TEMAS DE REDAÇÃO ENEM

Nesta página temos diversos temas de redação Enem, de variados eixos, que podem auxiliar a praticar suas redações. Contando com diferentes textos de apoio e comandos, os temas disponíveis podem ser do eixo da saúde, da educação, do meio ambiente, da segurança e muitos outros! Dessa forma, você estará apto a escrever sobre qualquer tema e melhorar sua capacidade de escrita na redaçao do Enem.

Tema - A importância da representatividade no Cinema e na TV

TEMA DE REDAÇÃO – ENEM 2019 : Democratização do acesso ao cinema no Brasil

O tema da redação do Enem 2019, focado na democratização do acesso ao cinema no Brasil, trouxe à tona uma discussão essencial sobre cultura e inclusão social. Nesse sentido, o cinema, como forma de arte, desempenha um papel crucial na sociedade, não apenas como entretenimento, mas também como meio de educação e reflexão social. Mas isso não é tudo! Temos um presente especial para você: a proposta completa da redação do Enem 2019 (democratização do acesso ao cinema no Brasil) em PDF. Desse modo, esse material será um excelente guia para você compreender melhor o tema e aprimorar suas habilidades de escrita! >> Leia também: o guia completo para redação do Enem e vestibulares Proposta de redação sobre o tema “Democratização do acesso ao cinema no Brasil” A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Democratização do acesso ao cinema no Brasil” apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Além disso, selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista. Textos motivadores Texto I sobre o sobre o cinema No dia da primeira exibição pública de cinema – 28 de dezembro de 1895, em Paris -, um homem de teatro que trabalhava com mágicas. Georges Mélies, foi falar com Lumière, um dos inventores do cinema: queria adquirir um aparelho, e Lumière desencorajou-o, disse-lhe que o “Cinematógrapho” não tinha o menor futuro como espetáculo, era um instrumento científico para reproduzir o movimento e só poderia servir para pesquisas. Assim, mesmo que o público, no início, se divertisse com ele, seria uma novidade de vida breve, logo cansaria. Lumière enganou-se Todavia, como essa estranha máquina de austeros cientistas virou uma máquina de contar estórias para enormes platéias, de geração em geração, durante já quase um século? BERNARDET, Jean-Claude. O que é Cinema. In BERNARDET, Jean- Claude; ROSSI, Clóvis.O que é Jornalismo, O que é Editora, O que é Cinema. São Paulo: Brasiliense, 1993. Texto II Em seguida, Edgar Morin define o cinema como uma máquina que registra a existência e a restitui como tal, porém levando em consideração o indivíduo, ou seja, o cinema seria um meio de transpor para a tela o universo pessoal, solicitando a participação do espectador. GUTFREIND, C. F. O filme e a representação do real. E-Compos, v. 6, 11, 2006 (adaptado) Texto III sobre o cinema Disponível em: www.meioemensagem.com. Acesso em: 12 jun.2019 (adaptado). Então, deseja saber tudo sobre o tema do ENEM 2019? Para isso o professor Noslen analisou a fundo e fez comentários detalhados sobre todos os aspectos, por isso veja no vídeo abaixo:  Por fim, gostou do tema? Na nossa plataforma, sem dúvida, você encontra mais de 300 temas (inclusive esse do cinema) atualizados para treinar e conquistar a nota máxima. Por isso,  acesse agora e descubra como podemos ajudá-lo a alcançar a tão sonhada aprovação!

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TEMA DE REDAÇÃO – O desperdício de alimentos no Brasil

O desperdício de alimentos no Brasil FAO quer reduzir desperdício de alimentos no Brasil País é considerado um dos dez que mais desperdiçam comida em todo o mundo A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) estuda a criação de uma rede em torno da cadeia produtiva de alimentos no Brasil para conter o desperdício. O país é considerado um dos dez que mais desperdiçam comida em todo o mundo, com cerca de 30% da produção praticamente jogados fora na fase pós-colheita. […] O objetivo da FAO na América Latina e Caribe é montar uma rede de entidades com organizações não governamentais (ONGs), universidades e institutos de pesquisa com o propósito de reduzir a perda na produção e na pós-colheita dos alimentos. Ao governo, caberia providenciar a melhoria de fatores como infraestrutura para transporte dos alimentos, como existe nos Estados Unidos. “O que se tem que fazer no Brasil é uma rede de formadores que possa, junto com o governo, empresas privadas e ONGs, trabalhar nisso tudo”, afirmou o engenheiro agrônomo da Embrapa Indústria de Alimentos, Murilo Freire. O governo brasileiro entraria com a legislação, com infraestrutura e armazenamento adequados, explicou Freire. Integrante do Comitê de Especialistas em Redução de Perdas e Desperdícios para a América Latina e Caribe da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), o pesquisador disse que o problema ocorre em toda a cadeia produtiva, que tem deficiência de infraestrutura e manuseio, plantio errado, doenças e enfrenta problemas referentes à embalagem, ao transporte e ao armazenamento. Segundo Freire, os produtos são desperdiçados porque ou estão fora do prazo de validade ou não foram consumidos por serem identificados como malformados ou fora do padrão estabelecido pela legislação do Ministério da Agricultura. A meta do comitê é montar uma rede na região para diminuir as perdas na produção desses alimentos. “O desperdício ocorre quando o alimento produzido é jogado fora, ou seja, ele não chega a quem necessita”, disse Freire. Um exemplo disso, segundo o engenheiro, é o caso dos frutos feios, que não são padronizados nem têm um apelo de venda comercial elevado, mas têm as proteínas, vitaminas e sais minerais de um produto normal. “Esse é o desperdício. São alimentos produzidos, mas não usados”. Fonte: www.institutoakatu.com.br/ Acesso em 05/12/2019  Exemplo O livro distópico de Suzanne Collins, jogos vorazes, evidencia a exploração da Capital de Panem, cujo detém abundância de recursos e de alimentos que resultam em desperdício, sobre os distritos miseráveis e famintos. Fora da ficção, uma situação análoga é observada no Brasil, o desperdício de alimentos. Assim sendo, observa-se problemas decorrentes desse cenário, repercussões socioeconômicas como por exemplo a fome e gastos econômicos. De acordo com o Murilo Freire, engenheiro agrônomo da Embrapa de Alimentos, o desperdício ocorre quando os alimentos são produzidos, mas não são consumidos em razão de alguma ocorrência. Vale salientar que é comumente visto nas lixeiras, dejetos exacerbados de frutas, legumes não padronizados, que apesar de não possuir uma aparência comercial, possui a quantidade esperada de proteínas, fibras e vitaminas. Isso ocorre pois, é popularmente inter-relacionado a estética do produto com a qualidade do mesmo. Ademais, deve-se ater aos malefícios que o desperdício causa a economia nacional. Segundo a associação brasileira de mercados (ABRAS), em 2016 foi contabilizado a perda de um faturamento de cerca de 7,11 bilhões de reais só nos supermercados. Outrossim, estima-se que um terço de todo alimento produzido no Brasil acaba longe da mesa do consumidor. Dados contraditórios com a realidade de tal país, visto que de acordo com uma pesquisa da “rede Penssan”, cerca de 20 milhões de brasileiros estão em situação de fome. Destarte cabe a utilização de políticas públicas para diminuir tais números, deve-se ter uma campanha publicitária do ministério da cidadania em mercados e ambientes escolares, em parceria com faculdades de nutrição com o objetivo de divulgar palestras ministradas por profissionais da área, buscando conscientizar a população, e simultaneamente aumento na fiscalização do ministério da agricultura, visando identificar formas de combater o desperdício com a utilização de multas.

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Tema de Redação: Gordofobia e o culto ao corpo padrão

TEMA DE REDAÇÃO – Gordofobia e o culto ao corpo padrão

Gordofobia e o culto ao corpo padrão O desafio de amar o próprio corpo Mulheres gordas relatam como driblaram a imposição social do corpo “perfeito” e descobriram o sentimento da aceitação Gabriela Vinhal Gordofobia existe, sim! A escritora norte-americana Naomi Wolf disse, em 1991, no livro O mito da beleza, que a fixação cultural da magreza feminina não é uma obsessão sobre a beleza das mulheres, mas, sim, uma obsessão com a obediência feminina à sociedade. A dieta, o culto ao corpo e a ditadura da magreza, segundo Wolf, tornaram-se preocupações das mulheres ocidentais desde os anos 1920. O Correio conversou com algumas mulheres que sofreram com a gordofobia – o preconceito ou a intolerância com pessoas gordas – no árduo caminho de se amar por completo. Aceitar o próprio corpo e, com isso, acolher outras mulheres fizeram delas mais fortes e unidas. Na luta pelo empoderamento do corpo feminino, a jornalista e youtuber Alexandra Gurgel, de 28 anos, afirma que é um desafio para a mulher amar o próprio corpo. Ela atribui à construção social gordofóbica que desqualifica a forma física, que não seja considerada “padrão”. Para a sociedade, segundo Alexandra, a gordura é automaticamente ligada à doença. “O IMC (índice de massa corporal) não vê genética ou classe social. Pessoas obesas podem, sim, estar saudáveis. É hipocrisia quem fala que está preocupado com a minha saúde. É a gordofobia sempre presente, o ódio ao gordo e, principalmente, ao gordo que se ama”, acrescenta. A porta de entrada para a autoaceitação foi o feminismo, ainda em 2015. Para a youtuber, combater o estereótipo do corpo gordo é desmistificar a ideia de que a pessoa é fracassada, que não deveria existir. Foi em seu maior peso que Alexandra se aceitou. E se amou. “Eu peguei a minha dor e a transformei na minha maior luta”, afirma. As lembranças da infância e da adolescência de Alexandra são de consultas em endocrinologistas e nutricionistas. Dieta da proteína, dieta do suco, dieta detox, vigilantes do peso, uso de laxantes, diuréticos e assim por diante. Ela testava, no próprio corpo, cada uma das novidades do mundo fitness. Fonte: www.correiobraziliense.com.br Acesso em 14/01/2020.  Exemplo    A ideia de Belo já era empregada por Hegel na concepção de materialismo-empirismo, a qual baseava-se nas construções históricas, isto é, cada período humano exercia o belo idealizado. Sobre essa afirmação, é indispensável ressaltar que na formação social antepassada aquele que obtivesse gordura corporal era bem visto, pois alertava sinal de fartura, entretanto tal estereotipo não é mais agradável à sociedade. Assim, é necessário discutir sobre os aspectos patriarcais e ditatórios do corpo padronizado.      Em princípio, recorre-se à obra de Naomi Wolf em “O mito da beleza”, refere-se a fixação cultural da magreza não sendo uma opção sobre a beleza mas sim uma obediência à sociedade. Diante do supracitado, quando há um desvio da cultura patriarcal perante a entre “obrigação” do corpo estereotipado, reflete à ótica negativa de que sem esse processo não há chance de arranjar um companheiro, assim devido ao descuido associado à preguiça perante o culto a boa forma física.     Por conseguiste, Vale pontuar a ditadura da magreza como ponto primordial, porquanto a um receio de obter gordura e submeter-se à dietas ou procedimentos controversos – Lipofobia. É fato que, nunca se deve negar que ser magro não é ser imune aos comentários alheios, mas possui diversos privilégios, o qual pessoas gordas não têm, isto é: preconceito e problemas na ingressão do mercado laboral, pois o maior peso é carregar o julgamento e inaceitação de outros em um mesmo ambiente.     Em síntese, é dever de agentes midiáticos ajudar a combater com os julgamentos gordofóbicos, por meio de inserir os diferentes tipos de forma física tanto nas telas virtuais quanto no mundo moderno. Essa proposta tem como finalidade, desmistificar a ideia de que o peso elevado é ligado a desleixo e doença e, caso aprovada irá desconstruir a estrutura antepasada e patriarcal como visto na obrigação da Beleza ideal por Naomi Wolf.

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TEMA DE REDAÇÃO – Coronavírus e emergência na saúde global

Coronavírus e emergência na saúde global Coronavírus: o que é pandemia e por que a OMS ainda não declarou uma no caso atual Michelle Roberts- Editora de Saúde na BBC News 3 fevereiro 2020 Os primeiros casos do novo Coronavírus foram confirmados na China cerca de um mês atrás. Com a chegada do vírus a mais de 20 países, médicos e cientistas estão preocupados diante da velocidade de disseminação da doença. Na quinta-feira (30/01), a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou emergência de saúde pública de interesse internacional — o que, oficialmente, significa a ocorrência de um “evento extraordinário que constitui um risco à saúde pública para outros Estados por meio da disseminação internacional de doenças e potencialmente exige uma resposta internacional coordenada”. Até o momento, no entanto, não foi declarado um surto global ou uma pandemia. Mas por quê? E qual é a chance de isso acontecer? O que é uma pandemia? O termo pandemia é usado para descrever situações em que uma doença infecciosa ameaça muitas pessoas de forma simultânea no mundo inteiro. Um exemplo recente é o da gripe suína, em 2009, à qual é atribuída a morte de centenas de milhares de pessoas, de acordo com a estimativa de especialistas. As pandemias acontecem, em geral, quando há um vírus novo capaz de infectar seres humanos com facilidade e de ser transmitido de uma pessoa a outra de forma eficiente e continuada. O novo Coronavírus, pelo que se sabe até agora, tem essas características. Assim, sem uma vacina contra o agente patogênico ou tratamento que possa prevenir a doença, conter a sua disseminação é crucial. Quando uma pandemia é declarada? De acordo com a descrição da OMS das fases de uma pandemia, o novo Coronavírus estaria a um passo de se tornar uma. Primeiro, porque está se espalhando entre seres humanos e por já ter sido detectado em uma série de países vizinhos da China, além de outros mais distantes. A pandemia aconteceria se houvesse o aparecimento de surtos localizados em diversas regiões do mundo ao mesmo tempo. Qual a probabilidade de que isso aconteça? Ainda não se sabe com precisão a gravidade do novo Coronavírus e em que proporção ele irá se propagar. O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirma que a disseminação fora da China, no momento, parece ser “mínima e lenta”. Há mais de 17 mil casos confirmados e 360 mortes, a maioria na China. Fora do país asiático, há mais de 150 casos confirmados e uma morte, nas Filipinas. “Se investirmos em lutar contra a doença no epicentro (do surto), na fonte, a disseminação para outros países será mínima e lenta”, disse Ghebreyesus em uma reunião do Conselho Executivo da OMS nesta segunda-feira (03/02). Cada pandemia é diferente e, até que o vírus comece de fato a circular globalmente, é impossível prever totalmente seus efeitos. Especialistas acreditam que o novo Coronavírus — que, de acordo com os dados mais recentes, matou cerca de 2% dos infectados — possa ser menos letal do que outras doenças que protagonizaram surtos recentes de vírus da mesma família, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (9,5%), a Sars, e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (de 35%), que ficou conhecida como Mers. A decisão da OMS de declarar emergência global veio do fato de que a doença tem sido transmitida entre humanos fora da China e a possibilidade de que possa atingir países com sistemas de saúde frágeis. Apesar de a instituição recomendar aos países que tomem medidas para prevenir o aparecimento da doença ou limitar seu contágio, ela também destacou que, por ora, não avalia que haja necessidade de limitar viagens ou o comércio internacional. Fonte: www.bbc.com.br/ Acesso em 15/02/2020 Exemplo Na obra “Utopia”, o escritor e filósofo Thomas Morus idealiza uma sociedade harmônica, em que prevalece o bem-estar social coletivo. Entretanto, em se tratando do contexto atual, alguns fatores contribuem para distanciar a sociedade idealizada por ele, e o mais notável certamente é a Covid-19. Tal problema tem se tornado invisível devido ao pouco destaque dado a discussões como essa. Sendo assim, urge analisar, as causas, as consequências e desenvolver estratégias para reverter esse panorama.De início, vale ressaltar que, no Brasil, a principal causa indutora para a ploriferação do coronavírus é a negligência governamental, pois, a falta de medidas preventivas, é irresponsabilidade do poder público. Prova disso, são os dados do site G1, o qual mostra que, no país a 22.815.827 casos confirmados desde o início da pandemia. Diante disso, verifica-se a falta de responsabilidade entre os brasileiros, por exemplo, em fazer aglomerações durante o combate contra o vírus.Nesse sentido, é válido pontuar as consequências da epidemia para o cidadão. O site UNFPA comenta que a SARS-COV-2, revelou desigualdades e fraquezas nós sistemas de saúdes dentro da nação, tal irrupção fez com que os complexos de atendimento ficassem sobrecarregados. Bem como, sem UTIs disponíveis, milhares de pessoas a mais morrerão pela impossibilitade de tratamento. Com isso, é adimissível dizer que, a pouca intervenção governamental, diante dessa situação alarmante da pandemia.Portanto, é preciso que o Estado tome providências para atenuar o quadro atual. Nesse viés, é crucial que o Governo, por meio dos investimentos em verbas, desenvolver políticas de assistência social para amenizar a crise econômica, e o corpo social, deve manter o distanciamento e a quarentena, a fim de diminuir a contaminação. Assim, o Brasil torna-se-á referência mundial em menor número de coronavírus.

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os desafios dos atletas paraolímpicos - tema

TEMA DE REDAÇÃO – Os desafios dos atletas paraolímpicos no Brasil

Os desafios dos atletas paraolímpicos no Brasil Atletas falam sobre as dificuldades que enfrentam no esporte e na vida Falta de patrocínio e espaço para os treinos estão entre as reclamações. Jovens treinam firme para tentar um bom resultado nas Olimpíadas do Rio. Atletas de vôlei de praia reclamam da falta de dinheiro para competições e treinos. Carlos Luciano tem 23 anos e joga há seis. Ele busca ajuda financeira pela internet para custear passagem, alimentação e hospedagem em torneios. Muitas vezes, a ajuda virtual não vem e Carlos conta com o apoio de amigos e familiares para participar das competições. Gabriel de Souza perdeu o braço em um acidente, ainda na infância, e hoje tem o sonho de se tornar um atleta paralímpico. Ele treina forte para baixar o próprio tempo e conseguir uma classificação para os próximos jogos. Como atleta, ganha uma bolsa de R$ 300 da prefeitura do Guarujá. Metade do valor vai para as despesas da casa. Comerciantes da região ajudam oferecendo refeições e dinheiro para que o jovem viaje para as competições. Teresina está crescendo no badminton. O esporte tem regas parecidas com o tênis, mas usa uma raquete menor e uma espécie de peteca. Lorena e Monalisa, duas atletas da região, são reconhecidas no esporte, mas ainda não têm apoio. A prefeitura ajuda com as despesas de passagem, mas alimentação e hospedagem ficam por conta das famílias. Para participar de um torneio em São Paulo, as duas contaram com a ajuda de outros atletas, que receberam as meninas. O jovem Francielton é o atleta do Piauí com melhor desempenho no campeonato de badminton. Ele conseguiu se classificar para a final, mas perdeu a partida. O garoto recebe uma bolsa de R$ 925 do Ministério do Esporte. Para continuar recebendo o auxílio, ele precisa estar entre os três primeiros colocados nas competições. O atleta lamenta o resultado da partida e diz que precisa melhorar seu estado psicológico, prejudicado pela pressão do resultado e pelo medo de perder a bolsa do governo. Fonte: www.g1.globo.com Acesso em 21/04/2020 Exemplo Em 2016, a evolução que o Brasil conquistou nos Jogos Paralímpicos, subindo do 37º para o 8º lugar, foi, sem dúvidas, um enorme avanço para tornar o país uma potência paralímpica. No entanto, apesar de tal conquista, os atletas com alguma deficiência física ou mental ainda enfrentam grandes desafios, os quais atrapalham em suas preparações e em seu reconhecimento social. Dessa forma, a cultura nacional, somada ao baixo investimento na área, corroboram com o agravo do impasse. Sob tal ótica, esse cenário desrespeita princípios importantes da vida social, a saber, a igualdade e o bem-estar. Mormente, é imperioso destacar que, segundo o sociólogo Peter Berguer, a socialização primária, responsável pela personalidade dos infantes, repercute para a vida toda, fazendo com que ao ser passado para as gerações mais novas essa cultura se perpetue na sociedade. Assim, a ideia que predominava no início da Idade Média, de que toda deficiência era castigo de Deus, fazia com que a população acreditasse que os portadores estavam possuídos por demônios e, assim, os matavam. Desse modo, essa idealização foi se desconstruindo durante a história, mas, seguindo o pensamento do sociólogo e em consequência da socialização, ainda restam vestígios desse pensamento medieval hodiernamente, o que explica a infeliz ideia que uma parcela social ainda acredita, de que os deficientes não podem levar uma vida normal. À vista disso, a cultura se torna um empecilho na vida dos atletas paralímpicos, os quais são pouco destacados na escola e nas redes de comunicação. Logo, torna-se substancial uma abordagem maior a respeito desse assunto, a fim de mitigar essa herança da Idade Média. Ademais, é válido ressaltar que, segundo Thomas Hobbes, o Estado é responsável em garantir o bem-estar da população. Contudo, a atual posição do governo frente aos investimentos nos esportes paralímpicos, vai te encontro com a afirmação do filósofo, visto que não ocorre o zelo adequado pela qualidade de vida dos deficientes. Dessa maneira, os atletas precisam lidar diariamente com a escassez de materiais, locais de treinos e incentivos estatais, o que faz com que muitos desistam de seguir esse caminho. Além disso, as viagens para competições ficam caras e, para participarem, eles precisam pedir auxílio financeiro aos vizinhos, familiares e amigos. Isto posto, é evidente que o alcance do país como potência paralímpica, advém da luta constante e da persistência na busca pela excelência, por parte dos jogadores paralímpicos. Faz-se imprescindível, portanto, uma atuação maior do governo em face das necessidades dessa parcela popular. Destarte, são necessárias medidas capazes de mitigar essa problemática. Portanto, cabe ao Ministério da Educação auxiliar na desconstrução cultural de que a deficiência incapacita as pessoas, para isso é preciso implementar nas escolas, dentro da matéria de educação física, a abordagem dos esportes olímpicos e paralímpicos desde os anos iniciais, a fim de tornar comum, desde o início da socialização, a ideia de que deficientes possuem as mesmas condições que os demais. Outrossim, o Ministério do Esporte deve investir mais nos atletas paralímpicos, aumentando, consideravelmente, as verbas destinadas a eles e construindo centros de treinamentos de excelência em todo o país, no intuito de garantir o bem-estar dessa parcela e a igualdade social. Assim, os desafios dos atletas paralímpicos no país diminuirão imensamente.

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Saúde mental em tempos de pandemia: repertórios

TEMA DE REDAÇÃO – Ansiedade e depressão em tempos de pandemia

Ansiedade e depressão em tempos de pandemia Leia os textos motivadores que se seguem para desenvolver a proposta de redação relacionada ao tema  Ansiedade e depressão em tempos de pandemia sugerida abaixo. Texto 1 – Como lidar com estresse e ansiedade em tempos de pandemia Levantamento preliminar junto à Central 160 revela quadros de estresse agudo e ansiedade relacionados à pandemia O contexto de incertezas da pandemia pelo novo coronavírus tem provocado reações de estresse agudo e ansiedade na população fluminense, segundo levantamento preliminar da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) junto à Central 160, serviço gratuito do estado do Rio de Janeiro para tirar dúvidas por telefone. A psiquiatra Sandra Fortes, professora associada de Saúde Mental e Psicologia Médica da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), atualmente consultora da Superintendência de Atenção Psicossocial e Populações Vulneráveis (SAPV) da SES-RJ, alerta que a falta de ar e a dificuldade para respirar que caracterizam esses quadros podem ser confundidas com sintomas de Covid-19. “É importante observar essas sensações para saber se o que está ocorrendo é um quadro de estresse agudo, uma crise de ansiedade ou uma síndrome gripal, que pode indicar suspeita de infecção pelo novo coronavírus”, orienta. As reações ao estresse agudo e os quadros de ansiedade se manifestam por sentimentos de angústia, sensação de tensão e de “nervoso” e por muitos sintomas físicos, como coração disparado (taquicardia), contração muscular (que pode levar a dor de cabeça), falta de ar (geralmente uma sensação de “prender o ar” ou não conseguir respirar direito), tremedeiras (tremores, sensação de estar com a “carne tremendo”) e fadiga. A ansiedade também pode levar a alterações de sono e apetite, a pensamentos repetitivos e à sensação de haver mais problemas além dos já existentes, além de provocar impaciência, irritação e mudanças repentinas de humor, com presença de rompantes de agressividade, em alguns casos. “Crises de ansiedade estão ligadas ao medo, à sensação de impotência e perda de controle sobre a vida. Também pode ser provocada pela ausência de informação ou por dados incorretos e alarmistas; pela forma como encaramos os problemas e as fantasias em nossa mente”, complementa Sandra. A evolução do quadro de ansiedade pode levar à ocorrência de crise de pânico, uma manifestação psíquica mais grave, que provoca sensações angustiantes associadas ao risco de morte iminente, com sinais físicos como taquicardia, falta de ar, aperto no peito e até um pequeno grau de hipertensão. “A crise de pânico costuma acontecer em pessoas que já têm quadros ansiosos e depressivos anteriores. Nesses casos, é recomendado atendimento médico, pois o tratamento envolve a prescrição de medicação psicotrópica. Em casos mais graves, é necessário atendimento especializado, com acompanhamento psicoterapêutico, que pode ser on-line”, esclarece a psiquiatra. Como parte integrante da Rede de Atenção Psicossocial, a Atenção Primária à Saúde pode realizar o cuidado ao estresse agudo e às crises de ansiedade, recorrendo ao processo de apoio de saúde mental e matriciamento das equipes. “É necessário haver escuta diferenciada, empática, atenta e sem julgamentos, a fim de compreender o paciente. Deve-se agir não só para excluir o diagnóstico de Covid-19, mas também para confirmar o quadro de ansiedade, que pode demandar intervenções terapêuticas”, destaca Sandra. […] Fonte: www.saude.rj.gov.br Acesso em 14/06/2020 Exemplo No filme americano “As Vantagens de ser invisível´´, é possível observar o personagem principal, Charlie, um jovem que luta contra a depressão. Apesar de o personagem passar quase a narrativa inteira reprimindo suas lembranças relacionadas ao abuso sexual que sofria, esse trauma mantém sequelas profundas. Fora da ficção, a depressão pode ser intensificada ou gerada por dois principais tópicos: a ausência de incentivo, por parte da família, amigos e colegas em darem apoio ao indivíduo e a negligencia estatal, pela carência de auxílio à população. A princípio, vale ressaltar que a ausência de incentivo agrava a situação de depressão no Brasil. Nesse sentido, o fato de o assunto ser abordado como um ´´tabu´´ em muitos grupos gera um preconceito com o individuo que possui tal patologia. Nesta análise, conforme o site ´´VYA estelar´´, o fato de muitos brasileiros considerarem a depressão como uma mera ´´frescura´´ ou ´´preguiça´´ do indivíduo só piora a doença mental, uma vez que, sem o apoio de alguém, o indivíduo com depressão pode prejudicar e arriscar até sua própria vida. Desse modo, como desdobramento disso, tem-se, segundo dados da OMS (Organização Mundial de Saúde), cerca de 25 suicídios por dia. Além disso, é primordial notar que a negligencia estatal intensifica a depressão pelo cenário brasileiro. Desse modo, de acordo com Charles Wright, escritor americano, ´ ´Muitos dos problemas mentais devem serem entendidos como termos de questões públicas ´´. Nessa óptica, o autor acredita que é responsabilidade do governo garantir o bem-estar dos indivíduos, ação que não está ocorrendo no Brasil de forma adequada. Desse modo, como desdobramento disso, tem-se, de acordo com o ´´Folhape´´, um índice de 5,8% de brasileiros com depressão. Portanto, espera-se que os impactos gerados pelos padrões de beleza da sociedade sejam minimizados com o auxílio de todos. Para tal, cabe ao Ministério da Educação, órgão que conscientiza a população desde muito jovem, efetuar campanhas e, acima de tudo, contratar profissionais qualificados, para que, desta forma, seja possível notar e tratar a patologia de forma rápida e sem muitas sequelas. Além disso, compete ao Governo Federal, responsável pelo bem estar do brasileiro, permitir a população o acesso a psicólogos e psiquiatras de forma gratuita pelo SUS (Sistema de Saúde) e incentivar a inclusão social, para, assim, o indivíduo possa conviver em harmonia consigo mesmo e com toda a comunidade. Em suma, evitando ações como a sofrida no filme “ As vantagens de ser invisível´´. Alcançando o “Brasil melhor´´ proposto na Constituição Cidadã.

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TEMA DE REDAÇÃO – A importância da consciência de privilégios

A importância da consciência de privilégios Leia os textos motivadores abaixo para desenvolver uma redação baseada na temática A importância da consciência de privilégios. Texto 1 – Não somos todos iguais Você não tem culpa pelos privilégios que tem. Mas uma forma de ajudar é se tornar responsável por eles – por Carolina Nalon Por muito tempo, eu, que me considero uma pessoa cabeça aberta e livre de preconceitos, achei que a melhor forma de defender os direitos humanos era lembrar que somos todos iguais. Por isso, quando comecei a trabalhar com comunicação não violenta [um processo que guia a resolução de conflitos no mundo todo e foi criado pelo psicólogo americano Marshall Rosenberg, que morreu em 2015], espalhei aos quatro ventos a importância de uma sociedade mais empática. Fiz isso porque meus próprios relacionamentos haviam melhorado com a prática. Até que saquei um porém. Ele reside, por exemplo, no encontro entre um homem branco hétero de classe alta e uma mulher negra gay e pobre que clama agressivamente pelos seus direitos. Nessa situação, é possível que o homem diga: “Ela não vai conseguir o que quer falando desse jeito! Precisa aprender sobre empatia”. O julgamento, ainda que bem intencionado, ignora a diferença histórica e social dos dois, que têm pontos de partida bem diferentes. Pensando nisso, percebi que falar em empatia esquecendo dos privilégios pode ser perigosíssimo. Na minha vida, demorei para entender que eu sou uma pessoa privilegiada. Afinal, minha família tem a típica história brasileira: meu pai saiu da fazenda onde morava em Minas Gerais com 13 anos e só foi calçar o primeiro par de sapato quando se tornou metalúrgico em São Paulo. Minha mãe trabalhou desde os 14 anos, muitas vezes em dois empregos, para conseguir conquistar o que tem hoje. Nossa história foi de muito esforço e, porque estou completamente enredada nela, é fácil para mim imaginar que não tivemos privilégio algum. Mas basta um exercício rápido de consciência para perceber que seria muito mais difícil para minha mãe conseguir aquele primeiro emprego caso ela fosse negra. Existe um exercício chamado “caminhada dos privilégios” que ajuda a entender os privilégios que temos ou não, e como estamos posicionados em relação a pessoas de diferentes grupos da sociedade. Um grupo de pessoas fica de mãos dadas e a partir de uma lista de frases anda para frente ou para trás. Coisas como “Se você não passa nenhuma parte do mês no cheque especial, dê um passo para frente” ou “Se você já teve um apelido baseado em sua cor de pele, dê uma passo para trás”. Em geral, no fim do exercício, as pessoas sentem vergonha: de ficar para trás ou, ao contrário, de ficar muito à frente. Os mais privilegiados chegam a sentir culpa. Mas a verdade é que isto não é sobre as pessoas individualmente. Já sei que você tem um bom coração, mas, agora, vamos mudar o disco. Está na hora de começar a tencionar suas próprias convicções para se posicionar também a favor de quem é menos privilegiado que você. Senão vamos continuar vendo o cenário doido do homem branco reclamando da falta de gentileza da mulher negra. Não me leve a mal, sou a favor de que todos saibam reivindicar seus direitos de forma não violenta, mas já explicava Rosenberg: “Por trás de toda agressão existe uma necessidade não atendida”. Portanto, se você é homem, sugiro que diga a uma mulher: “Só hoje fui sacar o quanto tenho privilégios pelo fato de ser um homem nesta sociedade machista”. Faça a experiência e veja a expressão do rosto dela mudar. O mesmo pode ocorrer entre uma mulher branca e outra negra. Dá um alívio enorme quando outras pessoas reconhecem as dificuldades por que passamos. Veja bem, você não tem culpa pelos privilégios que tem, eles lhe foram dados sem escolha. Mas uma forma de ajudar agora é se tornar responsável por eles. Como? Parando de cobrar que todos sejamos iguais. Enquanto não entendermos que passamos por processos históricos atrozes e desiguais e acharmos que o discurso da meritocracia funciona por si só, estamos condenados a uma sociedade cada vez mais violenta. Ainda temos séculos de injustiça social para consertar e você pode ajudar nisso. Reconhecer nossos privilégios em praça pública é o maior exercício de empatia que podemos fazer. Fonte: www.revistatrip.com.br / Acesso em 16/07/2020

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TEMA DE REDAÇÃO – A importância das redes de relacionamento on-line para os movimentos sociais

A importância das redes de relacionamento on-line para os movimentos sociais Leia os textos motivadores abaixo para redigir a proposta de redação sobre o A importância das redes de relacionamento on-line para os movimentos sociais. Texto 1 O poder das redes sociais no cenário das manifestações brasileiras A importância desse meio de comunicação ficou clara durante os protestos no Brasil. Por Mercado E-Commerce 3 de julho de 2013 Nas últimas semanas, vimos acontecer um fato um tanto quanto incomum no Brasil: grandes manifestações populares em prol da melhoria da qualidade de vida dos brasileiros como um todo. Grandes, pois protestos são bastante frequentes no nosso país, mas, na dimensão dos que vimos acontecer nos últimos dias, não são nada comuns por aqui. Em um país que conta com quase 200 milhões de habitantes, como movimentar tanta gente por uma, ou várias, causas? Como desviar a atenção da Copa das Confederações em pleno país do futebol? Pois bem, a ferramenta central de toda essa mobilização, foram, sim, as redes sociais. Vistas erroneamente pelos governantes como apenas um canal de entretenimento, as redes sociais foram de extrema importância para a disseminação das ideias de descontentamento da população e colaboraram muito para a organização dos movimentos, causando mais impacto na opinião pública do que a mídia tradicional. O que se vê claramente é que além de todo o poder de divulgação e mobilização, as redes se tornaram um espaço aberto para o debate. São comentários, imagens, fóruns, grupos, hashtags, vídeos etc., que foram usados como instrumentos de troca de ideias e discussão, diferente da mídia tradicional, na qual o cidadão comum apenas recebe a informação sem poder interagir de alguma forma. Esta é a característica essencial das mídias sociais: qualquer pessoa que tiver acesso às redes pode dar sua opinião e ficar por dentro do que as outras pessoas estão comentando sobre determinado assunto. São meios bastante democráticos nesse sentido. De acordo com estudos, vemos que a mobilização foi maior no período entre 18h e 24h, horário em que as manifestações atingiam o máximo de adesão nas ruas. Munidos de aparatos digitais, os manifestantes divulgaram em tempo real tudo o que estava acontecendo durante os protestos, o que gerou intensa movimentação nas redes por parte de quem buscava informação além da transmitida pela TV e rádio. A rede mais utilizada foi o Twitter, com 49,3% de menções, seguida do Facebook com 47,1% e depois o Google+ (1,9%). As principais hashtags utilizadas pelos internautas foram #vemprarua (80 milhões de impactados) e o #ogiganteacordou (60 milhões). […] Fonte: www.mercadoecommerce.com.br Acesso em 23/06/2020  Exemplo O emprego das redes de relacionamento on-line para os movimentos sociais emergi como uma oportunidade para as inúmeras classes brasileiras questionarem valores morais e entre outros aspectos vigente no contexto,pois seu poder de comunicação entre os indivíduos é expressivo,Todavia vale ressaltar que,essa realidade,nem sempre,esteve presente na conjuntura brasileira,o período da ditadura militar brasileira(1964-1985),por exemplo,refere-se a um cenário conturbado o qual a privação de diversas garantias civis eram expostas de forma violenta pelo Estado,consequentemente,a ausência das redes de comunicações virtuais favoreciam a dificultade de discussões e questionamentos acerca da opressão militar.Perante a perspectiva brasileira atual,uma pesquisa promovida pelo Comitê Gestor da Internet do Brasil,revelou que,em 2020,o Brasil chegou a 152 milhões de usuários com acesso a esse instrumento,assim sendo,esses dados evidenciam um quadro relevante para o país,uma vez que,o engajamento nesse meio contribui para transformações significativas na sociedade.Steve Jobs,referência mundial no ramo tecnológico,considerou que a tecnologia tem a capacidade de mover o mundo,visto que,favorece a geração de uma população com maior acesso às informações e,por conseguinte,o desenvolvimento de cidadãos acompanhados de um senso crítico capacitados a reconhecer seus direitos.Dessa maneira,as inovações os quais essas conexões trazem para essas organizações são diversos,ou seja,as informações são capazes de serem compartilhadas de maneira instantânea em larga escala atingindo uma grande parcela da camada social brasileira,além disso,auxiliam no surgimento de novos grupos sociais distintos da midia tradicional brasileira,visto que,variados grupos são formados por opiniões próprias de uma certa comunidade.Citando caso análogo,a Primavera Árabe,onda revolucionária de manifestações e protestos que ocorreram no Oriente Médio e no Norte da África a partir de 18 de dezembro de 2010,é um exemplo do impacto que as redes sociais tendem a influenciarem a nação,haja vista que,o espaço virtual colaborou de forma essencial para a derrubada de Estados autoritários vigente no contexto,em contraposição a isso,no cenário mundial atual,o regime comunista de Kim-Jong-um na Coreia do Norte,tendo como exemplo,detém o monopólio do acesso à internet em seu governo,essa política governamental cujo objetivo é evitar que haja a geração de uma sociedade propícia a questionar o sistema autoritário do ditador King-Jong-un.Portanto,observa-se a necessidade de promover o engajamento do público brasileiro nesse meio,pois coadjuva para o desenvolvimento e o exercício dessas organizações no país,dessa forma,o Ministério da Educação,através das escolas,instituição cumpridora da formação dos cidadãos,deve formar sujeitos aptos a reconhecer o potencial que os movimentos sociais na era da Internet onlines tendem a influenciarem transformações significativas no Brasil por meio de disciplinas que estimulem,nos alunos,a aspiração de participação e reivindações com o intúito de formar um pensamento crítico acerca da conjuntura social brasileira e assegurando,então,aos indivíduos o comprometimento social.

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transporte público no brasil

TEMA DE REDAÇÃO – Transporte público no Brasil

Transporte público no Brasil Com base nos textos motivadores abaixo, produza um texto dissertativo argumentativo sobre o tema: Transporte público no Brasil. Texto 1 Atualmente no Brasil estamos enfrentando grandes problemas relacionados principalmente com o transporte público, esses problemas vão desde a má prestação de serviços pelas empresas de transporte coletivo, ao grande número de veículos que não param de aumentar transitando por nossas cidades e centros urbanos. Se fossemos enumerar a quantidade de problemas que sofre a nossa sociedade hoje, em virtude dessa desordem urbana relacionada com o trânsito, um artigo apenas seria muito pouco para tanto. Estudos comprovam que um dos meios de transporte mais seguro e de baixo custo para a população é o transporte ferroviário. Países de primeiro mundo utilizam esse meio como um dos principais para transporte de passageiros e de cargas, o Brasil mesmo já comprovou essa eficiência a vários anos atrás. Mas, para incentivar a produção de veículos de carga e o transporte rodoviário, deixou de lado a manutenção e o interesse pelo transporte ferroviário. Diante desses fatos apresentados ficam os seguintes questionamentos: Quem ganha com a desativação e privatização da rede ferroviária? Por que as autoridades competentes não elaboraram ainda algum tipo de programa visando à reativação desse serviço? Já que sabemos que além de melhorias na qualidade, pode também prestar um serviço a preço acessível à população. Fonte: https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/atualidades/transporte-publico-no-brasil.htm Exemplo   Tarifa alta, desconforto, atrasos: essas são algumas dificuldades enfrentadas por quem precisa pegar um ônibus. A má gestão desse setor acaba entregando um serviço de péssima qualidade. O transporte público no Brasil é um descaso com a sociedade e com o meio ambiente.   Inicialmente, com as facilidades da vida moderna para se obter um carro e os poucos benefícios oferecidos pelo deslocamento coletivo, muitos indivíduos acabam optando por utilizar seu próprio automóvel. Logo, o principal debilitado é o meio ambiente que acaba recebendo mais poluentes por conta da queima de combustível de um número maior de veículos circulando. Ademais, segundo dados da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), 72% de toda a energia consumida em transportes em um ano foi gasta por automóveis. Portanto, evidenciando mais uma forma de sobrecarga de uso, que poderia ser evitado, do ecossistema.   Em seguida, é comum ver diariamente engarrafamentos colossais que acabam prejudicando a trajetória dos motoristas e passageiros. Isso significa que o sistema rodoviário não comporta o fluxo de pessoas que se movem por ele. Desse modo, de acordo com o site G1 o Brasil perde, em média, mais de R$ 267 bilhões por ano por causa dos congestionamentos no caminho para o trabalho. Sendo assim, ao pagar para utilizar o autocarro ou o metrô o brasileiro está contribuindo para lesar o país e por conseguinte a si mesmo.     Portanto, medidas são necessárias para transformar esse cenário. Cabe ao Governo Federal junto ao Ministério da Infraestrutura revitalizar e expandir as malhas ferroviárias reservando uma parte do erário com a função de colocar em prática esse projeto, para que as vias públicas sejam desobstruídas.  Além disso, o Ministério do Meio Ambiente deveria promover a criação de um aplicativo para que as pessoas pudessem controlar a poluição causada por seus veículos.

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imagem relacionda a relacionamento abusivo

TEMA DE REDAÇÃO – COMO LIDAR COM RELACIONAMENTOS ABUSIVOS

COMO LIDAR COM RELACIONAMENTOS ABUSIVOS Com base nos seus conhecimentos e nos textos motivadores, elabore uma redação sobre o seguinte tema: RELACIONAMENTO ABUSIVO. Texto 1 Psicóloga explica relacionamentos abusivos: o que é e como lidar com essa situação com essa situação Raquel Silva Barretto é psicóloga graduada na Universidade Federal Fluminense e mestranda em Saúde Pública pela ENSP/Fiocruz, na sub-área Violência e Saúde. Ela é colaboradora voluntária no site Livre de Abuso e em entrevista ao Repórter Unesp falou sobre as principais características de um relacionamento abusivo e como agir ao perceber que você está envolvida em um. 1) O que caracteriza o relacionamento abusivo? Relação abusiva é aquela onde predomina o excesso de poder sobre o outro. É o “desejo” de controlar o parceiro, de “tê-lo para si”. Esse comportamento, geralmente, inicia de modo sutil e aos poucos ultrapassa os limites causando sofrimento e mal estar. É difícil definir quando um relacionamento é abusivo, porém, os principais indicativos de uma pessoa abusiva são: ciúme e possessividade exagerados; controle sob as decisões e ações do parceiro; querer isolar o parceiro até mesmo do convívio com amigos e familiares; ser violento verbalmente e/ou fisicamente; e pressionar ou obrigar o parceiro a ter relações sexuais. 2) Esse tipo de situação pode ocorrer em quais relacionamentos? Embora a sociedade dê maior visibilidade às relações abusivas entre casais heterossexuais, o abuso ocorre também entre parceiros do mesmo sexo. Em relação à idade, estudos recentes demonstraram que adolescentes brasileiros afirmaram ter sofrido algum tipo de abuso no namoro, o que inclui um novo público nessa perspectiva. 3) Muitas pessoas acreditam que quem está em um relacionamento, “está porque quer”. Entretanto, muitas vítimas não conseguem sair dessa situação. Por que isso acontece? Sabe-se que no Brasil mulheres jovens são as maiores vítimas de relacionamentos abusivos. Na Pesquisa DataSenado 2013, 30% das mulheres disseram não confiar nas leis e nas medidas formuladas para protegê-las da violência. Somado a tudo isso, a nossa sociedade persiste na cultura da culpabilização das vítimas. Percebemos ao longo dos atendimentos que as pessoas nos procuram (99% são do sexo feminino) relatando um extremo cansaço e desgaste na relação, porém, ainda questionam se esse abuso teria sido por culpa delas ou se o parceiro de fato é assim. Questionam também seus papéis sociais, e a visão dos outros: “o que vão achar” e “se acharão que o erro foi delas”. Acreditam inicialmente na mudança desse parceiro. As vítimas principalmente da violência física e abuso sexual, quando relatam a possibilidade de denunciar o parceiro, sentem medo diante de um processo que ainda é juridicamente longo. Portanto, a dificuldade em sair de um relacionamento abusivo pode passar por questões econômicas, emocionais e afetivas, legais e burocráticas. 4) Como uma pessoa pode perceber que está em um relacionamento abusivo? Como ela pode proceder? Como amigos e familiares podem ajudar essa pessoa? Essa pessoa deve se atentar aos sinais e excessos em relação ao controle: possessividade, ciúmes, violência, agressividade, e questionar se tais atitudes têm causado desconforto ou mal estar. É interessante que em um dos casos, uma pessoa atendida chegou à conclusão de que praticava abusos contra o parceiro. Nesse caso, a pessoa que cometia abusos sentia um grande incômodo diante das suas atitudes e veio pedir ajuda. Um relacionamento abusivo também pode ser percebido do ponto de vista de quem comete os abusos. Não necessariamente de quem sofre ou ambos podem estar cometendo abusos um contra o outro e inicialmente sequer se dão conta. Ao perceber que está sofrendo um abuso ou que está sendo abusivo é fundamental que esse sujeito busque apoio especializado (psicológico e em determinados casos jurídico). No Livre de Abuso, geralmente, encaminhamos todas as demandas para clínicas com atendimento social, em localidades próximas de onde as pessoas residem. O apoio familiar, dos amigos e conhecidos também é essencial, pois em um momento no qual esse sujeito vem, principalmente, de uma relação desgastada, rompida, é importante criar/fortalecer laços sociais, que o façam sentir seguro, ouvido e acolhido. 5) Quais são as principais dificuldades enfrentadas por uma pessoa que quer sair de um relacionamento desse tipo? As principais dificuldades costumam ser: 5.1 Emocionais e afetivas: insegurança e incerteza diante do que virá, medo de ficar desamparado (a), medo de reações provenientes do parceiro, crença de que o parceiro poderá mudar as atitudes e “ser uma boa pessoa”, medo de ficar sozinho (a), crença de que não conseguirá se restabelecer e seguir em frente. 5.2 Questões legais e jurídicas: desgaste relacionado ao tempo e à burocracia, falta de conhecimento por parte das vítimas sobre o que ocorre entre a denúncia e a sentença. 5.3 Sociais: a relação abusiva pode ter isolado a vítima e a mesma pode estar distante dos seus familiares e amigos.  Econômicas: principalmente quando a vítima depende do parceiro. Embora as dificuldades estejam presentes é essencial que a pessoa busque ajuda psicológica / especializada e conte com o apoio, seja de amigos, familiares, colegas ou grupos específicos. Fonte: https://www.reporterunesp.jor.br/psicologa-explica-relacionamentosabusivos-o-que-e-e-como-lidar-com-essa-situacao/ Exemplo Segundo o site G1, no Brasil, 3 em cada 5 mulheres são vítimas de relacionementos abusivos, deixando explícito a gravidade da problemática. Observa-se que é um grande desafio para a sociedade lidar com tal assunto, ressaltando a negligência da nação para com as vítimas, juntamente com a falta de comunicação, por falta de apoio ou até mesmo medo ou sentimentos pelo agressor, evidenciando a necessidade de serem tratados tanto em âmbito mundial quanto nacional. Primeiramente, convém destacar que ignorar os casos de relacionentos abusivos, só aumenta a irresponsabilidade da sociedade, por conseguinte , desvalorizando os direitos das mulheres como cidadãs. Desse modo é explícito que o governo não oferece o suporte necessário para a população, não atendendo a todos os pedidos e ignorando a vítima, proporcionando um aumento significativo nos casos. Deve-se ressaltar também que a falta de comunicação das vítimas, por medo ou até mesmo sentimentos gera ainda mais dificuldades para o tratamento do problema, pois sem denúncias não há medidas para o resolvimento da situação. O livro

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imagem de pátio externo de penitenciária

TEMA DE REDAÇÃO – CRISE PENITENCIÁRIA NO BRASIL

CRISE PENITENCIÁRIA NO BRASIL Com base nos textos motivadores abaixo, produza um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema: CRISE PENITENCIÁRIA NO BRASIL. Texto 1 ONU pede medidas efetivas de prevenção à violência nos presídios brasileiros Em nota, o Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) lamentou o assassinato de mais de 30 internos da Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, em Boa Vista, em Roraima, na madrugada desta sexta-feira (6) e reiterou às autoridades brasileiras a necessidade de uma investigação “imediata, imparcial e efetiva” dos fatos. O representante para América do Sul do ACNUDH, Amerigo Incalcaterra, condenou a violência ocorrida e pediu imediata investigação dos fatos, visando a atribuição de responsabilidades pela ação e omissão do estado, que é o principal responsável pelos presos sob sua custódia. “A ausência de implementação de uma política penal e carcerária de acordo com as normas internacionais de direitos humanos no Brasil tem sido apontada de forma reiterada pelos órgãos das Nações Unidas, o que leva a uma crescente crise do sistema penitenciário no país. Essa crise é evidenciada por episódios de massacres como recentemente aconteceu no Complexo Anísio Jobim, em Manaus, e hoje em Roraima”, disse a nota. O representante também pediu que os governos estadual e federal adotem medidas efetivas de prevenção à violência, incluindo as execuções sumárias, a tortura e outros tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes em locais de privação de liberdade, de maneira a responder à situação crônica que o sistema penitenciário brasileiro enfrenta. Entre essas medidas, ele reiterou a importância do fortalecimento da atuação autônoma do Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura e do treinamento de funcionários para cumprimento das Regras Mínimas das Nações Unidas para Tratamento dos Presos, as Regras de Mandela. O ACNUDH manifestou também sua solidariedade com as famílias das vítimas. Fonte: https://nacoesunidas.org/onu-pede-medidas-efetivas-de-prevencao-a-violencia-nos-presidiosbrasileiros/ Exemplo No âmbito da Constituição Federal Brasileira, observa-se a valoração do respeito à dignidade da pessoa humana. Assim, para garantir a harmonia nesta respeitabilidade, os direitos civis devem ser garantidos. No entanto, surge a problemática da crise penitenciária no país que atravessa a história do Brasil, estimulada dentro de uma relação desigual de força e poder, perpetuada nos regimes autoritários de colonização, escravidão, oligarquias e ditadura. Segundo Mahatma Gandhi, se queremos progredir, não devemos repetir a história, mas fazer uma história nova. De maneira antagônica, percebe-se que a falência do sistema prisional está inserida nas raízes históricas. Isso se dá porque, ainda existe na contemporaneidade a prática de atos inconstitucionais no Brasil, no quais ferem o direito à vida e coloca os detentos e situação de distopia, tanto nas suas condições de sobrevivência, quanto no processo de inclusão ao meio social, tendo fortes conseqüências sobre a saúde física e mental dos apenados. Nessa ótica segregacionista, a função punitiva estatal não atinge o objetivo da paz social, devido a ineficiência do sistema burocrático que é decisiva para a colaboração da reincidência dos crimes e, dessa forma legitima a superlotação prisional. Assim, enquanto o sistema penitenciário brasileiro não sofrer mudanças na forma com que trata o preso, a sociedade continuará sofrendo com a alta da criminalidade. Essa cruel realidade segue presente, através do comportamento social reproduzido e estimulado pela insuficiência de políticas carcerárias, capazes de restaurar os laços do ex-detento com a sociedade. Torna-se evidente, portanto, que a crise penitenciária no Brasil é grave e exige soluções imediatas. Ao governo, cabe assegurar a integridade pessoal do apenado, por meio da efetivação da equidade social, a fim de deixar mais justa a aplicação do Direito Penal. Ao terceiro setor, composto por ideologia humanitária, deve conscientizar, por meio de palestras e grupos de discussão, os pais e os familiares dos apenados para que cobrem do Poder Público política de encarceramento em massa. Por fim, a sociedade civil deve exigir do Estado maiores investimentos na valorização e capacitação dos professores, no intuito de formar indivíduos críticos, capazes de promover uma melhor convivência social. Dessa maneira, será possível a valorização da dignidade da pessoa humana, assegurada pela constituição.

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TEMA DE REDAÇÃO – INDÍGENAS BRASILEIROS NA CONTEMPORANEIDADE

Com base nos textos motivadores abaixo, produza uma redação dissertativoargumentativa sobre o tema: INDÍGENAS BRASILEIROS NA CONTEMPORANEIDADE. TEXTO 1 De acordo com a Fundação Nacional do Índio (FUNAI), a atual população indígena do Brasil é de aproximadamente 818.000 indivíduos, representando 0,4% da população brasileira. Vivendo em aldeias somam 503.000 indígenas. Há, contudo, estimativas de que existam 315 mil vivendo fora das terras indígenas, inclusive em áreas urbanas. A plena cidadania do índio depende de sua integração à sociedade nacional e do conhecimento, mesmo que precário, dos valores morais e costumes por ela adotados. A Constituição de 1988 realizou um grande esforço no sentido de elaborar um sistema de normas que pudesse efetivamente proteger os direitos e interesses dos índios brasileiros. Repr EXEMPLO A obra Urihi, escrita por Devair Fiorotti, relata a história de um jovem ianomâmi sequestrado por garimpeiros após um ataque ao seu povo, com enfoque na sua perca de identidade diante de um contexto de exploração e aculturação. Assim como na obra literária, a população indígena sofre, na sociedade atual, com o apagamento diário da sua cultura e dos seus valores. Dessa forma, os pilares da questão indígena no Brasil vão desde o espistemicídio até a negligência nas demarcações de terras.Diante desse cenário, o epistemicídio indígena, ou seja, a deslegitimação da cultura e da existência do povo nativo pelas culturas hegemônicas, colabora para esse cenário. De acordo com o filósofo Achille Mbembe, o epistemicídio aparece no contexto da colonização e seus desdobramentos são perceptíveis na contemporaneidade. Isso é explícito na negação da credibilidade intelectual aos indígenas, bem como na desvalorização da contribuição cultural desses para a formação do Brasil. Assim, as políticas sociais voltadas exclusivamente para a desconstrução dessa estrutura são imprescindíveis para uma aproximação de uma realidade mais democrática e justa.Ademais, é fulcral reconhecer a negligência nas demarcações de terras indígenas como um fator de agressão cultural. Isso pode ser percebido no processo que está em trâmite no STF denominado Marco Temporal, o qual pretende que qualquer demarcação seja feita com a comprovação de que os nativos estavam ocupando aquele território na data da promulgação da Constituição de 1988. No entanto, reconhecer o Marco Temporal seria deslegitimar toda a pluralidade das etnias brasileiras, desconsiderando que a maioria da população indígena foi expulsa das suas terras durante todo o processo de colonização. Desse modo, fica claro como a população indígena é desvalorizada socialmente e politicamente no contexto brasileiro.Por fim, a fim de mitigar as questões indígenas, é necessário que o STF, mais alta instância do poder judiciário brasileiro, vete o Marco Temporal, por meio da maioria dos votos dos Ministros, com o objetivo de que as terras sejam demarcadas de maneira justa. Além disso, urge que a Secretaria da Diversidade Cultural, em parceria com prefeituras, elabore mais projetos de integração da cultura indígena — palestras e apresentações culturais — nas escolas e universidades, a fim de que a considerável parte da população de descendência nativa se sinta representada.

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