A Constituição federal, promulgada no ano de 1988, garante aos cidadãos o direito à segurança. Entretanto, diante dessa conjuntura, sabe-se que, no Brasil, a questão da violência no trânsito demonstra uma falha em tal garantia. Essa realidade se deve, essencialmente, à negligência estatal e à irresponsabilidade e intolerância do corpo social. Sob esse viés, é importante ressaltar a falha governamental como um agravante da persistência dessa brutalidade. Nesse sentido, o pensador Zygmunt Bauman afirma que a sociedade caminha para uma desordem mundial, causada pela falta de controle do estado. Com isso, tal pensamento se confirma quando nota-se a escassez de políticas públicas voltadas para a segurança nas rodovias, uma vez que a infraestrutura deficiente e as leis ineficazes acerca da proteção social são os fatores causadores de uma maior violência, além do descaso do Poder Executivo ao se falar das estradas precárias, falhas na sinalização e falta de ciclovias, causando mortes e acidentes no tânsito. Contudo, o empecilho urge ser solucionado para que os direitos vigentes da Carta Magna sejam assegurados. Ademais, vale apontar a falta de responsabilidade da população sobre os riscos de acidentes e violência no trânsito. Diante disso, o programa ''Pateta no Trânsito'' demonstra o personagem pateta como um cidadão que se transforma em outra figura ao tocar no volante, fazendo com que sinta um poder e cometa uma série de infrações. Assim, o desenho se assemelha à realidade brasileira no qual o povo não enxerga a gravidade e o perigo da situação, onde a imprudência e a irresponsabilidade como usar o aparelho celular ao dirigir, dirigir alcoolizado, acima da velocidade adequada ou não respeitar as regras de trânsito causam o aumento do número de casos de violência nas rodovias do país. Sob essa análise, é evidente a necessidade de um maior cuidado e seriedade das pessoas ao falar desse assunto. Infere-se, portanto, que providências deverão ser tomadas para resolver a questão das medidas para combater a violência no trânsito no Brasil. Logo, cabe ao Governo Federal-principal órgão mediador- promover uma melhor segurança e infraestrutura das rodovias, além de leis eficazes, por meio de reformas e campanhas de incentivo à prudência no trânsito, a fim de que haja uma diminuição na violência atribuída pela irresponsabilidade governamental e social. Somente assim, os cidadãos terão seus direitos constitucionais garantidos em prática.
Ver redaçãoNo preâmbulo da Carta Magna brasileira, definiu-se o Estado Democrático como imprescindível ao exercício da cidadania. Hodiernamente, contudo, a prevalência de acidentes entre automóveis, por exemplo, configura uma realidade à margem da democracia. Nesse viés, as medidas contra a violência no trânsito brasileiro, representam ainda enormes desafios. Pode-se dizer, então, que a tênue ação estatal e o individualismo do empresariado são os principais responsáveis pelo quadro. Primeiramente, ressalta-se a inoperância governamental para combater a deficitária infraestrutura rodoviária. Segundo o pensamento hobbesiano, o Estado é encarregado de garantir o bem-estar da população, entretanto, isso não ocorre no Brasil. Devido à negligência das autoridades, de acordo com o jornal "O Globo", a carente pavimentação das ruas, em 2016, motivou 30% dos choques entre veículos. Dessa forma, geram-se condições favoráveis à perpetuação da insegurança, e os direitos mais básicos normatizados em lei, como o direito à proteção, são ameaçados. Outrossim, a exclusiva ambição por lucro é parte elementar do problema. Acerca disso, destaca-se um princípio ético fundamental da filosofia de Eric Voegelin, da qual se deduz que o egocentrismo prejudica a preservação da prosperidade coletiva. Em análise realizada pela revista "Exame", verificou-se que, nos últimos anos, empresas de auto-escola, visando somente o enriquecimento, vendiam carteiras de motorista sem oferecer o treinamento adequado. Logo, desrespeita-se, em nome de interesses individuais, uma importante noção da metafísica voegeliana, amplamente aceita, que harmoniza os vínculos humanos. Dessarte, o bem grupal padece sob o jugo do egoísmo. Portanto, são necessárias medidas capazes de restabelecer a ordem democrática. Cabe ao Governo Federal atuar em favor da população, mediante a gênese de leis que garantam infraestrutura razoável às rodovias brasileiras, a fim de prover segurança a todos e o direito à proteção. Ademais, o corpo social deve pressionar os empresários a descontinuarem o comércio irregular de carteiras de motorista, por meio de atos educativos e campanhas de mobilização em praças e locais públicos, com a distribuição de cartilhas informativas e material complementar, no intuito de viabilizar um ambiente justo e equilibrado. Assim, obter-se-ão os requisitos indispensáveis para a restauração da soberania popular.
Ver redaçãoEm um dos episódios do seriado norte-americano “Grey’s Anatomy”, o estudante de medicina George Omalley falece após sofrer um acidente de trânsito. Fora da ficção, o crescente número de acidentes rodoviários configura uma problemática alarmante na atual sociedade brasileira. Tal problema é resultante da omissão do governo somada à irresponsabilidade de alguns motoristas, urgindo por uma intervenção. Em primeira análise, é importante destacar que a indiligência governamental contribui com as fatalidades de trânsito no Brasil. Acerca disso, de acordo com a Constituição Federal de 1988, lei máxima no país, todo cidadão têm direito à segurança e ao bem-estar. Entretanto, tais direitos se fazem violados à medida que, ao se observar as ruas e estradas nacionais, é possível notar o déficit de manutenção, sinalização e fiscalização em boa parte delas, o que as torna um ambiente propício para ocorrências rodoviárias com vítimas fatais. Ademais, é igualmente necessário salientar que a imprudência de alguns condutores também coopera com a manutenção das baixas anuais no tráfego brasileiro. Dito isso, segundo o levantamento do Ministério da Saúde, em 21% dos acidentes rodoviários no país, pelo menos um dos acidentados estava embriagado ou respondia mensagens no celular enquanto dirigia. Dessa forma, analisando tais dados, torna-se evidente como a negligência de uma porcentagem dos motoristas favorecem o acontecimento de episódios letais nas rodovias brasilienses. Torna-se evidente, portanto, que medidas se fazem necessárias para combater a violência e as baixas no trânsito brasileiro. Diante disso, cabe ao Ministério da Educação (MEC), órgão responsável por promover e garantir o acesso à educação e à cultura em todo o território nacional, por meio de uma maior destinação de investimentos, a promoção de campanhas socioeducativas que visem alertar os condutores acerca do risco de dirigir de forma irresponsável. Além disso, é função do Governo Federal, através do uso do poder legislativo, intensificar as penalidades para os infratores que desobedecem as leis e as sinalizações brasileiras, objetivando tornar o trânsito brasileiro menos violento e fatal.
Ver redaçãoA Organização Mundial da Saúde (OMS), tem destacado que atualmente as números da violência no trânsito só aumentam, gerando então uma problemática tanto para os familiares e pedestres quanto para os hospitais públicos onde recebem diariamente crescentes casos ligados a acidentes de trânsito. Nesse sentido, a fim de viabilizar esse problema, medidas serão essenciais para que possa se prevenir de mais óbitos. Deve-se destacar, primeiramente, que não são só aqueles que conduzem os veículos que põe-se em risco, mas colocam a vida de seus passageiros também que em muitos casos não estão de cinto e são principalmente crianças. Nesse contexto, é importante ressaltar o movimento "Maio Amarelo", que tem o objetivo de conscientizar motoristas que carregam a responsabilidade de não apenas uma vida,mas de outras também. Fica claro, que no dia a dia esse movimento não os motiva a ter atenção no transito , tendo em vista que o Brasil tem o maior índice de mortes relacionados ao trânsito. Nota-se também, os grandes desafios enfrentados pela saúde pública ,pois, mesmo com poucos recursos são aqueles que atendem em maioria ,casos de violência no trânsito. Entretanto, no documentário brasileiro "Luto em luta", retrata a constante negligência de alguns motoristas ,onde, não respeitam as regras descritas pelo Detran. Portanto, é necessário que ocorra medidas urgentes contra essa problemática. Sendo assim, a Mídia com um grande alcance nos meios tecnológicos devem promover ,por meio de canais na TV passando propagandas e em emissoras de rádio com intuito de abranger um assunto importante .Além disso, o Ministério da Educação (MEC) deve também promover campanhas e palestras em redes escolares públicas e privadas com o intuito de que os jovens saiam da escola sabendo as consequências de não se ter cuidado com sua vida e com a do próximo, para que maio não seja o único mês a dar visibilidade ao trânsito.
Ver redaçãoConforme a primeira lei de Newton, a Lei da Inércia, um corpo tende a permanecer em repouso até que uma força haja sobre ele. Assim como na física, para combater a pornografia infantil no Brasil, é preciso ação. Dessa forma, é preciso avaliar a problemática no tocante à normalização da sexualização infantil e à ausência de medidas governamentais. Decerto, o ato de normalizar a erotização precoce do público infantil deve ser visto como uma das causas do consumo de pornografia infantil na internet. De acordo com o sociólogo Émile Durkheim, fato social é uma maneira coletiva de agir e pensar. Partindo dessa afirmação, é importante salientar que a sexualização do público infantil, principalmente do sexo feminino, tornou-se tão comum durante os últimos anos que, atualmente, é normalizada em muitos meios. Um exemplo bastante recorrente desse hábito é o uso do termo “novinha”, em diversas produções musicais, que faz referência a menores de idade ou mulheres com uma aparência infantil sexualmente ativas. Desse modo, é urgente a mudança do cenário atual. Ademais, a falta de medidas governamentais corrobora com o problema. O art. 5° da Constituição Federal de 1988 garante segurança a todo brasileiro. No entanto, a efetivação da lei não ocorre, uma vez que a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP - DF) informa que houve um aumento de 45% dos casos de pornografia infantil em Brasília. Tal informação é bastante preocupante, pois apenas expõe que não existe ação vinda do governo para combater a pornografia infantil e isso precisa mudar. Torna-se essencial, portanto, a tomada de medidas que mitiguem os efeitos da problemática. Para isso, é papel de todo cidadão brasileiro garantir que a erotização infantil não seja mais normalizada, principalmente em produções musicais e visuais, por meio do boicote dos indivíduos que utilizam termos que fazem referência a práticas sexuais com menores idade, para que o consumo de pornografia infantil diminua. Além disso, cabe ao Governo a criação de projetos de segurança ao público infantil, principalmente nos meios virtuais, para que o cumprimento do art. 5° da Constituição seja efetivado.
Ver redação“Deixe viver, deixe ficar, deixe estar como está”. Embora presente na música “Zóio de Lula” do músico e compositor Charlie Brown Júnior, esse verso explicita a passividade do governo brasileiro no combate a pornografia infantil na internet. De fato, esta problemática é bastante comum no Brasil, onde a legislação branda e ineficaz, bem como a ausência de ética corroboram para a perpetuação dessa chaga social. Em um primeiro âmbito político-discursivo, é mister salientar o principal atributo negativo das normas constitucionais nacionais de combate a essa prática: a ineficiência. Promulgada em 1988, período posterior à Ditadura Militar, fase retrógrada do país, a Constituição Federal prometeu mudar os rumos da nação, garantido, dentre outros direitos, a segurança e plena vivência dos jovens. Contudo, haja vista a ineficácia legislativa, muitas crianças e adolescentes são expostas de maneira sexual e pejorativa nos mais diversos meios digitais, denegrindo suas imagens e possibilitando distúrbios mentais e sociais. Outrossim, cabe mencionar a falta de atitudes éticas de alguns indivíduos, característica essa que está no cerne do povo tupiniquim. Immanuel Kant, filósofo e pensador prussiano, defendia a tese de que ética é uma ação coletiva, ou seja, sujeitos éticos agem pensando no próximo. Todavia, é evidente que o país verde-amarelo destoa completamente do teórico supracitado: muitos grupos anônimos da internet, pensando apenas em si mesmos e no lucro, vendem e comercializam produções cinematográficas sexuais de menores de idade nas redes sociais, trazendo consequências nefastas para os petizes. Infere-se, portanto, que a pornografia infantil nos meios digitais tem causas bem determinadas, que devem ser combatidas quanto antes. Destarte, visando reverter a lacuna constitucional, o governo federal deve, via PL aprovada pelo Senado, determinar como crime inafiançável o compartilhamento de conteúdos pornográficos envolvendo jovens. Ademais, com o fito de amenizar o imbróglio ético, o Ministério das Comunicações deve, através de inclusões na rede televisa, adicionar vídeos e mensagens que alertem sobre os perigos da exposição de petizes na internet. Tais medidas, o mais rapidamente tomadas, deixarão o sucesso musical do “Chorão” apenas no meio artístico-musical.
Ver redaçãoPromulgada pela Organização das Nações Unidas, em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) garante a todos os indivíduos o direito à saúde e ao bem-estar social. Entretanto, com a ampliação dos interesses capitalistas, responsáveis pela exploração do meio ambiente, as seguridades das populações estão amplamente prejudicadas. Nesse sentido, há fatores que impulsionam essa problemática, como a destruição ambiental e a indiferença perante ao tema. Primeiramente, a natureza é fundamental para todos os seres vivos, sendo responsável pelo equilíbrio de toda a vida terrestre. Entretanto, atitudes gananciosas dos humanos devastam extremamente a natureza, por exemplo, segundo a Folha de São Paulo, nos três primeiros meses de 2022, a Amazônia já soma mais de 941 km² de perda florestal. Consequentemente, com o avançar predatório do capitalismo, os recursos naturais como o petróleo esgotam-se rapidamente, material que demora milhares de anos para se formar e na sua queima ainda polui o ar; desmatamentos desenfreados acontecem e poluições de corpos hídricos ampliam a eutrofização, processo que retira o oxigênio da água. Por fim, é preciso direcionar esforços para mudar o quadro atual, aliando governo e comunidade na busca por ações efetivas. Paralelamente, o exposto, “O mais escandaloso dos escândalos é que nos habituamos a ele”, atribuído à filósofa francesa Simone de Beauvoir, pode ser aplicado à devastação ambiental, visto que tão preocupante quanto a ocorrência dessa questão, é o fato da população habituar-se a essa realidade. Nessa perspectiva, observa-se que parte da sociedade vive indiferente em meio a esse problema, sobretudo, devido ao individualismo presente na contemporaneidade, dificultando, assim, na união social para erradicar a problemática. Dessa forma, a inércia em relação a esse fenômeno provoca a persistência desse cenário, ampliando os desafios da promoção do bem-estar à natureza e ao ser humano. Fica evidente, portanto, a necessidade de amenizar esse obstáculo no Brasil. Em virtude disso, urge que o governo atual, por meio de parceria com o Twitter, realize publicações, nas redes sociais, demonstrando a importância da integridade ambiental e incentivando a realização de denúncias contra qualquer atividade destruidora. Tal atitude deverá ser realizada mensalmente para promover o combate ao tema. Espera-se, com isso, levar a conhecimento da população o quanto é fundamental essa ação, visando garantir o equilíbrio do planeta Terra e os direitos previstos na DUDH.
Ver redaçãoQuinhentos anos de Brasil, e o Brasil nada mudou”. Embora presente na música “A vida é desafio”, do grupo musical Racionais MC’s, esse verso explicita a realidade do país no tocante aos impactos da ganância do ser humano sobre o meio ambiente. De fato, desde a chegada de Cabral, essa problemática é presente na nação, em que a sociedade capitalista do lucro, bem como a omissão governamental, acentuam essa chaga socioeconômica. Em um primeiro âmbito histórico-discursivo, é mister salientar uma das piores excrescências deixadas pela Coroa Portuguesa: a destruição em massa da flora tupiniquim, guiada pelo capitalismo lucrativo. Os poucos mais de 500 anos do Brasil foram construídos a mercê e sorte da Mata Atlântica e parte da Amazônia. O projeto mercantilista português desmatou de maneira perdulária e predatória cerca de 93% da floresta tropical nacional. Todavia, mesmos passados 500 anos, é perceptível uma raiz histórica ligada a essa sombria parte da história brasileira: segundo o MapBiomas, 13,8 quilômetros de áreas florestais foram desmatadas em 2020, submetendo espécies endêmicas à extinção e desregulando os ciclos de precipitação. Outrossim, cabe mencionar a incompetência do governo frente a este problema, característica essa que está no cerne do país verde-amarelo. Promulgada em 1988, após a Ditadura Militar, período no qual diretos básicos foram subjugados, a Constituição Federal garante que o Estado deve promover o equilíbrio entre a população e o meio ambiente. Entretanto, haja vista a negligência estatal, muitas empresas e indústrias dizimam formações florestais e ecossistemas, desequilibrando, assim, as relações ambientais. Infere-se, portanto, que os impactos da ganância humana no Brasil tem causas bem determinadas, que devem ser combatidas quanto antes. Dessa forma, visando reverter esse quadro, o governo federal deve, via PL aprovada pelo Senado, determinar a proibição do desmatamento sob qualquer área florestal com menos de 50% de sua área original. Ademais, com o fito de amenizar a pressão industrial, o Governo deve, através de sanções econômicas, punir empresas que continuem a desmatar a flora brasileira, com multas e indenizações ao Estado. Tais medidas, o mais rapidamente tomadas, deixarão o sucesso musical do Racionais MC’s apenas no âmbito artístico-musical.
Ver redaçãoCom a Revolução Industrial proporcionou ao mundo novas técnicas e mecanismos de produção. Com isso evidencia-se a possibilidade de uma produção em massa que consequentemente acabam agravando as relações entre homem e meio ambiente, isso ocorre não só pelo consumo excessivo da população, mas também devido a ganancia desenfreada realizada pelas indústrias. Observa-se que com o passar dos anos as práticas de consumo da sociedade aumentam gradativamente. De fato, o consumo excessivo oriundo de uma produção em massa, exige uma quantidade maior de matéria-prima para a confecção dos produtos. Como consequência, os impactos ambientais, por exemplo o desmatamento da floresta Amazônica para a produção de móveis, e para abrir espaço ao agronegócio tornam-se cada vez mais comuns na natureza a alteração no espaço natural causa uma mudança drástica no clima, podendo intensificar períodos longos de chuva ou a seca, em determinadas regiões. Outro fato que contribui para o aumento dos problemas na relação do homem com a natureza é a ausência de uma política rigorosa no controle do desmatamento da Amazonia, a falta de fiscalização ou a corrupção corroboram com o aumento da destruição do meio ambiente. Industrias visando a produção em larga escala e com tempo e custo reduzido ignoram várias leis ambientais. É o que se observa nas indústrias de aparelhos eletrônicos, que possuem uma ampla concorrência, sendo assim, essas empresas buscam inovar seus produtos para despertar o interesse do consumidor. Tudo isso acarreta a produção de mais lixo eletrônico, que deve ser tratado de forma correta, para não agredir o meio ambiente. Por todos esses aspectos o equilíbrio entre homem e natureza torna-se essencial para a manutenção da vida. Portanto, faz-se necessária por meio do governo e de parcerias com a indústria, a criação de campanhas que mostrem as consequências de um consumo exagerado pela população, e a importância da natureza para garantir a vida na terra. Contudo, a existência de uma lei que obrigue as indústrias a possuírem um destino correto para o lixo eletrônico é de suma importância, estando propensas a multas, aquelas que não obedecerem.
Ver redaçãoEm alguns países desenvolvidos, é possível optar por alternativas privadas e não estatais para garantir uma futura aposentadoria. Por vez, no Brasil, o Estado, compulsoriamente, cuida da previdência dos trabalhadores mas, mesmo assim, enfrenta grandes prejuízos nesse setor. Cabe, portanto, analisar como o planejamento inadequado e ultrapassado e aspectos ligados ao estudo das populações corroboram para essa realidade. No que concerne à problemática, o modelo previdenciário vigente já não atende às necessidades e características da sociedade atual. Isso porque muitas de suas regras não permitem, ao analisar estudos matemáticos, que, em um futuro próximo, garanta-se o pagamento devido aos contribuintes sem que seja necessário utilizar dinheiro de outros setores do país. Diante disso, urge, então, a necessidade de mudanças na previdência como, por exemplo, propôs o atual presidente Michel Temer, mas, por desconhecimento do assunto, muitas pessoas se opuseram à medida. Ademais, o Brasil, país emergente, passa por uma situação de transição em sua população em que cresce o número de idosos e diminui o número de jovens. Isso ocorre pois a taxa de natalidade do país diminui, fruto da urbanização, popularização de métodos contraceptivos e inserção da mulher no mercado de trabalho, e a população jovem tende ao declínio, o que diminui o número de contribuintes e, sobretudo, aumenta a quantidade de aposentados, o que causa problemas ainda maiores. Nesse sentido, evidencia-se a necessidade de que se atualize a previdência, visto que, futuramente, essa situação, caso mantenha-se, afetará boa parte da população de forma negativa. Fica, portanto, clara a influência do atual modelo de aposentadoria na crise desse setor e a urgência de mudanças. Dessa forma, o presidente do país, alinhando-se com agentes da previdência, deve discutir e propor, por meio de um projeto de reforma, mudanças no âmbito da segurança social que atentem-se às atuais características do país, no intuito de adequar-se a elas, de modo a garantir, hoje e no futuro, que todos os contribuintes tenham acesso, de maneira digna, à aposentadoria. Sendo assim, é possível alinhar a prosperidade econômica do país com o bem-estar dos indivíduos.
Ver redaçãoA série " Insatiable" da empresa de streaming " Netflix",produzida em 2018,conta a história de Debby Ryan,uma adolescente que apresenta diversos episódios de compulsão alimentar que acarretaram em problemas psicológicos. Em paralelo a isso,a má alimentação entre os jovens é uma problemática que vem alastrando-se na sociedade.Deste modo,destacam-se dois caminhos para combater está chaga social: ampliar o acesso a alimentos saudáveis e divulgar amplamente medidas para buscar uma reeducação alimentar. Primordialmente,evidencia-se que viabilizar o acesso á alimentos saudáveis é um meio eficaz de combater a má alimentação entre os jovens. Sob este prisma,no vídeo " Educação alimentar",produzido pela nutricionista Bella Gil, é apresentado que os alimentos saudáveis são caros e elitizados,o que afasta os pais ou responsáveis da possibilidades de comprar tais mercadorias para seus filhos.Dessa forma, conclui-se que a alimentação saudável será uma realidade quando o acesso aos alimentos for economicamente permitido. Ademais,é indiscutível que para uma reeducação alimentar efetiva é necessário que o conhecimento sobre este tema seja divulgado de modo abrangente. Consoante a isso, em 2014 o Ministério da saúde publicou o " guia alimentar para a população brasileira" que orienta os cidadão a respeito de escolhas alimentares coerentes.Logo,conclui-se que a educação é um instrumento importante para guiar o povo até uma alimentação salutar. Portanto,constata-se que os caminhos para que os jovens tenham uma boa alimentação precisam ser debatidos.Nesse viés,urge que a mídia - aparato de grande abrangência social- crie uma campanha publicitária que construa uma linguagem referente ao mundo dos jovens,através de publicações em redes sociais e propagandas televisivas, a fim de atingir o público alvo juvenil e instruir os mesmos à boas práticas alimentares. Como efeito social,os distúrbios alimentares de Debby Ryan jamais faram parte da realidade dos jovens.
Ver redaçãoA "Modernidade Líquida", teoria proposta por Zygmunt Bauman, afirma que o ser é aquilo que consome na sociedade atual. Nessa perspectiva, cabe analisar medidas para combater a má alimentação entre jovens no Brasil, uma vez que eles são reflexos das comidas ultraprocessadas que consomem. Assim, destacam-se como causas desse entrave: a publicidade excessiva dos serviços de comida rápida e o baixo custo dos alimentos industrializados no país. A princípio, é imperioso notar o crescimento dos serviços de entrega e comida rápida com o advento da pandemia do COVID-19, período no qual o isolamento social e os inúmeros anúncios de aplicativos como o "Ifood" influenciaram ainda mais o consumo de alimentos considerados não-saudáveis (segundo a "CNN Brasil"). Nesse sentido, o consumidor recebe descontos e cupons promocionais várias vezes ao dia por meio dos aplicativos e das redes sociais, sendo convencido de que deve aproveitar a oportunidade de economizar. Logo, a persuasão da publicidade em excesso é um fator extremamente preocupante por impedir o combate à má alimentação no país. Ademais, é importante lembrar da Revolução Industrial, ocorrida inicialmente na Inglaterra, na qual a preferência por alimentos enlatados era dada pela praticidade e pelo baixo custo na época, similar ao que acontece no Brasil. Dessa forma, as famílias de classe baixa são os principais afetados pela má alimentação, considerando que os produtos industrializados têm um custo menor se comparados aos alimentos in natura. Enfim, os jovens são forçados a optar pelas comidas mais açucaradas e gordurosas, as quais cabem em seu orçamento. Portanto, cabe analisar medidas para combater a má alimentação entre jovens no Brasil. Urge que o CONAR fiscalize as publicidades voltadas ao ramo alimentício, por meio de uma parceria com empresas como o "Ifood", a fim de reduzir o consumo de alimentos com alto teor de açúcares e gorduras. Com tal ação, o órgão citado deverá filtrar as propagandas com base no público alvo, frequência e recursos apelativos empregados. Poderá também vetar anúncios considerados abusivos para os consumidores. Somente assim, o Brasil poderá se distanciar gradativamente da teoria de Zygmunt Bauman.
Ver redaçãoSegundo o doutor neurocientista Pedro Calabrez, '' Nosso corpo é uma 'máquina', e o que colocamos para dentro, dita, em grande parte, o funcionamento da mesma''. Partindo do pressuposto, a má alimentação, principalmente em meio aos jovens brasileiros, é um grande problema. Nesse contexto, o preço influencia muito na escolha do que será utilizado na composição de uma dieta, sendo um obstáculo: é mais barato se alimentar mal. Além disso, os alimentos prejudiciais têm patrocinado o aumento de doenças neurodegenerativas e psicológicas. A priori, a quantidade monetária requisitada pelos produtos alimentícios de baixo valor nutricional é menor quando comparada aos alimentos saudáveis. Sendo assim, corroborando com a ideia, a representante do Fundo das Nações Unidas para a Infância apresentou os seguintes dados: cerca de 13% das famílias que possuíam menores de idade, os mesmos tiveram problemas no acesso aos bons alimentos pela ausência de dinheiro, sendo que nas mesmas entidades familiares houve um aumento de 61% no consumo de ''fast-food''. Vale ressaltar que os preços menores são conquistados utilizando matéria-prima barata de pouca qualidade- açúcares processados e gorduras hidrogenadas, principalmente- que provoque uma reação exacerbada do sistema de recompensa humano, gerando uma maior sensação de prazer. A posteriori, os crescentes índices de adoção dos alimentos ruins pelos jovens, estão sendo decisivos no aparecimento mais frequente de enfermidades mentais. Segundo o doutor David Perlmutter, neurologista e autor ''best-seller'', em seu livro ''dietas da mente'': o consumo excessivo de carboidratos simples provoca um desequilíbrio na flora intestinal- população de bactérias que vivem no intestino humano-, além de resultar em uma alta nos níveis de inflamação pelo corpo. Portanto, como os problemas da mente, em sua maioria, têm uma origem inflamatória, o ato de se alimentar de forma indevida causa uma maior insurgência de distúrbios, por exemplo, transtorno de ansiedade generalizada, depressão, transtorno do déficit de atenção e hiperatividade e mal de Alzheimer. Sendo assim, alertas sobre tais consequência instam por um maior compartilhamento. Destarte, é imprescindível que os entraves sejam amenizados. Logo, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento deve implementar políticas públicas, em forma de subsídios e tecnologias para os agricultores e pecuaristas, visando o barateamento de produtos orgânicos de boa qualidade para o consumo nacional. Ademais, o Poder Legislativo, através de Emendas Constitucionais, precisa criar leis que restrinjam a quantidade de açúcares e gorduras prejudiciais, assim, a indústria alimentícia não vai se beneficiar dos mecanismos cerebrais dos consumidores. Outrossim, o Ministério das Comunicações, através da realocação de verbas, deverá contratar as grandes mídias para a ampla divulgação dos males que as dietas sem valor nutritivo causam na mente humana. Quiçá, nessa via, os produtos alimentícios saudáveis terão mais visibilidade e a''máquina''(corpo humano) funcionará em sua plenitude.
Ver redaçãoNo filme "A Incrível Fábrica de Chocolate", é retratado, através do personagem Augustus Gloop, atos de esganação. Na qual o garoto apresenta uma compulsão alimentar gerada pelo seu vício em doces. Em consonância com o personagem, grande parte da população jovem e infantil manifesta tal comportamento, sendo consequência de uma nutrição inregulada. Em primeira análise, é importante enfatizar que a má alimentação entre os jovens se faz presente, em grande escala, no Brasil. Segundo dados da Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), 13% dos familiares que têm crianças e adolescentes, os menores de 18 anos tiveram problemas de acesso a alimentos por falta de dinheiro, e em 61% delas, aumentou o consumo de fast foods e refrigerantes. Isso ocorre pelo fato de os alimentos nutritivos e frescos apresentarem um preço superior à alimentos congelados e com alto teor em gorduras, além disso, os aplicativos de de comidas oferecem praticidade e menor custo. Ademais, vale ressaltar que a subnutrição gera consequências negativas para o público juvenil. Entre elas, pode citar a má disposição, causada por carência de vitaminas e nutrientes ; doenças físicas como obesidade, diabetes e hipertensão; transtornos e compulsões alimentares. Concordando assim, com a divulgação realizada pela IESC (Instituto de Estudos em Saúde Coletiva), a qual expões que quadros de doenças não transmissíveis têm início na infância e na adolescência. Sendo assim, é notado a grande taixa de jovens que possuem uma má alimentação, portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. O governo deve criar um meio de alertar os pais sobre a necessidade de inserir produtos nutritivos na alimentação de seus filhos. Isso deve ocorrer por meio da elaboração de campanhas e propagandas nas mídias e nas comunidades . Espera-se com essa medida, um melhoramento nutricional na vida de adolescentes.
Ver redaçãoNo preâmbulo da Carta Magna brasileira, definiu-se o Estado Democrático como imprescindível ao exercício da cidadania. Hodiernamente, contudo, a prevalente diminuição da taxa de fecundidade, por exemplo, configura uma realidade à margem da democracia. Nesse viés, o envelhecimento populacional, no Brasil, representa ainda enormes desafios. Pode-se dizer, então, que a inércia estatal e o individualismo do empresariado são os principais responsáveis pelo quadro. Primeiramente, ressalta-se a inoperância governamental para combater o desajuste fiscal. Segundo o pensamento hobbesiano, o Estado é encarregado de garantir o bem-estar da população, entretanto, isso não ocorre no Brasil. Devido à negligência das autoridades, de acordo com o jornal "O Globo", o rombo nas contas públicas, em 2016, impediu a construção de hospitais para o atendimento de idosos. Dessa forma, geram-se condições desfavoráveis à assistência médica desses indivíduos, e os direitos mais básicos normatizados em lei, como o direito à proteção, são ameaçados. Outrossim, a exclusiva ambição por lucro é parte elementar do problema. Acerca disso, destaca-se um princípio ético fundamental da filosofia de Eric Voegelin, do qual se deduz que o egocentrismo prejudica a preservação da prosperidade coletiva. Assim sendo, em análise realizada pela revista "Exame", verificou-se que, nos últimos anos, bancos privados, visando somente o enriquecimento, aumentavam o preço de serviços financeiros para clientes com mais de 60 anos, atendendo à demanda dos sócios investidores. Logo, desrespeita-se, em nome de interesses individuais, uma importante noção da metafísica voegeliana, amplamente aceita, que harmoniza os vínculos humanos. Dessarte, o bem grupal padece sob o jugo do egoísmo. Portanto, são necessárias medidas capazes de restabelecer a ordem democrática. Cabe ao governo federal atuar em favor da população, mediante a gênese de leis que equilibrem as contas públicas, a fim de assegurar auxílio médico e proteção a todos. Ademais, o corpo social deve pressionar os empresários a descontinuarem a prática irrazoável de preços, por meio de atos educativos e campanhas de mobilização em praças e locais públicos, com a distribuição de cartilhas informativas e material complementar, no intuito de viabilizar uma realidade justa e equilibrada. Assim, obter-se-ão os requisitos indispensáveis para a restauração da soberania civil.
Ver redaçãoSegundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos, os indivíduos são iguais em dignidade e direitos. No entanto, tal premissa não é verificada na realidade brasileira, uma vez que a dificuldade do envelhecimento na população no território brasileiro, uma vez que os idosos não são tratos com os direitos que pertencem, todavia, tendo um péssimo atendimento a saúde. Nesse sentido, observa-se um delicado problema, que tem como causas a ineficiência governamental e a má influência mediática. Sob esse viés, pode-se apontar como um fator determinante é a falta de ação política. Para Thomas Hobbes, O estado é responsável por garantir o bem-estar dos cidadãos. Porém, tal responsabilidade não está sendo honrada quanto ao problema do envelhecimento na sociedade do país, visto que o governo falha em oferecer uma saúde de qualidade para os idosos. Com isso, o governo falhando em investimento para as melhorias nos hospitais, muitos idosos não aguentam e acaba morrendo. Assim, para que tal bem-estar seja usufruído, o Estado precisa sair da inércia em que se encontra. Ademais, outro fator determinante é a falta de responsabilidade da mídia. Conforme Bourdieu, a mídia foi criada para a democracia e não para opressão. Contudo, ela tem se mostrado opressora quanto ao desafio do envelhecimento dos cidadãos no Brasil, já que as mídias não mostram a má qualidade da saúde em hospitais e no postinho de saúde. Com tudo, as mídias em massa não mostrando realidade do Brasil e a falta de investimento na área da saúde, a população fica desinformada sobre o acontecimento. Dessa maneira, é necessária uma postura mais democraticamente responsável da mídia para superar o problema. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Para isso, o governo deve investir mais na área da saúde, por meio de destinação de verbas, a fim de reverter a inércia estatal que afeta o tema. Tal ação pode, ainda, conter consultas públicas para entender as reais necessidades da população. Dessa forma, o Brasil poderá visualizar dados melhores acerca da questão.
Ver redaçãoSegundo Platão,"O importante não é viver ,mas viver bem". Para o filósofo, a qualidade de vida é tão significativa que ultrapassa o valor da própria existência .De maneira análoga a isso,observa-se,que muitos brasileiros têm seu bem-estar afetado devido à objetificação dos corpos negros , em razão pouco acesso em âmbito escolar e a ineficiência estatal .Assim ,hão de ser analisados tais fatores para mitigá-los de modo eficaz. Primeiramente ,a ineficiência escolar é um dos principais impusionadores do problema devido à falta de estudo da temática .Conforme o pensamento de Paulo Freire ,"Se a educação sozinha não muda a sociedade ,sem ela tampouco a sociedade muda ".Sob essa visão ,é importante salientar que a falta de conhecimento gera educandos leigos ,demonstrando importância do estudo do assunto abordado em âmbito escolar .Para que , a falta de conhecimento não resulte em altos índices de assédio e preconceito relacionados às pessoas negras,acarretando necessidade de maior investimento econômico por parte do governo para com o segurança. Desta maneira,deve-se ressaltar que a ineficiência governamental influi decisivamente no problema em virtude da falta de investimento econômico .De acordo Thomas Hobbes , o Estado é responsável por garantir o bem-estar dos cidadãos, porém , tal responsabilidade não está sendo honrada quanto ao direito à igualdade citada artigo 5° da Constituição federal de 1988 ,visto que a coletividade negra sofre com desigualdades acometidas cotidianamente devido ao governo não ter investido o bastante na garantia desse direito por toda a população.Desse modo,para que tal bem-estar seja usufruído o Estado precisa sair da da inércia em que se encontra . Portanto , diante os aspectos conflitantes relativos à objetificação dos corpos negros ,é indiscutível a realização de ações interventivas .Para tanto, cabe ao Governo federal ,principal responsável por prover a ordem pública e ordem nacional, por meio de políticas pública ,implementar o assunto abordado no currículo escolar obrigatório e efetivar leis que aprovem o maior investimento para igualdade assegurada no artigo 6° ,para que as pessoas consigam buscar pela máxima apontada por Platão
Ver redaçãoSilenciamento midiático e descaso governamental . Esses exemplos ilustram os motivos pelos quais há uma nítida hierarquização da arte no Brasil. Logo, é imprescindível a retificação dessa mazelas para a plena harmonia social. A princípio, conforme Pierre Bourdieu, o que foi criado para ser instrumento de democracia não deve ser convertido em mecanismo de opressão. Dessa forma, verifica-se que a mídia, ao invés de promover informatividade que elevem o nível sociocultural da população, por meio dos movimentos artísticos, infelizmente, se torna uma má influência, já que - em redes sociais, programas de TV - não tem o interesse em tornar popular esse acesso, em razão de não gerar um retorno lucrativo. Por conseguinte, muitas forma de expressão são silenciadas, pois são muito perigas para a manutenção da estrutura elitista, como é observado, muitos murais são apagados para colocar no lugar a publicidade. Somado a isso, de acordo com a música “Brasil Colônia”, da banda Oriente, “lágrimas de sangue escorrem dos filhos deste solo e irrigam esse solo; crianças pedem colo e a pátria- mãe se isola”. Nesse contexto, a música denuncia a ineficácia dos mecanismos legais, contra a população marginalizada, criando barreiras sociais impedindo a sua inclusão em programas artísticos, visto que o Estado não cumpre seu papel de “mãe- gentil”. Dito isso, observa-se que questões básicas, por exemplo, direito à cultura e o direito à educação não são garantidos a sociedade. Consequentemente, a qualidade do ensino nas escolas públicas, fazem com que essas pessoas vivam situações degradantes como a segregação, aumentando o abismo social. Portanto, é necessário que o Estado proporcione a difusão do conhecimento artístico e sua importância no cotidiano, nos meios de comunicação, por meio de anúncios, a fim de colaborar com o acesso igualitário. Ademais, a instituição educacional deve proporcionar aos indivíduos uma educação voltada à democratização coletiva da arte, como entretenimento destinado às elites, por intermédio de debates e palestras, na área das Linguagens, como forma de esclarecimento populacional. Com isso, efetivar o que garante a Constituição de 988, melhorando a democratização desse acesso.
Ver redaçãoO livro "A Seleção" retrata um futuro utópico que após uma quarta guerra mundial a sociedade é dividida em castas. Na trama, pessoas com um grande poder aquisitivo usufruem de bons programas artísticos e tem maior acesso a cultura, no entanto indivíduos na última colocação dispõem do mesmo privilégio. Fora da ficção, casos semelhantes ao da obra é cada vez mais comum, no Brasil a elitização da arte é frequente na vida do povo brasileiro. Nesse cenário é indiscutível a existência do legado histórico e da negligência governamental. Nessa perspectiva, é importante analisar o quanto a herança histórica respinga nos dias atuais. Por conseguinte, os grandes espetáculos em teatro acontece desde a chegada da família real no Brasil, Porém somente aristocratas podiam participar desse tipo de arte, o povo não tinha nenhum envolvimento. Eventualmente, essa adversidade ainda ocorre, visto que o alto custo exigido em entradas de exposições, cinemas e shows dificulta que cidadãos de baixa renda compareçam a tais eventos. Outrossim, é valido destacar a desatenção do governo perante essa problemática. De acordo com a constituição federal, o estado deve garantir o pleno exercício dos direitos culturais e o acesso à cultura nacional. Todavia, segundo a notícia feita pelo Estadão em 2020 informa a finalidade de um projeto de lei quase aprovado, a nova lei teria como propósito acabar com a meia-entrada em cerimônias culturais, dificultando assim a participação de adolescentes, idosos e pessoas com menor poder aquisitivo. Portanto, medidas são necessárias para sanar tal adversidade. Antes de mais nada o Ministério da Cultura junto com organizações não governamentais, precisará aumentar a demanda de espetáculos gratuitos, afim de ampliar a participação de públicos variados. Dessa forma, o povo Brasileiro terá mais atuação perante essas festividades.
Ver redaçãoPlatão, um dos mais conhecidos filósofos, dizia que a arte não passava de uma imitação da cópia do mundo. Porém, mesmo sendo uma apenas uma cópia, a arte sempre foi muito valorizada, o que a torna desde antigamente objeto da elite exclusivamente. A falta de acesso dela por parte da população deve-se a falta de recursos para usufruir-la , relacionada também com a não conscientização de sua importância para a mudança de pensamento. A falta de recurso pela grande parte da população inviabiliza o acesso à arte. O alto custo, para desfrutar da arte, é observado desde o antigo regime, onde somente a nobreza tenha acesso a tal, e depois pela burguesia como “mecenato” (incentivo que era dado aos artistas pelo burgueses), que reforçam a ideia que a arte é somente para quem tem recursos. Além disso, nunca de fato houve uma conscientização, por parte da população em geral, da importância que a arte tem na formação de um indivíduo. Podemos notar isso claramente no filme “mãos talentosas”, onde um menino pobre teve sua vida completamente transformada a partir do momento que entrou em contato com a arte literária, ou seja, a conscientização do consumo da arte é muito importante para a formação do corpo social. Por fim, caminhos devem ser solucionados para democratizar o acesso à arte no Brasil, levando em consideração os fatos mencionados. Sendo assim, cabe ao Governo Federal - órgão responsável pelo bem-estar e lazer da população- elaborar um plano nacional incentivo ao consumo de arte, de modo a fazer eventos artísticos gratuitos para a população. Isso pode ser feito com a associação de prefeitura, governadores e setores federais - já que o fenômeno envolve todos esses âmbitos administrativos, os quais devem executar de forma periódica eventos que visem inserir à arte no cotidiano da comunidade. Esse projeto deve ser adaptado à realidade de cada região para ser efetivo. Assim, felizmente, os cidadãos poderão usufruir dos benefícios da arte.
Ver redaçãoA Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, defende a manutenção do respeito entre os povos de uma mesma nação. No entanto, no cenário brasileiro atual, observa-se justamente o contrário, quanto à questão do reconhecimento da contribuição das mulheres nas ciências da saúde no Brasil. Nesse contexto, torna-se evidente como causas a má influência midiática, bem como a falta de investimentos. Em primeira análise, a má influência midiática mostra-se como um dos desafios à resolução do problema. Conforme Pierre Bourdieu, o que foi criado para ser instrumento de democracia não deve ser convertida em mecanismo de opressão. Nessa perspectiva, pode-se observar que a mídia, em vez de promover debates que elevem o nível de informação da população mostrando o desempenho das mulheres no meio científico, influencia na consolidação do problema. Além disso, outra dificuldade enfrentada é a questão da falta de investimentos. Segundo dados da Fundação Getúlio Vargas, a taxa de investimento no Brasil, somando setores público e privado, está no seu menor nível dos últimos 50 anos. No entanto, para agir sobre problemas coletivos, como a questão da falta de investimentos para aumentar o reconhecimento das mulheres nas ciências da saúde no Brasil, é preciso um investimento massivo. Como há uma lacuna financeira no que tange ao problema, sua erradicação tem sido complicada. Logo, medidas estratégicas são necessárias para alterar esse cenário. Dessa forma, o Ministério Público Federal e o Tribunal de Contas da União devem fiscalizar o destino dos investimentos brasileiros, a fim de remanejá-los para o aumento das profissionais mulheres nas ciências da saúde. Para que tal destinação seja coerente com a realidade brasileira, estes órgãos podem criar consultas públicas, nas quais a população interaja e aponte questões.
Ver redaçãoEm 1889, Raimundo de Teixeira, filósofo brasileiro, adaptou o lema "Ordem e Progresso" não só para Bandeira Nacional Brasileira, mas também para nação que atualmente , enfrenta inúmeros empecilhos para o seu desenvolvimento. Lamentavelmente, entre eles, destaca-se a falta de reconhecimento da contribuição da ciência por brasileiras trabalhadoras da saúde, um problema persistente no país. Diante dessa perspectiva, faz-se imperiosa a discussão em torno da falta de representatividade das cientistas femininas, bem como a mentalidade retrógrada da própria sociedade para intermediar esse problema com êxito. Precipuamente, urge pontuar Anna Nery, a pioneira da enfermagem do Brasil, que foi essencial na guerra do Paraguai, ao se voluntariar para cuidar dos feridos durante o conflito. Indubitavelmente, Anna Nery, por dedicação ao seu trabalho como enfermeira, se tornou referência nas Ciências da Saúde no Brasil. No entanto, é notório que a história de Nery é marcada pela falta de representatividade , visto que falta o reconhecimento do legado histórico da mulher no cenário da ciência do país, que deveria ser pauta de discussões na escola, por exemplo, mas que é um assunto ausente no ensino. Ademais, muitas vezes a capacidade da mulher em seu trabalho é subestimada em relação aos homens,e por isso, suas contribuições demoram anos para serem reconhecidas pelo fato de serem obra de uma mulher. Marie Curie, cientista polonesa, mesmo tendo um intelecto excepcional, esteve à sombra de seu esposo para alcançar credibilidade, sofrendo atraso com os efeitos do machismo em suas pesquisas. Semelhantemente ao fato ocorrido com a cientista, na realidade de hodierna, observa-se a mentalidade limitada do corpo social, em que o homem é uma figura superestimada de competência e a mulher é questionada de sua capacidade, o que causa uma sensação de regresso em seu trabalho. Nesse sentido, é inadmissível que esse cenário continue a perdurar. Depreende-se, portanto, a necessidade de se combater tais obstáculos. Para isso é imprescindível que o Governo Federal, através dos meios de comunicação e das escolas, realize campanhas que destaquem as contribuições das mulheres da saúde para a ciência. Tais campanhas, devem impulsionar o poder das cientistas femininas, destacando importantes descobertas feitas por estas mulheres ao longo da história do país. Dessa maneira, o lema "Ordem e Progresso" permeará sem empecilhos na nação Brasileira e as mulheres da saúde, receberão o devido reconhecimento por suas contribuições na ciência.
Ver redaçãoA Constituição Federal- norma de maior hierarquia do sistema jurídico brasileiro- determina que é dever do Estado garantir a todos o acesso à alimentação adequada. No entanto, na prática, tal prerrogativa não é efetivada, haja vista que a insegurança alimentar é uma realidade na vida de muitos cidadãos. Diante desse contexto, é evidente que medidas interventivas são necessárias para conter a questão, a qual é agravada devido não somente à desigualdade social, mas também à omissão estatal. Em primeiro plano, é válido destacar que a histórica disparidade econômica e social da população brasileira acentua o cenário de insegurança alimentar. Nesse sentido, convém enfatizar que, desde o período colonial-em que os povos indígenas e as comunidades afrodescendentes eram segregadas- parcelas da sociedade são marginalizadas pelo próprio corpo social e pelo poder público, tendo o acesso à educação, à saúde e ao mercado de trabalho dificultado. Assim, a obtenção de renda é menor e tais populações- em maioria negra e parda e com o ensino defasado- ficam suscetíveis à insegurança alimentar, haja vista que a alimentação básica tem se tornado mais cara e a renda tem que ser dividida entre os serviços essenciais, como aluguel, gás, luz e transporte. Logo, ao analisar-se o panorama de acesso à alimentação no Brasil, é evidente a assimetria de oportunidades e de qualidade de vida presenciada pela população. Outrossim, é imperativo pontuar que a inoperância do Estado contribui para a perpetuação da problemática. Sob esse viés, de acordo com o filósofo Thomas Hobbes, o Estado é responsável por garantir o bem-estar da população. Contudo, é notório que o poder público não cumpre seu papel enquanto agente garantidor de direitos mínimos, uma vez que, segundo uma pesquisa realizada em 2021 pela Fipe, 116 milhões de pessoas estavam em situação de insegurança alimentar. O quadro ilustra a negligência governamental, pois a administração pública não concentra tempo nem verbas satisfatórias na elaboração de projetos que visem atenuar a insegurança alimentar, por meio da oferta de empregos, da distribuição de cestas básicas e merendas escolares e da disponibilização de benefício para pessoas de baixa renda comprarem alimentos- semelhante aos benefícios do Auxílio Emergencial e Bolsa Família. Portanto, é imperativo que o poder público crie mecanismos para atenuar a questão. Por conseguinte, cabe aos Ministérios da Cidadania e da Economia, por meio da elaboração de um projeto assistencial que distribuirá créditos para serem usados na compra de alimentos- o valor será proporcional ao número de pessoas residentes em cada casa- reduzir a quantidade de brasileiros que vivem em situação de insegurança alimentar. Essa medida terá a finalidade de ofertar uma qualidade de vida melhor e digna a todos os cidadãos, evitando que a fome seja uma veracidade no país. Somente assim, a sociedade brasileira verá o direito garantido pela Constituição ser efetivado.
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