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Lista com as principais conjunções para redação!

estudante utilizando conjunções em redação

Conjunções para redação: quais são e como utilizá-las corretamente.

Você sabe usar conjunções para redação da maneira correta? As conjunções estão constantemente presentes no nosso vocabulário e nas produções textuais; são elas que deixam nosso texto assertivo, organizado e mais atraente ao leitor. Por outro lado, muitas pessoas ainda não sabem como e onde utilizá-las.

Quem conhece todas as categorias de conjunções consegue aproveitar o campo semântico a favor de uma redação mais assertiva e agradável. Pensando nisso, elaboramos uma publicação com todas as informações importantes sobre conjunção para você aprimorar seu conhecimento no assunto.

Antes de discorrer sobre o tema, precisamos entender quais são as categorias e subcategorias das conjunções, junto aos seus significados. Começando com uma breve explicação do que é conjunção.

Afinal, o que é uma conjunção?

Conjunção é o nome dado às palavras de ligação entre uma oração e outra, com o mesmo valor gramatical. As conjunções não variam de gênero ou número e possuem valores diferentes; algumas significam adição (e, bem como, como também), outras conclusão (logo, portanto, assim), e por aí vai.

Quer um exemplo? Então vamos lá:

“Eu gosto de cachoeira e de acampar ao ar livre”.

Neste caso, o “e” possui sentido de adição, ligando duas orações com dois termos comuns: “cachoeira” e “acampar ao ar livre”. Essa e outras conjunções são essenciais para construir uma boa redação e, por isso, devemos estar atentos aos seus significados e aplicações.

Confira nossa publicação com dicas para fazer uma boa redação para o ENEM

Quais os tipos de conjunções?

As conjunções são divididas entre coordenativas e subordinativas e cada uma possui suas próprias subcategorias de conjunções:

Conjunções Coordenativas

Em poucas palavras, as conjunções coordenativas são aquelas que ligam duas orações independentes. Além disso, as conjunções coordenativas são subdivididas em outras 5 diferentes:

1. Aditivas

São aquelas que expressam soma e adição à frase, como em: “Ele não só é lindo como também engraçado”.

  • Exemplos de conjunções coordenativas aditivas: também, mais, como também, nem, ainda, não só, bem como, mas também, além de, quanto, não somente, além disso.

2. Adversativas

Expressam oposição e adversidade à frase, como em: “Não foram hexa, todavia, deixaram o Brasil todo orgulhoso com seu desempenho”; “Não era ator, contudo, caía com a destreza de um gato.”

  • Exemplos de conjunções coordenativas adversativas: todavia, no entanto, não obstante, porém, mas, entretanto, contudo.

3. Alternativas

Simbolizam a escolha de pensamentos; por exemplo: “Ou você vai ou você fica”; “Ele faz um drama gigante, seja por dinheiro, seja por amor”.

  • Exemplos de conjunções coordenativas alternativas: ou, ora… ora, ou… ou, já… já, seja… seja, quer… quer.

4. Explicativas

Exprimem razão e motivo, geralmente antecedidas por uma vírgula: “Coma vegetais, porque é importante!”; “Leve um casaco, pois vai chover”

  • Exemplos de conjunções coordenativas explicativas: que, pois, porque, por conseguinte, porquanto, assim.

5. Conclusivas

Exprimem conclusão de pensamento: “Chorei bastante, portanto consegui um bom desconto”; “Estou passando mal, por isso não vou à escola”

  • Exemplos de conjunções coordenativas conclusivas: portanto, logo, por isso, por conseguinte, pois, assim.

Conjunções Subordinativas

As conjunções subordinativas, por sua vez, são aquelas que ligam duas orações dependentes entre si, como o próprio nome sugere. Dentre as conjunções subordinativas, há 10 subdivisões:

1. Integrantes

Servem como a introdução de uma oração que vai completar o sentido da outra: “Quero que você compre um x-bacon agora para mim”; “A verdade é que estou com fome.”; “Não sei se vou hoje.”

  • Exemplos de conjunções subordinativas integrantes: Que e se.

2. Causais

Introduzem orações que dão ideia de causa: “Como fingi que estava doente, não pude ir à aula.”; “A grama está molhada porque choveu.”

  • Exemplos de conjunções subordinativas causais: porque, que, como, visto que, pois que, uma vez que, já que, porquanto, desde que.

3. Comparativas

Introduzem orações que dão ideia de comparação: “Eu sempre fui melhor que você!”; “Ele é tão bonito quanto você!”

  • Exemplos de conjunções subordinativas comparativas: qual, como, que, do que (depois de mais, menos, maior, menor, melhor e pior), bem como.

4. Concessivas

Iniciam orações que indicam contradição: “Vou à praia, embora esteja chovendo.”; “Estou com frio, mas vou assim mesmo.”

  • Exemplos de conjunções subordinativas concessivas: ainda que, embora, mesmo que, posto que, se bem que, apesar de que, por mais que.

5. Condicionais

Dão início a orações que denotam hipóteses ou condições: “A menos que eu não queira, estarei lá amanhã.”; “Eu te amarei, contanto que você se comporte.”

  • Exemplos de conjunções subordinativas condicionais: caso, se, a menos que, salvo se, contanto que, a não ser que, desde que.

6. Conformativas

Iniciam orações que expressam acordo, resolução: “Cada um enriquece conforme trabalha.”; “Fiz a atividade conforme a professora orientou.”

  • Exemplos de conjunções subordinativas conformativas: conforme, como, consoante, segundo.

Dica: As conjunções subordinadas conformativas são interessantes para fazer citações.

7. Consecutivas

Dão o início de orações que indicam uma consequência ou um ato que é consequência de outro: “Ela esperneou tanto que conseguiu o que queria.”; “O bolo estava tão gostoso que comi tudo!”

  • Exemplos de conjunções subordinativas consecutivas: que (precedido de tal, tanto, tão ou tamanho), de forma que, de modo que, de sorte que.

8. Temporais

Iniciam orações que dão sensação de tempo: “Fomos assim que deu vontade.”; “Melhor irmos antes que chova.”

  • Exemplos de conjunções subordinativas temporais: mal, quando, logo que, assim que, antes que, sempre que, depois que, desde que.

9. Finais

Iniciam orações que exprimem finalidade: “Pelo amor de deus, sentem logo para que eu possa ver a Beyoncé!”

  • Exemplos de conjunções subordinativas finais: porque, que, para que, a fim de que.

10. Proporcionais

Iniciam orações que exprimem concomitância, sequência, sincronia: “À medida que eu cresço, eu vejo a besteira que fiz.”

  • Exemplos de conjunções subordinativas proporcionais: à proporção que, medida que, ao passo que, quanto menor, quanto menos, quanto melhor, quanto maior.

Como utilizar as conjunções para redação?

Agora que você conheceu todas as conjunções subordinativas e coordenativas, é o momento de saber como utilizá-las da maneira certa em sua redação. Para não ter erro, você deverá entender o sentido da sua frase, entender se as orações dependem uma da outra e de que forma dependem. Calma, vou explicar:

“A verdade é…” é uma oração subordinada a outra, ou seja, depende de outra para ter sentido. Sua dependência é de complemento, integração, portanto, trata-se de uma oração subordinada integrante. Com isso, você só precisa encontrar a conjunção correta para que sua frase faça sentido.

As conjunções integrantes são que e se, neste caso ficaria: “A verdade é que estou faminta!”.

Muitas palavras podem ter sentidos diferentes, é o caso da conjunção “que”, que possui diferentes significados. Só nessa publicação descobrimos que o “que” pode ter o sentido de complemento, finalidade, consequência, comparação, causa e por aí vai.

É necessário ter total controle do que está sendo dito na sua produção para que os sentidos sejam completos, sem que haja abertura para mais de uma interpretação.

E aí, gostou das nossas dicas? Essas são as conjunções presentes na língua portuguesa. Apesar de serem muitas, com um bom entendimento sobre elas você ficará craque! Uma dica extra é experimentar e praticar sempre que possível: esse é o segredo para uma boa produção textual.

Aproveite e confira também nosso post sobre “As palavras que você deve evitar (ao máximo!) na sua redação“.

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