TEMAS DE REDAÇÃO ENEM

Nesta página temos diversos temas de redação Enem, de variados eixos, que podem auxiliar a praticar suas redações. Contando com diferentes textos de apoio e comandos, os temas disponíveis podem ser do eixo da saúde, da educação, do meio ambiente, da segurança e muitos outros! Dessa forma, você estará apto a escrever sobre qualquer tema e melhorar sua capacidade de escrita na redaçao do Enem.

meninas estudando redação online

REDAÇÃO ONLINE ENEM

É possível escolher um tema livre, ou seja, o aluno pode escolher um tema ou assunto de seu interesse e de sua escolha e enviar para a plataforma. Nesse caso, a redação de tema livre é indicado para algum tema específico que não esteja disponível na plataforma. Além disso, é ideal que o aluno anexe a proposta escolhida com os textos motivadores, pois, dessa forma, será possível analisar e corrigir corretamente em vista os elementos necessários para a Competência 2. Esta, como se sabe, possui o critério de atendimento ao gênero e ao tema, responsável por qualificar e avaliar a capacidade interpretativa do aluno em relação à proposta pedida. Por isso, para que o aluno não se prejudique e sua nota seja coerente e realista, é interessante anexar os textos motivadores para o corretor ter um maior entendimento sobre o recorte temático e conseguir corrigir e indicar caso o aluno não tenha compreendido o eixo do tema. Assim, mesmo que não seja obrigatório o anexo, é desejável que o aluno o faça. Exemplo Em 1988, Ulysses Guimarães – seguindo uma ideologia de progresso e igualdade – promulgou a Constituição federal e estabeleceu que todo cidadão brasileiro deveria ter pleno direito à educação. No Brasil atual, entretanto, tal garantia, muitas vezes, não é verificada, já que a evasão escolar é um obstáculo a ser enfrentado. Sob esse aspecto, a fim de mitigar essa problemática, convém averiguar o descaso governamental como uma das principais causas e a elitização do ensino e suas consequências relacionadas a esse impasse. Diante de tal cenário, pode-se inferir que a falta de ações governamentais de apoio socioeconômico nas escolas de ensino médio como uma das principais motivações para o aumento do índice de pessoas com o ensino médio incompleto. De acordo com o portal de notícia G1, aumentou em 45% a taxa de evasão escolar no ano de 2020, sendo a principal justificativa – dada pelos alunos – o fato de não ser possível conciliar o trabalho e os estudos e que, apesar de saberem a importância do diploma para serem inseridos no mercado de trabalho, a necessidade de ajudarem na renda da família mostrava-se mais urgente. É, portanto, inaceitável que – em um país oficialmente democrático – seja negado ao cidadão um direito previsto pela Constituição federal: o direito à educação. Além disso, vale também ressaltar que a elitização do ensino tem como resultado a exclusão das parcelas mais pobres a terem acesso ao ambiente escolar e, consequentemente, ao conhecimento. Segundo Paulo Freire, educador brasileiro, um país só alcançará o progresso quando todos – independente da classe social – tiverem acesso à educação, pois é por intermédio do conhecimento que um cidadão formará a sua consciência individual e coletiva e, dessa forma, terá plena noção dos seus direitos e deveres. No entanto, tal realidade mostra-se distante, visto que o Estado falha em seu papel de garantir o acesso a direitos fundamentais, como o direito à educação. Destarte, para que os ideias seguidos por Guimarães não sejam apenas utópicos, medidas são necessárias. Nesse sentido, o governo federal – órgão responsável pela formação escolar – deve promover campanhas educacionais e econômicas nas escolas de ensino médio, por meio de maiores investimentos em programas de apoio socioeconômicos direcionados a alunos em situação de vulnerabilidade nas escolas públicas, com o intuito de erradicar as desigualdades sociais que impossibilitam que os estudantes mais pobres tenham acesso ao conhecimento. Espera-se, com isso, a construção de uma sociedade que tenha acesso à educação, pois – assim como afirmou Freire – é o caminho para o progresso.  

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processo adotivo

TEMA DE REDAÇÃO – DESAFIOS DO PROCESSO ADOTIVO NO BRASIL

TEXTO 1 Quase 70% das crianças aptas para adoção no Brasil têm mais de oito anos “Os pretendentes trazem aquela criança idealizada, é normal, natural. Mas cada vez mais o movimento é mostrar a criança real. A partir de oito anos de idade, já começa a ficar mais difícil da criança ser adotada. Quanto mais a idade avança, mais fica difícil. Também grupos de irmãos, crianças com problemas de saúde. São o que a gente chama de adoções necessárias”, colocou à CNN. Em relação à idade, os dados do Conselho Nacional de Justiça mostram que 279 crianças disponíveis para adoção têm até dois anos. Mais de 2,6 mil têm oito anos ou mais, sendo que a principal faixa é dos adolescentes com mais de 16 anos – 742. Vitória da Conceição Oliveira é uma delas. A jovem, que sonha ser veterinária, tem 16 anos e há nove está em um abrigo. Ela conta que teve dificuldade de adaptação em quatro famílias. Agora, aguarda mais uma oportunidade. “Eu não queria facilitar as coisas, só queria sair à noite, não avisava para onde ia… Se tiver uma nova chance, vou fazer tudo diferente. Quero uma família, pessoas que se importem comigo”, revelou a adolescente. No caso da etnia, 54,1% dos que aguardam por uma família são pardos, 27,3% são brancos, 16,8% são pretos e 0,8% não tiveram a etnia informada. Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/quase-70-das-criancas-aptas-para-adocao-tem-mais-de-oito-anos/  TEXTO 2  Casos de devolução de crianças adotadas revelam deficiências no sistema e na lei  Na última semana, o Tribunal de Justiça de Santa Catarina – TJSC – determinou que os pais paguem o tratamento psicológico para criança que devolveram para adoção. No caso, o Tribunal negou a pretensão de um casal de desvencilhar-se da obrigação de pagar tratamento psicológico/psiquiátrico a uma criança de sete anos, a qual desistiu de adotar. Apesar de saber da condição psicológica da criança, que sofria maus-tratos da mãe biológica, o casal insistiu em adotá-la, mas por duas vezes a devolveu para o abrigo por conta de dificuldades no relacionamento com ela. Consta no processo que os pais adotivos, durante o tempo em que estiveram com a criança, suspenderam seu tratamento medicamentoso, psicológico e psiquiátrico, de cuja necessidade de continuidade estavam cientes. Conforme depoimento das psicólogas que acompanharam o caso, após ser devolvida por duas vezes à instituição, a criança passou a apresentar maior agressividade, sentimento de raiva e agitação. Elas ainda afirmaram que ela chamava os pretendentes de pai e mãe. Para a advogada e psicanalista Giselle Groeninga, diretora de relações interdisciplinares do IBDFAM, neste caso há uma corresponsabilidade dos adotantes e do Estado, “pois cabe ao Estado zelar pelas crianças, e pelo visto esta criança em especial já trazia dificuldades que não podem ser imputadas somente aos pais. No entanto, a responsabilidade pela escolha da adoção cabe aos adultos e não se pode concordar em que se ‘devolva’ uma criança”, disse. Adaptado de https://larpequenoleao.org.br/2018/08/10/casos-de-devolucao-de-criancas-adotadas-revelam-deficiencias-no-sistema-e-na-lei/ Exemplo: No preâmbulo da Carta Magna brasileira, definiu-se o Estado Democrático como imprescindível ao exercício da cidadania. Hodiernamente, contudo, a prevalente dificuldade em adotar órfãos, por exemplo, configura uma realidade à margem da democracia. Nesse viés, o processo adotivo, no Brasil, representa ainda enormes desafios. Pode-se dizer, então, que a inércia estatal e o individualismo do empresariado são os principais responsáveis pelo quadro. Primeiramente, ressalta-se a inoperância governamental para combater a inflação. Segundo o pensamento hobbesiano, o Estado é encarregado de garantir a estabilidade social, entretanto, isso não ocorre no Brasil. Devido à negligência das autoridades, de acordo o jornal “O Globo”, a desvalorização da moeda, em 2016, foi um dos fatores que limitou a adoção de crianças. Dessa forma, geram-se condições favoráveis ao abandono desses indivíduos, e os direitos mais básicos normatizados em lei, como o direito à proteção, são ameaçados. Outrossim, a exclusiva ambição por lucro é parte elementar do problema. Acerca disso, destaca-se um princípio ético fundamental da filosofia de Eric Voegelin, do qual se deduz que o egocentrismo prejudica a conservação da prosperidade coletiva. Em análise realizada pela revista “Exame”, verificou-se que nos últimos anos, estúdios de cinema, visando somente o enriquecimento, dificultaram o processo adotivo produzindo filmes com apologia ao racismo contra adolescentes asiáticos, para atender à demanda dos sócios investidores. Logo, desrespeita-se, em nome de interesses individuais, uma importante noção da metafísica voegeliana, amplamente aceita, que harmoniza os vínculos humanos. Dessarte, o bem grupal padece sob o jugo do egoísmo. Portanto, são necessárias medidas capazes de restabelecer a ordem democrática. Cabe ao governo federal atuar em favor da população, mediante a gênese de leis que propiciem a regularização do cenário econômico, a fim de assegurar acolhimento e proteção a todos. Ademais, o corpo social deve pressionar os empresários a descontinuarem os projetos promotores de intolerâncias, por meio de atos educativos e campanhas de mobilização em locais públicos, com a distribuição de cartilhas informativas, no intuito de viabilizar um ambiente justo e equilibrado. Assim, obter-se-ão os requisitos indispensáveis para a restauração da soberania civil.

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Consequências do extrativismo ilegal

TEMA DE REDAÇÃO – Consequências do extrativismo ilegal no Brasil

Escolhemos alguns textos de apoio interessantes para você escrever uma dissertação argumentativa mostrando a gravidade do problema e como ele poderia ser resolvido, pelo menos em parte.  TEXTO 1 O que é extrativismo e o efeito negativo desta atividade no Brasil Extrativismo é um conceito que dificilmente é relacionado com a sustentabilidade, sua definição é um conjunto de atividades econômicas baseada na extração de recursos naturais providos pela natureza. Suas formas mais comuns são o extrativismo vegetal e mineral e animal. Atualmente, o Brasil se destaca no cenário econômico mundial pela intensa extração de minérios e produtos de ordem vegetal. Para se ter uma ideia, o Brasil, em 2011, extraiu 410 milhões de toneladas de seus principais minérios, como ferro, bauxita, cobre, estanho. Este valor equivale ao triplo do valor combinado de todas as outras nações sul-americanas. Entre os maiores campos de extração de minério do país, podemos citar o Carajás e Rio Trombetas, no Pará e a Serra do Navio, no Amapá. Fonte: https://www.pensamentoverde.com.br/meio-ambiente/o-que-e-extrativismo-e-o-efeito-negativo-desta-atividade-brasil/ TEXTO 2 Fonte: https://inacioalcantara.blogspot.com/2016/06/atividade-de-geografia-7-ano-junho.html Com extrativismo sustentável, povos da floresta resistem ao desmatamento Mesmo sem compradores formais para seus produtos, os seringueiros que resistem entre os rios Aripuanã, Guariba e Roosevelt tornaram-se os grandes protetores das matas. “Enquanto estão nas colocações fazendo os caminhos da seringa e coletando castanha, eles inibem a entrada de frentes de devastação”, explica Mary Allegretti, antropóloga que em 1980 apoiou Chico Mendes na fundação dos primeiros projetos de assentamentos e reservas extrativistas da Amazônia. “Foi preciso fazer uma associação dos extrativistas para que conseguíssemos vencer a invasão dos grileiros, antes mesmo de existir a reserva. Mas só ficou mais seguro para as famílias com a Resex”, explica o extrativista Carlos Augusto de Oliveira, Seu Cabelo. “Hoje, a castanha-do-brasil é o que nos salva”, afirma, mostrando um grande galpão com o estoque de todos seringueiros da Resex Guariba-Roosevelt armazenado em pilhas de sacas de 60 kg. Um dos coordenadores da Associação Pacto das Águas, Emerson de Oliveira Jesus, que presta apoio aos seringueiros da Resex, explica que a iniciativa surgiu para dar suporte a associação dos seringueiros. “Hoje, todos os seringais e castanhais da Resex foram mapeados e houve o fortalecimento das associações de extrativistas do rio Guariba e do rio Roosevelt”, diz Emerson, que também tem família dentro da Resex. Fonte: https://www.nationalgeographicbrasil.com/historia/2020/05/com-extrativismo-sustentavel-povos-da-floresta-resistem-ao-desmatamento TEXTO 3 Defensores do garimpo pedem ajuda ao governo Após uma operação da Polícia Federal desinstalar 131 balsas no Rio Madeira (AM) que praticavam garimpo ilegal, no último fim de semana, e incendiar várias delas, prefeitos e garimpeiros estiveram, ontem, em Brasília, reunidos com integrantes do governo federal para discutir a situação da extração mineral na região, considerada ilegal pela Justiça e lesiva ao meio ambiente. Os garimpeiros vinham fazendo a exploração do ouro sem qualquer preocupação com a degradação do bioma e ferindo todas as leis que regem a atividade. (…) “Os prefeitos que estão nessa área onde acontece essa exploração, muitas vezes familiar, vão trazer uma proposta para gente encaminhar e regularizar essa atividade. O que não dá é permitir o prejuízo ambiental. Mas há forma de não ter esse prejuízo e as pessoas continuarem trabalhando”, disse Omar Aziz. (…) Já Plínio Valério assegurou que a missão, agora, é conversar com autoridades para saber de onde partiu a ordem para [o governo] destruir as balsas. “Porque todos foram tratados como marginais, e nem todos são marginais”, defendeu o senador. “Quando pessoas do bem são levadas a fazer uma prática ilegal, é porque falta o braço da nação”, acrescentou. Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/brasil/2021/12/4967538-defensores-do-garimpo-pedem-ajuda-ao-governo.html TEXTO 4 Quais as consequências ambientais da exploração descontrolada de petróleo do fundo dos oceanos? Por bloquear a luminosidade, o petróleo é responsável por impedir que o fitoplâncton realize fotossíntese, o que afeta negativamente esses seres vivos. … O petróleo também é capaz de intoxicar os animais marinhos, causando danos, por exemplo, no sistema nervoso, além de causar asfixia e morte pelo aprisionamento no óleo. Quais os principais impactos ambientais causados durante a cadeia produtiva do petróleo? Além de afetar a fauna e a flora, o acidente abalou o equilíbrio da cadeia alimentar de toda a baía. O petróleo forma uma película na superfície da água, o que prejudica as trocas gasosas da atmosfera com a água e desfavorece a realização de fotossíntese pelas algas, que estão na base da cadeia alimentar hídrica. Quais danos ambientais a curto e a longo prazo um vazamento pode provocar? Em longo prazo, os componentes químicos do petróleo podem provocar leucemia e câncer de pulmão, entre outros. O derramamento de óleo foi o maior desastre ambiental ocorrido em litoral brasileiro em termos de extensão, segundo o Ministério Público Federal (MPF). Fonte: https://treinamento24.com/library/lecture/read/57232-quais-os-prejuizos-do-extrativismo EXEMPLO No preâmbulo da Carta Magna brasileira, definiu-se o Estado Democrático como imprescindível ao exercício da cidadania. Hodiernamente, contudo, a prevalente coleta irregular de recursos minerais, por exemplo, configura uma realidade à margem da democracia. Nesse viés, o extrativismo ilegal, no Brasil, representa ainda enormes desafios. Pode-se dizer, então, que a inércia estatal e o individualismo do empresariado são os principais responsáveis pelo quadro. Primeiramente, ressalta-se a inoperância governamental para combater a precária fiscalização ambiental. Segundo o pensamento hobbesiano, o Estado é encarregado de garantir a estabilidade social, entretanto, isso não ocorre no Brasil. Devido à negligência das autoridades, de acordo o jornal “O Globo”, a defasagem dos órgãos reguladores, em 2016, permitiu que minério de ferro fosse extraído ilicitamente. Dessa forma, geram-se condições desfavoráveis às práticas ecologicamente corretas, e os direitos mais básicos normatizados em lei, como o direito à proteção da natureza, são ameaçados. Outrossim, a exclusiva ambição por lucro é parte elementar do problema. Acerca disso, destaca-se um princípio ético fundamental da filosofia de Eric Voegelin, do qual se deduz que o egocentrismo prejudica a conservação da prosperidade coletiva. Em análise realizada pela revista “Exame”, verificou-se que, nos últimos anos, fundos imobiliários, visando somente o enriquecimento, incentivaram o extrativismo ilegal ao financiarem associações clandestinas de seringueiros, atendendo à demanda dos sócios investidores. Logo, desrespeita-se, em nome de interesses individuais, uma importante noção da metafísica voegeliana, amplamente aceita, que harmoniza os vínculos

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Combate ao machismo no mundo gamer

TEMA DE REDAÇÃO – Combate ao machismo no mundo gamer

No mundo dos jogos on-line, as mulheres ouvem piadinhas infames, xingamentos descarados e até ameaças, se por acaso vencem o jogo – esse é o machismo no mundo gamer!  Se esse fosse o tema da próxima redação do Enem ou do vestibular, o que você escreveria? Não custa nada se preparar: aqui vão 3 textos motivadores para ajudá-lo a pensar no caso. Em seguida escreva uma dissertação argumentativa expondo o problema do machismo no mundo gamer e como ele poderia ser minimizado.  TEXTO 1 ‘Vivi situações humilhantes’: ela criou campanha contra machismo nos games “Tenho 21 anos e minha relação com o mundo gamer começou aos 7, influenciada por meu pai, que também joga. Ele me mostrou alguns games e me apaixonei por esse universo ao ver o quanto aquilo podia ser algo legal e divertido. Hoje em dia, jogo profissionalmente e já disputei várias competições de “Rainbow Six Siege”, ganhando três delas. No campeonato de 2020, por exemplo, fui a melhor do ranking no circuito feminino desse jogo. Por outro lado, sendo mulher nesse meio sei que o machismo no mundo gamer é algo muito comum, infelizmente. Vivi situações horríveis e humilhantes. Em trocas com outras jogadoras percebi o quanto isso é comum e percebi, então, a necessidade de criar algo contra esse tipo de situação que fazia a gente sentir como se ali não fosse nosso lugar. Foi daí que nasceu a ideia da campanha “Game Sem Preconceito”. (…)  Numa das primeiras vezes em que fui agredida online, eu estava jogando com meu pai e um outro jogador, ao perceber que eu era mulher, começou a dizer coisas terríveis – me chamou de vagabunda e disse que eu deveria ir lavar louça em vez de jogar. Eu fiquei muito nervosa e abalada. Mesmo meu pai tendo me defendido na hora e me confortado, aquela foi uma situação muito constrangedora e eu me senti extremamente mal. Em outra ocasião, estava jogando junto com outras meninas na equipe e resolvi me comunicar com elas por voz. Quando um rapaz que também estava no jogo me escutou falando, ele começou a me xingar gratuitamente. Isso pelo simples fato de eu não ser homem. Fui, novamente, chamada de vagabunda, p*ta e ouvi que, por ser mulher, não poderia estar ali.  Fonte: https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2021/08/13/sou-gamer-e-criei-uma-campanha-contra-o-machismo-nos-jogos.htm / Acesso em 21 jun 2022. TEXTO 2 O mundo gamer ainda é machista e nós precisamos falar sobre isso! Direto de Belo Horizonte, a gamer Paula Cabral traz um pouco da sua vivência. Com 26 anos, começou frequentando lan houses, nos anos 2000, onde era praticamente a única menina. Existe espaço para os jogadores denunciarem dentro dos jogos? Você já denunciou?  Infelizmente, ainda tem muito preconceito, tanto no chat, por escrito, quanto no microfone. Mas tem como denunciar. Você pode selecionar se foi por chat ou voz, preenche as informações sobre o episódio e envia a denúncia. Já presenciei bastante coisa e já denunciei muito. Sei de relatos de contas que sofreram punições, foram banidas por algum tempo, após as denúncias.  O que gostaria de ver melhorar em um futuro recente para o ambiente ficar mais saudável? Sou muito contra as lines, que são as disputas só entre mulheres e só entre homens. Para mim, elas simbolizam que as mulheres seriam inferiores. Por exemplo, em uma disputa de boxe, colocar um homem e uma mulher para lutar seria errado por questões biológicas, musculares, estruturais do corpo humano. Mas, nos games, o que vale é o intelecto, não uma habilidade física. Em termos de jogo, não existe nenhuma diferença de um homem para mulher. Não faz sentido existir line só feminina. Eu e a XIS, a organização onde trabalho, somos totalmente contra. O que espero do futuro do cenário é a line mista, mulher jogando junto com homens nos campeonatos. Adaptado de https://fastcompanybrasil.com/games/o-mundo-gamer-ainda-e-machista-e-nos-precisamos-falar-sobre-isso/ / Acesso em 21 jun 2022. TEXTO 3 Streamers enfrentam machismo no universo gamer No meu primeiro dia de stream, enquanto fazia divulgação após uma partida, um dos jogadores começou a me insultar. Sofri gordofobia, racismo e insultos com as piores palavras que possa imaginar. Ele me disse que eu não deveria estar jogando, apenas pelo fato de eu ser uma mulher”, relata Laura Cavalcante, mulher preta e streamer há três anos. O desabafo de Laura ilustra o que pesquisas nessa área já apontam. Esse ano, a Reach3 Insights, em parceria com a Lenovo, desenvolveu uma pesquisa em nível mundial e mostra que 77% das mulheres gamers enfrentam alguma situação desconfortável por conta de seu gênero. O julgamento de habilidades (70%), controle (65%) e comentários condescendentes (50%) são as violências mais recorrentes.   Além disso, a pesquisa também aponta que 59% das mulheres entrevistadas usam identificação de gênero masculino ou não identificam o seu gênero para se resguardar do assédio durante os jogos. Fonte: https://www.ufpb.br/comu/contents/noticias/mulheres-streamers-enfrentam-violencia-e-machismo-no-universo-gamer / Acesso em 21 jun 2022. TEXTO 4 Fonte: https://revistagalileu.globo.com/blogs/buzz/noticia/2016/03/7-relatos-do-machismo-que-mulheres-gamers-sofrem-todos-os-dias.html / Acesso em 21 jun 2022. EXEMPLO: No preâmbulo da Carta Magna brasileira, definiu-se o Estado Democrático como imprescindível ao exercício da cidadania. Hodiernamente, contudo, a prevalência de comportamentos machistas em jogos virtuais, por exemplo, configura uma realidade à margem da democracia. Nesse viés, o machismo no mundo gamer, em território nacional, representa ainda enormes desafios. Pode-se dizer, então, que a inércia estatal e o individualismo do empresariado são os principais responsáveis pelo quadro. Primeiramente, ressalta-se a inoperância governamental para combater o conservadorismo. Segundo o pensamento hobbesiano, o Estado é encarregado de garantir a estabilidade social, entretanto, isso não ocorre no Brasil. Devido à negligência das autoridades, de acordo com o jornal “O Globo”, as referências culturais conservadoras, em 2016, permitiram que mulheres fossem constrangidas em jogos RPG. Dessa forma, geram-se condições desfavoráveis à autonomia feminina, e os direitos mais básicos normatizados em lei, como o direito à proteção, são ameaçados. Outrossim, a exclusiva ambição por lucro é parte elementar do problema. Acerca disso, destaca-se um princípio ético fundamental da filosofia de Eric Voegelin, do qual se deduz que o egocentrismo prejudica a conservação da prosperidade coletiva. Assim sendo, em análise realizada pela revista “Exame”, verificou-se que

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ulher negra no meio de roupas

TEMA DE REDAÇÃO – A importância da moda sustentável e consciente

Com base nos textos motivadores abaixo e em todo o seu conhecimento, faça uma dissertação argumentativa sobre o tema:  a importância da moda sustentável e consciente. TEXTO 1 O que é moda sustentável? A moda sustentável se preocupa em usar métodos de produção que não produzam ou pelo menos minimizem o impacto ambiental, e possui como principal objetivo oferecer peças com durabilidade e que tenham o uso prolongado. Na moda sustentável, são aplicados métodos que são menos poluentes: O que é moda consciente? Os debates em torno da moda consciente se intensificaram nos últimos anos, principalmente, após a repercussão do desabamento, em 2013, do Rana Plaza, que era um prédio que abrigava uma fábrica têxtil em Bangladesh. Nessa fábrica eram produzidas roupas para grandes marcas de fast fashions ocidentais.  Muita gente pensa que moda sustentável e moda consciente é a mesma coisa. Apesar de serem complementares, há diferenças no conceito de moda sustentável e moda consciente. Enquanto que a moda sustentável se preocupa com as formas de produção da indústria têxtil, a moda consciente é quando o consumidor manifesta em suas compras a preocupação com as questões ambientais e também sociais que envolvem a produção em massa das fast fashions. Na moda consciente, se busca produtos com materiais sustentáveis e de qualidade e que, além de ter maior durabilidade, também sejam atemporais, como são os casos das roupas e acessórios de grifes. Adaptado de  https://blog.etiquetaunica.com.br/moda-sustentavel-e-moda-consciente/  TEXTO 2 Jeans: peça mais versátil é também uma das que mais polui Uma das peças coringas do nosso guarda-roupa é também uma das que mais impactam o meio ambiente durante a produção. “Fazer um par de jeans requer cerca de 7,5 mil litros de água, o equivalente à quantidade que uma pessoa média bebe em sete anos”, aponta relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). No Brasil, o projeto Pegada Hídrica Vicunha – do Movimento Ecoera, empresa de consultoria e ensino de sustentabilidade para os mercados de moda, beleza e design – mapeou o consumo de água no ciclo de vida de uma calça jeans no Brasil, desde o plantio do algodão, até o consumidor final. Os resultados mostraram que a indústria brasileira gasta, em média, 5.196 mil litros de água para produzir uma única peça de calça jeans. As consequências sociais do fast fashion A indústria têxtil também promove desigualdades sociais, oferecendo condições de trabalho precárias e contribuindo para aumentar o abismo no desenvolvimento global entre os hemisférios norte e sul. O livro Armario Sostenible, de Laura Opazo, detalha como as grandes empresas do setor trabalham com empresas intermediárias, que, por sua vez, subcontratam serviços a empresas menores, o que leva a uma rede difícil de controlar. O elo mais fraco da cadeia, ou seja, os funcionários, é o que mais sofre. A necessidade de responder ao ritmo sempre crescente de entrega para atender à demanda leva a longas horas de trabalho e salários desvalorizados. Adaptado de https://www.nationalgeographicbrasil.com/meio-ambiente/2022/04/moda-sustentavel-uma-alternativa-verde-ao-fast-fashion TEXTO 3 Slow fashion Em contraposição ao fast fashion – sistema de produção de moda atual que prioriza a fabricação em massa, a globalização, o apelo visual, o novo, a dependência, a ocultação dos impactos ambientais do ciclo de vida do produto, o custo baseado em mão de obra e materiais baratos sem levar em conta aspectos sociais da produção -, o slow fashion surgiu como uma alternativa socioambiental mais sustentável no mundo da moda. A prática do slow fashion preza pela diversidade; prioriza o local em relação ao global; promove consciência socioambiental; contribui para a confiança entre produtores e consumidores; pratica preços reais que incorporam custos sociais e ecológicos; e mantém sua produção entre pequena e média escalas. Fonte: https://www.ecycle.com.br/moda-sustentavel/ EXEMPLO O filme “The True Cost” aborda os bastidores da indústria da moda e os custos reais gerados pelo consumo desenfreado que sustentam o modelo de produção vigente, entre eles, a exploração da população de países pobres e a degradação da natureza. A partir dos aspectos trabalhados pelo longa-metragem, fica evidente a importância das marcas desse ramo adotarem métodos que as tornem mais sustentáveis conscientes para que seja, assim, solucionados todos os problemas sociais e ambientais relacionados ao atual mercado. Nesse sentido, convém destacar que a chamada moda responsável é uma alternativa para combater os impactos sociais que são causados pela “fast fashion”, que consiste na fabricação rápida e de má qualidade de um grande volume de roupas. Dessa maneira, cabe citar o desabamento de um prédio em Bangladesh, o Rana Plaza, que matou mais de 400 trabalhadores em 2013, no qual abrigava a produção têxtil de marcas ocidentais que empregam o modelo de produção rápida, como a britânica Primark. A partir desse trágico incidente, é notório que muitas empresas usam os mesmos modos de produção da Primark e buscam confeccionar suas peça em países de terceiro mundo usando mão-de-obra barata, sem regulamentação trabalhista e em péssimas condições de trabalho, muitas vezes análogas à escravidão, com o intuito de maximizar seus lucros e baratear os custos para o consumidor final, o que os incentiva a consumir mais. Desse modo, percebe-se que as “fast fashions” possuem um alto valor de produção, não para os compradores dessas marcas, mas para os trabalhadores que se submetem a condições subumanas de trabalho e arriscam suas vidas em locais de precária infraestrutura, como no caso do Rana Plaza. Ademais, é válido ressaltar a importância da eco fashion ao se contrapor aos métodos de fabricação que geram impactos ambientais. Sob esse viés, é pertinente citar as mudanças das marcas de grife Ralph Lauren e Stella McCartney, em que ambos os estilistas repensaram seus modelos de confecção e passaram a usar tecidos feitos de materiais reciclados ou orgânicos. Com isso, percebe-se uma conscientização de muitas empresas do ramo, uma vez que estão adotando formas de diminuir as problemáticas ambientais causadas pela indústria. Entretanto, muitas marcas, com o intuito de diminuir os valores gastos, não investem em pesquisa e tecnologia para alcançar a sustentabilidade e acabam utilizarando materiais e técnicas de manufaturação que geram uma grandes consequências, como, por exemplo, o uso

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torcedores de futebol brigando n~a arquibancada do estádio

TEMA DE REDAÇÃO – Medidas para combater a violência no esporte

Leia os textos motivadores a seguir e, com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema Medidas para combater a violência no esporte. Após ler a proposta, confira uma lista de repertórios socioculturais que preparamos sobre o tema! TEXTO 1 Domingo no país do futebol é dia de jogo. Quem é fanático pelo esporte e membro de uma torcida, faz questão de ir ver o time de perto, no estádio. Dentro do campo, os jogadores disputam a bola, às vezes de forma agressiva. Há chutes, carrinhos mal sucedidos, faltas, cartões amarelos ou até vermelhos. Na torcida, gritos de guerra que incentivam os jogadores. A vibração a cada passe é crescente e aumenta cada vez que a redonda chega perto do gol. Tudo vai bem até que uma briga entre torcidas rivais paralisa a partida. Essa situação não é incomum nos campos brasileiros ou mesmo nos de outras nações. A violência está presente no esporte, não apenas entre os atletas nas modalidades de contato, mas também nos espectadores. Fora dos campos, dos ringues e das quadras, brigas entre torcedores não respeitam nenhuma regra e podem desembocar em finais trágicos, como a morte do torcedor do Santos pelos rivais são paulinos em fevereiro de 2014. Fonte: https://www.dicyt.com/viewNews.php?newsId=31096 / Acesso em 27 de maio de 2022. TEXTO 2 Em 26 de fevereiro, em Porto alegre, a delegação do Grêmio foi atacada por pedras enquanto se dirigia ao Beira-Rio para enfrentar o Internacional. A torcida colorada teria atirado os objetos contra o ônibus da equipe. O meio-campista Matías Villasanti foi atingido na cabeça e sofreu traumatismo craniano e concussão cerebral. Ele chegou a ser internado, mas recebeu alta no dia seguinte. O Grêmio se recusou a disputar o clássico e o Gre-Nal foi adiado pela federação gaúcha, o que também teve a concordância do Internacional. Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/esporte/casos-de-violencia-marcaram-o-futebol-nas-ultimas-semanas-relembre/?amp / Acesso em 27 de maio de 2022. TEXTO 3 O futebol brasileiro registrou cerca de 15 casos de violência só neste início de ano, entre ônibus atacados, invasões de campo e brigas entre torcedores dentro e fora dos estádios, segundo levantamento feito pela reportagem. Ou seja, um episódio a cada quatro dias. As cenas lamentáveis fizeram o técnico do Palmeiras, Abel Ferreira, e o atacante Willian, do Corinthians, se posicionarem nos últimos dias cobrando medidas das autoridades. “Hoje entrei aqui nessa coletiva de imprensa, me disseram que tinha havido uma rixa num jogo, inclusive acho que morreu uma pessoa. É preciso morrer quantas mais? Os organismos, quer sejam os do futebol, quer sejam extrafutebol, têm de assumir, dar as caras, exercer os cargos que têm. Pelo bem do futebol brasileiro. De todos nós. Que se juntem a CBF, quem organiza estaduais, o Ministério Público, mas que se tomem medidas”, disse Abel Ferreira, que já trabalhou em Portugal e na Grécia, dois locais que também conviveram recentemente com episódios de violência. Fonte: https://esportes.r7.com/futebol/futebol-brasileiro-tem-um-episodio-de-violencia-a-cada-quatro-dias-08032022 / Acesso em 27 de maio de 2022. TEXTO 4 Fonte: https://ge.globo.com/blogs/especial-blog/quatro-linhas/post/violencia-no-futeboloutravez.html / Acesso em 27 de maio de 2022. Exemplo No preâmbulo da Carta Magna brasileira, definiu-se o Estado Democrático como imprescindível ao exercício da cidadania. Hodiernamente, contudo, a prevalência de brigas em estádios de futebol, por exemplo, configura uma realidade à margem da democracia. Nesse viés, a violência no esporte, em território nacional, representa ainda enormes desafios. Pode-se dizer, então, que a inércia estatal e o individualismo do empresariado são os principais responsáveis pelo quadro. Primeiramente, ressalta-se a inoperância governamental para combater ideologias perversas. Segundo o pensamento hobbesiano, o Estado é encarregado de garantir a estabilidade social, entretanto, isso não ocorre no Brasil. Devido à negligência das autoridades, de acordo o jornal “O Globo”, a difusão de ideais fundamentalistas, em 2016, ensejaram atitudes agressivas em competições de basquete. Dessa forma, geram-se condições favoráveis à perpetuação da intolerância, e os direitos mais básicos normatizados em lei, como o direito à proteção, são ameaçados. Outrossim, a exclusiva ambição por lucro é parte elementar do problema. Acerca disso, destaca-se um princípio ético fundamental da filosofia de Eric Voegelin, do qual se deduz que o egocentrismo prejudica a conservação da prosperidade coletiva. Assim sendo, em análise realizada pela revista “Exame”, verificou-se que nos últimos anos, bancas de apostas, visando somente o enriquecimento, contribuíram com a violência no esporte ao incentivarem jogadores de futebol a cometerem faltas, atendendo à demanda dos sócios investidores. Logo, desrespeita-se, em nome de interesses individuais, uma importante noção da metafísica voegeliana, amplamente aceita, que h.armoniza os vínculos humanos. Dessarte, o bem grupal padece sob o jugo do egoísmo. Portanto, são necessárias medidas capazes de restabelecer a ordem democrática. Cabe ao governo federal atuar em favor da população, mediante a gênese de leis que coíbam a propagação de ideias nefastas, a fim de assegurar a paz no esporte e o direito à proteção. Ademais, o corpo social deve obrigar os empresários a descontinuarem os projetos que colaborem com a violência, por meio de atos educativos e campanhas de mobilização em locais públicos, com a distribuição de cartilhas informativas, no intuito de viabilizar um ambiente justo e equilibrado. Assim, obter-se-ão os requisitos indispensáveis para a restauração da soberania civil.

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dois médicos fazendo cirurgia com jaleco verde

TEMA DE REDAÇÃO – Negligência médica no Brasil

Leia os textos motivadores a seguir e, com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema “Negligência médica no Brasil”. Após ler a proposta, confira uma lista de repertórios socioculturais que preparamos sobre o tema! TEXTO 1 O médico, ao exercer sua profissão deve, em obediência a princípios éticos norteadores de sua atividade, zelar e trabalhar pelo perfeito desempenho ético da Medicina e pelo prestígio e bom conceito da profissão. É o guardião da vida, bem maior assegurado ao ser humano. Do médico, exige-se correção, dedicação, respeito pela vida, devendo, em razão de seu mister, agir sempre com cautela, diligência, evitando que seu paciente seja conduzido ao sofrimento, à dor, à angústia e à perdas irreparáveis. Nesse sentido, o “erro médico” deve ser visto como exceção, acontecimento isolado ou episódico, sendo certo que a responsabilidade do médico pode gerar efeitos nas esferas ética, cível e criminal.  Ao médico é vedado praticar atos profissionais danosos ao paciente que possam ser caracterizados como imperícia, imprudência ou negligência. Essas modalidades de culpa podem ser aferidas pelo Conselho Regional de Medicina, como falta ética, na Justiça Cível, para fins de indenização ou na Justiça Criminal para enquadrar a conduta a um tipo penal.  A negligência evidencia-se pela falta de cuidado ou de precaução com que se executam certos atos. Caracteriza-se pela inação, indolência, inércia, passividade. É um ato omissivo. Oposto da diligência, vocabulário que remete à sua origem latina diligere, agir com amor, com cuidado e atenção, evitando quaisquer distrações e falhas. Fonte: Considerações sobre a responsabilidade médica. Cremesp. Disponível em: https://www.cremesp.org.br/?siteAcao=Publicacoes&acao=detalhes_capitulos&cod_capitulo=52. Acesso em: 13 abr. 2022. Texto 2 No Brasil, 1,3 milhão sofre por erro médico Segundo um levantamento do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar da Universidade Federal de Minas Gerais (IESS-UFMG), todo ano, dos 19,4 milhões de pessoas tratadas em hospitais no Brasil, 1,3 milhão sofre pelo menos um efeito colateral causado por negligência ou imprudência durante o tratamento médico. O médico perito especialista em erro médico Hugo Castro, Diretor da AC Peritos, que tem mais de 15 anos de experiência, pondera o agravamento da situação devido à pandemia. “Vivenciamos um momento único no sistema de saúde do Brasil e do mundo. É preciso averiguar detalhadamente cada caso para, de fato, configurar o erro médico. A situação jurídica dos profissionais da saúde agravou-se ao longo dos últimos meses devido à sobrecarga de trabalho e novas rotinas impostas pela pandemia. Se dúvida precisamos debater mais amplamente a questão do erro médico no Brasil”, afirma Hugo Castro. O médico perito especialista em erro médico, acredita que embora exista um grande número de processos judiciais por erro médico, é importante observar que nem todo resultado adverso ou indesejado pode ser verdadeiramente caracterizado como má prática profissional. “Para que seja confirmada a existência de um Erro Médico, é necessário a comprovação de três fatores: o dano sofrido pelo paciente, o erro de conduta por parte do profissional médico e o nexo, que consiste na relação entre dano e erro”, explica Hugo Castro. O especialista alerta que o sistema de saúde brasileiro tem mostrado que não estava totalmente preparado para enfrentar uma pandemia. Com cada vez mais casos de pacientes infectados, a estrutura colapsou em determinados períodos e locais do País. Para agravar ainda mais o cenário, segundo Hugo Castro, o assunto erro médico ainda é pouco tratado na formação de novos médicos no Brasil. “O surgimento do dano nem sempre é ocasionado por má conduta profissional. Diversos fatores podem contribuir para esse desfecho, como por exemplo, má estrutura hospitalar, escassez de insumos médicos, e, até mesmo, colaboração inadequada por parte dos pacientes”, pondera o especialista em erro médico que auxilia pessoas em busca de informações sobre seus casos. O especialista defende que o maior conhecimento, por grande parte da população, sobre o que é verdadeiramente erro médico poderia ajudar a diminuir o grande volume de judicializações de casos que não configuram erro médico. É essencial a discussão sobre os avanços na legislação brasileira para maior abrangência do tema erro médico”, pondera Hugo Castro. “Um erro médico, quando adequadamente identificado, pode ser caracterizado de três formas: como imprudência, consistindo na tomada de condutas de forma precipitada, sem que haja justificativa nos protocolos científicos existentes; como negligência, na qual o profissional não realiza certas medidas exigíveis para o caso em questão; ou como imperícia, que consiste na prática de determinada atividade médica sem capacitação necessária para tal”, afirma o especialista. Fonte: No Brasil, 1,3 milhão sofre por erro médico; especialista alerta para urgência do tema. Revista Visão Hospitalar, 2021. Disponível em: https://revistavisaohospitalar.com.br/no-brasil-13-milhao-sofre-por-erro-medico-especialista-alerta-para-urgencia-do-tema/. Acesso em: 13 abr. 2022. Texto 3 Um diagnóstico do erro médico […] Em um artigo de setembro de 2019 na revista HEC Forum, Mendonça, Gallagher e Reinaldo Oliveira, da FM-USP, observaram que esse assunto, no Brasil, raramente é discutido durante a formação dos médicos, que dificilmente contam com apoio psicológico para superar a angústia que pode se seguir a um resultado inesperado. “O maior erro é não identificar as causas dos imprevistos e corrigi-las com rapidez, aprimorando os processos de trabalho, continuamente, como se faz na aviação”, diz o médico Renato Couto, professor da Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais e coordenador do estudo do Iess. “No Brasil, a tendência ainda é esconder o erro, em vez de entendê-lo como parte do processo de trabalho”, observa a médica e advogada Isabel Braga, pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) do Rio de Janeiro. Em um de seus estudos, de abril de 2018 na revista Einstein, do hospital paulista homônimo, ela analisou as decisões em 34 processos judiciais sobre erro médico no estado de São Paulo de janeiro de 2011 a dezembro de 2016, com 73% de condenação dos médicos em primeira instância. As especialidades mais expostas aos erros foram clínica de serviços de emergência, com 10 casos; obstetrícia, com oito; e cirurgia, com sete (cinco de cirurgia geral, um de plástica e um de urológica). […] Carlos Fioravanti. Um diagnóstico do erro médico. Revista Pesquisa Fapesp, 2020. Disponível

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acidente de carro onde há dois carros batidos

TEMA DE REDAÇÃO – Medidas para combater a violência no trânsito no Brasil

Leia os textos motivadores a seguir e, com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema “Medidas para combater a violência no trânsito no Brasil”. Após os textos motivadores, você poderá conferir uma lista de repertórios socioculturais sobre o tema! TEXTO 1 • A violência no trânsito brasileiro A falta de infraestrutura para suportar e receber a nova demanda ocasiona recordes de engarrafamentos em muitas cidades. Além da superlotação nas vias e estradas de acesso, há um problema ainda mais grave, que é a violência no trânsito. O aumento de veículos nas rodovias, além de trazer transtornos, mata milhares de brasileiros, principalmente jovens. Os acidentes no trânsito são a terceira maior causa de morte no mundo, perdendo apenas para doenças cardíacas e câncer. No Brasil, o número de mortos em acidentes de trânsito cresceu 38,3% no período de 2002 a 2012, segundo dados do Mapa da Violência – levantamento baseado no Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde. As principais causas apontadas para a violência no trânsito são a precariedade das estradas, a infraestrutura deficiente, a falta de ciclovias e as falhas na sinalização. Outros fatores de risco seriam a falta de segurança de alguns carros e a inabilidade dos motoristas no trânsito. Em torno de 95% dos desastres viários do país são o resultado de uma combinação de irresponsabilidade e imperícia, sendo que o principal problema está relacionado à ineficiência do poder público na aplicação das leis e a inclinação dos brasileiros para burlar as regras. Outro fator para o grave percentual de violência no trânsito está relacionado às soluções arrecadatórias para o trânsito, como as multas, e quase nenhuma atenção à formação de motoristas e pedestres. • Causas da violência no trânsito Entre as principais falhas causadas pelos brasileiros nas ruas e estradas estão: usar o celular ao volante e dirigir alcoolizado. Em 21% dos acidentes, ao menos um dos condutores havia bebido antes de dirigir. Outra causa comum da violência no trânsito é a de dirigir colado na traseira do carro à frente, sendo que esta prática responde por 12% dos acidentes registrados nas rodovias federais. Dirigir acima da velocidade permitida também é apontada como uma das principais causas dos acidentes de trânsito. O desrespeito com a sinalização é responsável por 12% dos acidentes no Brasil. Além disso, outra infração comum é não ligar a seta. Trocar de faixa sem ligar o sinalizador obriga o motorista que se encontra na pista ao lado frear bruscamente, o que nem sempre é possível de ser feito, provocando a batida. Deixar de usar o cinto de segurança é uma das maiores imprudências cometidas pela população, pois isso coloca a vida de todos os passageiros em risco. Em uma colisão frontal a 60 km/h, o indivíduo que não usa o cinto é arremessado com um peso equivalente a mil quilos, podendo esmagar quem está a sua frente. Diversos óbitos no trânsito ocorrem por conta desta infração. Fonte: https://www.soma-ne.com.br/2016/06/violencia-no-transito-a-terceira-maior-causa-de-mortes-no-mundo/#:~:text=As%20principais%20causas%20apontadas%20para,inabilidade%20dos%20motoristas%20no%20tr%C3%A2nsito TEXTO 2 Em 2020, 80 pessoas morreram por dia em consequência de acidente de trânsito no país O Brasil registrou 27.839 indenizações pagas por acidentes de trânsito com vítimas fatais entre janeiro e outubro de 2020. O país está entre os dez primeiros com maior número de mortes causadas por acidentes nas ruas, estradas e rodovias. O Brasil é um dos membros comprometidos com a Década de Ação pela Segurança no Trânsito 2011- 2020 para reduzir em 50% as mortes em acidentes de trânsito para o fim deste ano. De acordo com Ministério da Saúde, o país acompanha de maneira efetiva as intenções do acordo desde 2015, quando as mortes por acidentes de trânsito começaram a reduzir. Em 2020, os valores mostram inicialmente uma tendência de alta e, embora tenham caído o número de vítimas fatais no momento de maior distanciamento social, em setembro voltaram a aumentar. Fonte: https://www.portaldotransito.com.br/noticias/em-2020-80-pessoas-morreram-por-dia-em-consequencia-de-acidente-de-transito-no-pais/ TEXTO 3 Fonte: https://www.arionaurocartuns.com.br/2016/04/charge-transito-violento.html Exemplo A Constituição federal, promulgada no ano de 1988, garante aos cidadãos o direito à segurança. Entretanto, diante dessa conjuntura, sabe-se que, no Brasil, a questão da violência no trânsito demonstra uma falha em tal garantia. Essa realidade se deve, essencialmente, à negligência estatal e à irresponsabilidade e intolerância do corpo social. Sob esse viés, é importante ressaltar a falha governamental como um agravante da persistência dessa brutalidade. Nesse sentido, o pensador Zygmunt Bauman afirma que a sociedade caminha para uma desordem mundial, causada pela falta de controle do estado. Com isso, tal pensamento se confirma quando nota-se a escassez de políticas públicas voltadas para a segurança nas rodovias, uma vez que a infraestrutura deficiente e as leis ineficazes acerca da proteção social são os fatores causadores de uma maior violência, além do descaso do Poder Executivo ao se falar das estradas precárias, falhas na sinalização e falta de ciclovias, causando mortes e acidentes no tânsito. Contudo, o empecilho urge ser solucionado para que os direitos vigentes da Carta Magna sejam assegurados. Ademais, vale apontar a falta de responsabilidade da população sobre os riscos de acidentes e violência no trânsito. Diante disso, o programa ”Pateta no Trânsito” demonstra o personagem pateta como um cidadão que se transforma em outra figura ao tocar no volante, fazendo com que sinta um poder e cometa uma série de infrações. Assim, o desenho se assemelha à realidade brasileira no qual o povo não enxerga a gravidade e o perigo da situação, onde a imprudência e a irresponsabilidade como usar o aparelho celular ao dirigir, dirigir alcoolizado, acima da velocidade adequada ou não respeitar as regras de trânsito causam o aumento do número de casos de violência nas rodovias do país. Sob essa análise, é evidente a necessidade de um maior cuidado e seriedade das pessoas ao falar desse assunto. Infere-se, portanto, que providências deverão ser tomadas para resolver a questão das medidas para combater a violência no trânsito no Brasil. Logo, cabe ao Governo Federal-principal órgão mediador- promover uma melhor segurança e infraestrutura das rodovias, além de leis eficazes, por meio de reformas e campanhas de incentivo à

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COMBATER A PEDOFILIA

TEMA DE REDAÇÃO – MEDIDAS PARA COMBATER A PORNOGRAFIA INFANTIL NA INTERNET

As crianças e adolescentes estão expostos a diversas formas de violências na internet, sendo uma delas a pornografia infantil, que é considerada um crime de exploração sexual. Os casos de pornografia infantil têm aumentado de forma alarmante durante a pandemia, devido ao aumento de exposição desse público no espaço virtual. Por isso é cada vez mais urgente pensarmos em medidas para combater esse problema e proteger a infância.Leia os textos motivadores a seguir e, com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema “Medidas para combater a pornografia infantil na internet”. TEXTO 1 Fonte: https://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/campanhas-e-produtos/direito-facil/edicao-semanal/divulgacao-de-pornografia-infantil TEXTO 2 “Pornografia infantil significa qualquer representação, por qualquer meio, de uma criança envolvida em atividades sexuais explícitas reais ou simuladas, ou qualquer representação dos órgãos sexuais de uma criança para fins primordialmente sexuais”.(definição segundo o Artigo 2º, alínea c, do Protocolo Facultativo à Convenção sobre os Direitos da Criança referente à venda de crianças, à prostituição infantil e à pornografia infantil, adotado em Nova York em 25 de maio de 2000 e ratificado pelo Brasil através do Decreto n° 5.007, de 8 de março de 2004).Fonte: https://new.safernet.org.br/sites/default/files/content_files/cartilha-infancia-e-internet-v4.pdf TEXTO 3 ‘Packs’: grupos vendem pacotes de fotos e vídeos pornográficos em redes sociais, inclusive de menores de idade Quando digitou a palavra “pack” na rede, o produtor do Fantástico descobriu que submundo é esse, que envolve pais completamente alheios ao que anda acontecendo no quarto ao lado; adolescentes achando que tiraram a sorte grande, mas tomaram calote; e jovens sendo presos depois de cometerem crimes. Nosso produtor deu de cara com tudo isso quando decidiu mergulhar nesse universo nas redes sociais: Twitter, WhatsApp e Telegram. Trocou mensagens e logo foi convidado a participar de grupos privados gigantescos – um deles com 200 mil participantes. Assim, descobriu várias siglas usadas, entre elas “CP”, que significa pornografia infantil. O valor para entrar no grupo e ter acesso? R$ 50. Após as conversas, encaminhamos todo o material obtido para a polícia. Um jovem foi preso em São Paulo. “Através das informações repassadas pela investigação de vocês, chegamos a essa pessoa. Chegamos na residência, a mãe estava branca, quase desmaiando, pelo susto que levou. Principalmente porque o mandado era em desfavor do filho dela, de 18 anos, filho único. Somente quando foi aberto o aparelho celular que ela viu que havia fotos de pornografia e que tava constatado que ele estava vendendo aquele material em forma de pacotes na internet. O dinheiro que ele recebia, ele dizia que era proveniente de jogos online que ele estava vendendo. A mãe ficou totalmente fora de si”, conta Ana Lucia Miranda, delegada titular da Delegacia de Repressão à Pedofilia. Na Bahia, em Salvador, outra prisão de um jovem de 19 anos. Outro pai surpreendido. “Ele ficou completamente chocado com o que viu, não entendeu muito bem. Tive que parar para explicar o que estava acontecendo e ele não imaginava. Pensava que o filho ficava o tempo todo, a maioria do tempo jogando. Foi constatado farto material relacionado à pornografia infanto juvenil, inclusive com negociação desse material para outros países como Colômbia e Rússia, por exemplo. E uma situação assim, diálogos: ‘Nós preferimos crianças menores que 8 anos de idade. Você tem algo relacionado a bebês?’”, relata Simone Moutinho, delegada titular da Delegacia Especial de Repressão a Crimes contra a Criança e o Adolescente. O Fantástico também conversou com jovens que forneciam o material para os packs. Uma delas, uma estudante de Sorocaba, contou que começou a pesquisar a venda de packs pornográficos porque o assunto bomba em suas redes sociais, mas que não passa de uma grande ilusão. “Existe muito dessa romantização, glamourização, e muitas meninas acabam fazendo por incentivo do momento. Sem pensar nas consequências. Você não sabe o que pode acontecer com essa fotos, onde elas vão parar”, afirma Mayara Lima. Fonte: https://g1.globo.com/fantastico/noticia/2022/01/09/packs-grupos-vendem-pacotes-de-fotos-e-videos-pornograficos-em-redes-sociais-inclusive-de-menores-de-idade.ghtml  TEXTO 4 Fonte: https://senadofederal.tumblr.com/post/141898636832/viol%C3%AAncia-sexual-contra-crian%C3%A7as-e-adolescentes EXEMPLO Conforme a primeira lei de Newton, a Lei da Inércia, um corpo tende a permanecer em repouso até que uma força haja sobre ele. Assim como na física, para combater a pornografia infantil no Brasil, é preciso ação. Dessa forma, é preciso avaliar a problemática no tocante à normalização da sexualização infantil e à ausência de medidas governamentais. Decerto, o ato de normalizar a erotização precoce do público infantil deve ser visto como uma das causas do consumo de pornografia infantil na internet. De acordo com o sociólogo Émile Durkheim, fato social é uma maneira coletiva de agir e pensar. Partindo dessa afirmação, é importante salientar que a sexualização do público infantil, principalmente do sexo feminino, tornou-se tão comum durante os últimos anos que, atualmente, é normalizada em muitos meios. Um exemplo bastante recorrente desse hábito é o uso do termo “novinha”, em diversas produções musicais, que faz referência a menores de idade ou mulheres com uma aparência infantil sexualmente ativas. Desse modo, é urgente a mudança do cenário atual. Ademais, a falta de medidas governamentais corrobora com o problema. O art. 5° da Constituição Federal de 1988 garante segurança a todo brasileiro. No entanto, a efetivação da lei não ocorre, uma vez que a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP – DF) informa que houve um aumento de 45% dos casos de pornografia infantil em Brasília. Tal informação é bastante preocupante, pois apenas expõe que não existe ação vinda do governo para combater a pornografia infantil e isso precisa mudar. seja mais normalizada, principalmente em produções musicais e visuais, por meio do boicote dos indivíduos que utilizam termos que fazem referência a práticas sexuais com menores idade, para que o consumo de pornografia infantil diminua. Além disso, cabe ao Governo a criação de projetos de segurança ao público infantil, principalmente nos meios virtuais, para que o cumprimento do art. 5° da Constituição seja efetivado.

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árvores cortadas desmatamento

TEMA DE REDAÇÃO – Impactos da ganância humana ao meio ambiente

Leia os textos motivadores a seguir e, com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema “Impactos da ganância humana ao meio ambiente”. TEXTO 1 Art. 1º – Para efeito desta Resolução, considera-se impacto ambiental qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam:             I – a saúde, a segurança e o bem-estar da população;             II – as atividades sociais e econômicas;             III – a biota;             IV – as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente;             V – a qualidade dos recursos ambientais.  Fonte: Resolução CONAMA nº 1, de 23 de janeiro de 1986. Disponível em: https://www.siam.mg.gov.br/sla/download.pdf?idNorma=8902 TEXTO 2 “A civilização capitalista contemporânea está em crise. A acumulação ilimitada de capital, a mercantilização de tudo, a exploração implacável do trabalho e da natureza e a catástrofe ecológica daí resultante comprometem as bases de um futuro sustentável, pondo em perigo, assim, a própria sobrevivência da espécie humana. O sistema capitalista, uma máquina de crescimento econômico movida por combustíveis fósseis desde a Revolução Industrial, é responsável pelas mudanças climáticas e pela mais ampla crise ecológica do planeta. Sua lógica irracional de expansão e acumulação sem fim leva o planeta à beira do abismo.” Fonte: https://racismoambiental.net.br/2021/12/22/ecossocialismo-por-michael-lowy/ TEXTO 3 “Para as cidades brasileiras, morar de frente para o mar é um privilégio caro. Isso para o mercado tem um valor imenso que gera edifícios de alto padrão e de gabarito muito alto. Ao mesmo tempo que você vende aquela paisagem, você a destrói”, afirma o professor Mariz. Para ele, está cada vez mais difícil alinhar o desenvolvimento sustentável de cidades aos interesses do mercado imobiliário.” Fonte: https://jornal.usp.br/atualidades/impactos-no-meio-ambiente-podem-ser-causados-por-empreendimentos-urbanos/ TEXTO 4 O Rio? É doce. A Vale? Amarga. Ai, antes fosse Mais leve a carga. Entre estatais E multinacionais, Quantos ais! A dívida interna. A dívida externa A dívida eterna. Quantas toneladas exportamos De ferro? Quantas lágrimas disfarçamos Sem berro? Fonte: “Lira Itabirana”, por Carlos Drummond de Andrade (1984). Disponível em: https://movimentorevista.com.br/2019/08/lira-itabirana/ Exemplo Promulgada pela Organização das Nações Unidas, em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) garante a todos os indivíduos o direito à saúde e ao bem-estar social. Entretanto, com a ampliação dos interesses capitalistas, responsáveis pela exploração do meio ambiente, as seguridades das populações estão amplamente prejudicadas. Nesse sentido, há fatores que impulsionam essa problemática, como a destruição ambiental e a indiferença perante ao tema. Primeiramente, a natureza é fundamental para todos os seres vivos, sendo responsável pelo equilíbrio de toda a vida terrestre. Entretanto, atitudes gananciosas dos humanos devastam extremamente a natureza, por exemplo, segundo a Folha de São Paulo, nos três primeiros meses de 2022, a Amazônia já soma mais de 941 km² de perda florestal. Consequentemente, com o avançar predatório do capitalismo, os recursos naturais como o petróleo esgotam-se rapidamente, material que demora milhares de anos para se formar e na sua queima ainda polui o ar; desmatamentos desenfreados acontecem e poluições de corpos hídricos ampliam a eutrofização, processo que retira o oxigênio da água. Por fim, é preciso direcionar esforços para mudar o quadro atual, aliando governo e comunidade na busca por ações efetivas. Paralelamente, o exposto, “O mais escandaloso dos escândalos é que nos habituamos a ele”, atribuído à filósofa francesa Simone de Beauvoir, pode ser aplicado à devastação ambiental, visto que tão preocupante quanto a ocorrência dessa questão, é o fato da população habituar-se a essa realidade. Nessa perspectiva, observa-se que parte da sociedade vive indiferente em meio a esse problema, sobretudo, devido ao individualismo presente na contemporaneidade, dificultando, assim, na união social para erradicar a problemática. Dessa forma, a inércia em relação a esse fenômeno provoca a persistência desse cenário, ampliando os desafios da promoção do bem-estar à natureza e ao ser humano. Fica evidente, portanto, a necessidade de amenizar esse obstáculo no Brasil. Em virtude disso, urge que o governo atual, por meio de parceria com o Twitter, realize publicações, nas redes sociais, demonstrando a importância da integridade ambiental e incentivando a realização de denúncias contra qualquer atividade destruidora. Tal atitude deverá ser realizada mensalmente para promover o combate ao tema. Espera-se, com isso, levar a conhecimento da população o quanto é fundamental essa ação, visando garantir o equilíbrio do planeta Terra e os direitos previstos na DUDH.

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TEMA - MAUS HÁBITOS E INFARTO EM JOVENS

TEMA DE REDAÇÃO – Medidas para combater a má alimentação entre os jovens no Brasil

A má alimentação entre os jovens no Brasil aumentou nos últimos anos, principalmente durante a pandemia, e deixou muitos especialistas em alerta. Alguns fatores apontados são o aumento do preço dos alimentos mais saudáveis e do consumo de fast food. Diante desse cenário, é necessário pensarmos em medidas para combater esse problema tão prejudicial à saúde. Vamos lá? Leia os textos motivadores a seguir e, com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema “Medidas para combater a má alimentação entre os jovens no Brasil”. TEXTO 1 Pandemia piorou alimentação de crianças e adolescentes, alertam debatedores A crise sanitária provocada pelo novo coronavírus aumentou outro problema que os especialistas também chamam de pandemia: a obesidade infantil. Em audiência nesta segunda-feira (5) da comissão externa da Câmara dos Deputados que discute as políticas para a primeira infância, eles apontaram a urgência de iniciativas para atenuar consequências da Covid-19 como a má alimentação de crianças e adolescentes e a falta de atividades físicas, dois determinantes diretos para o excesso de peso. Os debatedores fizeram um panorama da situação dos menores de 18 anos diante do confinamento imposto pela pandemia: mais tempo usando telas, mais inatividade e o aumento do consumo de alimentos ultraprocessados. Para as famílias mais vulneráveis, das classes D e E, a perda de renda e o aumento no preço dos alimentos mais saudáveis agravaram a situação de insegurança alimentar. Representante do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Cristina Albuquerque mostrou que, em 13% das famílias que têm crianças e adolescentes, os menores de 18 anos tiveram problemas de acesso a alimentos por falta de dinheiro. Em 61% delas, aumentou o consumo de fast food e refrigerantes e diminuiu o de frutas e verduras. Ela faz um prognóstico pessimista se não houver políticas públicas urgentes. “Nós podemos ter, até 2025, 1 milhão de crianças e jovens no Brasil com pressão arterial elevada, outros mais de 100 mil com diabetes tipo 2 na fase adulta e 12,5 milhões de crianças obesas”, alertou Cristina. Fonte: https://www.camara.leg.br/noticias/781669-pandemia-piorou-alimentacao-de-criancas-e-adolescentes-alertam-debatedores/ TEXTO 2 Fonte: https://www.instagram.com/p/CE9HbjiHfmv/ TEXTO 3 Magreza não é sinônimo de saúde Que fique claro: a luta com a balança não deve ter motivação estética. As doenças crônicas não transmissíveis, como hipertensão e diabetes, já são as principais causas de morte na população brasileira — e elas têm íntima relação com a obesidade. “Com o estudo Erica, pudemos perceber que esses quadros têm início na infância e na adolescência”, observa a nutricionista Amanda de Moura, do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva (Iesc) da Universidade Federal do Rio de Janeiro e uma das responsáveis pelo levantamento. Mas o peso está longe de ser o único indicativo de saúde. Sabe aquele adolescente que come só porcaria e é magrinho? Pois ele não está isento de riscos. “Esse jovem pode esconder um acúmulo de gordura nos órgãos”, avisa Isabela.  Fora que o consumo excessivo de açúcares e gorduras causa um desgaste no pâncreas e em outros cantos desde muito cedo. “Cerca de metade das crianças com colesterol ou triglicérides elevados terá doença cardíaca na vida adulta”, alerta Zilli. A hora de mudar esse futuro é agora.  Fonte: https://saude.abril.com.br/familia/adolescentes-como-esta-a-alimentacao-dos-jovens-no-brasil/ TEXTO 4 Fonte: https://domtotal.com/noticia/1249784/2018/04/abismo-entre-alimentos-industrializados-e-saudaveis-reflete-da-na-saude/ TEXTO 5 Os cinco pontos para combater a “má alimentação”, segundo a ONU Para o relator, existem cinco ações prioritárias que podem recolocar os valores nutritivos no coração do sistema alimentar, quer nos países desenvolvidos, quer nos países em desenvolvimento. Identificar os produtos não saudáveis; controlar e regular os que contêm alto teor em gorduras saturadas, sal e açúcares; reduzir a publicidade da comida rápida; repensar os subsídios para a agricultura que criam desequilíbrios nos preços dos ingredientes e apoiar a produção local de produtos por forma a permitir aos consumidores um acesso fácil a alimentos frescos, nutritivos e saudáveis. Schutter chama este problema de “crise da nutrição”, que tem de ser enfrentada, porque é um problema estrutural. Fonte: https://news.un.org/pt/story/2012/03/1399401-os-cinco-pontos-para-combater-ma-alimentacao-segundo-onu EXEMPLO A série ” Insatiable” da empresa de streaming ” Netflix”,produzida em 2018,conta a história de Debby Ryan,uma adolescente que apresenta diversos episódios de compulsão alimentar que acarretaram em problemas psicológicos. Em paralelo a isso,a má alimentação entre os jovens é uma problemática que vem alastrando-se na sociedade.Deste modo,destacam-se dois caminhos para combater está chaga social: ampliar o acesso a alimentos saudáveis e divulgar amplamente medidas para buscar uma reeducação alimentar. Primordialmente,evidencia-se que viabilizar o acesso á alimentos saudáveis é um meio eficaz de combater a má alimentação entre os jovens. Sob este prisma,no vídeo ” Educação alimentar”,produzido pela nutricionista Bella Gil, é apresentado que os alimentos saudáveis são caros e elitizados,o que afasta os pais ou responsáveis da possibilidades de comprar tais mercadorias para seus filhos.Dessa forma, conclui-se que a alimentação saudável será uma realidade quando o acesso aos alimentos for economicamente permitido. Ademais,é indiscutível que para uma reeducação alimentar efetiva é necessário que o conhecimento sobre este tema seja divulgado de modo abrangente. Consoante a isso, em 2014 o Ministério da saúde publicou o ” guia alimentar para a população brasileira” que orienta os cidadão a respeito de escolhas alimentares coerentes.Logo,conclui-se que a educação é um instrumento importante para guiar o povo até uma alimentação salutar. Portanto,constata-se que os caminhos para que os jovens tenham uma boa alimentação precisam ser debatidos.Nesse viés,urge que a mídia – aparato de grande abrangência social- crie uma campanha publicitária que construa uma linguagem referente ao mundo dos jovens,através de publicações em redes sociais e propagandas televisivas, a fim de atingir o público alvo juvenil e instruir os mesmos à boas práticas alimentares. Como efeito social,os distúrbios alimentares de Debby Ryan jamais faram parte da realidade dos jovens.

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TEMA DE REDAÇÃO – Desafios do envelhecimento populacional no Brasil

Você já escreveu uma redação sobre “Desafios do envelhecimento populacional no Brasil”? Confira o tema da semana! O debate sobre os desafios do envelhecimento populacional tem se intensificado devido a pesquisas que apontam o aumento dessa população e a diminuição da população mais jovem nos próximos anos.  Esse fenômeno indica que o Brasil terá vários desafios pela frente e, por isso, selecionamos este tema de extrema importância para você treinar a sua redação. Leia os textos motivadores a seguir e, com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema “Desafios do envelhecimento populacional no Brasil”. TEXTO 1: Estudo aponta que idosos vão representar 40% da população brasileira em 2100 Um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que a população do Brasil vai ‘envelhecer’ de forma constante e acelerada nos próximos anos. O levantamento, divulgado nesta quarta-feira (13), aponta que 40,3% dos brasileiros serão idosos daqui a aproximadamente 90 anos. O objetivo do estudo, que leva em consideração as projeções populacionais no período de 2010 a 2100, é auxiliar as análises de cenários macroeconômicos e previdenciários de longo prazo para o Brasil. A pesquisa mostra que, em 2010, os idosos representavam 7,3% da população brasileira, cerca de 14 milhões de pessoas acima de 60 anos. Já em 2100, a expectativa é que o país ultrapasse a casa dos 60 milhões de idosos, o que retrata um número superior a 40% de todos os brasileiros. Ao passo que a terceira idade se torna mais representativa, o número de jovens diminui ao longo dos anos. O número de pessoas com menos de 15 anos deve cair de 24,7% para 9%. “A população vai sofrer um envelhecimento muito grande nas próximas décadas, é um cenário irreversível. O levantamento considera cenários distintos para a realidade populacional do país e, em todos eles, é evidente o processo de envelhecimento populacional. Isso indica que, independentemente das hipóteses adotadas, a mudança da estrutura etária no país é inevitável”, afirmou a pesquisadora do estudo, Raquel Guimarães, à CNN, nesta quarta-feira (13). Segundo Raquel Guimarães, o envelhecimento da população brasileira está diretamente relacionado a menor taxa de fecundidade entre os brasileiros nos últimos anos. Ela explica que a inserção da mulher no mercado de trabalho, o maior planejamento familiar e a maternidade tardia estão entre os fatores para o fenômeno registrado pelo Ipea. A pesquisadora também detalhou os problemas dessa tendência e a possível solução para um país com menos pessoas economicamente ativas e uma maior população idosa. “Esse envelhecimento populacional vai afetar muito o mercado de trabalho, a previdência, o sistema de saúde. Já sabendo do movimento etário no país, o que podemos afirmar é que a principal solução para o Brasil é o investimento em educação. O ensino e a escolarização dos jovens é o ponto chave. E precisamos fazer isso enquanto ainda temos uma grande população ativa”, finaliza. Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/estudo-aponta-que-idosos-vao-representar-40-da-populacao-brasileira-em-2100/ TEXTO 2: “O desafio de envelhecer no Brasil” “O maior desafio brasileiro na atenção ao envelhecimento populacional reside na implementação das políticas públicas, que padecem de graves problemas estruturais e resultam na crescente judicialização da saúde e da assistência social. O Estatuto do Idoso, não obstante represente um moderno microssistema legislativo e, embora recentemente tenha albergado prioridade absoluta aos maiores de 80 anos, não é suficiente para garantir a implementação dos direitos fundamentais desse segmento populacional. O poder público, juntamente com a família e a sociedade, é responsável pelo amparo à pessoa idosa, assegurando-lhe participação na comunidade, defendendo sua integridade e bem-estar e garantindo-lhe o direito à vida, entre tantos outros direitos que lhe devem ser prioritariamente efetivados e protegidos. A dignidade da pessoa humana deve sempre ser defendida de forma intransigente, como um princípio fundamental do Estado democrático de direito. O desrespeito a qualquer dos direitos sociais do idoso –  educação, saúde, alimentação, trabalho, moradia,  transporte,  lazer,  segurança, previdência social,  assistência aos desamparados, constitucionalmente protegidos – configura forma de violência contra a pessoa idosa.” Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/opiniao/noticia/2019/10/o-desafio-de-envelhecer-no-brasil-ck1uzg3hh06z101n3s99lw2tb.html TEXTO 3: áreas de ação da década do envelhecimento populacional saudável Fonte: https://www.paho.org/pt/documentos/infografico-areas-acao-da-decada-do-envelhecimento-saudavel-2020-2030 TEXTO 4: Dados do envelhecimento populacional no Brasil Fonte: https://stiquifaruberabanews.blogspot.com/2016/06/um-em-cada-cinco-idosos-morrem-antes-de.html Agora que você leu os textos motivadores, confira a lista de repertórios sobre o tema “Desafios do envelhecimento populacional no Brasil”: Exemplo de redação sobre envelhecimento populacional no Brasil  No preâmbulo da Carta Magna brasileira, definiu-se o Estado Democrático como imprescindível ao exercício da cidadania. Hodiernamente, contudo, a prevalente diminuição da taxa de fecundidade, por exemplo, configura uma realidade à margem da democracia. Nesse viés, o envelhecimento populacional, no Brasil, representa ainda enormes desafios. Pode-se dizer, então, que a inércia estatal e o individualismo do empresariado são os principais responsáveis pelo quadro. Primeiramente, ressalta-se a inoperância governamental para combater o desajuste fiscal. Segundo o pensamento hobbesiano, o Estado é encarregado de garantir o bem-estar da população, entretanto, isso não ocorre no Brasil. Devido à negligência das autoridades, de acordo com o jornal “O Globo”, o rombo nas contas públicas, em 2016, impediu a construção de hospitais para o atendimento de idosos. Dessa forma, geram-se condições desfavoráveis à assistência médica desses indivíduos, e os direitos mais básicos normatizados em lei, como o direito à proteção, são ameaçados. Outrossim, a exclusiva ambição por lucro é parte elementar do problema. Acerca disso, destaca-se um princípio ético fundamental da filosofia de Eric Voegelin, do qual se deduz que o egocentrismo prejudica a preservação da prosperidade coletiva. Assim sendo, em análise realizada pela revista “Exame”, verificou-se que, nos últimos anos, bancos privados, visando somente o enriquecimento, aumentavam o preço de serviços financeiros para clientes com mais de 60 anos, atendendo à demanda dos sócios investidores. Logo, desrespeita-se, em nome de interesses individuais, uma importante noção da metafísica voegeliana, amplamente aceita, que harmoniza os vínculos humanos. Dessarte, o bem grupal padece sob o jugo do egoísmo. Portanto, são necessárias medidas capazes de restabelecer a ordem democrática. Cabe ao governo federal atuar em favor da população, mediante a gênese de leis que equilibrem as contas públicas, a fim de assegurar auxílio médico e

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