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Escrever melhor (ou mais): 5 estratégias para melhorar sua escrita

Saiba quais estratégias são eficazes para escrever melhor. Aprenda a identificar pontos da sua rotina de estudos que ajudam a fazer mais – sem esforço.

Muitos estudantes têm facilidade para escrever e conseguem rapidamente elaborar uma argumentação e organizá-la dentro da estrutura de um gênero textual. No entanto, essa não é a realidade da maioria. Em um mundo onde quase tudo acontece na velocidade de um clique, escrever pode ser um grande desafio. Assim, para quem vai fazer ENEM ou prestar vestibular, a prova de Redação muitas vezes é motivo de grande apreensão. Porém, existem estratégias para escrever melhor que podem ajudar qualquer pessoa a ultrapassar esse obstáculo.

Na contemporaneidade, introduzir metodologias ativas na educação tem colaborado para que estudantes consigam apreender e avançar mais facilmente em seus estudos, tornando-se protagonistas de sua aprendizagem. Isso significa que é preciso “colocar a mão na massa”, ou seja, pôr em prática formas alternativas de estudar para alcançar determinados objetivos. De acordo com o psiquiatra norte-americano William Glasser e sua pirâmide de aprendizagem, 80% da retenção dos estudos se dá ao fazer, escrever ou praticar.

Portanto, é por meio da atitude proativa que o aluno consegue desenvolver suas habilidades. E com a escrita não é diferente. É por meio de processos de leitura, releitura e reescrita que se torna possível melhorar nesse aspecto. Conheça como combinar uma sequência de atitudes que certamente ajudarão a produzir mais e melhores textos. E isso não só para avaliações em provas, mas para qualquer situação do dia a dia. Boa leitura!

1 – Faça um mapa mental

Você já fez algum mapa mental? Essa é uma técnica bastante utilizada para estudos, e talvez você até a faça, mas sem conhecer por esse nome. Trata-se de substituir as anotações tradicionais por esquemas em que se coloca um tópico central. A partir dele, usam-se ramificações que podem ser coloridas, com símbolos, ícones, desenhos, fazendo associações com esse tema principal. Para pensar a escrita, por exemplo, você pode usar um mapa mental para organizar os pontos que pretende usar como argumentos em sua dissertação.

Uma ideia é colocar o tema da proposta de redação no centro e dali criar os tópicos que podem ser desenvolvidos no seu texto. Assim, coloque quais fontes você já têm e que são pertinentes ao assunto, qual o seu ponto de vista sobre a questão, quais propostas de intervenção são possíveis diante do que você pretende apresentar etc. Visualizar partes do seu texto antes de partir para a escrita em si faz com que você não se perca e ajuda a trazer foco para o que é possível trabalhar no texto. Também ajuda a não esquecer aspectos importantes – ninguém quer chegar ao final do texto e lembrar que faltou falar algo essencial sobre o assunto, né?

Hoje, é possível encontrar até mesmo aplicativos para smartphone que ajudam a produzir mapas mentais. Mas recomendamos fortemente que, antes de partir para opções virtuais, você treine mapas mentais feitos à mão. E vamos explicar o porquê na sequência.

2 – Elimine distrações

É sempre muito bom contar com facilidades das tecnologias para realizar nossas tarefas. E por que não usar isso também para trabalho e estudos? O dilema é que vivemos quase sempre conectados, recebendo diversos estímulos visuais, auditivos e táteis ao mesmo tempo. Assim, esse uso exagerado prejudica uma habilidade essencial para escrever bem: o foco.

Uma boa escrita prescinde de você conseguir estar em um ambiente o mais adequado possível e determinado a pensar sobre um assunto em profundidade. É preciso escrever, reler, reescrever. Assim, fazer isso fica muito complicado se você parar de 2 em 2 minutos para checar as mensagens no celular. Ou se, por causa de uma notificação, se perder por horas vendo memes no Instagram.

Portanto, prepare-se para escrever: tire um tempo para fazer somente isso (e calcule esse tempo para poder identificar se precisa “acelerar” em uma situação de prova). Faça o teste com as distrações ligadas e com elas desligadas (não só o celular, como outras abas do computador abertas, televisão etc.). Certamente você vai conseguir fazer muito mais e melhor na situação em que estiver mais concentrado. E ninguém vai deixar de ser seu amigo se tiver que esperar sua resposta no Whats por 30 minutos…

3 – Escreva à mão

Estamos tão acostumados a digitar que, quando vamos escrever um texto, a mão começa a doer. A letra começa linda no primeiro parágrafo e no final nem a gente entende o que está fazendo, não é verdade? Então: isso é falta de hábito. E como nas provas precisamos mostrar nossa letra pros corretores, é essencial deixá-la o mais legível possível. Uma letra pouco clara pode prejudicar um candidato de muitas maneiras. Mas não se preocupe que há jeito pra tudo.

Caso você pense que precisa melhorar a sua letra, é possível encontrar na internet exercícios de caligrafia. Lembra daqueles cadernos com letras bonitas muito usados antigamente nas séries iniciais? É mais ou menos isso. E não precisa ter vergonha de treinar a sua escrita usando esse recurso, principalmente se você é um “nativo digital”, ou seja, se faz parte da geração que nasceu digitando. Buscar meios para caprichar na letra não só dará mais segurança na hora das provas como pode até melhorar a autoestima. Ou você nunca ouviu de alguém: “não repara a minha letra”?

Além disso, ao escrever à mão, você se envolve com o texto de forma íntima, visualiza quanto espaço ainda tem para escrever, consegue fazer as correções… Sem falar que essa atitude também ajuda a evitar as famosas distrações. Resumindo: simule uma situação em que você tem um tempo para fazer algo, um limite de escrita (geralmente, 30 linhas) e que o seu leitor precisa entender o que escreveu. Com isso em mente, aceite que melhorar sua escrita vai além de ter bons argumentos pra desenvolver um texto. É preciso que ele seja entendido visualmente – e de preferência sem sentir dor no final.

4 – Leia em voz alta

Entre em uma sala de aula com 35 alunos e peça para alguém ler um texto em voz alta. No máximo 5 estudantes vão levantar a mão se oferecendo para a tarefa. Embora a oralidade seja uma das habilidades que devem trabalhadas em sala de aula – junto com a leitura e a escrita -, o fato é que muitas pessoas têm vergonha de se expressar falando. Por isso também acabam muitas vezes não conseguindo identificar problemas em suas próprias produções.

Evidentemente, em uma situação de prova você não vai poder ler em voz alta, mas, enquanto estiver treinando, faça essa experiência. A leitura em voz alta ajuda a identificar a entonação das palavras e das frases, e só aí você já consegue eliminar uma série de problemas de ortografia, concordância e pontuação. Enquanto lê, arrume os problemas que encontrar. Faça uma nova leitura com esses ajustes. Certamente vai perceber muita diferença da primeira para a última leitura.

5 – Reescreva

Sim! Não basta escrever. É preciso reescrever. Muito. Várias vezes. Se você já enviou suas redações para o Redação Online sabe que muitas vezes os corretores sugerem a reescrita. Mas para que ela serve? Para corrigir os erros ortográficos e tentar subir a nota em apenas uma competência? Não. A reescrita serve para que você veja criticamente o texto, colocando-se na posição do leitor. Assim, você consegue identificar o que faltou dizer, quais aspectos não foram explorados e em que pontos era necessário mais fontes.

É claro que essa estratégia para escrever melhor será mais eficiente se alguém já fez a leitura do seu texto e conseguiu identificar o que faltou. Mas não precisa ser apenas um corretor da nossa plataforma ou algum professor de redação. Mostre o seu texto para alguém de sua confiança e peça um feedback sincero sobre a leitura. Anote todas as dicas que essa pessoa deu e comece tudo de novo!

Quais dessas estratégias você já utiliza? Quais não estão aqui, mas funcionam para você? É claro que as pessoas são diferentes e aprendem de muitas forma, mas se estiver se sentindo meio perdido ou perdida, use essas dicas. E conte pra gente se deu certo!

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