TEMAS DE REDAÇÃO ENEM

Nesta página temos diversos temas de redação Enem, de variados eixos, que podem auxiliar a praticar suas redações. Contando com diferentes textos de apoio e comandos, os temas disponíveis podem ser do eixo da saúde, da educação, do meio ambiente, da segurança e muitos outros! Dessa forma, você estará apto a escrever sobre qualquer tema e melhorar sua capacidade de escrita na redaçao do Enem.

Tema-de-redacao-desenvolvimento-sustentavel

TEMA DE REDAÇÃO – Desenvolvimento Sustentável

Com base na leitura dos seguintes textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma culta escrita da língua portuguesa sobre “o desafio do desenvolvimento sustentável”. Apresente uma proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defender o seu ponto de vista. TEXTO 01 O desenvolvimento sustentável é um conceito elaborado para fazer referência ao meio ambiente e à conservação dos recursos naturais. Entende-se por desenvolvimento sustentável a capacidade de utilizar os recursos e os bens da natureza sem comprometer a disponibilidade desses elementos para as gerações futuras. Isso significa adotar um padrão de consumo e de aproveitamento das matérias-primas extraídas da natureza de modo a não afetar o futuro da humanidade, aliando desenvolvimento econômico com responsabilidade ambiental. https://brasilescola.uol.com.br/geografia/desenvolvimento-sustentavel.htm Exemplo No preâmbulo da Carta Magna brasileira, definiu-se o Estado Democrático como imprescindível ao exercício da cidadania. Hodiernamente, contudo, o impasse entre crescimento econômico e sustentabilidade, por exemplo, configura uma realidade à margem da democracia. Nesse viés, o desenvolvimento sustentável, no Brasil, representa ainda enormes desafios. Pode-se dizer, então, que a inércia estatal e o individualismo do empresariado são os principais responsáveis pelo quadro. Primeiramente, ressalta-se a inoperância governamental para combater a precária fiscalização ambiental. Segundo o pensamento hobbesiano, o Estado é encarregado de garantir a estabilidade social, entretanto, isso não ocorre no Brasil. Devido à negligência das autoridades, de acordo o jornal “O Globo”, a defasagem dos órgãos reguladores, em 2016, permitiu o uso predatório de recursos naturais. Dessa forma, geram-se condições desfavoráveis às práticas ecologicamente corretas, e os direitos mais básicos normatizados em lei, como o direito à proteção da natureza, são ameaçados. Outrossim, a exclusiva ambição por lucro é parte elementar do problema. Acerca disso, destaca-se um princípio ético fundamental da filosofia de Eric Voegelin, do qual se deduz que o egocentrismo prejudica a conservação da prosperidade coletiva. Em análise realizada pela revista “Exame”, verificou-se que nos últimos anos, fundos imobiliários, visando somente o enriquecimento, limitaram o desenvolvimento sustentável ao investirem em atividades poluentes, atendendo à demanda dos sócios proprietários. Logo, desrespeita-se, em nome de interesses individuais, uma importante noção da metafísica voegeliana, amplamente aceita, que harmoniza os vínculos humanos. Dessarte, o bem grupal padece sob o jugo do egoísmo. Portanto, são necessárias medidas capazes de restabelecer a ordem democrática. Cabe ao governo federal atuar em favor da população, mediante a gênese de leis que propiciem a sustentabilidade, a fim de assegurar a preservação ambiental. Ademais, o corpo social deve pressionar os empresários a descontinuarem os projetos promotores de poluição, por meio de atos educativos e campanhas de mobilização em locais públicos, com a distribuição de cartilhas informativas, no intuito de viabilizar a justiça e o bem comum. Assim, obter-se-ão os requisitos indispensáveis para a restauração da soberania civil.

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Tema - Estresse o mal do sécXXI

TEMA DE REDAÇÃO – Estresse, o mal do século XXI

Tema – Estresse o mal do sécXXI A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o Tema – Estresse o mal do sécXXI, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa e seu ponto de vista. Muito se fala sobre o estresse, que vem sendo caracterizado como a doença do século XXI. Um levantamento realizado pela Associação Internacional do Controle do Estresse, ISMA (International Stress Management Association), revelou que o Brasil é o segundo país do mundo com níveis de estresse altíssimos. Pelo menos três em cada sete trabalhadores sofrem a síndrome de Burnout e não sabem. Resultado da soma de algumas respostas mentais e físicas, o estresse fisiológico, sem sobrecargas, pode contribuir de forma saudável para o crescimento e o desenvolvimento dos nossos ossos, músculos, cérebro e demais partes do corpo. Sua causa como doença, porém, está relacionada aos estímulos externos e à pressão a qual é submetida uma determinada pessoa e ao desgaste que ela pode sofrer sob esta pressão. Para atender a essa demanda de cura, normalmente os tratamentos são associados à medicação e atividade física relaxante. O termo “estresse” designa desgaste e tensão, tendo sua origem na física. Sua rápida propagação no mundo pode estar associada ao fato de que, por milhões de anos, o ser humano foi se adaptando biologicamente a um estilo de vida diurno e não sedentário, além de um ritmo de mudanças muito mais lento do que encontramos nos dias atuais, especialmente nas grandes cidades. O excesso de ruídos, as luzes artificiais que nos mantêm acordados à noite, a falta de exercício, a poluição, os engarrafamentos, o excesso de informações e de preocupações são exemplos de fontes de estresse no mundo moderno para os quais o nosso corpo não se adaptou. Muito embora estejam intimamente ligados, estresse, ansiedade e transtornos de ansiedade são conceitos diferentes. Ansiedade é um estado de alerta especial que desenvolvemos quando estamos em situações de estresse, com o objetivo de aumentar a nossa capacidade de adaptação a situações novas e potencialmente perigosas. O nosso corpo desenvolveu complexos mecanismos que integram funções cerebrais e hormonais para regular quando ativar e desativar uma resposta de ansiedade e qual o tipo e a intensidade de resposta será a mais adequada às situações que vivenciamos. Quando estes mecanismos não estão funcionando adequadamente, dizemos que há, então, um transtorno de ansiedade. Os transtornos de ansiedade podem ter diferentes tipos de estresse em sua origem, tendo muitas das vezes como sintomas o transtorno de ansiedade generalizada, quando o indivíduo tem dificuldade de desativar o estado de ansiedade e passa a maior parte do tempo tenso e ansioso na expectativa de que algo ruim possa acontecer; além do transtorno obsessivo-compulsivo, quando a mente é invadida por pensamentos desagradáveis associados aos medos do indivíduo e muita ansiedade. Há, ainda, as fobias, que são fortes reações de ansiedade, e o medo paralisante, que pode impedir o indivíduo de lidar com a situação temida; a síndrome do pânico, caracterizada por ataques repetidos de ansiedade súbita com sintomas corporais fortes, como sudorese, falta de ar e medo de morrer ou de enlouquecer; e o transtorno de estresse pós-traumático, quando a pessoa revive repetidas vezes em sua mente situações traumáticas pelas quais passou. Observamos, porém, que toda resposta fisiológica de ansiedade ao estresse é autolimitada e feita para durar pouco tempo. É por isso que o excesso de estresse pode levar a tantos problemas de saúde, como pressão alta, gastrite, cólon irritável, depressão, pânico, alcoolismo e muitas outras doenças. O excesso de estresse também já foi associado a um maior risco de se desenvolver câncer, doenças autoimunes, asma, fibromialgia, fadiga crônica, doenças cardíacas, dermatológicas e baixa imunidade; podendo estimular, ainda, o desenvolvimento da síndrome de Burnout, distúrbio psíquicos de caráter depressivo, ainda pouco conhecido pela população. De acordo com Herbert J. Freudenberger, a síndrome de Burnout é “um estado de esgotamento físico e mental cuja causa está intimamente ligada à vida profissional”. Fonte: https://psiquecienciaevida.uol.com.br/ESPS/Edicoes/63/artigo211972- 1.asp Exemplo Na animação estadunidense “Divertida Mente”, é apresentado Riley, uma garota de onze anos de idade que sofre drásticas mudanças em sua vida, o que a deixa em um estado de pertubação constante, ocasionado, no entanto, por suas emoções personificadas. Apesar de ser direcionado ao público infantil, o longa evidencia a constante exposição às mais diversificadas fontes de estresse, cotidianamente vivenciado pela geração do século XXI, e o quanto essa temática é banalizada pela própria sociedade. Semelhantemente a personagem, grande parcela da população brasileira tem sofrido deste mal, tendo seu dia a dia afetado, e, muitas das vezes, comprometido. Em vista da gravidade do problema, é de suma importância salientar a relevância de debater acerca de tal.Segundo a psicóloga Thaiana Brotto, o estresse está intimamente ligado ao instinto de fuga diante de situações extremamente ruins. Todavia, alerta, que quando se torna uma reação contínua, pode ocasionar esgotamento físico, ocupacional, e principalmente mental. E mesmo que circuntância como esta tem sido a infeliz realidade de muitos, apenas alguns lhe dão a devida atenção. De maneira oposta, a sociedade opta por rotular o estresse como “frescura”, desprezando opiniões de especialistas e estimulando a banalização de doenças mentais, como por exemplo, a síndrome de “burnout”.Em conjunto a isto, conforme dados estatísticos, boa parte da população carece recursos financeiros que possibilitem o acesso a algum tratamento profissional. E apesar da existência de tais procedimentos no Sistema Único de Saúde, disponibilzado pelo governo, a obtenção de tratamentos desta natureza ainda é extremamente dificultoso. Tal fato corrobora com reclusão social do indivíduo, cujo o mesmo é submetido a julgamento popular, e inevitavelmente, acometido por doenças resultantes do estresse constante.Portanto, em vista da proporção e seriedade do problema, é de extrema necessidade que o governo, através do Ministério da Saúde, tome a iniciativa de investir em contratações de mais profisionais de área psíquica, aumentando assim a

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precarização da moradia

Tema de redação – Habitação no Brasil

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema Habitação no Brasil, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa e seu ponto de vista.  Exemplo Tema: Habitação no Brasil A obra “O cortiço”, de Aluísio Azevedo, retrata um local insalubre e sem condições básicas a vida humana em um país já independente. Fora da ficção, tal situação ainda é uma realidade para muitos brasileiros que vivem em moradias precárias e desamparados da ordem vigente. Nesse viés, o Brasil enfrenta desafios socioeconômicos para solucionar os problemas habitacionais nas grandes cidades. Isso se evidencia não só pela insuficiência de políticas públicas, como também pela forte desigualdade social existente no país. Convém analisar, a princípio, a ausência de medidas governamentais eficientes. Nesse contexto, com o crescimento desordenado das cidades e sem organização e planejamento por parte do governo, muitas famílias pobres foram excluídas das áreas urbanas com acesso a infraestrutura adequada, sendo marginalizadas e obrigadas a ocupar áreas de risco, como as favelas. Essa conjuntura, segundo o filosofo contratualista John Locke, configura-se como uma violação do “contrato social”, já que o Estado não cumpre sua função de garantir direitos fundamentais aos cidadãos, como a moradia e segurança pública, o que infelizmente é evidente no país. Além disso, a disparidade social colabora para a persistência da questão. Nesse sentido, de acordo com o índice de Gini, medida que classifica o grau desigualdade em um pais, o Brasil está entre as 10 nações mais desiguais do mundo. Nessa lógica, essa cruel realidade força muitos brasileiros pobres e de baixa renda a se deslocarem dos grandes centros urbanos, que apresentam alto valor imobiliário para regiões periféricas sem serviços públicos, por exemplo, sem coleta de lixo e tratamento de esgoto. Dessa forma, essa parcela da sociedade brasileira, devido a sua condição social, é impedida de ter acesso a uma habitação de qualidade, fato que, consequentemente, agrava o estrave social e econômico. Evidencia-se, portanto, a necessidade de ações para resolver o impasse. Dessa forma, o governo, como instancia máxima da administração executiva, deve criar programas que promovam a reinserção dessas pessoas na vida social e reformas de base, por meio de ações que garantem habitação adequada, como a construção de centros comunitários e combate a especulação imobiliária, melhorando o financiamento de imóveis. Espera-se, com isso, garantir os direitos da população e mudar o cenário atual, diferentemente do da obra ” O cortiço”.  

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trabalho infantil tema de redação

Tema de redação – trabalho infantil no Brasil

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo, uma redação sobre trabalho infantil, em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema Trabalho infantil no Brasil, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa e seu ponto de vista. Texto 1 A exploração da mão de obra infantil no país cresceu 4,5% em 2014 em relação a 2013, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2013, havia 3,188 milhões de crianças e adolescentes na faixa de 5 a 17 anos de idade trabalhando e o contingente subiu para 3,331 milhões em 2014. “As famílias estão, cada vez mais, utilizando crianças no trabalho infantil para complementação da renda”, disse a administradora da Fundação Abrinq, Heloisa Oliveira. Os dados fazem parte de uma publicação da Fundação Abrinq lançada hoje (5) que reúne os indicadores relacionados à infância e adolescência divulgados por órgãos oficiais no Brasil. A ideia é, segundo a administradora executiva da fundação, Heloisa Oliveira, mostrar como os problemas envolvendo os jovens estão ligados entre si. “São coisas que vistas isoladamente podem não dizer nada, mas, de forma combinada, você enxerga áreas que precisavam receber atenção e desenvolvimento”, disse. No caso da exploração da mão de obra infantil, antes do aumento registrado em 2014, o número de crianças usadas como mão de obra vinha caindo. “O mais preocupante é que esses dados ainda não refletem a crise econômica que a gente está vivenciando”, disse Heloisa. Para a administradora executiva, o dado do aumento do trabalho infantil é um indicativo de problemas interligados. “As famílias estão tendo mais dificuldade de se sustentar e estão, cada vez mais, utilizando as crianças no trabalho infantil para complementação da renda. É uma sinalização de vulnerabilidade social aumentando”. Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2016-04/dadosdo-ibge-mostram-que-exploracao-da-trabalho-infantil-cresceu Exemplo de redação sobre trabalho infantil: A obra cinematográfica “Carreto”, de modo ficcional, retrata a história de um menino que carrega frutos para garantir seu sustento, porém o garoto apresenta certo desânimo por não conseguir aproveitar a infância devido as obrigações com trabalho. Fora da ficção,  o cenário apresentado no filme se manifesta na realidade brasileira. Logo, dada a necessidade de analisar esse comportamento, é de extrema relevância considerar não somente a pobreza, mas, também, a falta de fiscalização. Desse modo,  fatos e medidas devem ser analisados. Nesse sentido, é necessário ressaltar que a necessidade de uma família sem condições, faz com que utilizem as crianças para complementação de renda e, consequentemente, as mesmas deixam de frequentar as escolas que é a base do futuro. Sob esse aspecto, de acordo com dados realizados pela Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílios(PNAD), em 2015, mostra que para combater o trabalho infantil deverá ocorrer a redução da penúria, visto que, uma criança livre de todas as privações múltiplas tem cerca de 4 vezes menos chances de ser submetida a este crime. Seguindo a linha de raciocínio, constata-se que a desigualdade econômica influencia certamente a essa atividade ilegal. Dessa forma, enquanto a pobreza não for erradicada, o labor infantil continuará aflingir o Brasil. Ademais, é necessário analisar ausência de inspeção e seus efeitos. Acerca disso, durante a Revolução Industrial, entre os séculos XVIII e XIX, a população infantil era submetida às condições desumanas de trabalho ,ja que sem a presença de vigilância na época essa execução se intensificou, pois eram “funcionários” obedientes e recebiam salários menores. Sob esse prisma, no contemporâneo, a fiscalização é uma estratégia importante ao Combate dessa prática, todavia é pouco praticada, posto que, segundo a secretaria executiva do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil(FNPETI), Isa Oliveira, afirma que a redução de supervisionamento pode estar relacionada a contenção de recursos para essa atividade na Secretaria de inspeção do trabalho. Diante disso, é elementar reformular tal postura. Portanto, se faz necessário a realização de ações a realidade do trabalho infantil no Brasil. Para tanto, cabe ao Ministério da Educação, responsável pelas diretrizes educacionais em todo território brasileiro, em parceria com as escolas, utilizar a educação para diminuir o emprego infantil com intuito de de formar futuros cidadãos conscientes. Outrossim, o Governo Federal juntamente com o Ministério da Cidadania deverá garantir a inclusão dos mais pobres nos setores de mais propriedade econômica, com objetivo de diminuir a desigualdade e a necessidade. Assim, histórias  como a de Carreto não irá se repetir. Veja as principais dúvidas sobre redação com o tema trabalho infantil: Leia também esses artigos: O que você achou desse tema de redação sobre trabalho infantil? Não esqueça de colocar tudo em prática para se aperfeiçoar na escrita e garantir a nota máxima na prova de redação do Enem, vestibulares ou concursos! Conte com a nossa ajuda para isso!

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Tema de redação - Violência no parto

Violência no parto

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema Violência no parto apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa e seu ponto de vista.  Texto 01 “A médica fez uma episiotomia sem que eu soubesse e, enquanto dava os pontos, ela ia explicando para cinco alunos presentes como era o tecido do meu períneo. Me senti uma cobaia humana”. Elisângela Alberta de Souza, esteticista e mãe de Cecilia, Pedro e Ester. “Durante uma contração, eu baixei a perna e, sem querer, sujei o chão que o obstetra estava limpando. Em resposta, ele bateu no meu joelho”. Cristiane Fritsch, psicóloga e mãe de Iago. Esses relatos que você acaba de ler são de mulheres que foram vítimas de violência no parto. Infelizmente, 25% das mulheres que tiveram filhos pelas vias naturais na rede pública e privada sofreram violência obstétrica no Brasil, de acordo com uma pesquisa da Fundação Perseu Abramo. Apesar de a pesquisa se restringir ao parto normal, a violência também pode acontecer em uma cesárea. Os abusos mais citados pelas mulheres no levantamento foram: Tamanha animosidade está relacionada a uma fantasia que se cria acerca da futura mãe. “A figura da parturiente na nossa cultura é muito idealizada, imagina-se que a mulher será como uma Virgem Maria parindo e quando ela não corresponde a essa expectativa vem um terrível ódio”, explica a psicóloga Vera Iaconelli, diretora do Instituto Brasileiro de Psicologia Perinatal – Gerar e doutora em psicologia pela Universidade de São Paulo. (Hora do parto: o que é considerado violência obstétrica) Fonte: https://mdemulher.abril.com.br/saude/bebe/hora-do-parto-o-que-e-consideradoviolencia-obstetrica Exemplo Tema de redação – Violência no parto De acordo com a câmara municipal de São Paulo, Violência Obstétrica caracteriza-se por abusos sofridos por mulheres quando procuram serviços de saúde na hora do parto. Os maus-tratos podem ocorrer como violência física ou psicológica, gerando vários traumas às mulheres. O termo não se refere apenas ao trabalho de profissionais de saúde, mas também às falhas estruturais de clínicas e hospitais públicos ou particulares. Dessa forma, em razão do silenciamento e da discrepância social do Brasil, emerge um problema complexo que se torna cada vez mais preocupante e perigoso para as mulheres grávidas. A princípio, é fundamental expor o silenciamento como sendo a maior causa potencializadora da problemática. Nesse sentido, Rupi Kaur faz questão de afirmar que a representatividade é vital em pautas silenciadas. Desse modo, o relato de Shantal Verdelho, figura pública na internet, ao descrever seu caso chocante de violência obstétrica sofrida durante o parto de seu segundo filho, foi extremamente necessário para colocar essa pauta em evidência. Todavia, é apenas uma das milhares de mulheres agredidas psicológica e fisicamente que teve a coragem de denunciar. Um dado que comprova essa defasagem de denúncias é a pesquisa “Nascer no Brasil”, da Fiocruz, que é o levantamento mais amplo sobre nascimentos já realizados no país. Entre 2011 e 2012, foram ouvidas 24 mil mães e os relatos revelam um cenário de violência obstétrica generalizada, que atinge cerca de 45% das gestantes atendidas, majoritariamente, no SUS. Em segundo plano, outra causa para a configuração da permanência desse cenário é a discrepância social presente no Brasil. Nesse âmbito, Hannah Arendt garante que a essência dos Direitos Humanos é o direito a ter direitos. Porém, tem-se visto uma contrariedade dessa afirmação quando se trata de violência obstétrica, tendo em vista que dados da Revista Galileu apontam que mulheres pobres e pertencentes a minorias são as mais atingidas pela violência durante o parto. Em 2014, a Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou uma declaração global a respeito dos abusos, desrespeito e maus-tratos alarmantes sofridos por gestantes em todo o mundo, entretanto, a exposição do termo violência obstétrica não foi o suficiente para diminuir os casos e injustiças sofridas pelas mulheres de classe social inferior. Portanto, uma intervenção faz-se essencial. A partir disso, é preciso que o governo, em parceria com estados e municípios, promova ações afirmativas em prol do combate à violência obstétrica no Brasil. Para isso, fiscalizações frequentes em hospitais públicos e particulares, na ala da maternidade, devem passar a ser realizadas por todo o país, assim como a criação de um espaço específico para que as mulheres possam contar seus relatos de parto e recebam todo o amparo social e jurídico necessário em casos de violência obstétrica. Além disso, a presença de médicos qualificados e agentes públicos durante as fiscalizações também é fundamental para que o governo consiga resultados satisfatórios no combate à violência durante o parto. Tudo isso deve ser feito a fim de que mulheres deixem de ser vítimas dessa atrocidade e possam ter um parto devidamente humanizado. Dessa forma, haverá esperança de se consolidar um Brasil melhor.

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Transgênicos no Brasil

Tema de redação – A questão dos transgênicos no Brasil

Polêmica sobre alimentos transgênicos chega ao Brasil Por Andréa Paes Alberico A polêmica em torno dos alimentos geneticamente modificados ganhou força no Brasil depois que o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) começou a se manifestar contra a produção dos transgênicos. Há duas semanas, a revista Veja publicou uma reportagem criticando a postura do movimento, acusando-o de estar na contramão do progresso. Mas o que, afinal, são os alimentos transgênicos ou OGMs (Organismos Geneticamente Modificados) e por que causam tanto debate? Em termos gerais, os transgênicos são todas as plantas e animais com gene de outra espécie introduzido. Os genes são carregados para dentro do organismo geralmente através de um vírus, que tem neutralizados seus genes patogênicos para servir só para o transporte de gene que se quer introduzir. Não há ainda animais transgênicos, embora haja experiências nessa área. “O que existe hoje são plantas e fármacos transgênicos”, explica Marijane Lisboa, coordenadora da campanha “Brasil livre de transgênicos”, do Greenpeace – entidade ambiental que, há mais de três anos, vem lutando, no mundo inteiro, para que não se autorize o plantio comercial e o consumo de plantas geneticamente modificadas. De acordo com Rubens Onofre Nodari, doutor em Genética e membro do grupo de estudos sobre plantas transgênicas da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), a safra de transgênicos no mundo foi de aproximadamente 27,5 milhões de hectares —e ainda está sendo colhida. Em 1997, foi de cerca de 12,6 milhões de hectares (os números excluem a China, que também produz transgênicos, mas de onde não há dados. Juntos, EUA, Canadá e Argentina respondiam por 98% dos plantios no ano passado. No Brasil, foram aprovadas, pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), desde 1997, 626 liberações planejadas de OGMs no meio ambiente, experimentais ou demonstrativas. São culturas de algodão, arroz, batata, cana-deaçúcar, eucalipto, fumo, milho e soja. Para a instalação desse tipo de liberação — experimental ou demonstrativa—, basta a autorização da Comissão. Em outubro do ano passado, foi publicado no Diário Oficial da União um parecer técnico conclusivo da CTNBio aprovando a solicitação da Monsanto do Brasil Ltda. de liberação comercial da soja geneticamente modificada, que é tolerante ao herbicida Roudup Ready, de sua fabricação. O parecer da CTNBio é o primeiro passo para que a empresa possa plantar comercialmente essa soja no país: é preciso, agora, autorização dos ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente e, no da Saúde, são feitos registros dos produtos. Os problemas As conseqüências para a saúde humana do consumo de transgênicos e de seus produtos ainda são desconhecidas e é esse o principal motivo da Europa ser contra a sua utilização. “Não há dados sobre riscos à saúde humana. Não dá para ser conclusivo”, diz Rubens Nodari. O impacto sobre o meio ambiente da introdução dos OGMs é outro ponto levantado: “há mais risco de se provocar um desequilíbrio na natureza”, diz Marijane Lisboa. “Vai se usar herbecida de amplo espectro, destruindo também plantas que são habitats para animais benéficos. O desequilíbrio nos deixa mais vulneráveis para catástrofes naturais, como, por exemplo, novas pragas”, afirma ela. Outro problema ambiental diz respeito à possível destruição da variedade genética, que constitui o banco de dados da natureza. “Perdendo-se isto, não se pode mais recorrer a ela quando se precisa criar novas variedades, por exemplo. Não se pode criar algo do nada”, diz Marijane Lisboa. Há ainda o aspecto comercial: “o mercado europeu e o Japão estão mais interessados em ter produtos não transgênicos. Os Estados Unidos estão perdendo mercado para o Brasil, que é o segundo maior produtor mundial de soja. Se só os transgênicos fossem disponibilizados para o mercado mundial, o mundo que teria que se render”, diz Marijane Lisboa. Os transgênicos têm impacto também na economia rural familiar. “A pequena propriedade rural é responsável pela produção de alimentos para o Terceiro Mundo”, diz Marijane Lisboa, acrescentando que “se esses produtores são alijados do mercado, a segurança alimentar fica cada vez mais ameaçada”. […] Fonte: https://www.correiocidadania.com.br/antigo/ed138/economia2.htm Exemplo A questão dos transgênicos no Brasil Em “Teologia do Traste” — obra composta pelo poeta pós-modernista Manoel de Barros —, consiste como principal conteúdo, a característica de residir em dar valor às situações frequentemente esquecidas ou ignoradas. Seguindo a lógica barrosiana, faz-se preciso, portanto, valorizar também a problemática da produção de alimentos transgênicos no Brasil. Nesse sentido, a fim de atenuar os males relativos a essa temática, é importante analisar a negligência estatal e o desequilíbrio ambiental. Primordialmente, é necessário destacar a displicência governamental como impulsionador na polêmica que tange dos comestíveis geneticamente modificados no Brasil. Isso porque, como afirmou Gilberto Dimenstein, em sua obra “Cidadãos de Papel”, a legislação brasileira é ineficaz, visto que, muitas vezes, não se concretiza na prática. Prova disso, é a escassez de políticas públicas satisfatórias voltadas para a aplicação da Constituição Cidadã — documento jurídico mais importante do país —, que garante, entre tantos direitos, a saúde. Isso é perceptível, seja pela destruição da fauna e da flora, o que pode acarretar à complicações da saúde humana devido aos alimentos quimicamente alterados. Assim, infere-se que nem mesmo o princípio jurídico foi capaz de garantir o combate à fabricação desses produtos. Outrossim, hodiernamente, a desarmonia intrínseca na questão dos transgênicos afeta, também, plantas que são benéficas para espécies específicas de animais, deixando o ecossistema mais vulnerável a catástrofes, como por exemplo, novos vírus e pragas. Para entender tal apontamento, é justo relembrar o Contrato Social — conceito proposto pelo filósofo contratualista John Locke —, haja vista que, o Estado não cumpre sua função de garantir que a coletividade desfrutem de direitos indispensáveis, como a saúde, o que vai ao encontro a Cidadãos de Papel e a Magna Carta supracitados. Sob essa ótica, é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.Logo, medidas são necessárias para resolver o impasse. Para isso, é imprescindível que o Governo Federal, aliado ao Ministério do Meio Ambiente — principal órgão responsável pelo meio ambiente do país —, a fim de mitigar as questões dos produtos

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Homossexualidade e preconceito no Brasil

TEMA DE REDAÇÃO – Homossexualidade e preconceito no Brasil

Apesar de já terem acontecido diversos avanços em relação aos Direitos LGBTQIAP+, ainda hoje, questões de gênero e sexualidade são assuntos que geram discussões. A homossexualidade e o preconceito no Brasil seguem travando batalhas que há muito já poderiam ter sido esquecidas. No mercado de trabalho, por exemplo, existem dados que apontam que 1 em cada 5 empresas não contrataria homossexuais. Vamos entender, neste artigo, um pouco mais sobre este tema que assola a vida de pessoas LGBTQIAP+. Também vamos auxiliar você a produzir artigos sobre este tema de redação. Ao final do texto, também, você poderá ver um exemplo de redação para Enem, vestibulares e concursos relacionados a esta temática. O que é a homofobia? Homofobia é o nome dado ao preconceito contra pessoas que se relacionam com o mesmo gênero. É um conjunto de atitudes e comportamentos que diferenciam, excluem, violentam e discriminam pessoas que estão fora de um padrão heteronormativo. O que falar sobre homossexualidade e preconceito no Brasil em uma redação Existem vários tópicos que você pode abordar em uma redação sobre homossexualidade e preconceito no Brasil. É possível apontar dados acerca da marginalização de pessoas LGBTQIAP+, falar sobre como essas pessoas também seguem sendo minorias em diversos espaços públicos, como a educação e a política, etc. Também vale destacar que o Brasil é o país que mais mata travestis e transsexuais no mundo todo. Além de apontar falhas nas áreas da saúde e mercado de trabalho. Os parágrafos seguintes podem te ajudar com a argumentação nesse sentido. Desafios das pessoas LGBTQIA+ no mercado de trabalho Segundo pesquisas, 11% das empresas estão preocupadas com a sexualidade de seus empregados e não contratariam gays para cargos executivos. Pesquisa feita pela Elancers, empresa de sistemas de recrutamento e seleção, com 10 mil empresas, mostra que 1 em cada 5 não contrataria homossexuais para determinados cargos. Entre as empresas consultadas, cerca de 1.500 responderam à pesquisa online, envolvendo 2.075 recrutadores. Os profissionais ouvidos são essencialmente mulheres – 75% do total, e 44% têm idade entre 26 e 35 anos. Quando 11% dizem que não contratariam homossexuais para determinados cargos, eles se referem essencialmente a cargos executivos que, via de regra, representam a empresa em público. Somados aos 7% que dizem que não contratariam homossexuais de modo algum, temos um cenário onde quase um quinto das empresas não contrataria homossexuais no Brasil, diz Cezar Tegon, presidente da Elancers. De acordo com ele, a pesquisa contrasta com outras realizadas nos Estados Unidos, por exemplo, onde os homossexuais têm 40% menos chance de serem chamados para uma entrevista. Embora a legislação brasileira proíba as empresas de dizerem que determinada vaga é para homem ou mulher, o que poderia caracterizar uma discriminação de gênero, o fato é que algumas empresas estão sim preocupadas com a sexualidade de seus empregados, alerta Tegon. Segundo uma profissional de empresa de recrutamento e seleção, embora seja fácil condenar uma empresa que se recusa a contratar homossexuais, a verdade é que essas empresas operam no Brasil, onde a própria sociedade tem restrições a profissionais declaradamente homossexuais em determinados ambientes. Quando falamos de escolas, por exemplo, as restrições a homossexuais são evidentemente maiores, por várias razões, mas principalmente o receio em relação à reação dos pais dos alunos. As empresas também rejeitam profissionais declaradamente homossexuais para posições de nível hierárquico superior, como diretores, vice-presidentes ou presidentes, pois acreditam que esses cargos via de regra representam a organização em eventos públicos e a associação de imagem poderia ser negativa para a companhia, explica. Por outro lado, explica Tegon, há universos de trabalho onde o homossexual declarado não só é aceito como até cultuado. No segmento da moda ou design de interiores, o homossexual declarado é muito bem aceito e parece mesmo existir o consenso de que eles são melhores profissionais do que homens ou mulheres. No entanto, parece evidente, também, que as mulheres homossexuais declaradas sofrem uma discriminação maior, diz.  Desafios das pessoas LGBTQIA+ na saúde: homossexualidade e preconceito no Brasil De maneira geral, apesar de a constituição garantir o Direito à saúde a todos os cidadãos brasileiros, o atendimento em hospitais e postos de saúde segue acontecendo com diferenciação quando se trata de pessoas LGBTQIAP+. A homossexualidade e o preconceito no Brasil, mesmo em áreas consideradas mais cultas, seguem sendo pautas delicadas e o preparo dos profissionais para atendimento deste público ainda não é realizado. Além disso, pessoas Transgênero relatam desafios para a realização de cirurgias de designação sexual e dificuldades do uso do nome social. Assim como, ainda existe a estigmatização de pessoas LGBTQIAP+, atribuindo apenas ao grupo o porte de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). 5 citações sobre orgulho LGBTQIAP+ para usar na sua redação Antes de você ver um exemplo de redação para te auxiliar em seu treino, é interessante ter algumas citações de personalidades famosas acerca do orgulho LGBTQIAP+: 1. Se você não consegue amar a si mesmo, como você vai amar qualquer outra pessoa? — RuPaul 2. Penso no garoto de 15 anos que está vendo essa premiação e pensando: ‘Esse cara é gay, é deputado federal e está recebendo um prêmio. Então eu não preciso viver com vergonha. — Jean Wyllys 3. Bato palmas para as travestis que lutam para existir, e a cada dia conquistar o seu direito de viver e brilhar. — Linn da Quebrada 4. Não é crime ser homossexual, não é pecado e não é doença. É somente o preconceito. — Luiz Mott 5. Precisamos de muitas rebeliões, de muitos Stonewalls, de um movimento contínuo da sociedade para que a democracia se efetive e se equalize no direito de todos. — Daniela Mercury Leia também: Exemplo de redação sobre homossexualidade e preconceito no Brasil Conforme o calendário cósmico – artefato científico criado para visualizar o tempo de vida do Universo, comparando tudo que existe em um único calendário anual desde o Big Bang -, a humanidade só passou a existir nos últimos segundos do último dia daquele mesmo ano, o que é um tempo bastante significativo se comparado aos

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Tema de redação - violência nas escolas

Tema de redação – violência nas escolas

Professor sob ameaça por Tory Oliveira Após aumento de casos, sindicatos criam centrais de atendimento a docentes vítimas de violência física e psicológica dentro da escola Desde fevereiro de 2011, uma funcionária do Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais passa o dia ao lado do telefone. Sua missão é receber e registrar denúncias de agressão feitas por docentes. O disque-denúncia foi uma das soluções encontradas para ajudar o professor mineiro a enfrentar esse tipo de situação. “Já era do nosso conhecimento a violência no ensino público, mas as evidências de acontecimentos em escolas particulares nos preocuparam”, explica o presidente do Sinpro/MG, Marco Eliel. O assassinato do professor de Educação Física Kássio Vinícius Castro Gomes, atacado por um aluno a facadas nos corredores do centro universitário em que lecionava na capital mineira, em dezembro de 2010, também ajudou a catalisar o lançamento de uma campanha contra a violência nas escolas. De lá para cá, foram registradas 131 denúncias. Segundo Eliel, uma a cada três dias. No Rio Grande do Sul, o Sindicato dos Professores do Ensino Privado (Sinpro/RS) criou o Núcleo de Apoio ao Professor Contra a Violência (NAP) no fim de 2007. “A razão foi o aumento do número de relatos de sofrimento”, conta Cecília Maria Martins Farias, diretora do Sinpro e coordenadora do NAP. Trata-se de uma equipe multidisciplinar responsável por oferecer assessoria psicológica e jurídica. O centro atende a cerca de 40 pessoas por ano. Pesquisa realizada pelo sindicato gaúcho revelou que, para 37% dos entrevistados, as direções das escolas são omissas em relação à violência. Para 80% dos 440 docentes do ensino privado ouvidos, o encaminhamento é insatisfatório. Na opinião da coordenadora do NAP, são poucas as escolas privadas que enfrentam a questão. “É importante que haja momentos para falar sobre o assunto com a comunidade escolar.” Professora universitária do Rio Grande do Sul, C. A., de 40 anos, buscou os serviços do NAP após anos de hostilidade por parte de colegas e de omissão por parte da diretoria. “Ninguém se preocupa, acham que é frescura de mulher. A gente é considerada louca”, contou emocionada a docente, que não quis se identificar. Por causa de disputas políticas dentro da universidade, C. passou a ser alvo de um grupo que assumiu seu antigo cargo. Quando resolveu registrar um boletim de ocorrência, ouviu da direção que o problema era dela. “O silêncio é a pior coisa. Sofri agressões e virei motivo de piadas.” […] Reflexo social A agressão ao professor não é algo isolado, mas fruto de uma relação violenta que se estabelece entre o corpo discente, entre alunos e professores, entre o sistema educacional e os estudantes ou mesmo entre a escola e a comunidade. “Essa questão é algo complexo e sistêmico”, analisa Patrícia Constantino, pesquisadora do Centro Latino Americano de Estudos de Violência e Saúde da Fiocruz. “A escola está inserida numa sociedade que identifica a violência como forma de resolver conflitos”, afirma a doutora em Psicologia pela USP, Luciene Tognetta. Segundo a organizadora do livro É Possível Superar a Violência nas Escolas?, os conflitos nas instituições de ensino são agravados pela “terceirização” da educação dos estudantes. A família, tradicionalmente responsável pela formação moral dos alunos, já não dá conta desse processo, analisa. Já para a psicanalista e doutora em educação Roseli Cabistani, a violência é uma questão social. “A escola é testemunha e palco de um ‘sintoma social’, algo que extrapola e é uma denúncia do mal-estar na educação e na sociedade.” […] Fonte: https://www.cartacapital.com.br/carta-fundamental-arquivo/professor-sob-ameaca Exemplo No filme “Depois de Lúcia”, do norte-americano Michel Franco, é retratada a história de Alejandra, que se muda para um novo colégio e passa a sofrer abusos físicos e morais. De maneira análoga, tem-se a violência nas escolas brasileiras. Nesse prima, destacam-se dois aspectos importantes: o racismo e as agressões praticadas por alunos, como principais fatores implicados nesse impasse. Em primeira análise, evidencia-se o preconceito racial, que contribuem para perpetuação dessa problemática. Sob essa ótica, segundo entrevistas realizadas pelo Jornal da USP, 37% dos adolescentes negros afirmaram já terem sofrido violência na escola devido à sua cor. Desse modo, é perceptível que pessoas negras são negligenciadas pelo Estado, pois se elas sofrem violências nas escolas, na rua esses atos devem ser muito piores. Por conseguinte, é notório as ofensas sofridas por professores no ambiente escolar. Nesse sentido, houve um caso de grande repercussão no Brasil, conhecido como “Caso de Gláucia”, no qual uma professora chamou a atenção de um aluno, e foi agredida por ele com socos e chutes. Dessa forma, infelizmente, essa é uma realidade que ainda é frequente no nosso país, por isso faz se necessário uma maior fiscalização dos órgãos superiores, pois a escola somente não consegue conter esses atos agressivos sozinha. Depreende-se, portanto, a adoção de medidas que venham diminuir a violência nas escolas brasileiras. Dessa maneira, cabe ao Ministério da Educação, promover palestras e campanhas nas escolas, por meio de políticas públicas, com o intuito de mostrar para esses adolescentes os malefícios da violência. Outrossim, é viável que o Ministério da Saúde, contratem psicólogos, que estejam a disponibilidade de todos os estudantes, para poder saber o que se passa na cabeça desses jovens, a fim de evitar qualquer ato agressivo. Somente assim, será resolvido esse problema que assola o país.

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Tema de redação - A família brasileira e suas novas configurações

Tema de redação – A família brasileira e suas novas configurações

A família brasileira e suas novas configurações: como lidar com os novos modelos? “Segundo dados do último censo do IBGE, de 2010, já são mais de 60 mil os casais gays que moram juntos. Porém, as relações homo-afetivas são apenas mais um exemplo dos novos arranjos familiares no Brasil. O modelo de casal heterossexual com seus próprios filhos deixou de ser dominante no país. Pela primeira vez, o levantamento demográfico identificou 19 tipos de laços de parentesco, indicando que os outros tipos de arranjos familiares estão em 50,1% dos lares, entre eles: casais sem filhos, pessoas morando sozinhas, três gerações sob o mesmo teto, casais gays, mães ou pais sozinhos com filhos, amigos morando juntos, netos com avós, irmãos e irmãs, e ainda a nova e famosa família “mosaico”, compostas por pais divorciados que voltam a se casar e vivem com os filhos do antigo casamento na mesma casa. Dados como esse mostram como o conceito de família hoje é muito abrangente. Ficar discutindo com base em conceitos antigos não é apenas improdutivo, é um retrocesso.” Fonte: https://revistaescola.abril.com.br/blogs/educacao-sexual/2014/07/17/como-lidar-comos-novos-modelos-familiares/ Você também pode se interessar: Tema de redação – A família brasileira e suas novas configurações: exemplo O Conceito de família ainda revela-se discriminante. Devido à sociedade patriarcal em que o homem era provedor e a mulher submissa, a ideologia de família tradicional era única e incontestável. Contudo, a partir da Revolução Francesa, começou-se a questionar tal forma de organização. De todo modo, o patriarcalismo ainda está embutido no subconsciente do brasileiro e ainda se manifesta no ideário humano ao longo dos séculos. Por isso, é preciso revelar as formas e ocasiões em que aparece o efeito do patriarcado para fazer valer a família contemporânea e sua representação social.O principal reflexo deste preconceito machista se faz presente, majoritariamente, por meio da mídia e da propaganda. Padrões de vida são disseminados, fazendo o cidadão, muitas vezes privado de consciência crítica, absorvê-lo e incorporá-los como ideais próprios. A perfumaria “O Boticário? gerou polêmica com um comercial de Dia dos Namorados em que apareciam diferentes tipos de casais (heterossexuais e homossexuais) trocando presentes. Essa campanha se tornou alvo de protestos homofóbicos apenas porque exibe a diversidade do amor além das convenções. Desse modo, é lamentável dizer que os modelos ditados pela tradição social insistem em privar o indivíduo de usar seu próprio livre-arbítrio.Outro aspecto a ser mensurado diz respeito ao fato de a estrutura familiar contemporânea trazer consigo o desafio de saber conviver com a diferença. Atualmente, é possível ver que existem novas noções de família, como a homoafetiva, anaparental, mosaico ou pluriparental, paralela e eudomonista. Uma vez que a Constituição trouxe uma percepção mais abrangente e não restritiva, entende-se então que a Família, de fato, mostra-se composta pelas relações de afeto e não apenas da antiga conceituação de união e descendência biológica advinda do casamento. Como já dizia Voltaire, não é preciso concordar com determinado posicionamento, mas é preciso defender o direito de o outro de se expor.Portanto, para que a concepção de família brasileira abranja suas novas configurações -a diversidade sexual-, será necessário total comprometimento efetivo da sociedade. O MEC deve estimular as escolas a realizarem projetos educativos sobre atuais mudanças sociais com o objetivo de assegurar igualdade e respeito. Ademais, o Estado precisa promover campanhas publicitárias que evidenciem as distinções entre orientação sexual, mostrando que, por exemplo, um beijo entre um homem e uma mulher é tão natural quanto um beijo gay. Assim, atitudes como essas irão garantir o desenvolvimento da nação. Perguntas frequentes

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Tema - A banalização do vírus HIV

Tema de redação – A banalização do vírus HIV nos dias atuais

Tema – A banalização do vírus HIV Analise o texto abaixo e crie uma dissertação argumentativa sobre Tema – A banalização do vírus HIV. Texto 01 “[…] Mas a queda da taxa de mortalidade pode causar uma errônea banalização da Aids. Apenas no primeiro semestre de 2014, 65 novos casos foram registrados em Franca e região pelo Programa Municipal DST/Aids. Segundo dados do Programa, 60% dos diagnósticos são de pessoas heterossexuais, 50% tem dos diagnosticados têm idade entre 21 a 35 anos, e o número de homens portadores do HIV é o dobro do total de casos registrados entre as mulheres.” Fonte: https://gcn.net.br/noticia/273746/franca/2014/12/o-que-vem-ocorrendo-euma-banalizacao-da-aids  Exemplo A BANALIZAÇÃO DO VÍRUS HIV NOS DIAS ATUAIS O livro “Só as mães são felizes”, escrito por Lúcia Araújo, mãe de Cazuza, conta a história do cantor e como sua vida chegou ao fim devido à contração do vírus HIV, também chamado . Hodiernamente, casos como o de Cazuza se repetem devido à imprudência da sociedade atralada à falta de orientação estatal. Nesse viés, é válido discutir sobre meios de combater a banalização da Síndrome da Imonodeficiência Adquirida (Aids).Primeiramente, ressalta-se que dados da Organização das Nações Unidas (ONU) apontam que, em 2020, foram registrados, aproximadamente, 33.000 novos casos de pessoas com HIV no Brasil. Tal número alarmante é consequência do descaso da população para com esse vírus. É fato que o surto de Aids ocorreu na segunda metade do século XX e foi controlado, porém, o vírus ainda existe, logo, a falta de cuidados sexuais, como uso de camisinha, a fim de não contagiar-se e disseminar o vírus faz-se injustificável considerando a situação de saúde pública atual.Em segundo plano, é importante destacar que, não apenas a população negligencia os cuidados com a doença em questão, mas o Estado também. Inegavelmente, discutir sobre Aids é algo essencial objetivando prevenir a população da doença. Porém, devido ao tabu associado à esse vírus, kits de autotestagem não recebem seu destaque e distribuição precisos, tal como o povo não recebe mais instruções para de afastar desse mal.Portanto, metodologias ativas devem ser colocadas em prática com o propósito de atenuar o problema debatido. Desse modo, cabe ao Estado, na face do Ministério da Saúde, promover, por meio do devido direcionamento de verbas, campanhas de conscientização nas escolas de ensino médio e ensino superior com especialistas, além do maior incentivo dos postos de saúde à aderência de camisinhas. Embora a proposta não mitigue a problemática, apresenta um caminho viável rumo a uma sociedade consciente sexualmente, evitando casos como o de Cazuza.

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Tema - Os desafios do sistema de saúde público

Tema de redação – Sistema de saúde deficiente

Sistema de saúde deficiente Com os textos abaixo, crie um texto dissertativo-argumentativo com o tema Sistema de saúde deficiente As famílias brasileiras financiam a maior parte das despesas de saúde no país, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Do total gasto em 2007, cerca de 128 bilhões de reais (57,4%) vieram dos bolsos dos cidadãos, ante 93 bilhões de reais (41,6%) provenientes do setor público. O problema é que tanto o serviço público quanto o privado desafiam a saúde e o fôlego dos brasileiros. O maior estorvo, é claro, está no atendimento oferecido pelo governo. De acordo com levantamento realizado junto a secretarias de saúde de sete capitais (São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Brasília, Fortaleza, Belo Horizonte e Curitiba), ao menos 171.600 pessoas estão na fila para fazer uma cirurgia eletiva – procedimento agendado, que não possui característica de urgência. A demora para a realização de um procedimento ortopédico, por exemplo, pode levar até cinco anos. A qualidade do serviço também é influenciada pela insatisfação dos médicos que trabalham para o Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com o Instituto Brasileiro para Estudo e Desenvolvimento do Setor de Saúde, em média, a remuneração dos profissionais da área pública é metade da paga pela privada. Em alguns casos, a diferença é exorbitante: uma equipe de seis profissionais recebe 940 reais do SUS por cirurgia, enquanto receberia até 13.500 reais dos planos de saúde. Frente a esse quadro, cresce ainda mais a importância da discussão acerca do sistema público de saúde – alimentado com o dinheiro que sai do bolso do contribuinte. Mas que, em geral, não trata bem esse cidadão. Exemplo Exibida pela Rede Globo, a série “Sob Pressão” retrata os desafios vivenciados por um casal de médicos que atuam em um hospital público carioca. Nesse contexto, os problemas apresentados vão de uma precária estrutura de atendimento à falta de medicamentos aos pacientes. Fora da ficção, o sistema de saúde brasileiro, denominado SUS, abriga problemas semelhantes e passa por inúmeras dificuldades para atender a comunidade. Diante disso, é essencial analisar o modo como o governo se posiciona a esse sistema deficiente, bem como os prejuízos sociais causados por tal situação.A priori, é necessário observar a relação entre o poder público e os postos médicos brasileiros. Nesse sentido, o Brasil, com altíssima carga tributária, se destaca de forma reprovável. Essa afirmação, se deve ao fato dessa nação ser, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação, a que oferece o pior retorno dos impostos em benefícios à população. Por consequência, a saúde pública adoece e, sem possuir uma verba que cubra suficientemente seus gastos, passa a sobreviver de maneira escassa: sem leitos, medicamentos e médicos para atender os cidadãos.Outrossim, a população de baixa renda é a mais afetada pelo declínio do SUS. Nesse âmbito, vale relembrar o caso de Irene de Jesus, ocorrido em agosto de 2018, quando essa senhora de 54 anos veio a óbito após não obter um atendimento eficaz em um hospital do Rio de Janeiro. Infelizmente, não é o primeiro caso de morte por falhas na prestação de serviços médicos, mas sim, mais uma ocorrência ao deplorável histórico brasileiro.Em suma, urge a precisão de ações que priorizem a melhora no sistema de saúde brasileiro. Desse modo, o Ministério da Saúde deve promover, inicialmente, um levantamento da situação dos postos de atendimento, por meio de pesquisas à população e aos profissionais da área. Posteriormente, recursos devem ser levantados para dar início as melhorias nas áreas de maior déficit de assistência, introduzindo nos hospitais uma melhor infraestrutura, mais medicamentos e médicos compromissados com o bem-estar social. Espera-se, com isso, que se inicie uma melhora na deficiente saúde brasileira.

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reinserção de ex presidiários

TEMA DE REDAÇÃO – A reinserção de ex-presidiários na sociedade brasileira

 A reinserção de ex-presidiários na sociedade brasileira A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema A reinserção de ex-presidiários na sociedade brasileira, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. Texto 1 “Odair José Borges está preso há oito anos. Pelas suas contas, deixará o presídio de Curitibanos, localizado na cidade catarinense de São Cristóvão do Sul, em 2017, por conta da remissão da pena obtida com seu trabalho de atividades gerais na administração da unidade prisional. Terá 35 anos. O tempo na prisão não foi, porém, totalmente desperdiçado. ‘Hoje estudo matemática, física e história. E estou no ensino médio’, diz, orgulhoso. ‘Pretendo sair e fazer um curso profissionalizante. Eu ainda não sei exatamente o quê, só sei que quero tocar minha vida para a frente.’ A penitenciária de Curitibanos, na qual Borges cumpre pena, é uma exceção no medieval sistema carcerário do Brasil. Na unidade todos trabalham e têm oportunidade de estudar. Nascido em família pobre, um de oito irmãos, o detento mal completou a quarta série do ensino fundamental. Culpa da distância entre sua casa e a escola e da necessidade de trabalhar para complementar a renda da família. Chegou a atuar como ajudante de produção em uma fábrica da Perdigão, antes de, segundo ele, ‘cometer um erro’. Seu maior receio é não ser aceito no mercado de trabalho quando deixar a cadeia. ‘Sempre dá aquele medo da rejeição, mas estou me preparando para reconstruir minha vida.’” Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/sociedade/uma-saida-para-o-caos-carcerario-6455.html Exemplo Em todo o mundo, em particular, no Brasil ,ex detentos tendem a sofrer com grandes dificuldades e preconceitos após cumprir sua pena . A sociedade acaba por excluir pessoas que cometeram atos infracionais,mesmo já tendo cumprido suas sentenças, dificultando ainda mais uma reconstrução de sua vida fora da prisão. Diante disso, são poucas as oportunidades, sem um emprego,sem fonte de renda,saúde e educação,muitos acabam participando das estatísticas de reincidência criminal. Além disso, há casos em que além dessa desconfiança por parte dos cidadãos, na busca de um serviço , acabam percebendo alguns critérios , baseados em nível de escolaridade,qualificação e experiência, que os eliminam de imediato,somando o passado no crime, assim,não encontrando qualquer esperança, e na tentativa de prover recursos, acabam recorrendo novamente a prática criminosa. Portanto, é perceptível a necessidade de medidas para que haja uma melhora nesse cenário. Cabe ao Estado juntamente do Sistema penitenciário ,com projetos de profissionalização durante cumprimento da pena, para que após sua volta ,tenham algum conhecimento e preparo para enfrentar o retorno a sociedade, diminuindo assim a chance de exclusão no mercado de trabalho, e a reincidência criminal.

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