TEMAS DE REDAÇÃO ENEM

Nesta página temos diversos temas de redação Enem, de variados eixos, que podem auxiliar a praticar suas redações. Contando com diferentes textos de apoio e comandos, os temas disponíveis podem ser do eixo da saúde, da educação, do meio ambiente, da segurança e muitos outros! Dessa forma, você estará apto a escrever sobre qualquer tema e melhorar sua capacidade de escrita na redaçao do Enem.

depressão no meio academico

TEMA DE REDAÇÃO – Depressão no meio acadêmico

Depressão no meio acadêmico A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema: Depressão no meio acadêmico. Sua redação deve apresentar proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. Atente-se para o número mínimo de 7 linhas e máximo de 30 para desenvolver suas ideias.  Texto 1 – Depressão tem alta taxa entre os estudantes Doença provoca baixo desempenho acadêmico e pode levar a problemas mais graves, que vão da evasão até a dependência química Metade dos universitários brasileiros vivenciou algum tipo de crise emocional no ano passado. A depressão foi a mais representativa: atingiu cerca de 15% dos estudantes, enquanto a média geral entre jovens de até 25 anos fica em torno de 4%. Os dados sobre os universitários são da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). Para psicólogos e professores, a principal causa dessas crises é a mudança da adolescência para a vida adulta, que ocorre bem na fase em que o jovem está na graduação. Por causa das cobranças, o estudante se sente pressionado e confuso e o resultado é a falta de motivação para estudar, dificuldade de concentração, baixo desempenho acadêmico, reprovação, trancamento de disciplinas e, na pior das hipóteses, evasão. “É o período em que o estudante vai consolidar sua personalidade e ganhar características do curso que escolheu. Essa formação de identidade, somada à necessidade de corresponder às expectativas dos outros, gera estado depressivo”, explica o professor e coordenador da Clínica de Psicologia da Universidade Tuiuti do Paraná (UTP), Luiz Henrique Ramos. Cobrança Nem sempre o sofrimento é causado apenas pela tentativa de mostrar à família e aos amigos que dá conta da vida adulta. A cobrança de si mesmo por um bom desempenho também é responsável por causar ansiedade nos universitários. Segundo Ramos, algumas situações específicas durante o curso podem desencadear o problema. No caso dos cursos de Saúde, a hora de atender o paciente pode gerar medo, insegurança e causar situações de ansiedade e depressão. Os estudantes de Medicina estão entre os grupos mais atingidos, segundo o psiquiatra e professor de Medicina da Universidade Católica do Paraná (PUCPR) Dagoberto Hungria Requião. Além do medo do início do atendimento, o contato com corpos nas aulas de Anatomia também pode causar tristeza e desânimo. “Ele chega ao curso superior entusiasmado e se depara logo com a morte. Nem todos estão preparados e têm maturidade para isso. ” Formada há três anos, a médica Amanda – que não quis ser identificada – lembra que passou por um estado de depressão no primeiro ano da faculdade. Depois de poucos meses de aula, começou a faltar. “Não ia mais e nem fazia provas. Simplesmente ficava em casa vendo televisão. Hoje sei que o que senti foi medo de comparação com as notas dos colegas, pois tinha acabado de passar pela pressão do vestibular e não aguentava mais aquilo. ” Após quatro meses em casa, ela procurou um médico, tomou remédio e em pouco tempo estava de volta à sala de aula. Disponível em https://www.gazetadopovo.com.br/educacao/vida-na-universidade/depressao-temalta-taxa-entre-os-estudantes-2oyhrf8hrqh5aqwrfccac0ci6. Acesso em 03.05.2016. Exemplo O quadro expressionista “O grito”, do pintor norueguês Edvard Munch, retrata a inquietude, o medo e a desesperança refletidos no semblante de um personagem envolto por uma atmosfera de profunda desolação. Para além da obra, observa-se que, na conjuntura brasileira contemporânea, o sentimento de milhares de indivíduos assolados pela depressão no meio acadêmico é, amiudadamente, semelhante ao ilustrado pelo artista. Nesse viés, torna-se crucial analisar as causas desse revés, dentre as quais se destacam a negligência governamental e o fator grupal. A princípio, é imperioso notar que a indiligência do Estado potencializa o problema. Esse contexto de inoperância das esferas de poder exemplifica a teoria das Instituições Zumbis, do sociólogo Zygmunt Bauman, que as descreve como presentes na sociedade, todavia, sem cumprirem sua função social com eficácia. Sob essa ótica, devido à baixa atuação das autoridades e instituções, como a falta de políticas assistencialistas para tratar transtornos emocionais e acompanhamentos constantes da situação do acadêmico, contribuem para problemas mais acentuados, que vão da saída do curso até a dependência de substâncias nocivas a saúde. Nessa perspectiva, para a completa refutação da teoria do estudioso polonês e mudança dessa realidade, faz-se imprescindível uma intervenção estatal. Outrossim, é igualmente preciso apontar o fator grupal como outro fator que contribui para a manutenção do problema. Conforme o pensador Jurgen Habermas, a razão comunicativa – ou seja, o diálogo – constitui etapa fundamental do desenvolvimento social. Nesse ínterim, a falta de estímulo ao debate no âmbito escolar e midiático a respeito das consequências da depressão na sociedade e seu papel destrutivo no futuro acadêmico, todavia, coíbe o poder transformador da deliberação e, consequentemente, ocasiona indíviduos mortificados e estigmatizados acometidos em um estado depressivo grave, o que acaba limitando sua percepção dentro da sociedade. Dessarte, é inadmissível que esse cenário continue a perdurar. Portanto, são necessárias medidas capazes de mitigar o problema. Logo, a Mídia, por intermédio de programas televisivos de grande audiência, irá discutir o assunto com psicólogos, com o objetivo de mostrar as reais consequências do problema e orientar os espectadores a respeito do impasse. Essa medida ocorrerá pela elaboração de um projeto estatal, em parceria com o Ministério das Comunicações. Em adição, o Estado deve desenvolver políticas assistencialistas e acompanhamentos constantes para tratar os transtornos emocionais do acadêmico, a fim de reduzir a evasão e a estigmatização do indivíduo que tem seu sonho comprometido. Espera-se, assim, que os sofrimentos emocionais retratados por Munch delimitem-se apenas ao plano artístico.

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agronegócio como ameaça ao meio ambiente

TEMA DE REDAÇÃO – O agronegócio como ameaça ao meio ambiente

O agronegócio como ameaça ao meio ambiente A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema: O agronegócio como ameaça ao meio ambiente. Sua redação deve apresentar proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. Atente-se para o número mínimo de 7 linhas e máximo de 30 para desenvolver suas ideias. Texto 1 Agropecuária é principal ameaça para espécies em extinção Dados do Ministério do Meio Ambiente apontam que em todos os biomas terrestres atividade é vetor para risco de extinção MANAUS – A nova relação de espécies ameaçadas de extinção (clique aqui para ver a lista completa), divulgada na semana pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), aponta que a agropecuária é a principal ameaça para fauna em risco no Brasil. Os dados apresentados pelo MMA ilustram um ciclo já conhecido por ambientalistas, em que florestas são substituídas primeiro por pastos, para, depois, darem lugar a plantações de monocultivo em latifúndios com uso intensivo de agrotóxicos e alto impacto ambiental. O avanço das fronteiras agrícolas acontece em todos os biomas terrestres com amplo financiamento de bancos públicos e privados, que, por vezes, desconsideram a variável ambiental ao conceder empréstimos e facilidades de financiamento. O avanço da a pecuária na Amazônia, por exemplo, tem sido apoiado com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), que é gerenciado pelo Banco da Amazônia. Trata-se de fundo criado para promover o crescimento equilibrado da região, com o objetivo declarado de “atender às atividades produtivas de baixo impacto ambiental, cuja macrodiretriz é o desenvolvimento sustentável da Região Norte”. Em todos os biomas terrestres, o avanço e intensificação da produção agropecuária são apontados como principal vetor para o risco de extinção, conforme é possível observar no gráfico divulgado pelo MMA e reproduzido abaixo: O infográfico também traz informações significativas sobre outras ameaças graves ao meio ambiente. No bioma Marinho, na Amazônia e no Pantanal, a captura é fator de grave risco para a fauna. No Cerrado e no Pampa, ela fica praticamente junto com as queimadas, comuns na limpeza de terreno para abertura de pastos. Na Mata Atlântica e em Ilhas, a expansão urbana assume papel de destaque. Na Caatinga, o destaque é para a mineração. Além da divisão de vetores de risco por biomas, a divulgação do MMA também apresenta o número de espécies ameaçadas, conforme é possível observar no infográfico abaixo (clique aqui para ver todas as espécies). A quantidade aumentou significativamente de 2003 para 2014, mas isso se justifica também pelo fato de mais espécies terem sido analisadas nesta edição. Disponível em https://portalamazonia.com/noticias-detalhe/meio-ambiente/agropecuaria-eprincipalameaca-para-especies-em-extincao/?cHash=2f2bf8ceae9ad45829f3d55ce09f5c6d. Acesso em 03.05.2016. Exemplo O Brasil é um dos países com maior presença de agropecuária no mundo,sendo que essa área também é importante no PIB brasileiro,contendo um índice de quase 27%, de acordo com dados da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil.Apesar da grande importância do agronegócio, ele é uma ameaça ao meio ambiente, destruindo a fauna e flora dos biomas do país. Para que ocorra o avanço da agricultura e da pecuária são destruídas vários territórios,aumentando os espaços de plantio e criação de animais e acelerando a escala de produção dos latifúndios. Uma técnica muito utilizada pelo agronegócio para aumentar o lucro são as queimadas. No ano de 2021, essa prática destruiu 5 dos 6 biomas brasileiros, com grande foco na Amazônia,Pantanal e Cerrado.Não somente a fauna e flora única desses locais foram atingidas, como também todas as regiões brasileiras.Aumentaram os problemas sobre o meio ambiente,dentre eles:a lixiviação do solo, perda da biodiversidade,assoreamento de rios e lagos, mudanças climáticas…. Enquanto o retorno finaceiro for priorizado e os níveis de exploração não forem controlados,o esgotamento total dos recursos naturais estará cada vez mais próximo. De modo que esse esgotamento seja evitado, são necessárias ações de prevenção à natureza. Portanto, o poder legislativo deve criar uma lei que obrigue todos os produtores a fazerem um sistema de rota de culturas e terraceamento, e outra que proíba o uso excessivo de agrotóxicos e a ptrática de queimadas. Se essas leis não forem cumpridas, os trabalhadores pagarão multas de alto valor. Além disso, o Ministério do Meio Ambiente têm que aumentar as áreas de preservação no país, colaborando para a manutenção de vida de todas as espécies.Por meio dessas ações, os impactos ambientais serão diminuídos, pois de acordo com o filósofo polonês Bauman: “Não são as crises que mudam o mundo,e sim nossas reações a elas.”

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apropriação cultural no Brasil

TEMA DE REDAÇÃO – APROPRIAÇÃO CULTURAL NO BRASIL

APROPRIAÇÃO CULTURAL NO BRASIL A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema APROPRIAÇÃO CULTURAL NO BRASIL, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. Texto 1 No dicionário, apropriação é descrita como o ato ou efeito de apropriar-se, tornar próprio. No contexto, apropriação cultural vem do ato de adotar elementos próprios de um cultura diferente, incorporando-o em um determinada cultura. O ato também pode ser conhecido como “aculturação” ou “assimilação”. Ela pode incluir a introdução de formas de vestir ou adorno pessoal, música, arte, religião, língua, ou comportamento social. Nem sempre essa apropriação cultural é vista com bons olhos pelos elementos da cultura dominante. Fonte: https://www.estudopratico.com.br/apropriacao-cultural/  Exemplo Como se pode ver na literatura jesuítica do Quinhentismo brasileiro, o indígena sofreu grande intervenção religiosa durante a colonização do Brasil, perdendo parte de sua cultura no processo. No contexto nacional atual, o processo se repete, causado principalmente pela desinformação e falta de representatividade dessas minorias culturais. Nessa perspectiva, é notável como a ignorância em relação às culturas variadas que existem no Brasil é um fato que se deve principalmente à carência de educação representativa no sistema de ensino. Pois, se crianças e adolescentes tivessem acesso desde cedo a história e cultura de outros estados brasileiros e países, a desinformação, e o preconceito que acompanha, seriam combatidos “Cultura não é ler muito, nem saber muito; é conhecer muito”, a fala do poeta Fernando Pessoa se encaixa nesse contexto pois é possível notar como as minorias tem pouca representatividade nos meios de comunicação, indústria e mídias sociais, sendo assim mais uma ferramenta na alienação do povo brasileiro. Portanto, é imprescindível a importância de integrar as minorias culturais e combater a desinformação e o preconceito do povo brasileiro, que pode ser feita através de propaganda e posts em meios de comunicação como a televisão e mídias sociais. Consequentemente, é dever do Estado, principal promotor da harmonia social, promover essa representatividade.

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TEMA DE REDAÇÃO – Agricultura familiar no Brasil

Agricultura familiar no Brasil A Agricultura Familiar consiste em uma forma de organização social, cultural, econômica e ambiental, na qual são trabalhadas atividades agropecuárias e não agropecuárias de base familiar, desenvolvidas em estabelecimento rural ou em áreas comunitárias próximas, gerenciadas por uma família com predominância de mão de obra familiar e que apresenta papel relevante para o desenvolvimento do País. Fonte: https://www.bancoamazonia.com.br/ Exemplo No documentário brasileiro “Agricultura tamanho família”, é retratado que o modelo agroexportador não é o único existente no Brasil e, inclusive, o familiar que é notabilizado pela garantia da dignidade socioeconômica do pequeno agricultor e da soberania alimentar do país. No entanto, tal categoria reverenciada pelo longa-metragem nacional está longe de receber a importância que merece, o que possui alicerces na construção histórica brasileira e na desigualdade dos incentivos desempenhados pelo mercado. Dessa forma, torna-se essencial a discussão acerca dessa problemática. A princípio, convém destacar como medidas legislativa exercidas anteriormente tem impedido a exploração de todas as potencialidades das práticas de cultivo familiar. Sob esse viés, de acordo com a Lei de Terras, promulgada em 1850, a única de forma de acesso aos bens fundiários seria com o estabelecimento da compra, o que contribuiu para restringir as propriedades rurais àqueles de maior poder aquisitivo. Com isso, vê-se que essa prerrogativa viabiliza, hodiernamente, que as pessoas cultivem culturas em prol da comercialização e usura, em detrimento do consumo próprio e, geralmente, do manejo com técnicas que não agridam o meio ambiente. Assim, é inadmissível que uma nação dita democrática não proporcione, de fato, a igualdade de oportunidades para todos. Outrossim, entre outros fatores de desestímulo ao sistema alimentar doméstico, nota-se o descompasso dos privilégios cedidos aos grandes empresários em relação ao camponês pobre. Nessa vertente, a Revolução Verde de 1960 trouxe diversos avanços ao desempenho de práticas agrícolas, introduzindo fertilizantes mais nutritivos, transgênicos e inspeção técnico-científica da produção. Entretanto, uma irrisória parcela de indivíduos conseguem crédito no capital financeiro para usufruir desses benefícios, destacando-se os menos abastados que, mesmo quando conseguem subsídios, muitas vezes desconhecem essas práticas e se tornam incapacitados de exercer com sucesso o cultivo familiar. Portanto, com vistas a contornar a triste realidade de insuficiência de incentivos à agricultura familiar, a Empresa Brasileira de Produção Agrícola, por meio de verbas da Secretaria do Tesouro Nacional, deve elaborar projetos de fomento ao desempenho da agricultura de subsistência. Seria interessante que essa ação contasse com cartilhas informativas sobre a melhor forma de tratamento da terra, instruindo a conciliação entre a produção de produtos orgânicos que abasteçam o mercado comunitário e a conservação ambiental.

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TEMA DE REDAÇÃO – Lei do desarmamento no Brasil

TEXTO 1 A discussão de um projeto gera polêmica no Congresso. Se for aprovado, esse projeto na prática acaba com o Estatuto do Desarmamento. É um grande retrocesso, principalmente, porque as pessoas vão poder voltar a andar armadas nas ruas. Hoje o porte está restrito a quem tem mais de 25 anos, e tem que passar por testes para comprovar a tem capacidade de usar uma arma de fogo. A nova proposta facilita a permissão para usar armas e elimina testes para quem não tem porte. A proximidade do Natal torna a dor de Madalena Ferreira quase insuportável. É quando a saudade do filho se faz ainda mais presente. Marcelo, então com 29 anos, morreu baleado em 2011. “Ele levou dois tiros por não ter emprestado a bicicleta”, conta a mãe. Desde a tragédia, Madalena se engajou na luta pela defesa do Estatuto do Desarmamento, a lei que controla a venda de armas de fogo no país. “Com Estatuto todo, as pessoas já compram arma, imagina agora que você pode chegar numa loja e comprar arma como se compra uma bala, um chiclete”, indaga a aposentada Madalena Ferreira. O Estatuto do Desarmamento entrou em vigor em 2003. Desde então, o porte de arma ficou restrito a maiores de 25 anos, de comprovada idoneidade e que não respondam a inquérito policial ou processo criminal. É preciso também comprovar capacidade técnica e aptidão psicológica para manusear armas. E, ainda assim, a autorização do porte depende de aprovação da Polícia Federal. O porte tem que ser renovado a cada três anos. O Estatuto do Desarmamento só autoriza que policiais e outros profissionais que precisam da arma para trabalhar, circulem armados pelas ruas. O porte ilegal de arma de fogo é crime inafiançável e pode dar até seis anos de cadeia. Mas um projeto de lei que está pronto para ser votado nesta semana na Câmara dos Deputados pode revogar o Estatuto do Desarmamento. O projeto torna automática a concessão do porte de armas por oito anos para quem cumprir as exigências legais, e permite que as pessoas voltem a circular armadas pelas ruas. O autor do projeto sustenta que, no referendo popular de 2005, a maioria da população brasileira votou contra a proibição da comercialização de armas de fogo no país e que a violência no Brasil aumentou, apesar da queda drástica na venda de armas. “Não é a arma na mão do cidadão de bem que provoca a criminalidade, é a arma na mão do bandido, do marginal, que este não tem controle, porque o bandido não compra uma arma legal, ele compra arma contrabandeada, ele rouba do Exército, dos fóruns, das delegacias e ai vai cometer toda ordem de crime”, explica o autor do projeto, deputado Rogério Peninha Mendonça – PMDB/SC. Disponível em: https://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2014/12/projeto-pretende-derrubar-lei-do-desarmamento-e-eliminar-testes.html. Acesso em: 31 de Jan. 2023. EXEMPLO Na atualidade, o desarmamento da população brasileira é muito significativo para o não aumento da violência no Brasil. O desemprego, a falta de moradia e a inviabilidade de necessidades básicas para as pessoas são fatores motivadores na ocorrência de furtos, roubos e assassinatos no país. Nesse contexto, o armamento da população seria um problema, sendo o porte de arma um objeto para a realização desses atos e não um modo de proteção contra eles. Diante do exposto, é possível dizer que o projeto de acabar com a lei do desarmamento pode trazer consequências desastrosas para a sociedade, além de ser uma ação irreversível. Em outros países o porte de arma de fogo é um problema estrutural, todos os dias pessoas morrem por tiros, aqui no Brasil isso ocorre com menos frequência, já que existem armas nas ruas mas o porte é ilegal, restrito somente a pessoas com permissão de uso. Não necessariamente um individuo que pode ter porte de arma quer tê-lo, imagina se o uso de armas fosse liberado, um jovem que queria andar na rua desprotegido teria de andar armado por proteção. Muitas vezes nessa situação civis poderiam nem saber como usar a própria arma. Um pai que deixa a arama guardada em uma gaveta e um garoto que é mal tratado na escola decide usá-la contra os colegas, essas e outras podem ser exemplos de como o porte de armas pode ser perigoso para a sociedade em geral, ainda mais no Brasil, um país já violento sem o porte.

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TEMA DE REDAÇÃO – Analfabetismo: um problema social que atinge milhares de brasileiros.

Analfabetismo: um problema social que atinge milhares de brasileiros. Com base nos textos motivadores apresentados, escreva uma redação sobre o tema: Analfabetismo: um problema social que atinge milhares de brasileiros. A educação é um setor onde os benefícios são a longo prazo, muitos são os jovens que não têm paciência em estudar para depois terem uma vida digna ou estável. Preferem muito cedo largar a escola e entrar rapidamente num emprego para ganhar dinheiro e garantir seu sustento. Ainda há os que dizem: “Vou estudar para quê? Os funcionários esperam no fim do mês e têm um salário que eu nos meus negócios posso tê-lo em uma semana ou menos”. Para que toda ação tenha sucesso é necessário que a pessoa que a pratique seja incentivada. Nas nossas escolas alguns professores não conseguem fazer com que seus alunos estejam motivados em suas aulas por falta de criatividade e amor pelos alunos e pelo trabalho, impacientes pensam que ensinar é criticar, nunca estimulam seus alunos. Exemplo Na obra “Utopia”, o escritor e filósofo Thomas Morus idealiza uma sociedade harmônica, em que prevalece o bem-estar social coletivo. Entretanto, em se tratando do contexto atual, alguns fatores contribuem para distanciar a sociedade idealizada por ele, e o mais notável certamente é o analfabetismo. Tal problema tem se tornado invisível devido ao pouco destaque dado a discussões como essa. Sendo assim, urge analisar, as causas, as consequências e desenvolver estratégias para reverter esse quadro. De início, vale ressaltar que no Brasil, a principal causa indutora para a analfebetismo é a negligência do Poder governamental, tanto quanto, a evasão escolar que crianças não ingressam na escola, ou simplesmente abandonam por ter que assumir outras responsabilidades. Prova disso, é uma pesquisa realizada Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), mostrando que 4,6% das crianças de 5 a 13 anos trabalham e não estudam, por consequência, tanto o número de evasão escolar cresce, quanto o analfebetismo brasileiro. Diante disso, observa-se a pouca intervenção governamental. Ademais, é válido pontuar as consequências voltados ao cidadão , que sofre com o iletrado, como a falta de capacitação profissional, e exclusão social. Segundo o IBGE, a taxa de analfebetismo no Brasil é de 7,0% .Faz parte dessa população indivíduos com 15 anos ou mais isso representa 11,5 milhões de pessoas. Enfim, a falta de direcionamento de verbas, frente a esse cenário. Portando, é preciso que o Estado tome providências para atenuar a problemática. Nesse sentido, é crucial que o Poder Público, por meio de investimentos em verbas, crie projetos de alfabetização eficientes, além de auxílio financeiro aos alunos de baixa renda, a fim de incentivar os alunos a estudarem e a não desistirem da escola. Através dessas medidas, espera-se promover melhora nesse problemática.

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Imagem de anjo e diabo ao lado de homem instigando-o a fazer o certo vs o errado representando assim o brasileiro e a ética

TEMA DE REDAÇÃO – O brasileiro e a ética

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema: O brasileiro e a ética. Sua redação deve apresentar proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. Atente-se para o número mínimo de 7 linhas e máximo de 30 para desenvolver suas ideias.  Trecho de “meu valor”, de Luis Fernando Veríssimo “[…] As pessoas se queixam da falta de ética no Brasil e não se dão conta de que isso se deve a pouca oportunidade que o brasileiro comum tem de escolher ser ético ou não. Eu tenho tanto direito a ser corrupto quanto qualquer outro cidadão, mas não tenho oportunidade de sequer ouvir uma proposta para decidir se aceito. A corrupção continua ao alcance apenas de uns poucos privilegiados. Por que só uma pequena casta pode decidir se vai ter um comportamento ético enquanto a maioria permanece condenada à ética compulsória, por falta de alternativas? Quando me perguntam se sou ético, a única resposta que posso dar é a mesma que dou quando me perguntam se gosto do vinho Chateau Petrus: não sei. Nunca provei[…]” Disponível em: https://cultura.estadao.com.br/noticias/geral,meu-valor-imp-/ Evasão fiscal anual no Brasil ‘equivale a 18 Copas do Mundo’ Fernando DuarteDa BBC Brasil em LondresR$ 490 bilhões Mesmo antes da disparada na cotação do dólar, US$ 280 bilhões já seria um número impressionante. Segundo uma pesquisa da Tax Justice Network (rede de justiça fiscal, em tradução livre, organização internacional independente com base em Londres, que analisa e divulga dados sobre movimentação de impostos e paraísos fiscais), este é o montante que o Brasil teria perdido, apenas em 2010, com a evasão fiscal – em 2011, ano de divulgação do estudo, isso equivalia a R$ 490 bilhões. O número vem de estimativas feitas com base em dados como PIB, gastos do governo, dimensão da economia formal e alíquotas tributárias. Segundo um dos pesquisadores da organização, estudos sobre evasão fiscal mostram que as estimativas do que deixa de ser arrecadado leva em conta também a economia informal. O valor coloca o Brasil atrás apenas dos Estados Unidos numa lista de países que mais perdem dinheiro com evasão fiscal. É 18 vezes maior que o orçamento oficial da Copa do Mundo de 2014 e quase cinco vezes mais que o orçamento federal para a Saúde em 2015, por exemplo. É bem maior que os R$ 19 bilhões que a Polícia Federal acredita terem sido desviados da União por um esquema bilionário de corrupção envolvendo um dos principais órgãos do sistema tributário brasileiro, o Carf – a agência responsável pelo julgamento de recursos contra decisões da Receita Federal, e que é o principal alvo da Operação Zelotes. Mas para diversos estudiosos da área, a deflagração da ação policial pode representar o momento em que a sonegação ocupe um espaço maior nas discussões sobre impostos no Brasil, normalmente dominadas pelas críticas à carga tributária no país. […] Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/04/150415_brasil_zelotes_evade_fd Exemplo de dissertação sobre o brasileiro e a ética Lançado pela Disney Plus em 2020, o filme Mulan apresenta a história de uma jovem que vinda de uma tradicional família de trabalhadores pobres, se vê obrigada a descumprir as leis para sobreviver e proteger seus parentes, assim como na ficção, todos os anos milhares de brasileiros desprezam a ética social e legal para conseguirem permanecer um pouco mais estáveis financeiramente. Tal impasse é decorrente não simplesmente da enorme desigualdade presente no Brasil, mas também desatenção estatal a setor. Destacam-se a princípio as grandes disparidades socioeconômicas da nação. Acerca disso, segundo dados do Programa das Nações Unidas para Desenvolvimento, o Brasil é o sétimo país mais desigual do mundo. Esse grave cenário evidencia-se na flexível ética das camadas mais pobres da sociedade brasileira, seja em situações simples, como roubos de troco, ou complexas, como em fraudes de aposentadoria. Assim, essas disparidades configuram uma séria problemática, pois constrangem os indivíduos mais economicamente vulneráveis a corromperem-se a fim de conseguir vantagens financeiras. Ressalta-se, além disso, a negligência governamental diante dessa situação. Quanto a isso, de acordo com o jornalista Gilberto Dimenstein, as leis no Brasil são bastante frágeis, uma vez que muitas delas são, frequentemente, asseguradas apenas no papel. Nesse contexto, a falta de ética legal, demonstra falha da esfera pública em efetivar as leis de combate às fraudes. Logo, torna-se alarmante a persistência desse dessa omissão, dado que ela desrespeita o Estado Democrático de Direito. Entende-se, portanto, que é dever do ministério da cidadania, por meio de verbas governamentais, criarem programas de transferência de renda básica, como paliativos, e um programa a longo prazo para criação de uma renda universal básica, a fim de possibilitar aos pobres a recusa para participar de situações anti-éticas. Assim, casos como o de Mulan serão, enfim, restritos à ficção. Leia também: Perguntas frequentes sobre o brasileiro e a ética

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reciclagem do lixo imagem para o tema de redação

A reciclagem do lixo no Brasil | Tema de redação

Primeiramente, abordar o tema “A reciclagem de lixo no brasil” é essencial para estudantes se prepararem para o ENEM e outros vestibulares. Por isso, preparamos um guia completo para ajudá-lo a dominar este tema, incluindo textos motivadores, como também ideias de repertório sociocultural. Proposta de redação sobre a reciclagem do lixo Nesse sentido, a partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Desafios para a efetivação da reciclagem de lixo no Brasil” apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Desse modo, selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista. Textos motivadores Texto I sobre a reciclagem do lixo O que é reciclagem? A reciclagem transforma materiais descartados em novos produtos, reduzindo lixo e preservando recursos naturais. Essencial na Economia Circular, contribui tanto para o meio ambiente quanto para a sociedade.  Desse modo, a reciclagem reintegra resíduos na cadeia produtiva, evitando desperdício e minimizando impactos ambientais. Só para ilustrar, materiais como papel e plástico ganham novas formas e usos, dado que promove sustentabilidade. Disponível em: https://www.reciclasampa.com.br/.  Acesso em: 20/12/2023 (adaptado) Texto II sobre a reciclagem do lixo Desafios da Reciclagem no Brasil  No Dia Mundial da Reciclagem, uma estatística alarmante revela que o Brasil reciclou apenas 4% dos cerca de 82 milhões de toneladas de resíduos produzidos em 2022. Isso porque esta realidade destaca a urgência de políticas efetivas de gestão de resíduos e reciclagem no país. O potencial inexplorado da reciclagem no Brasil é evidente. Logo, materiais como plástico, papel, papelão, vidro e metais, frequentemente descartados, possuem valor econômico significativo.  Só para exemplificar, uma cooperativa em São Paulo que consegue recolher e revender 200 toneladas de material reciclável mensalmente, provenientes de empresas que buscam alternativas sustentáveis para o descarte de resíduos. Além do aspecto econômico, a reciclagem, também, apresenta benefícios ambientais cruciais, visto que reduz a poluição e a extração de recursos naturais.  Socialmente, sem dúvida, a reciclagem oferece oportunidades de emprego digno, como demonstrado pela história de Marlene Maciel dos Santos, uma catadora de recicláveis que, através de seu trabalho, conseguiu realizar sonhos pessoais e profissionais. Disponível em: https://g1.globo.com/jornal-nacional. Acesso em: 20/12/2023 (adaptado) Texto III Fonte: Agência Senado Então, achou que tínhamos terminado? Aqui trouxemos para você algumas ideias de repertórios  que podem ser utilizados para fundamentar a sua argumentação na redação sobre reciclagem. Livros: “Cidades Mortas” por Monteiro Lobato – embora não trate diretamente de reciclagem, a obra aborda temas relacionados ao meio ambiente e à modernização no Brasil. “Vidas Secas” por Graciliano Ramos – Oferece reflexões sobre as condições ambientais no Nordeste brasileiro, com implicações sobre a sustentabilidade.“ O Triste Fim de Policarpo Quaresma” por Lima Barreto – Uma crítica social e política que, indiretamente, pode ser associada à gestão de recursos e à relação com o ambiente. Filmes/Séries: “Wall-E” (Filme, 2008) – animação que explora temas de sustentabilidade e reciclagem em um contexto futurista. “Lixo Extraordinário” (Documentário, 2010) – mostra o trabalho do artista Vik Muniz com catadores de lixo no Rio de Janeiro.“Our Planet” (Série, 2019) – série documental da Netflix que inclui discussões sobre o impacto ambiental dos resíduos humanos. Fato Histórico: É válido ressaltar que a criação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) no Brasil em 2010 foi um marco importante, uma vez que política visa a redução, reutilização, reciclagem e tratamento adequado dos resíduos, bem como de incentivar a gestão ambientalmente adequada dos resíduos sólidos. Por fim, gostou do tema? Na nossa plataforma, você encontra mais de 300 temas atualizados para treinar e conquistar a nota máxima. Acesse agora e descubra como podemos ajudá-lo a alcançar seus objetivos!

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crise hídrica no brasil

TEMA DE REDAÇÃO – Crise da água no Brasil

Crise da água no Brasil TEXTO I Água em crise A hidrosfera da Terra compreende os lagos, as águas subterrâneas e os oceanos, sendo que estes últimos cobrem a grande maioria de sua superfície e, desde tempos imemoriais, o ser humano vem utilizando e explorando os ecossistemas aquáticos do mundo encontrados em sua hidrosfera. Na verdade, estima-se que das águas existentes no nosso planeta 99% não estão disponíveis para o uso, pois 97% são salgadas e estão nos oceanos, e 2% nas geleiras, o que as tornam inaproveitáveis. Sobra apenas 1% que se constitui em água doce. No Brasil, encontramos cerca de 8% de toda água doce da superfície da Terra, estando 80% deste volume na região Amazônica, o que mostra a importância do nosso país na questão hídrica, ainda mais se lembrarmos que a escassez de água atinge 40% da população mundial, faltando este recurso permanentemente em 22 países. Aliás, já há preocupação dos especialistas de que a falta de água seja o grande motivo para guerras no próximo século. Os ecossistemas hídricos são tão importantes que, sem eles, não haveria vida como conhecemos; daí a importância do estudo das águas e, principalmente, porque sua biodiversidade é uma das menos conhecidas. A explosão demográfica humana vem liberando, em suas atividades, o derramamento de dejetos e substâncias tóxicas no meio ambiente, poluindo, principalmente, os recursos hídricos mundiais, a ponto de torná-los sem vida, ante a destruição do plâncton. A degradação do ambiente hídrico tem tomado grandes proporções, diminuindo os recursos desta natureza, tornando-os cada vez mais escassos, mostrando a ocorrência de uma verdadeira crise da água. Por isso, faz-se necessário encontrar medidas para diminuir seu consumo, bem como evitar desperdício e ainda propiciar recursos econômicos para a sua manutenção. (Texto adaptado. Água em crise. Disponível em: . Acesso em: 27 de fevereiro de 2015.)  Exemplo Crise da água no Brasil Cerca de 70% do corpo humano é composto por água, com isso, evidencia o quão importante e necessário é preservá-la para a sobrevivência. No entanto, observa-se o oposto, uma vez que a crise da água no Brasil se mostra cada vez pior. Logo, se faz vital mencionar os atos antrópicos nessa situação: a poluição e o desperdício. Deve-se pontuar, de início, que o alto nível de poluição e descaso populacional perante os rios está estre as causas do problema. Nesse sentido, consoante ao Rio Tietê situado no Estado de São Paulo, ele é considerado o rio mais sujo do Brasil e, consequentemente, nem a vida marinha consegue se desenvolver na região mais próxima a urbanização. Portanto, evidencia o grande descaso populacional no quesito preservação ambiental, infelizmente poucos se importam com a situação hídrica do Brasil e não mensuram o quão deletério pode ser o seu ato, ou a falta dele, ao longo do tempo. Além disso, convém ressaltar, a princípio, que o desperdício é um fator vital para a permanência do problema. Nesse ínterim, segundo a reportagem veiculada pelo Jornal Nacional, exemplificou o quão mal projetas são as torneiras, pois, um simples redutor de vazão que foi colocado manualmente, mantendo a eficiência da torneira, uma empresa conseguiu diminuir cerca de 50% do gasto de água. Dessa maneira, soluções rápidas e práticas de alteração do projeto de aparelhos semelhantes ao relatado já poderiam resolver grande parte da situação mundial e evitar gasto desnecessários. Por fim, diante dos fatos supracitados, faz-se mister que sejam tomadas ações para resolver o empecilho. Dessarte, com o intuito de mitigar o fato, necessita-se urgentemente que a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) exija que peças economizadoras sejam incrementadas, principalmente, nos aparelhos utilizados diariamente como torneiras, chuveiros e entre outros do mesmo seguimento. Seguidamente, para que isso seja algo possível de ser imposto, será por meio de alteração na normal brasileira já estipulada em conjunto com a fiscalização, dado que, aqueles que não se adequarem a ordem e fabricarem ilegalmente será punido judicialmente. Dessa maneira, com o passar do tempo o país estará mais encaminhado para um rumo de sustentabilidade e o conceito de conservação da água.

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imagem de pátio externo de penitenciária

TEMA DE REDAÇÃO – Justiça com as próprias mãos

Muitas pessoas acreditam que fazer justiça com as próprias mãos é a solução para a criminalidade no país. Já outras pessoas, são veementemente contrárias a essa ideia. Pensando nesses dois pontos de vista, use o tema para treinar para a redação do Enem, vestibulares e concursos. Com base nos seus conhecimentos e nos textos motivadores, elabore uma redação sobre o seguinte tema: justiça com as próprias mãos. TEXTO I: justiça com as próprias mãos O discurso do bem cabe em poucas frases. O Estado é omisso. A polícia é desmoralizada. A Justiça é falha. Diante desses fatos, e todos os fatos são sempre inquestionáveis no discurso do bem, acorrentar jovens negros em postes com trava de bicicleta, cortar a sua orelha e arrancar suas roupas é um direito de legítima defesa dos cidadãos de bem. Se quiserem torturar o menino negro, como fizeram, eles podem, assegura o bem. Se quiserem matá‐lo, eles podem, também. E alguns o fazem. Meninos negros não são meninos. Não é preciso investigação, não é preciso julgamento, não é preciso lei. Os cidadãos de bem sabem, porque são a lei. Também são a justiça. O menino é um marginalzinho, é também um vagabundo, diz o bem. E bandido bom é bandido morto, garante o bem. Se você não pensa assim, o bem tem um pedido a lhe fazer: faça um favor ao Brasil, adote um bandido. Simples, direto, objetivo. O discurso do bem orgulha‐se de ser simples, orgulha‐se de só ter certezas. A dúvida atrapalha o bem. E o bem não deve ser perturbado. E como duvidar que acorrentar um menino negro a um poste pelo pescoço, cortar a sua orelha e arrancar suas roupas é o bem? Nós, os humanos verdadeiros – Brum, Eliane. EXEMPLO de redação sobre justiça com as próprias mãos Penalidades devem ser aplicadas por órgão competentes visando a conscientização do perverso. No entanto, observa-se o oposto, uma vez que justiça com as próprias mãos ainda é um fato em vigor no Brasil. Logo, é importante mencionar a falta do Estado nessa questão e o forte erro que se tem ao fazer uso de práticas semelhantes. Deve-se pontuar, de início, que a força estatal pode ser vista como uma das causas do problema. Nesse sentido, consoante ao vereador Gabriel Monteiro, a justiça, por muitas vezes, é ineficiente ou não tem recursos suficientes para fazer uma operação, assim como a polícia, e acaba não penalizando devidamente criminosos ou até mesmo evitando algumas evidências. Portanto, essas ações causam revolta na população, fazendo com que realizem, em momentos de raiva e descontrole emocional, as justiças que acharem necessárias para determinado delito. Convém ressaltar, a princípio, que combater o mal sobre cunho próprio é uma atitude incerta, quando não se trata de legitima defesa. Nesse ínterim, segundo a uma passagem bíblica, ninguém deve permitir que o mal se propague, mas jamais combata-o com próprio mal. Assim sendo, em análise com a realidade, todo e qualquer cidadão que exceda seus direitos, disseminará ainda mais a maldade e a violência em si que, por sua vez, já se trata de um ato maléfico. Por fim, diante dos fatos supracitados, faz-se mister que sejam tomadas ações para resolver o empecilho. Dessarte, com o intuito de mitigar o impasse hodierno, necessita-se urgentemente que o poder governamental, especificamente os órgãos competentes que tratam da parte de segurança pública, façam a contratação de novos agentes públicos para a defesa do povo, com isso, investirão no combate à violência, protegendo a todos de maneira igualitária. Por conseguinte, isso será possível se houver mais oferta de concursos públicos para que os interessados em defender o povo se candidatem. Desse modo, possivelmente veremos mais a ação de entidades governamentais aplicando a devida lei estipulada pela constituição federal ao invés da sociedade se revoltar e perder sua razão. Leia também: Perguntas frequentes

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automedicação

TEMA DE REDAÇÃO – Automedicação

TEXTO I Primeiramente, uma pesquisa do ICTQ (Instituto de Ciência Tecnologia e Qualidade), realizada em 12 capitais do país, revelou que 76,4% dos brasileiros praticam a automedicação, com a maioria desses indivíduos (90,1%) sendo jovens entre 16 e 24 anos. Adicionalmente, a pesquisa indicou que quase um terço (32%) dos brasileiros que se automedicam tendem a aumentar a dose do remédio por conta própria, sem orientação médica ou farmacêutica. Sobre este contexto, os comprimidos podem se tornar um objeto de desejo, e surge a questão: o consumidor realmente sabe o que ingere? É importante destacar que, antes de demonizar a automedicação e pintá-la como a grande vilã da saúde pública, é necessário reconhecer que, dentro de certos limites, ela é um fenômeno desejável. Dessa forma, a Organização Mundial da Saúde (OMS) descreve a automedicação como “necessária”. No entanto, é preciso considerar também que a esmagadora maioria das doenças que afetam a população é autolimitada e não requer mais do que o alívio dos sintomas, não sendo preciso a automedicação. Por consequência, obrigar as pessoas acometidas por quadros virais menores e dores de cabeça benignas a passar por um médico antes de ter acesso a um analgésico levaria os já saturados sistemas público e privado de atendimento ao colapso. Finalmente, a última coisa de que o SUS necessita é uma explosão da demanda motivada por casos triviais. Portanto, o desafio para as autoridades é encontrar o ponto ótimo na regulação que não sobrecarregue o sistema com consultas desnecessárias nem estimule voos arriscados. Fonte: Hélio Schwartsman, Folha de S. Paulo. TEXTO II Inicialmente, a automedicação se estabelece como um dos maus hábitos mais difundidos e perigosos em todo o mundo, não sendo apenas uma atitude esporádica. Além disso, no mercado farmacêutico, muitos consumidores acreditam estar qualificados para escolher seus próprios medicamentos. No entanto, a ingestão inadequada de medicamentos, inclusive aqueles isentos de prescrição médica, pode resultar em graves consequências, chegando a ser fatal. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) relata que quase 35 mil pessoas sofreram intoxicações em 2007, com 90 casos resultando em morte. Importante salientar, ouvir a experiência do vizinho ou somente ler a bula não é suficiente: medicamentos são parte integrante de um tratamento e devem ser prescritos por um profissional habilitado, o médico. Fonte adaptada de: [Acontece Comunicação e Notícias/Associação Paulista de Medicina]. EXEMPLO DE REDAÇÃO SOBRE AUTOMEDICAÇÃO Tema de redação sobre automedicação No período da Primeira Guerra Mundial, o ilustre médico Alexander Fleming, havia trabalhado em hospitais militares e devido ao estado grave dos pacientes, decidiu elaborar um medicamento eficaz no combate as infecções, com sucesso desenvolveu a penicilina que anos posteriores seria responsável por salvar inúmeras vidas. Hordiernamente, a indústria farmacêutica expandiu-se por todo globo, juntamente com uma população que utiliza remédios até mesmo para ínfimas dores de cabeça, com esse quadro a automedicação é um fenômeno evidente. Isso demonstra ser um problema extremamente grave, pois, ocorre o risco de intoxicação e, também, a interferência no meio ambiente. É indubitável, que o uso indiscriminado de medicamentos acarreta em complicações futuras. Sob essa perspectiva, o ícone pop dos anos 50, Marilyn Monroe, teve sua vida interrompida pela intoxicação de remédios antidepressivos, constantemente utilizados pela atriz devido ao estresse ocasionado pela fama. O fato evidência uma sociedade que acredita ter problemas suficientes para realizar a medicação por conta própria e que encontra em amplas farmâcias o acesso a medicamentos sem receita médica, sendo esse processo caracterizado pela falta de fiscalização dos órgãos públicos. Dessa forma, a automedicação é prejudicial a saúde humana. Destarte, os estoques de remédios produzidos pelas famílias brasileiras dentro de suas residências para tratar de sintomas gripais ou até mesmo analgésicos, afeta diretamente os que não escolhem fazer uso da automedicação, isso ocorre por que o descarte incorreto dos fármacos é danoso ao meio ambiente. De acordo com o estudo divulgado pela revista “Cientific American”, a concentração de medicamentos em alguns rios ao redor do mundo excede os limites de segurança em até 300 vezes. A pesquisa comprova que existe uma alta taxa de remédios desperdiçados, na maioria dos casos o armazenamento por tempo indeterminado, leva a perda de validade e mesmo se tornando “lixo” chega através dos rios em populações de todo globo. Dessa forma, a automedicação exarcebada interfere não somente na vida do índividuo em si, como também o ecossistema ao seu redor. Gostou do tema? Na nossa plataforma, você encontra mais de 300 temas atualizados para treinar e conquistar a nota máxima. Então, acesse agora e descubra como podemos ajudá-lo a alcançar seus objetivos!

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A MULHER E A SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA

TEMA DE REDAÇÃO – A MULHER E A SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA

A MULHER E A SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA Analise os textos abaixo e crie um texto dissertativo-argumentativo sobre A mulher e a sociedade contemporânea. TEXTO I (…)Para a socióloga do Centro Feminista de Estudos e Assessoria, Joluzia Batista, os números mostram que a norma, de 2009, que obriga os partidos a destinarem 30%, no mínimo, das candidaturas às mulheres não tem sido cumprida. Ela defende adoção da lista alternada: 50% das candidaturas para homens e a outra metade para as mulheres, além da reforma política. (…) O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TST), ministro Marco Aurélio Mello, ressalta que as mulheres ainda não estão presentes na política como deveriam. ͞ Infelizmente, nós estamos em um país machista e a mulher acaba não participando, em termos de candidatura, como ela deveria participar.͟A participação feminina na política é antiga. Há 50 anos, quando foi instalada a ditadura militar no país, elas posicionaram-se contra. A militante Maria Amélia Teles foi uma das primeiras a combater o regime. Ela foi presa junto com o marido, a irmã grávida e os dois filhos. Hoje, integra a Comissão da Verdade de São Paulo e relembra o período. (…) Danyele Soares. Agência Brasil, 8 mar. 2014.  TEXTO II Pela primeira vez desde 2007, a diferença entre a renda mensal média de homens e mulheres no Brasil ampliou-se em 2012. É o que indica a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2012, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta sexta-feira. O salário das mulheres correspondeu a 72,9% do redimento masculino no ano passado. Em 2011, essa proporção era de 73,7%. Ou seja, a diferença era levemente menor. A útima vez que a diferença entre os gêneros se ampliou foi há seis anos, quando a proporção ficou em 71,4%, ante 71,6% de 2006. A renda média mensal masculina no ano passado foi de 1 698,00 reais, e das mulheres, de 1 238,00 reais. ja.abril.com.br/noticia/economia/diferenca-salarial-entre-homens-e-mulheres-se-amplia-mostra-pnad Em 27/09/2013  TEXTO III A Polícia Civil de São Paulo está investigando a ação de criminosos que, além de assediar mulheres no transporte público, filmam, fotografam e divulgam imagens na internet. Até o dia 20 de março, foram presos 17 suspeitos de abuso no Metrô e nos trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). O crime, conhecido como “frotteurismo” (ato de se esfregar em outra pessoa), é chamado nas comunidades virtuais investigadas pelos termos “encoxadas” e “encoxadores”. Para praticar o delito, homens usam telefones celulares, máquinas fotográficas e até microcâmeras escondidas para registrar o próprio abuso contra vítimas dentro de ônibus ou de vagões e plataformas lotados do Metrô e da CPTM. O objetivo é encostar na vítima, principalmente nas nádegas ou nos seios, ou exibir o órgão sexual masculino. https://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2014/04/apos-polemica-metro-de-sp-lanca-campanha-contra-assediosexual.html Exemplo A MULHER E A SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA A poetisa brasileira Nísia Floresta – pioneira da educação feminina no Brasil – trouxe significativos avanços à emancipação da figura femina, em pleno século XIX, ao inaugurar a primeira escola que ofereceu uma educação às mulheres equiparada com a dos colégios masculinos tradicionais. Contudo, verifica-se que apesar dos ganhos promovidos por Nísia, as mulheres ainda se deparam com inúmeros desafios na sociedade contemporânea, como uma cultura patriarcal limitadora e a dificuldade na inserção em atividades políticas. Diante disso, faz-se premente um amplo debate sobre o assunto. A priori, cabe enfatizar que há arraigado no contexto social brasileiro um sério problema: uma cultura machista e patriarcal. Essa problemática possui raízes históricas na estrutura social da Europa absolutista do século XVI, sendo trazida pelos portugueses no processo de colonização. Hodiernamente, as mulheres do Brasil contemporâneo sofrem com a expressão coletiva dessa cultura, razão pela qual, infelizmente, são subjugadas e vistas como incapazes exercer ofícios que não os cuidados com os filhos e com o lar. Ademais, é valido ressaltar que a figura feminina também econtra dificuldades para adentrar na vida política do país. Nesse sentido, dados recentes do congresso nacional revelam que apenas 15% das cadeiras legislativas são ocupadas por mulheres. Esse fato expressa, indubitavelmente, o ambiente patriarcal e machista supracitado, o qual interfere como um agente limitador da expressão política feminil. Sob esse aspecto, é paradoxal notar tamanha diferenciação entre homens e mulheres em um país que, ainda no século XIX, ofereceu ganhos para a igualdade de gênero. Infere-se, portanto, mediante o exposto a necessidade de medidas com o fito de mitigar a questão. Primeiramente, é função das escolas promover o ensino a respeito da igualdade entre os gêneros, para que assim as gerações vindouras estabeleçam um ambiente igualitário para homens e mulheres. Além disso, os partidos políticos devem incentivar a participação das mulheres em processos eleitorais. Isso com a criação de campanhas de empoderamento, que as façam sentir-se motivadas, a despeito de um panorama cultural que é marcado pelo machismo e patriarcalismo. Somente assim, o Brasil encontar-se-ia em um contexto mais justo e igual para todos, independente do gênero.

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