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Tema de Redação: Racismo velado

A partir da leitura dos textos motivadores a seguir e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa, respeitando as diretrizes dos Direitos Humanos, sobre o tema “Racismo velado.

TEXTO 1

“Por ser negra e mulher, tenho diversas histórias. Racismo e machismo se combinam”, disse à reportagem uma universitária, de 27 anos, que preferiu não se identificar. A estudante, que já foi vítima de agressão dentro da universidade onde estuda, se recorda de um dia quando, ao entrar em um shopping da capital, foi obrigada a apresentar seu documento de identidade. No mesmo momento, uma mulher loira da mesma idade, que entrava ao lado, passou direto sem ser abordada.

“Nós temos no Brasil o pior tipo de racismo que existe. É um racismo velado, escondido, que ninguém vê, mas que acontece”, critica. “A sociedade está o tempo todo tentando abafar e silenciar a opressão, invertendo a situação e culpando o negro”.

Em sua visão, é preciso dar visibilidade a tantas atitudes racistas e preconceituosas que acontecem cotidianamente nas cidades. “Tanto o Estado quanto a mídia contribuem para esse racismo velado e institucional, construindo o modo como as mulheres são retratadas. A imagem da Globeleza na TV, por exemplo, é uma mostra da hipersexualização da mulher negra como produto de exploração sexual”, avalia.

Segundo ela, isso também acontece quando muitos a chamam de morena, em uma tentativa de ‘esbranquiçar’ sua cor. “Não sou morena, sou negra. Temos essa identidade e queremos sensibilizar quem não se reconhece assim”.

FONTE: otempo.com.br

TEXTO 2

Numa abordagem direta sobre racismo, muita gente talvez diga que não existe discriminação racial no Brasil, ou há quem não se dá conta de seu preconceito velado, escondido, tão banalizado socialmente que pode não ser percebido.

Aqui o racismo não é escancarado, além de ser crime, e talvez por esse motivo, é difícil de ser denunciado e superado. O preconceito não fica claro, mas continua ali, mesmo nos dias atuais, implícito nos comentários sobre o cabelo e a cor da pele, no medo ao cruzar com um homem de pele escura na rua, na visão estereotipada de uma sexualidade diferente. Pior: Quem sofre racismo enfrenta obstáculos concretos no acesso a bens, serviços e direitos, além de problemas psicológicos gerados por problemas de aceitação e baixa autoestima.

O nosso país foi o que mais recebeu escravos africanos do tráfico, cerca de 5 milhões, e o último do Ocidente a abolir a escravidão. A abolição não foi acompanhada por nenhuma ação no sentido de integrar os afrodescendentes à sociedade brasileira. Dados do IBGE e do Mapa da Violência mostram as estatísticas de cor ou raça no Brasil: os brancos têm maiores salários, sofrem menos desemprego, frequentam mais as universidades; enquanto os negros são os que sofrem mais com o trabalho infantil e com a violência, também são maioria nas cadeias.

Apesar de os afrodescendentes negros e os brancos historicamente não viverem em condições econômicas e sociais igualitárias, a convivência entre eles é aparentemente amistosa, o que pode ajudar a dissimular o racismo.

FONTE:camara leg camara noticias

TEXTO 3:

Imagem relacionada

FONTE: a face ocultado racismo


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