SOMENTE HOJE: 15% OFF usando o cupom FOCADO15 em todos os planos!

TEMA DE REDAÇÃO – Consequências do extrativismo ilegal no Brasil

Escolhemos alguns textos de apoio interessantes para você escrever uma dissertação argumentativa mostrando a gravidade do problema e como ele poderia ser resolvido, pelo menos em parte. 

TEXTO 1

O que é extrativismo e o efeito negativo desta atividade no Brasil

Extrativismo é um conceito que dificilmente é relacionado com a sustentabilidade, sua definição é um conjunto de atividades econômicas baseada na extração de recursos naturais providos pela natureza. Suas formas mais comuns são o extrativismo vegetal e mineral e animal. Atualmente, o Brasil se destaca no cenário econômico mundial pela intensa extração de minérios e produtos de ordem vegetal.

Para se ter uma ideia, o Brasil, em 2011, extraiu 410 milhões de toneladas de seus principais minérios, como ferro, bauxita, cobre, estanho. Este valor equivale ao triplo do valor combinado de todas as outras nações sul-americanas. Entre os maiores campos de extração de minério do país, podemos citar o Carajás e Rio Trombetas, no Pará e a Serra do Navio, no Amapá.

Fonte: https://www.pensamentoverde.com.br/meio-ambiente/o-que-e-extrativismo-e-o-efeito-negativo-desta-atividade-brasil/

TEXTO 2

Fonte: https://inacioalcantara.blogspot.com/2016/06/atividade-de-geografia-7-ano-junho.html

Com extrativismo sustentável, povos da floresta resistem ao desmatamento

Mesmo sem compradores formais para seus produtos, os seringueiros que resistem entre os rios Aripuanã, Guariba e Roosevelt tornaram-se os grandes protetores das matas. “Enquanto estão nas colocações fazendo os caminhos da seringa e coletando castanha, eles inibem a entrada de frentes de devastação”, explica Mary Allegretti, antropóloga que em 1980 apoiou Chico Mendes na fundação dos primeiros projetos de assentamentos e reservas extrativistas da Amazônia.

“Foi preciso fazer uma associação dos extrativistas para que conseguíssemos vencer a invasão dos grileiros, antes mesmo de existir a reserva. Mas só ficou mais seguro para as famílias com a Resex”, explica o extrativista Carlos Augusto de Oliveira, Seu Cabelo. “Hoje, a castanha-do-brasil é o que nos salva”, afirma, mostrando um grande galpão com o estoque de todos seringueiros da Resex Guariba-Roosevelt armazenado em pilhas de sacas de 60 kg.

Um dos coordenadores da Associação Pacto das Águas, Emerson de Oliveira Jesus, que presta apoio aos seringueiros da Resex, explica que a iniciativa surgiu para dar suporte a associação dos seringueiros. “Hoje, todos os seringais e castanhais da Resex foram mapeados e houve o fortalecimento das associações de extrativistas do rio Guariba e do rio Roosevelt”, diz Emerson, que também tem família dentro da Resex.

Fonte: https://www.nationalgeographicbrasil.com/historia/2020/05/com-extrativismo-sustentavel-povos-da-floresta-resistem-ao-desmatamento

TEXTO 3

Defensores do garimpo pedem ajuda ao governo

Após uma operação da Polícia Federal desinstalar 131 balsas no Rio Madeira (AM) que praticavam garimpo ilegal, no último fim de semana, e incendiar várias delas, prefeitos e garimpeiros estiveram, ontem, em Brasília, reunidos com integrantes do governo federal para discutir a situação da extração mineral na região, considerada ilegal pela Justiça e lesiva ao meio ambiente. Os garimpeiros vinham fazendo a exploração do ouro sem qualquer preocupação com a degradação do bioma e ferindo todas as leis que regem a atividade.

(…)

“Os prefeitos que estão nessa área onde acontece essa exploração, muitas vezes familiar, vão trazer uma proposta para gente encaminhar e regularizar essa atividade. O que não dá é permitir o prejuízo ambiental. Mas há forma de não ter esse prejuízo e as pessoas continuarem trabalhando”, disse Omar Aziz.

(…)

Já Plínio Valério assegurou que a missão, agora, é conversar com autoridades para saber de onde partiu a ordem para [o governo] destruir as balsas. “Porque todos foram tratados como marginais, e nem todos são marginais”, defendeu o senador. “Quando pessoas do bem são levadas a fazer uma prática ilegal, é porque falta o braço da nação”, acrescentou.

Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/brasil/2021/12/4967538-defensores-do-garimpo-pedem-ajuda-ao-governo.html

TEXTO 4

Quais as consequências ambientais da exploração descontrolada de petróleo do fundo dos oceanos?

Por bloquear a luminosidade, o petróleo é responsável por impedir que o fitoplâncton realize fotossíntese, o que afeta negativamente esses seres vivos. … O petróleo também é capaz de intoxicar os animais marinhos, causando danos, por exemplo, no sistema nervoso, além de causar asfixia e morte pelo aprisionamento no óleo.

Quais os principais impactos ambientais causados durante a cadeia produtiva do petróleo?

Além de afetar a fauna e a flora, o acidente abalou o equilíbrio da cadeia alimentar de toda a baía. O petróleo forma uma película na superfície da água, o que prejudica as trocas gasosas da atmosfera com a água e desfavorece a realização de fotossíntese pelas algas, que estão na base da cadeia alimentar hídrica.

Quais danos ambientais a curto e a longo prazo um vazamento pode provocar?

Em longo prazo, os componentes químicos do petróleo podem provocar leucemia e câncer de pulmão, entre outros. O derramamento de óleo foi o maior desastre ambiental ocorrido em litoral brasileiro em termos de extensão, segundo o Ministério Público Federal (MPF).

Fonte: https://treinamento24.com/library/lecture/read/57232-quais-os-prejuizos-do-extrativismo

EXEMPLO

No preâmbulo da Carta Magna brasileira, definiu-se o Estado Democrático como imprescindível ao exercício da cidadania. Hodiernamente, contudo, a prevalente coleta irregular de recursos minerais, por exemplo, configura uma realidade à margem da democracia. Nesse viés, o extrativismo ilegal, no Brasil, representa ainda enormes desafios. Pode-se dizer, então, que a inércia estatal e o individualismo do empresariado são os principais responsáveis pelo quadro.

Primeiramente, ressalta-se a inoperância governamental para combater a precária fiscalização ambiental. Segundo o pensamento hobbesiano, o Estado é encarregado de garantir a estabilidade social, entretanto, isso não ocorre no Brasil. Devido à negligência das autoridades, de acordo o jornal “O Globo”, a defasagem dos órgãos reguladores, em 2016, permitiu que minério de ferro fosse extraído ilicitamente. Dessa forma, geram-se condições desfavoráveis às práticas ecologicamente corretas, e os direitos mais básicos normatizados em lei, como o direito à proteção da natureza, são ameaçados.

Outrossim, a exclusiva ambição por lucro é parte elementar do problema. Acerca disso, destaca-se um princípio ético fundamental da filosofia de Eric Voegelin, do qual se deduz que o egocentrismo prejudica a conservação da prosperidade coletiva. Em análise realizada pela revista “Exame”, verificou-se que, nos últimos anos, fundos imobiliários, visando somente o enriquecimento, incentivaram o extrativismo ilegal ao financiarem associações clandestinas de seringueiros, atendendo à demanda dos sócios investidores. Logo, desrespeita-se, em nome de interesses individuais, uma importante noção da metafísica voegeliana, amplamente aceita, que harmoniza os vínculos humanos. Dessarte, o bem grupal padece sob o jugo do egoísmo.

Portanto, são necessárias medidas capazes de restabelecer a ordem democrática. Cabe ao governo federal atuar em favor da população, mediante a gênese de leis que coíbam o extrativismo criminoso, a fim de assegurar proteção às reservas minerais. Ademais, o corpo social deve pressionar os empresários a descontinuarem os projetos promotores de ilicitudes ambientais, por meio de atos educativos e campanhas de mobilização em locais públicos, com a distribuição de cartilhas informativas, no intuito de viabilizar a austeridade e o progresso pátrio. Assim, obter-se-ão os requisitos indispensáveis para a restauração da soberania civil.