Dia Nacional da Alfabetização | 14 de Novembro

menina aprendendo a ler

O Dia Nacional da Alfabetização é comemorado anualmente em 14 de novembro. A data tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância da implantação de melhores condições de ensino e aprendizagem no país.

Ela não está somente associada no ato de aprender a ler e a escrever, mas também no desenvolvimento da capacidade de compreensão, interpretação e produção de conhecimento, e isso é importante em nosso dia a dia.

Então, quer saber por que o Dia Nacional da Alfabetização se comemora 14 de novembro e indicações de citações e repertórios relacionados à alfabetização? Continue lendo este artigo!

Como surgiu o Dia Nacional da Alfabetização?

Essa data comemorativa surgiu e começou a ser comemorada desde 14 de outubro de 1966, e foi criada em homenagem à criação do Ministério da Educação e Cultura (MEC) em 1930, a partir do Decreto de Lei nº 19.402.

Ademais, no Brasil também se comemora o Dia Internacional da Alfabetização em 8 de setembro. Desse modo, a ONU (Organização das Nações Unidas) criou essa data e possui o mesmo objetivo de apoiar o processo de alfabetização em todos os países do mundo.

Por que a alfabetização é tão importante?

A alfabetização é uma das primeiras etapas do processo de aprendizagem de uma pessoa. Por meio dela, as pessoas podem iniciar o processo de desenvolvimento intelectual, em um sentido acadêmico, e ela permite que um indivíduo possa se especializar em uma área do conhecimento ou ofício, para ser encaminhado ao mercado de trabalho.

Graças à alfabetização, o indivíduo pode gozar plenamente de sua cidadania e por meio da alfabetização ele tem uma autonomia maior para lutar pelos direitos que lhe interessam. Ela é a base para uma educação construtiva e ajuda as pessoas a desenvolverem a leitura, a escrita, a comunicação, as ideias e os pensamentos.

Atividades para o Dia Nacional da Alfabetização

As instituições de ensino podem comemorar a data de diferentes formas. A escola, pode, por exemplo, organizar uma reunião com alunos e professores para mostrarem a importância da alfabetização na vida de todos.

Sugestão 1: Reunir dados importantes do índice de analfabetização no Brasil e como isto impacta na vida das pessoas.

Sugestão 2: Promover um evento comunitário para que qualquer cidadão não é alfabetizado possa aprender a ler e escrever.

Frases sobre Alfabetização

  • “Alfabetizar é acender uma luz que jamais será apagada. É iluminar um futuro próximo e também distante. É deixar uma marca útil que se eternizará. Alfabetizar é mais uma forma de amar.” – Augusta Schimidt
  • “A alfabetização é uma ponte da miséria para a esperança.” – Darcy Ribeiro
  • “A alfabetização é mais, muito mais, do que ler e escrever. É a habilidade de ler o mundo.” – Paulo Freireun
  • “A escrita da criança não resulta de simples cópia de um modelo externo, mas é um processo de construção pessoal.” – Emília Ferreiro
  • “O processo de alfabetização nada tem de mecânico do ponto de vista da criança que aprende. A criança constrói seu sistema interativo, pensa, raciocina e inventa buscando compreender esse objetivo social complexo que é a escrita.” – Emília Ferreiro
  • “A criança em processo de alfabetização é uma grande desbravadora. Enfrenta grandes mares de palavras e termos desconhecidos sem se deixar limitar.” – Crianças desbravadoras
  • “O aluno aprende a fazer-se homem em contato com seus mestres, e, portanto, o mestre é sempre um modelo a seguir.” – Rosseau

Outras celebrações relacionadas à Alfabetização

Repertórios socioculturais sobre esse assunto

Filmes: Gênio Indomável (1997), Central do Brasil (1998), O Bom Rebelde (1998), Um Passo Para a Liberdade (1996), Matilda (1996), Rádio (2004), Com Estrelas na Terra (2007), O Leitor (2008), Mãos Talentosas: A História de Ben Carson, Uma Lição de Vida (2010), A Vida Que a Gente só Ouve Falar (2014), Sementes Podres (2018), Amador (2018), O Menino Que Descobriu o Vento (2019), O Som do Silêncio (2020).

Livros: Alfabetização e Letramento (Magda Soares), Reflexões Sobre Alfabetização (Emília Ferreiro), A Criança na Fase Inicial da Escrita: a alfabetização como processo discursivo (Ana Luiza Bustamante Smolka), Consciência Fonológica em Crianças Pequenas (Marilyn Jager Adams).

Documentários: Carregadoras de Sonhos (2010), História de um Brasil Alfabetizado (2012), A Educação Proibida (2012), Projeto AJAM – Alfabetização de Jovens e Adultos (2020).

Séries: Sua Escola, Nossa Escola (2017), Anne com E (2017).

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Impactos da pobreza menstrual na educação de meninas | Tema de redação

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Mulheres como repertório sociocultural na redação

Primeiramente, ao celebrarmos o Dia Internacional da Mulher, ressaltamos não apenas a importância da luta pela igualdade de gênero, mas também o poder transformador das mulheres que marcaram a história e continuam a inspirar mudanças na sociedade contemporânea. Nesse sentido, selecionamos figuras femininas emblemáticas, cujas trajetórias e legados podem servir de repertório sociocultural enriquecedor para redações do Enem, ou seja, ilustrando a capacidade de resistência, inovação e liderança femininas em diversas esferas da vida, por isso vamos usar as mulheres como repertório. Mulheres como repertório: contexto histórico O Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, tem suas raízes em uma série de eventos sociais, políticos e econômicos no final do século XIX e início do século XX, que buscavam, sobretudo, melhorar as condições de trabalho e reconhecer os direitos das mulheres. Além disso, a data é uma homenagem às mais de 100 mulheres que morreram em um incêndio na fábrica Triangle Shirtwaist em Nova York, em 1911, um evento que desencadeou mudanças significativas nas leis trabalhistas. Movimentos marcantes Por outro lado, a origem do Dia Internacional da Mulher está ligada a protestos femininos que ocorreram em Nova York, à II Conferência Internacional das Mulheres Socialistas em 1910, ao trágico incêndio em 1911, e ao movimento feminino russo contra a guerra em 1917. Dessa forma, esses eventos foram cruciais para a consolidação da data como um símbolo da luta feminina. Mulheres como repertório: 8 mulheres para usar na redação Apresentamos oito mulheres inspiradoras que podem ser utilizadas como repertório sociocultural em suas redações, isto é, destacando suas contribuições em diferentes áreas e os temas sociais relacionados às suas vidas e obras. 1. Carolina Maria de Jesus Carolina Maria de Jesus foi uma escritora brasileira que viveu grande parte de sua vida na favela do Canindé, em São Paulo. Além disso, ela ganhou notoriedade com a publicação de “Quarto de Despejo”, um diário que retrata o cotidiano de pobreza extrema. Temas sociais: suas obras abordam a vida nas favelas, a luta pela sobrevivência, o racismo, bem como a desigualdade social. 2. Conceição Evaristo Conceição Evaristo foi recentemente anunciada como a mais nova imortal da Academia Mineira de Letras, sem dúvida, reconhecimento por sua contribuição única à literatura brasileira. Temas sociais: desigualdade racial; representatividade negra; feminismo negro; resistência à discriminação; como também direitos humanos. 3. Sueli Carneiro Sueli Carneiro é uma filósofa, escritora e ativista do movimento social negro no Brasil. Ademais, ela também é Fundadora do Geledés – Instituto da Mulher Negra, bem como uma das principais vozes do feminismo negro no país. Temas sociais: racismo, feminismo negro, direitos humanos. A obra e a vida de Sueli Carneiro são fundamentais para entender a luta contra o racismo e o sexismo no Brasil, promovendo a igualdade e justiça social. 4. Lilia Moritz Schwarcz Lilia Moritz Schwarcz é uma antropóloga, historiadora e professora universitária brasileira. Ela é conhecida por suas obras que exploram a história do Brasil, com foco especial na questão racial, a construção da identidade nacional e o período monárquico. Temas sociais: racismo, identidade nacional, monarquia no Brasil. Nesse sentido, suas pesquisas podem ser usadas para discutir como a história é construída e a importância de reconhecer a diversidade e complexidade do passado brasileiro. 5. Frida Kahlo Pintora mexicana conhecida por seus retratos, autorretratos e obras inspiradas pela natureza e artefatos do México. A obra de Frida é celebrada por sua representação intransigente e pessoal da forma feminina, explorando temas como identidade, pós-colonialismo, gênero, classe e raça na sociedade mexicana. Temas sociais: empoderamento feminino, superação de adversidades, expressão da identidade cultural e pessoal. Frida Kahlo se tornou um ícone do feminismo e da arte, com sua vida e obra inspirando gerações a expressar suas verdades autênticas. 6. Rita Lee Rita Lee foi uma das maiores ícones do rock brasileiro, conhecida por sua irreverência, talento como compositora e performances carismáticas. Todavia sua obra abrange diversas fases e estilos musicais. Temas sociais: direitos das mulheres, críticas sociais e políticas, liberdade de expressão e o questionamento de padrões sociais e de comportamento. 7. Marta Jogadora de futebol brasileira, frequentemente considerada a melhor jogadora de futebol feminino de todos os tempos. Dessa forma, Marta é conhecida por sua incrível habilidade técnica, visão de jogo e capacidade de marcar gols. Ademais, ela foi eleita seis vezes a Jogadora do Ano pela FIFA. Temas sociais: igualdade de gênero no esporte, desenvolvimento do futebol feminino, representatividade feminina. Outrossim, Marta simboliza a luta por reconhecimento e igualdade no esporte feminino. 8. Emília Ferreiro Psicóloga argentina e uma das maiores expoentes na psicogênese da língua escrita, conhecida por seu trabalho sobre como as crianças aprendem a ler e escrever. Além disso, seus estudos revolucionaram os métodos de alfabetização, uma vez que influencia significativamente a pedagogia em toda a América Latina. Temas sociais: alfabetização, desenvolvimento cognitivo infantil, construtivismo. Exemplo de mulheres na redação  Hannah Arendt (Filosofia Política) foi uma filósofa política alemã de origem judaica, reconhecida como uma das pensadoras mais influentes do século XX. Como usar na redação: desse modo, as ideias de Hannah Arendt podem ser usadas em redações para discutir como a falta de reflexão e a tendência a não assumir a responsabilidade pelos próprios atos podem levar a atitudes cruéis e desumanizadoras. Argumentos relacionados: sem dúvida, individualismo, narcisismo, egocentrismo, crueldade social, conformidade, falta de reflexão crítica, bem como a banalização. Exemplo de desenvolvimento 2 Em uma segunda análise, a alienação social contribui para a persistência da disparidade no acesso ao cinema. A filósofa alemã Hannah Arendt, em “Banalidade do Mal”, refletiu sobre o resultado do processo de massificação da sociedade, o qual forma os indivíduos incapazes de realizar julgamentos morais, tornando-se alienados e aceitando as situações sem questionar. O pensamento da filósofa está relacionado ao contexto de alienação da sociedade brasileira no qual os sujeitos sociais se calam diante das questões que prejudicam grupos menos favorecidos, desconsiderando a importância de determinados recursos, como acesso ao cinema, para o cumprimento de direitos sociais. Nesse contexto, é essencial superar esses paradigmas que prejudicam diversos indivíduos.Caroline Baptista (