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Tema de Redação: O streaming e a revolução no consumo de mídias

Tema de Redação: O streaming e a revolução no consumo de mídias

TEXTO 1

Com o avanço da tecnologia e o advento da Internet, novas formas de consumir cultura estão disponíveis aos usuários. O primeiro exemplo disso foi o e-book, versão virtual do livro físico, que ganhou força nos anos 90. No entanto, nos últimos anos, a ferramenta que ganhou mais destaque foi o streaming.

Traduzido de forma literal como “transmissão”, essa novidade basicamente distribui diversos tipos de conteúdo digital ao consumidor. Porém, ao invés de realizar algum tipo de download para disponibilizar o conteúdo (assim fazendo o usuário perder tempo e espaço de memória na plataforma utilizada), o streaming o executa de forma mais imediata, através de uma conexão estável de banda larga. Esse mecanismo só se tornou possível graças, logicamente, ao crescimento do acesso à rede, que começou a ser comercializada com uma qualidade nunca antes vista. Uma das características mais marcantes do serviço de streaming é a sua flexibilidade: encontra-se na plataforma a possibilidade de construir uma programação única para cada assinante.

Um dos principais atrativos do streaming é a quantidade de conteúdo disponibilizada ao usuário. Ter acesso, nesse caso, é muito mais valioso que “possuir”. O serviço virtual oferece um catálogo extremamente variado por um valor fixo, diferente de uma mídia física. O Spotify, por exemplo, possui em sua biblioteca mais de trinta milhões de músicas. Fica claro que, perante esse grande número de possibilidades, o consumidor valoriza cada vez mais seu poder de escolha, especialmente tratando-se de cultura.

streaming ganha espaço também como alternativa à pirataria. É um desafio, principalmente no contexto brasileiro, competir com downloads ilegais, como os torrents. Com esse serviço, as gravadoras e artistas são remunerados por seus trabalhos. O internauta, que praticava a pirataria quase que religiosamente dentro do consumo digital, agora pode vislumbrar outro caminho com o streaming, mesmo que a passos lentos.

streaming já é o futuro, mas qual será o futuro do streaming? O serviço e a televisão já competem na questão do entretenimento, mas é pouco provável que um substitua o outro. Como já vem ocorrendo, ambos podem se complementar. Ainda assim, o streaming de séries e filmes vem crescendo continuamente no mundo todo e tende a crescer ainda mais. No caso do streaming de músicas, o crescimento deve ser um pouco mais devagar, principalmente porque a internet móvel no Brasil ainda é muito lenta e esse tipo de serviço é relativamente recente. É difícil dizer como será o amanhã. A única garantia é de que a indústria do entretenimento continuará se renovando na direção de personalizar cada vez mais a experiência do usuário.

Fonte: mediumo streaming e a revolução no consumo de moradia

TEXTO 2

Nos Estados Unidos, há anos se discute um fenômeno chamado “cord cutter” (cortar o cabo, em tradução literal), que dá nome a um tipo de usuário que deixa de pagar pela TV por assinatura para assistir a vídeos apenas pela internet, seja em sites gratuitos, como o YouTube, ou serviços de streaming, como Netflix. Controverso, o conceito pode ganhar força com um novo tipo de serviço, oferecido por grupos como a operadora AT&T (DirecTV Now) e o próprio YouTube (YouTube TV).
 
Por uma assinatura mensal em torno de US$ 40, usuários podem assistir a um pacote de canais, como acontece hoje na TV paga, em transmissões em tempo real ou escolhendo vídeos sob demanda. A diferença? Tudo acontece pela internet, sem necessidade de cabos, antenas, satélites ou de visitas de instalação. “O YouTube TV é a TV reimaginada para a geração YouTube”, disse Christian Oestlien, diretor de produto do YouTube, ao anunciar a plataforma, em fevereiro. Os dois serviços estão disponíveis só nos EUA.
 
Por enquanto, porém, parece precipitado afirmar que todos estão “cortando” a TV paga. Hoje, a TV ainda é importante no entretenimento do País: segundo dados da Kantar Ibope Media, o brasileiro assistiu no ano passado, em média, 6 horas e 17 minutos de televisão por dia, entre TV aberta e fechada.  Recentemente, a TV paga tem perdido assinantes no País, segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Porém, a queda acontece em tecnologias mais simples, como parabólicas e cabo, que sofrem cortes na crise econômica. Para Oscar Simões, presidente da Associação Brasileira de TV por Assinatura (ABTA), o momento é de renovação, mas há espaço para a TV paga.
 
“Haverá uma coexistência: hoje, já temos 35 canais pagos no Brasil que também oferecem streaming, vinculados à assinatura de TV”, diz Simões. Há quem discorde. “O modelo dos pacotes com inúmeros canais não fica mais de pé”, diz Mauro Garcia, presidente da Bravi, entidade que representa produtores brasileiros de audiovisual.
 

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