 730 prisioneiros por 100 mil habitantes. Essa taxa é bem menor nos países escandinavos: Suécia (70 presos/100 mil habitantes), Noruega (73/100 mil) e Dinamarca (74/100 mil). Mais ao Sul, a europeia Holanda tem uma taxa de 87/100 mil, e uma situação peculiar: o sistema penitenciário do país tem “capacidade ociosa” e celas estão disponíveis para aluguel

A Bélgica já alugou espaço em uma prisão da Holanda para 500 prisioneiros. Ou seja, o melhor espelho para os interessados de qualquer país em melhorar seus próprios sistemas, está na Escandinávia e arredores, não nos Estados Unidos. 

Três teorias

A diferença entre os países está nas teorias que sustentam seus sistemas de execução penal. Segundo o projeto de reforma do sistema penal e prisional americano, descritos na Wikipédia, eles se baseiam em três teorias:

1) Teoria da “retribuição, vingança e retaliação”, baseada na filosofia do “olho por olho, dente por dente”; assim, a justiça para um crime de morte é a pena de morte, em sua expressão mais forte;

2) Teoria da dissuasão (deterrence) que é uma retaliação contra o criminoso e uma ameaça a outros, tentados a cometer o mesmo crime; em outras palavras, é uma punição exemplar; por exemplo, uma pessoa pode ser condenada à prisão perpétua por passar segredos a outros países ou a pagar indenização de US$ 675 mil dólares a indústria fonográfica, como aconteceu com um estudante de Boston, por fazer o download e compartilhar 30 músicas – US$ 22.500 por música;

3) Teoria da reabilitação, reforma e correição, em que a ideia é reformar deficiências do indivíduo (não o sistema) para que ele retorne à sociedade como um membro produtivo.

Fonte: conjur – noruega reabilitar 80% criminosos prisões  

Texto 3 sobre ressocialização

Dos atuais 125 mil [detentos] que estudam, 79 mil estão cursando educação básica na modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA) e educação profissional (cursos técnicos ou de formação inicial e continuada). São 26,8 mil os condenados envolvidos em projetos de leitura e 17,7 mil, em atividades educacionais complementares (videoteca, lazer, cultura etc) e 433 pessoas em atividades esportivas relacionadas ao processo educacional. Além disso, a maioria dos internos (82%, segundo dados de 2016) leem mais de dez livros por ano.

A Lei da Remição pelo Estudo teve origem em projeto de lei (PLS 265/2006) do então senador Cristovam Buarque, aprovado pelo Senado em junho de 2011. Ademais, ela determina que os condenados criminalmente em todo o Brasil têm o direito de descontar um dia de pena para cada 12 horas de frequência escolar. 

Fonte: senado noticias – lei que permite condenado reduzir pena pelo estudo

Repertórios socioculturais relacionados ao tema “A estigmatização do preso e a importância da ressocialização”

Depoimentos – conheça as histórias de ex-presidiários que hoje são empresários!

Notícia – conheça agora o caso de ex-detentos que estão  lutando por um lugar na sociedade. 

Artigo – você pode ler aqui duas interessantes entrevistas feitas com dois ex-detentos do RJ.

Informativo aqui você tem todos os detalhes sobre a ressocialização no Brasil, com dados estatísticos, de autoria do Senado. 

Vídeo – a TV Câmara de São Paulo entrevista ex-detentos neste vídeo, contando como foram tratados ao serem reinseridos na sociedade.

Artigo – veja aqui  uma lista de estatísticas que você pode usar facilmente na sua redação sobre a ressocialização de ex-detentos, além de outras informações sobre o assunto.

Vídeo relatos inspiradores de como o trabalho ressocializa o ex-detento, colhidos pelo governo de MG.

Documentário – o autor deste vídeo teve a brilhante ideia de se passar por ex-detento e tentar conseguir emprego em SP; será que ele conseguiu? descubra!

Livro –  O ressocializado — No Mundo da Lua, Atrás das Grades, foi escrito nada mais nada menos que por um ex-detento, Carlos Astro; imperdível!

Filme – Fisher Stevens dirige Palmer, e conta a história real de um ex-astro do futebol americano, que, após 12 anos preso, tenta reconstruir uma vida tranquila para si mesmo.

Leu os textos acima? Deu uma olhada nos repertórios que sugerimos? Se sim, então você faz parte da elite dos alunos que saberão escrever sobre a estigmatização do preso e a importância da sua ressocialização! Então, quando terminar sua redação, mande para nossos corretores – eles estão aqui pra isso!

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