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TEMA DE REDAÇÃO – Medidas para combater a violência no esporte

Leia os textos motivadores a seguir e, com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema Medidas para combater a violência no esporte.

Após ler a proposta, confira uma lista de repertórios socioculturais que preparamos sobre o tema!

TEXTO 1

Domingo no país do futebol é dia de jogo. Quem é fanático pelo esporte e membro de uma torcida, faz questão de ir ver o time de perto, no estádio. Dentro do campo, os jogadores disputam a bola, às vezes de forma agressiva. Há chutes, carrinhos mal sucedidos, faltas, cartões amarelos ou até vermelhos. Na torcida, gritos de guerra que incentivam os jogadores. A vibração a cada passe é crescente e aumenta cada vez que a redonda chega perto do gol. Tudo vai bem até que uma briga entre torcidas rivais paralisa a partida. Essa situação não é incomum nos campos brasileiros ou mesmo nos de outras nações. A violência está presente no esporte, não apenas entre os atletas nas modalidades de contato, mas também nos espectadores.

Fora dos campos, dos ringues e das quadras, brigas entre torcedores não respeitam nenhuma regra e podem desembocar em finais trágicos, como a morte do torcedor do Santos pelos rivais são paulinos em fevereiro de 2014.

Fonte: https://www.dicyt.com/viewNews.php?newsId=31096 / Acesso em 27 de maio de 2022.

TEXTO 2

Em 26 de fevereiro, em Porto alegre, a delegação do Grêmio foi atacada por pedras enquanto se dirigia ao Beira-Rio para enfrentar o Internacional. A torcida colorada teria atirado os objetos contra o ônibus da equipe. O meio-campista Matías Villasanti foi atingido na cabeça e sofreu traumatismo craniano e concussão cerebral. Ele chegou a ser internado, mas recebeu alta no dia seguinte.

O Grêmio se recusou a disputar o clássico e o Gre-Nal foi adiado pela federação gaúcha, o que também teve a concordância do Internacional.

Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/esporte/casos-de-violencia-marcaram-o-futebol-nas-ultimas-semanas-relembre/?amp / Acesso em 27 de maio de 2022.

TEXTO 3

O futebol brasileiro registrou cerca de 15 casos de violência só neste início de ano, entre ônibus atacados, invasões de campo e brigas entre torcedores dentro e fora dos estádios, segundo levantamento feito pela reportagem. Ou seja, um episódio a cada quatro dias. As cenas lamentáveis fizeram o técnico do Palmeiras, Abel Ferreira, e o atacante Willian, do Corinthians, se posicionarem nos últimos dias cobrando medidas das autoridades.

“Hoje entrei aqui nessa coletiva de imprensa, me disseram que tinha havido uma rixa num jogo, inclusive acho que morreu uma pessoa. É preciso morrer quantas mais? Os organismos, quer sejam os do futebol, quer sejam extrafutebol, têm de assumir, dar as caras, exercer os cargos que têm. Pelo bem do futebol brasileiro. De todos nós. Que se juntem a CBF, quem organiza estaduais, o Ministério Público, mas que se tomem medidas”, disse Abel Ferreira, que já trabalhou em Portugal e na Grécia, dois locais que também conviveram recentemente com episódios de violência.

Fonte: https://esportes.r7.com/futebol/futebol-brasileiro-tem-um-episodio-de-violencia-a-cada-quatro-dias-08032022 / Acesso em 27 de maio de 2022.

TEXTO 4

futebol-brasileiro-tem-um-episodio-de-violencia-a-cada-quatro-dias-08032022

Fonte: https://ge.globo.com/blogs/especial-blog/quatro-linhas/post/violencia-no-futeboloutravez.html / Acesso em 27 de maio de 2022.

Exemplo

No preâmbulo da Carta Magna brasileira, definiu-se o Estado Democrático como imprescindível ao exercício da cidadania. Hodiernamente, contudo, a prevalência de brigas em estádios de futebol, por exemplo, configura uma realidade à margem da democracia. Nesse viés, a violência no esporte, em território nacional, representa ainda enormes desafios. Pode-se dizer, então, que a inércia estatal e o individualismo do empresariado são os principais responsáveis pelo quadro.

Primeiramente, ressalta-se a inoperância governamental para combater ideologias perversas. Segundo o pensamento hobbesiano, o Estado é encarregado de garantir a estabilidade social, entretanto, isso não ocorre no Brasil. Devido à negligência das autoridades, de acordo o jornal “O Globo”, a difusão de ideais fundamentalistas, em 2016, ensejaram atitudes agressivas em competições de basquete. Dessa forma, geram-se condições favoráveis à perpetuação da intolerância, e os direitos mais básicos normatizados em lei, como o direito à proteção, são ameaçados.

Outrossim, a exclusiva ambição por lucro é parte elementar do problema. Acerca disso, destaca-se um princípio ético fundamental da filosofia de Eric Voegelin, do qual se deduz que o egocentrismo prejudica a conservação da prosperidade coletiva. Assim sendo, em análise realizada pela revista “Exame”, verificou-se que nos últimos anos, bancas de apostas, visando somente o enriquecimento, contribuíram com a violência no esporte ao incentivarem jogadores de futebol a cometerem faltas, atendendo à demanda dos sócios investidores. Logo, desrespeita-se, em nome de interesses individuais, uma importante noção da metafísica voegeliana, amplamente aceita, que h.armoniza os vínculos humanos. Dessarte, o bem grupal padece sob o jugo do egoísmo.

Portanto, são necessárias medidas capazes de restabelecer a ordem democrática. Cabe ao governo federal atuar em favor da população, mediante a gênese de leis que coíbam a propagação de ideias nefastas, a fim de assegurar a paz no esporte e o direito à proteção. Ademais, o corpo social deve obrigar os empresários a descontinuarem os projetos que colaborem com a violência, por meio de atos educativos e campanhas de mobilização em locais públicos, com a distribuição de cartilhas informativas, no intuito de viabilizar um ambiente justo e equilibrado. Assim, obter-se-ão os requisitos indispensáveis para a restauração da soberania civil.