TEMAS DE REDAÇÃO ENEM

Nesta página temos diversos temas de redação Enem, de variados eixos, que podem auxiliar a praticar suas redações. Contando com diferentes textos de apoio e comandos, os temas disponíveis podem ser do eixo da saúde, da educação, do meio ambiente, da segurança e muitos outros! Dessa forma, você estará apto a escrever sobre qualquer tema e melhorar sua capacidade de escrita na redaçao do Enem.

positividade tóxica o que é

TEMA DE REDAÇÃO – Positividade Tóxica

Leia os textos motivadores a seguir e, com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo sobre o tema “Positividade tóxica” TEXTO 1 Quando a ONU (Organização das Nações Unidas) criou, em 2012, o Dia Internacional da Felicidade – 20 de março – para celebrar a importância desse sentimento na vida das pessoas, a pandemia de Coronavírus e todas as suas consequências nefastas não eram parte da realidade global. Mas como comemorar – e sentir – a felicidade num ambiente tão carregado como o atual? A orientação dos especialistas para quem deseja encontrá-la ou mantê-la é começar essa busca assumindo e acolhendo a própria tristeza e todos os outros sentimentos desconfortáveis com os quais temos convivido no último ano. “Felicidade tem a ver com viver intensamente o presente, para o bem e para o mal, com seus dias de pesar e gravidade, como os que estamos passando agora. Tem menos a ver com expectativas e mais com a realidade”, diz o psicanalista Christian Dunker, professor titular do Instituto de Psicologia da USP (Universidade de São Paulo). A afirmação corrobora o trabalho feito em 2014 por pesquisadores da University College London, no Reino Unido, que criaram uma fórmula matemática capaz de prever o quanto uma pessoa será feliz com base no que ela projeta e na relação disso com a realidade. A conclusão, veja só, já pôde ser conferida em memes nas redes sociais: quanto menor a expectativa, maior a felicidade. “Essa relação ficou ainda mais evidente durante a pandemia. Notamos em nossos estudos sobre felicidade que quanto mais a pessoa cria ideações sobre o que vai acontecer nos próximos meses, mais vulneráveis elas ficam”, disse à CNN o neurocientista Robb Rutledge, que liderou a pesquisa. Mas como não ter esperança de dias melhores diante do caos em que o mundo se enfiou? A pandemia já fez mais de 2,5 milhões de mortos no planeta e trouxe graves consequências econômicas, que resultaram em fechamento de postos de trabalho e aumento do desemprego. Além disso, as restrições impostas pelo isolamento social também foram responsáveis por um aumento dos transtornos mentais. O Brasil foi o país que apresentou mais casos de ansiedade e depressão entre os 11 países que participaram de um levantamento realizado pela USP. #Goodvibesonly Esse cenário trágico pode estimular reações opostas e igualmente nocivas: uma tristeza irremediável ou um otimismo descabido. Imaginar que é possível estar sempre alegre agora é, no mínimo, irreal. Mas o discurso que prega o otimismo irrestrito como forma de enfrentar adversidades também pode trazer graves consequências à saúde mental, alertam os estudiosos do assunto. Esse movimento ganhou força recentemente nas redes sociais com a #Goodvibesonly, que já contabiliza mais de 13 milhões de menções no Instagram. E foi batizado pelos especialistas de “positividade tóxica”. “Trata-se de um fenômeno de negação da tristeza e de outras emoções consideradas negativas”, afirma o psiquiatra Daniel Martins de Barros, do departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP. Ao acreditar nessas afirmações de positividade contínua e achar que a felicidade é uma obrigação, começamos a nos esforçar para não sentir medo, raiva ou tristeza, emoções que, apesar de desconfortáveis, têm funções essenciais à sobrevivência humana. “Se ignoramos esses sentimentos, passamos a ter dificuldade de acessá-los, até o ponto de não conseguirmos mais identificá-los. Só que eles continuam lá e em algum momento explodem em forma de adoecimento psicológico”, explica o psiquiatra. Barros cita um estudo, publicado na revista científica “Journal of Personality and Social Psychology”, que mostrou que pessoas que evitavam entrar em contato com seus sentimentos negativos apresentavam mais problemas de saúde mental do que as que costumavam aceitar todas as suas emoções. Resiliência x positividade negativa Por mais difícil que seja a realidade, a única maneira saudável de encará-la é aceitá-la do jeito que ela é. Isso não significa deixar de tomar atitudes conscientes para ter algum bem-estar, lembra o médico de família Marcelo Demarzo, fundador e coordenador do Centro de Pesquisa Mente Aberta – Mindfulness e Promoção da Saúde, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). “Frente a um momento de sofrimento, primeiro precisamos reconhecer que ele está ali e depois ver o que é possível fazer para amenizá-lo”, explica. Um exemplo prático e atual para entender como aplicar essa sequência: ao se perder o emprego, uma pessoa pode, para evitar a tristeza e o pânico, buscar um consolo na ideia de que já nem estava tão feliz naquele trabalho. Não há nenhum problema em enxergar na demissão uma possibilidade de mudança de carreira, que é algo positivo e motivador. Mas é fundamental lidar com a realidade, sem negar que existe ao menos um lado muito negativo nisso, que é a perda de renda. “Isso é uma positividade saudável”, afirma Demarzo. O especialista lembra ainda que a positividade saudável está relacionada à resiliência, que é a capacidade de, em uma situação de sobrecarga, lidar com ela e sair mais forte da experiência. “Ao contrário da resiliência, a positividade tóxica é um bloqueio, uma negação de uma situação, que não traz nenhum aprendizado”, conclui. Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/saude/2021/03/20/diferenca-entre-otimismo-e-positividade-toxica TEXTO 2 O conceito de positividade tóxica vem ganhando cada vez mais espaço nas discussões da web: influencers, psicólogos, gente como a gente – parece que, de repente, está todo mundo falando sobre isso. Especialmente em tempos de pandemia, em que nossa realidade, no geral, está condicionada às interações via internet, é preciso refletir e falar sobre a plasticidade e a superficialidade dos discursos apresentados nas redes sociais e, principalmente, sobre como eles alimentam a positividade tóxica e impõem uma supressão dos sentimentos que pode agravar dores emocionais e levar ao sofrimento. Como viemos parar aqui? A positividade tóxica vem acompanhada de frases como “mas pense pelo lado positivo”, “você atrai o que você emana”, “se isso aconteceu, é porque está vibrando nessa frequência”. Muitas vezes, podemos interpretar essas falas como conselhos, uma tentativa de se ajudar e não se deixar abalar com os desconfortos que estamos sentindo. Mas a verdade é que, ao nos obrigarmos a

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A ilustração sobre romantização da maternidade e a culpabilização da mulher

Tema de redação – A romantização da maternidade e a culpabilização da mulher

Leia os textos motivadores a seguir. Assim, com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo sobre o tema “A romantização da maternidade e a culpabilização da mulher”. Use a modalidade escrita formal da língua portuguesa e apresente proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Então, selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. TEXTO 1 Aviso aos navegantes: para embarcar nesse mar de reflexões é preciso livrar-se de todo peso excedente da culpa e dos padrões. Deite tudo fora, lance todas as expectativas infantis que enfeitaram seu imaginário quando o tema em pauta era a maternidade. “Ser mãe é viver com culpa” são minhas primeiras palavras (pouco ou nada simpáticas, eu sei) às mães de primeira viagem que conheço. Digo isso não por desgosto ou por frustração, veja bem. Não mesmo! Amo ser mãe. Mas se tivessem me preparado para a culpabilização diária que a mulher-mãe (e uso essa expressão porque é assim mesmo que me vejo, uma mulher que também é mãe, sem deixar de ser mulher) se impinge, penso que tudo seria menos dramático. Ser mãe como apenas uma das muitas facetas do ser mulher é uma luta quase inglória, acredite. Os olhares julgam mais do que as palavras quando ela esquece a reunião na escola, quando esquece o presente do amiguinho, quando deixa o filho com febre com a babá, quando curte um jantar com as amigas ou quando vai fazer a unha e deixa o filhotinho com o pai… enfim, quando o filho não está no centro de tudo, tudo parece vir pesar contra a legitimidade dessa mãe. Fonte: https://revistacult.uol.com.br/home/maternidade-e-um-encontro/ TEXTO II Fonte: https://www.hypeness.com.br/2016/05/tirinhas-sinceras-sobre-o-universo-da-maternidade/ TEXTO III Em fevereiro de 2016, circulou na rede social Facebook o “desafio da maternidade”, que convidava mulheres a postarem três fotos que mostravam situações felizes que tiveram como mãe. Entre tantas imagens que representavam os aspectos positivos de ser mãe, algumas mulheres viram a oportunidade de questionar estereótipos e expor o lado daquelas que não se sentiam tão confortáveis em exercer tal papel. Chamavam a atenção para o fato de a maternidade não ser um mar de rosas, evidenciando os momentos em que se sentiram desgastadas e cansadas, e alertando sobre a exaltação da função materna, que só acaba por sobrecarregar ainda mais as mulheres. Apesar de ter recebido o apoio de muitas pessoas, a grande maioria repudiou o ato e distribuiu ofensas para essas mães. “Vivemos em uma época onde é inadmissível fazer qualquer comentário que, de qualquer forma, possa ser interpretado como contrário à maternidade”, destaca Penteado. Porém, o que elas denunciaram é a realidade de muitas mulheres, que não se sentem confortáveis em exprimir o lado B da maternidade, com seus obstáculos e desafios. A psicanalista Anna Mehoudar, que também é fundadora do Grupo de Apoio à Maternidade e Paternidade (GAMP), ressalta que muitas mulheres se surpreendem com a rotina com um filho. “A pessoa constrói a vida e acha que está redonda, aí vem a criança na contramão. Não é como a família Doriana. Dá trabalho, é preocupação, plano de saúde, creche, aprender a lidar com o filho. Há todo um cenário para poder cuidar da criança”, aponta. Paula também destaca que a relação entre mãe e filho se dá como qualquer outra, é uma construção que acontece de “maneira gradual através de um aprendizado” e não é fruto de “geração espontânea”. Nasce da proximidade física e emocional e só pode ser conquistado com a convivência. É nessa relação do cotidiano que cresce o afeto e o amor nasce. Ela acredita que o grande problema da idealização é supor que, assim que o bebê nascer a vida da mãe será perfeita. “A romantização passa pela ingenuidade de pensar que o bebê vai nascer, a mãe sentirá uma completude e tudo será maravilhoso”, disse. Fonte: https://jornalismojunior.com.br/o-mito-da-super-mae/ EXEMPLO De acordo com a filósofa alemã Hannah Arendt, a sociedade hodierna está lidando com a teoria da “banalização do mal”, a qual defende a naturalização de conceitos maléficos e prejudiciais para alguns cidadãos, de forma a ignorar essas situações. De modo geral, a romantização da maternidade junto da culpabilização da mulher é um dos exemplos banalizados, no entanto, caso as expectativas da gestação sem dores e da mãe perfeita fossem analisadas, talvez essa não fosse a realidade brasileira. Primordialmente, é necessário ressaltar que a pressão sentida pela mulher, em especial no compromisso dela com a família e a não exteriorização de sentimentos, já é datada a muito tempo. Evidenciando o supracitado, durante a Grécia Antiga, as moças estavam voltadas para o casamento e a geração de filhos, tanto que nem uma vida pública elas tinham direito, no máximo algo religioso, atrapalhando no descobrimento das dores físicas e mentais passadas por essas mães. Em outras palavras, ao decorrer dos anos, esse público ainda continuou sendo associado a criar e cuidar da família, de modo a criar uma maternidade fantasiosa na cabeça dos indivíduos, como se momentos de tristeza, raiva ou qualquer outro negativo, não pudessem fazer parte desse processo de gerar uma vida, mas caso façam parte são julgados. Ou seja, criou-se um estereotipo quanto a realidade sempre feliz da gravidez, tendo em vista que é um papel cumprido pelas jovens a séculos, o qual “nunca” mostrou desafios, pois aconteciam e não eram compartilhados. Ademais, além da idealização antes do nascimento, a forma a qual educam seus filhos também é criticada se sair do “senso comum” ditado pela sociedade. Sob esse aspecto, em 2019, a empresária Kim Kardashian era muito criticada por internautas por deixar a filha North de 5 anos alisar o cabelo cacheado, alegando o quanto isso seria ruim para as madeixas, no entanto, depois Kim afirma que deixa a menina fazer isso apenas duas vezes ao ano. Diante disso, não só nesse caso com North, mas com várias figuras maternas com vida pública, é comum ver o julgamento mais assíduo em relação àquelas menos rígidas, denominando o único ensinamento correto como o cheio de

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TEMA DE REDAÇÃO – Teste em animais na fabricação de cosméticos

Leia atentamente os textos motivadores a seguir e, com base nos seus conhecimentos, redija texto dissertativo-argumentativo acerca do tema “Teste em animais na fabricação de cosméticos?”. Use a modalidade escrita formal da língua portuguesa e apresente proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Então, selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. TEXTO 1 Lei proíbe uso de animais em testes de produtos cosméticos, higiene e perfumes em SC Em Santa Catarina, está proibido o uso de animais em desenvolvimento, experimentos e testes de produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes. A medida está prevista na Lei 18.009/2020, sancionada pelo governador Carlos Moisés e publicada nesta semana no Diário Oficial do Estado. Quem infringir a determinação está sujeito a sanções previstas no artigo 72 da Lei de Crimes Ambientais, que dispõe sobre penas a condutas lesivas ao meio ambiente. Elas vão desde advertência, multas, até suspensão parcial e total da atividade. Os valores arrecadados com as multas serão destinados ao custeio das ações de conscientização da população sobre a guarda responsável e os direitos dos animais, das instituições, abrigos e santuários de animais ou aos programas da área. Fonte:https://www.sc.gov.br/noticias/temas/institucional/lei-proibe-uso-de-animais-em-testes-de-produtos-cosmeticos-higiene-e-perfumes-em-sc TEXTO 2 Testes em animais não são proibidos no Brasil, mas realizá-los ficou mais difícil por aqui desde o dia 24 de setembro. Nessa data, terminou o prazo de cinco anos para que laboratórios adotassem métodos alternativos aos procedimentos com cobaias, conforme estipula uma resolução normativa do Conselho Nacional de Controle e Experimentação Animal (Concea). A norma exige que sejam priorizados métodos alternativos que não usem seres vivos. Os “métodos alternativos” são técnicas baseadas em ao menos um dos princípios dos 3 Rs: do inglês, reduction (redução), refinement (refinamento) e replacement (substituição). Os termos se referem, respectivamente, a diminuir o número de bichos utilizados, aperfeiçoar as metodologias para minimizar o sofrimento animal e substituir o uso de cobaias. 92% dos medicamentos aprovados em testes com animais falham quando aplicados em humanos. A decisão vale para procedimentos que analisem, por exemplo, irritação nos olhos e na pele e fototoxicidade (queimaduras causadas pela substância após exposição solar). A medida se aplica a indústrias de cosméticos, medicamentos, brinquedos e até materiais escolares. Empresas que não cumprirem a determinação podem perder a licença para realizar pesquisas, além de pagar multa de R$ 5 mil a R$ 20 mil. Mas, se os métodos alternativos não apresentarem resultados que garantam a segurança do consumidor, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pode exigir procedimentos com cobaias. O Brasil conta com 24 métodos alternativos validados — ou seja, que foram estudados em outros países, têm eficiência comprovada e passaram pela aprovação do Centro Brasileiro para Validação de Métodos Alternativos. Todo laboratório — industrial ou acadêmico — que realiza testes com cobaias ou métodos alternativos precisa estar cadastrado no Concea. Para que tal registro seja feito, é necessário que cada instituição tenha uma Comissão de Ética no Uso de Animais, que aprova projetos de pesquisa envolvendo bichos e deve ser formada por cientistas e ao menos um veterinário e um representante da sociedade civil. Fonte: https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2019/12/testes-com-animais-no-brasil-podem-acabar-em-breve.html#:~:text=Nessa%20data%2C%20terminou%20o%20prazo,que%20n%C3%A3o%20usem%20seres%20vivos. TEXTO 3 Por que os animais chegaram a ser utilizados para testes? O uso de animais na ciência gera polêmica pelas questões éticas que o envolvem. Ressaltamos que grandes avanços científicos na área da saúde só foram possíveis graças à utilização de animais como modelos para estudos. O uso destes animais salvou, e ainda salva, muitas vidas humanas, porém esta prática, que traz cura, prevenção e tratamento para doenças, também pode gerar dor e estresse nos animais, trazendo conflitos complexos, principalmente naqueles que defendem a causa animal. Os animais de laboratório também estão envolvidos em testes para garantir a segurança de produtos de composição química como medicamentos, cosméticos, agroquímicos, entre outros. Estes testes são requeridos por órgãos regulatórios, como a Anvisa no Brasil, para que os produtos possam ser registrados e comercializados. Episódios trágicos ocorreram quando tais testes não eram exigidos ou não tinham regulamentação rigorosa. Dois exemplos famosos são os casos da máscara de cílios Lash Lure, que não foi testada quanto à segurança ocular e levou a casos de cegueira e até uma morte após a utilização do produto, e da talidomida, que foi comercializada sem a realização de todos os testes pré-clínicos adequados e, após ser consumida por mulheres grávidas, gerou problemas severos nos bebês, como falta ou encurtamento de membros. Fonte: https://profissaobiotec.com.br/metodos-alternativos-animais-experimentacao/ EXEMPLO No livro “A revolução dos bichos”, escrito por George Orwell, é retratado a história de animais que vivem em uma fazenda e resolvem se rebelar contra seus donos e todos os humanos, por consequência dos maus tratos sofridos diariamente. De maneira análoga, o país enfrenta problemas relacionados ao uso de animais em testes de laboratórios. Diante disso, existem fatores que contribuem para o aumento dessa problemática, a qual ocorre devido à relação de superioridade humana e ao retrocesso moral das indústrias. Inicialmente, o primeiro fator que aparece como impulsionador desse empecilho é a relação de superioridade humana. O curta-metragem “Salve o Ralph”, mostra a rotina de um coelho usado em teste de produtos cosméticos, que descreve suas cicatrizes e feridas em nome do bem-estar dos humanos. Nesse sentido, a campanha trouxe essa temática a fim de despertar nas pessoas a reflexão sobre o quão válido é a integridade física de um ser vivo para a garantia da beleza. Junto a isso, vale ressaltar que o retrocesso moral das indústrias auxilia na disseminação desse entrave. De acordo com George Orwell, “A massa mantém a marca, a marca mantém a mídia e a mídia controla a massa”. Nesse viés, vê-se que as indústrias querem a qualquer custo, promover a fabricação e venda de produtos, sem se importar com os meios que precisarão ser usados para a testagem e seus impactos na natureza. Portanto, medidas são necessárias para combater os testes em animais. Sendo assim, cabe ao poder público, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, desenvolverem projetos de leis e fiscalização eficientes. Essa ação deve ser feita por intermédio da criação

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desafios da produção científica no brasil

TEMA DE REDAÇÃO – Desafios da produção científica no Brasil

Leia os textos motivadores a seguir. Assim, com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo sobre o tema “Desafios da produção científica no Brasil”. Use a modalidade escrita formal da língua portuguesa e apresente proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Então, selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. Texto 1 A ciência brasileira terá que sobreviver em 2021 com um orçamento pífio. O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) foi o que sofreu o maior corte no orçamento federal aprovado em 25 de março pelo Congresso Nacional, com uma redução de 29% dos seus recursos, em comparação com 2020. O orçamento de fomento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) — que é vinculado ao MCTI — será de apenas R$ 23,7 milhões; uma quantia absolutamente irrisória para a sustentação da produção científica nacional. O orçamento total para a produção científica previsto para o MCTI neste ano é da ordem de R$ 8,3 bilhões, comparado a R$ 11,8 bilhões em 2020. O valor reservado para “despesas discricionárias” (ou seja, efetivamente disponível para investimentos em pesquisa), porém, é de apenas R$ 2,7 bilhões, 15% a menos do que em 2020 e 58% a menos do que em 2015 (quando o orçamento já estava em queda), segundo dados apresentados pelo ministro Marcos Pontes em uma audiência pública na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados, na última quarta-feira, 7 de abril. Considerando o crescimento da comunidade científica ao longo das últimas décadas, o orçamento pode ser considerado o menor da história, em termos da sua capacidade de atender às demandas do setor. O outros dois ministérios que mais perderam recursos foram Educação e Meio Ambiente. […] Pelos cálculos da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), com base nos números originais do projeto de lei do orçamento, o CNPq terá 10% a menos de recursos para bolsas neste ano, com o agravante adicional de que mais de 60% desses recursos dependerão da liberação de créditos suplementares pelo Congresso ao longo do ano. O montante efetivamente garantido no orçamento (cerca de R$ 378 milhões) seria suficiente para pagar apenas quatro meses de bolsas.  Fonte: https://jornal.usp.br/ciencias/orcamento-2021-compromete-o-futuro-da-ciencia-brasileira/ Exemplo A Constituição federal de 1988, assegura no artigo 6, direitos a todos os cidadãos brasileiros, como o acesso ao ensino público de boa qualidade. Entretanto, há áreas do ensino que são negligenciadas no país, como por exemplo a ausência de incentivo ao desenvolvimento científico. Assim, esse déficit, por grande parte do Estado, tende a gerar desafio para o desenvolvimento da ciência e a exclusão experimental no Brasil. Em primeira análise, é valido ressaltar que a ciência mesmo com tão pouca audiência, ainda sim tem grande importância no país. No ano de 2020, vacinas contra a Covid-19 -vírus pandêmico- foram desenvolvidas por alunos e professores de universidades públicas, como a Universidade de São Paulo (USP), esses antígenos foram responsáveis por imunizar grande parte da população e diminuição na disseminação da corona vírus. Diante disso, se faz a análise de quão importante é a produção cientifica no país e que é de responsabilidade governamental dar mais visibilidade a ela. Contudo, essa ausência de incentivo monetário por parte do governo, faz com que fique mais ainda difícil a difusão do saber cientifico no Brasil. Com isso, os estudantes, os professores, não terão recursos suficientes para a realização de projetos e cada vez mais excluídos. Portanto, é inadmissível que o desenvolvimento cientifico continue sendo algo utópico para a sociedade brasileira. Dessa forma, uma medida plausível seria o governo, por meio do Ministério da Educação, direcionar mais verbas para a área de pesquisa cientifica nas universidades e escolas públicas brasileira, para a construção de polos direcionado à ciência e a compra de materiais necessário para estudo. Assim, o problema de exclusão cientifico será amenizado no Brasil, e caminhará para uma sociedade com ordem e progresso.

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romantização da produtividade excessiva

TEMA DE REDAÇÃO – Romantização da produtividade excessiva

TEMA DE REDAÇÃO – Romantização da produtividade excessiva Leia os textos motivadores a seguir. Assim, com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo sobre o tema “Romantização da produtividade excessiva”. Use a em modalidade escrita formal da língua portuguesa e apresente proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Então, selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. Texto 1 Também chamada de Síndrome do esgotamento profissional, a Síndrome de burnout foi assim denominada pelo psicanalista alemão Hebert J. Freudenberger em 1974. Trata-se de um distúrbio psicológico que se caracteriza pelo estado de tensão emocional e estresse provocados por condições de trabalho desgastantes. O número de pessoas afetadas por burnout é cada vez maior, um estudo realizado pela agência Gallup com quase 7.500 empregados, constatou que 23% dos funcionários relataram sentir-se esgotados no trabalho com frequência ou sempre. Já 44% relataram sentir o esgotamento às vezes Segundo um ranking realizado pela International Stress Management Association, o Japão é de longe o líder em esgotamento no trabalho, com 70% da população economicamente ativa sofrendo da síndrome. Em segundo lugar o Brasil com 30%, seguido da China com 24%, Estados Unidos com 20% e Alemanha com 17%. No Brasil, segundo a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, na comparação entre os anos de 2017 e 2018, o crescimento de afastamentos por esgotamento do trabalho chegou a 114,80%, indo de 196 para 421 casos. Ainda assim, pessoas romantizam o trabalho excessivo para obter sucesso profissional. Fonte: https://medium.com/beliive/por-que-precisamos-parar-de-romantizar-o-trabalho-excessivo-b92011c27d6c Texto 2 Consultoras, bancos de investimento e grandes escritórios de advocacia se transformaram no elo mais visível de um modo de entender o trabalho baseado em longas jornadas de trabalho que se estendem ao fim de semana, falta de respeito à desconexão digital e uma constante rotação de funcionários. Vários estudos, assim como uma dezena de empregados, ex-empregados e fontes consultadas documentam amplamente o modelo destas empresas, geradoras de um estresse acima do saudável que ameaça afugentar jovens talentos, cada vez menos dispostos a passar pelos filtros tradicionais para chegar a cargos valiosos se isso significar renunciar durante vários anos à sua vida pessoal. Mesmo existindo épocas em que a carga de trabalho diminui e esta pode variar de acordo com o tamanho do cliente, há dados suficientes para falar de um estilo de vida exaustivo. Uma pesquisa elaborada em 2019 pelo Instituto de Saúde Mental da Advocacia respondida por 672 advogados revela que 71% dos que trabalham em grandes escritórios têm jornadas de trabalho entre 40 e 60 horas em média. E 10,5% supera esse limite, que significa ultrapassar as 12 horas diárias no caso de se trabalhar cinco dias por semana. 98,8% dos participantes identificaram o estresse como um risco elevado e muito elevado para sua saúde. Auditores das big four (PwC, KPMG, EY e Deloitte) descrevem ao EL PAÍS picos de 80 horas — quase 12 horas por dia os sete dias da semana — na chamada busy season, a alta temporada, dos meses de janeiro e fevereiro, quando fecham as contas anuais de grandes empresas e é preciso revisá-las a toque de caixa antes da apresentação de resultados. Nos bancos de investimento, denúncias como a dos analistas de primeiro ano da Goldman Sachs, que pediam para trabalhar 80 horas em vez de 95, revelam uma cultura corporativa ainda mais extenuante e devolveram ao primeiro plano o debate sobre o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, que já gerava discussão pelo teletrabalho e o abuso das reuniões através de aplicativos como o Zoom. Fonte: https://brasil.elpais.com/economia/2021-04-04/viver-para-trabalhar-a-espiral-exaustiva-de-consultoras-grandes-escritorios-e-bancos-de-investimento.html Texto 3 Fonte: https://www.reddit.com/r/brasil/comments/ic23z0/produtividade_do_lazer_arte_de_linhadotrem/ Texto 4 A produtividade vai muito além da quantidade de horas trabalhadas. Na sociedade da performance, um colaborador que tem produtividade além do limite é disputado entre as melhores organizações do mercado. Mas diante desse cenário, nos deparamos com o seguinte dilema: a produtividade além do limite é um bom negócio? O mercado de trabalho é desafiador e cobra, cada vez mais, uma maior produtividade e desempenho dos colaboradores em busca de resultados sempre positivos. Afinal, a competitividade é acirrada e ninguém está disposto a perder o emprego, principalmente em época de retração econômica. Dessa forma, por mais que você acredite que ser produtivo além do seu limite seja um ponto positivo, a sociedade da performance sempre irá te cobrar mais e mais até você chegar ao esgotamento físico e mental. Assim, cabe somente a você decidir se quer fazer parte desse ciclo vicioso. Não estamos falando que ser produtivo além do limite no trabalho seja algo ruim que deve se deve evitar a todo custo. O problema é a constância que sua produtividade chega ao limite extremo. Isso pode acabar comprometendo sua saúde no dia a dia no trabalho e em um curto período de tempo. Se a cobrança por uma alta performance no trabalho for a todo momento, em pouco tempo, você pode chegar ao estresse ocasionado pela pressão por resultados cada vez mais melhores. A cobrança para se ter sempre mais produtividade é até saudável, em certo ponto, mas não deve levar o colaborador à exaustão física e mental, diariamente. A sociedade da performance está cada vez mais presente na vida de milhares de colaboradores. E, por receio de perder o emprego, acabam cedendo aos seus anseios e extrapolam o limite da produtividade. Mas o que muitos se esquecem é que sem uma boa qualidade de vida, é humanamente impossível ser mais produtivo no trabalho. […] seu convívio familiar pode ficar prejudicado se você estiver esgotado emocionalmente por causa de cobrança excessiva por mais produtividade no trabalho. Portanto, ter qualidade de vida é fundamental, em vários aspectos e não somente para se ter mais desempenho no âmbito profissional. Então, pense nisso!  Dessa forma, estabeleça uma rotina de trabalho mais saudável e equilibrada, com horas suficientes de descanso. Assim, você será produtivo o suficiente para jamais precisar exceder o seu limite.  Fonte: https://www.metlife.com.br/blog/desenvolvimento-pessoal/produtividade-alem-do-limite/ Exemplo É fato que, no Brasil, vive-se a busca incessante pelo aumento

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mulher usando máscara

Tema de redação – O silenciamento das mulheres na sociedade

Tema de redação – O silenciamento das mulheres na sociedade Leia os textos motivadores a seguir. Assim, com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo sobre o tema “O silenciamento das mulheres na sociedade”. Use a em modalidade escrita formal da língua portuguesa e apresente proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Então, selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.   Texto 1 Presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia é uma das três principais autoridades do País, ao lado dos chefes do Executivo (Michel Temer) e do Legislativo (Rodrigo Maia e Eunício Oliveira). Ainda assim, não sente que tem espaço para falar. E deixou isso bem claro na sessão desta quarta-feira, 10/05/2017, na Corte. O diálogo foi transcrito pelo site jurídico Jota. Cármen Lúcia: Ministra Rosa Weber, Vossa Excelência tem a palavra para voto. Rosa Weber: Ministro Lewandowski, o ministro Fux é quem tinha me concedido um aparte. Cármen Lúcia:Agora é o momento do voto… Luiz Fux: Concedo a palavra para o voto integral (risos). Cármen Lúcia: Como concede a palavra? É a vez dela votar. Ela é quem concede, se quiser, um aparte. Foi feita agora uma análise, só um parêntese. Foi feita agora uma pesquisa, já dei ciência à ministra Rosa, em todos os tribunais constitucionais onde há mulheres, o número de vezes em que as mulheres são aparteadas é 18 vezes maior do que entre os ministros… E a ministra Sotomayor [da Suprema Corte americana] me perguntou: ‘”omo é lá?”. Lá, em geral, eu e a ministra Rosa, não nos deixam falar, então nós não somos interrompidas. Mas agora é a vez de a ministra, por direito constitucional, votar. Tem a palavra, ministra. Os pesquisadores analisaram as discussões no Supremo americano desde 1990 e descobriram um padrão praticamente constante: as mulheres são interrompidas, em média, três vezes mais que os homens – isso embora elas falem com menos frequência e por menos tempo do que eles. Detalhe: elas são interrompidas não só por pares da Corte, mas também por advogados, que, segundo a regra, são proibidos de cortar a fala de um juiz e deveriam ser repreendidos por isso. Fonte: https://emais.estadao.com.br/blogs/leticia-sorg/deixem-a-carmen-lucia-e-todas-as-mulheres-falar/ Texto 2 Fonte: Revisão Trabalhista Texto 3 Se você é mulher, certamente já percebeu esse tipo de situação alguma vez no ambiente de trabalho. Uma profissional está em uma reunião, apresentando um projeto aos colegas ou à chefia. No auge da sua fala, um colega homem a interrompe e assume a exposição – como se ela estivesse sendo incapaz de tocar sua argumentação –, apropriando-se de uma ideia que ela já havia pontuado e levando o crédito por ela. Ou ainda: em uma discussão em equipe, essa profissional dá uma sugestão sobre como solucionar um problema ou atingir a meta do mês. Ela termina de falar, é ignorada e a reunião prossegue como se ela não tivesse dito nada. Em outra situação, em que há dois homens conversando e uma mulher no grupo, quando ela tenta fazer um comentário, eles se viram para ela e explicam algo óbvio, dando a entender que ela não domina o assunto apenas por ser mulher. Parece casual? Cada vez mais especialistas acreditam que não e dão até um nome para esse tipo de situação – violência verbal. No estudo Sex Roles, Interruptions and Silences in Conversations, os sociólogos Don Zimmerman e Candace West, da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, analisaram 31 diálogos gravados em lugares públicos como cafés, farmácias e campus universitários. Eles descobriram que, enquanto nas conversas entre pessoas do mesmo sexo aconteceram sete interrupções no total, nas conversas entre homens e mulheres, foram 48 interrupções – 46 delas feitas por um homem, no meio da fala de uma mulher. Outra pesquisa, realizada em 2014 pela Universidade George Washington, mostra que, durante um diálogo, os homens interrompem as mulheres 33% mais do que quando eles estão falando com outro homem. Nem poderosas líderes mundiais escapam do constrangimento. Segundo um levantamento do portal americano de notícias Quartz, durante o primeiro debate presidencial entre Hillary Clinton e Donald Trump, em setembro de 2016, o republicano interrompeu a candidata democrata em 51 momentos. O caso serviu de inspiração para a criação do aplicativo Woman Interrupted, lançado em março pela agência BETC São Paulo. A finalidade da plataforma é contabilizar quantas vezes uma mulher é interrompida durante sua fala por um homem, o chamado “manterrupting”. Em consequência de práticas como essas, as mulheres são as que menos se pronunciam em reuniões no mundo corporativo. Em 2012, o pesquisador Christopher Karpowitz, da Universidade Brigham Young, nos Estados Unidos, descobriu que homens falam, em média, durante 75% do tempo em discussões de trabalho. O silenciamento pode ser percebido também pela quantidade de mulheres que evitam admitir situações em que se sentiram constrangidas ou desrespeitadas em função de questões de gênero. Uma pesquisa global realizada pelo instituto Ipsos em 24 países, entre janeiro e fevereiro de 2017, mostra que 26% das mulheres, em todo o mundo, têm receio de defender seus direitos e lutar pela equidade de gênero. No ranking geral, o Brasil ocupa o terceiro lugar como país onde as pessoas mais temem tocar no assunto (36%), ficando apenas atrás de Índia (50%) e Turquia (39%). Fonte: https://vocesa.abril.com.br/geral/como-a-violencia-verbal-afeta-as-mulheres-no-trabalho/ Exemplo Tema de redação – O silenciamento das mulheres na sociedade São Tomás de Aquino defendeu que todas as pessoas precisam ser tratadas com a mesma importância. Porém, a questão do silenciamento das mulheres contraría o ponto de vista do filósofo, uma vez que, no Brasil, esse grupo é vitíma de discriminação constante. Nesse contexto, é evidente injustiça, bem como o legado histórico. Em primeira análise, a questão da impunidade mostra-se como um dos desafios à resolução do problema. Nessa perspectiva, a máxima de Martin Luther King de que ¨ a injustiça num lugar,ameaça em todo lugar¨ cabe perfeitamente. De acordo com essa perspectiva, mulheres são tratadas com inferioridade no relacionamento (caso mais comum é a

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ENEM2020: A falta de empatia nas relações

TEMA DE REDAÇÃO – REAPLICAÇÃO ENEM 2020: A falta de empatia nas relações sociais no Brasil

ENEM2020: A falta de empatia nas relações INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO 1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado. 2. O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas. 3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção. 4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:  4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada ‘’texto insuficiente’’ 4.2. fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo. 4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto 4.4. apresentar nome, assinatura, rubrica ou outras formas de identificação no espaço destinado ao texto. TEXTOS MOTIVADORES TEXTO I DOEDERLEIN, J. Disponível em: https://www.instagram.com/akapoeta. Acesso em: 24 jul. 2020. TEXTO II Penso que a nossa geração esteja repleta de pessoas empáticas. Há muitos que sabem sentir a dor do mundo e que primam por preencher a nossa atmosfera psíquica com as flores da gentileza e o perfume da gratidão. Esses seres, embora raramente tenham holofotes sobre si, são os verdadeiramente ricos e poderosos, pois são os seus gestos anônimos, as suas preces silenciosas e seus pensamentos de Paz que espalham centelhas de esperança por toda a Terra. Mas é inegável que muitos ainda não tenham compreendido que as maiores mazelas do mundo se dão pela falta de empatia dos homens. Por não saber “ser o outro”, o homem furta, rouba, violenta. O homem achincalha a fé alheia, o sonho alheio. O homem escraviza o homem. O homem condena povos inteiros, comunidades inteiras à miséria, roubando-lhes as condições necessárias para que não possam sequer enxergar a própria indignidade. É a falta da empatia que contamina o mundo com a praga do imediatismo, do consumismo, do uso indiscriminado de recursos naturais. A falta de empatia faz com que desumanizemos o outro e, com isso, nos tornemos menos humanos, mais egoístas, mais individualistas, mais competitivos e mais insanos. Disponível em: https://www.revistapazes.com. Acesso em: 24 jul. 2020 (adaptado). TEXTO III Fonte: Mapa do ódio 2018 / Disponível em https://www.generonumero.media. Acesso em 24 jul. 2020. PROPOSTA DE REDAÇÃO ENEM2020: A falta de empatia nas relações A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “A falta de empatia nas relações sociais no Brasil“, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

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maus-tratos a crianças e adolescentes no Brasil

Tema de redação | maus-tratos a crianças e adolescentes no Brasil

Leia os textos motivadores a seguir. Assim, com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo sobre o tema “Maus-tratos a crianças e adolescentes no Brasil”. Além disso, Use a modalidade escrita formal da língua portuguesa e apresente proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Então, selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. TEXTO 1 É registrado diariamente 233 maus-tratos a crianças e adolescentes no Brasil A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM) e o Ministério dos Direitos Humanos, busca soluções para combater as agressões contra crianças e adolescentes no Brasil. Atualmente, em média, o país, infelizmente, registra diariamente 233 agressões de diferentes tipos (física, psicológica e tortura) a crianças e adolescentes até 19 anos. Nesse contexto, um grupo de trabalho, composto por técnicos e especialistas das três entidades, está analisando as estatísticas, legislação e diferentes percepções sobre o problema para desenvolver estratégias específicas. Conforme dados do Sistema Nacional de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde, foram registradas 85.293 notificações somente em 2017. Importante notar que, segundo os dados extraídos pela Sociedade Brasileira de Pediatria, muitas dessas situações ocorrem no ambiente doméstico e envolvem pessoas do círculo familiar ou de convivência das vítimas. Além disso, das agressões notificadas pelos serviços de saúde, 69,5% (59.293) decorrem de violência física; 27,1% (23.110) de violência psicológica; e 3,3% (2.890) de tortura. Vale mencionar que o estudo não incluiu outras variações de violência, como assédio sexual, abandono, negligência e trabalho infantil, mas a SBP planeja abordar esses tipos em uma publicação prevista para 2020. Por fim, a série histórica, que vai de 2009 a 2017, mostra que o número total de agressões chegou a 471.178 registros. Inicialmente, no primeiro ano da série, foram registradas 13.888 notificações (média de 38 por dia), bem como oito anos depois, esse número cresceu 34 vezes. Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2019-12/brasil-registra-diariamente-233-agressoes-criancas-e-adolescentes TEXTO 2 Denúncias de maus-tratos a crianças e adolescentes no Brasil caem 12% no Brasil durante a pandemia Durante a pandemia de 2020, o Brasil registrou uma queda de 12% nas denúncias de violência contra crianças e adolescentes em comparação com o mesmo período de 2019. Ademais, o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos reportou 26.416 denúncias pelo canal “Disque 100” entre março e junho de 2020, uma diminuição em relação às 29.965 denúncias do ano anterior. Além disso, o total de registros em 2020 representa o segundo menor número para esse período desde o início da série histórica em 2011, ou seja, superando apenas as 24.188 denúncias de 2018. Consequentemente, Ariel de Castro, advogado especialista em direitos da infância e juventude e ex-conselheiro do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), atribui a queda ao fechamento das escolas devido à quarentena obrigatória para combater a Covid-19. Segundo ele, a maioria dos casos normalmente vem à tona através das escolas, já que educadores e cuidadores de creche costumam fazer denúncias anônimas no ‘Disque 100’ ou nos Conselhos Tutelares. Portanto, é evidente que as denúncias mais comuns envolvem casos de negligência, além de violência física, psicológica e sexual. TEXTO 3 Proposta revoga ‘Lei da Palmada’ e cria seis deveres para diminuir os maus-tratos a crianças e adolescentes no Brasil O Projeto de Lei 4275/19 revoga a chamada Lei da Palmada e cria seis deveres para crianças e adolescentes, entre eles, respeitar pais e responsáveis. A proposta tramita na Câmara dos Deputados. De autoria do deputado Delegado Waldir (PSL-GO), o projeto altera o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O deputado alega que a Lei da Palmada representou uma indevida intromissão do Estado “em matérias reservadas à família” e é fruto da ideologia que dominou os governos anteriores.  A norma é oriunda de um projeto enviado pela então presidente Dilma Rousseff. “Independentemente de questões ideológicas, critica-se a razoabilidade da lei, que coíbe até mesmo os castigos físicos moderados, equiparando uma simples palmada a tratamento cruel ou degradante”, disse Waldir. Proteção Em relação aos deveres das crianças e adolescentes, o deputado afirma que o ECA criou uma rede de proteção a essa parcela da população, mas não deu a mesma atenção aos deveres. “Não se pode esperar que os jovens brasileiros atinjam seu potencial pleno sem um mínimo de deveres que os guiem durante seu processo de crescimento pessoal e como cidadãos”. Além de respeitar os pais, a proposta prevê os seguintes deveres para os jovens: frequentar a escola, respeitar o próximo e as diferenças entre as pessoas, participar das atividades em família e em comunidade, cuidar dos espaços e ambientes públicos, e respeitar os professores e demais funcionários das escolas. Fonte adaptada: https://www.camara.leg.br/noticias/585236-proposta-revoga-lei-da-palmada-e-cria-seis-deveres-para-criancas-e-adolescentes/ TEXTO 4 LEI Nº 13.010, DE 26 DE JUNHO DE 2014 – “Lei da Palmada” Art. 1º A Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), passa a vigorar acrescida dos seguintes arts. 18-A, 18-B e 70-A: “Art. 18-A. A criança e o adolescente têm o direito de ser educados e cuidados sem o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto, pelos pais, pelos integrantes da família ampliada, pelos responsáveis, pelos agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou por qualquer pessoa encarregada de cuidar deles, tratá-los, educá-los ou protegê-los. Parágrafo único. Para os fins desta Lei, considera-se: I – castigo físico: ação de natureza disciplinar ou punitiva aplicada com o uso da força física sobre a criança ou o adolescente que resulte em: a) sofrimento físico; ou b) lesão; II – tratamento cruel ou degradante: conduta ou forma cruel de tratamento em relação à criança ou ao adolescente que: a) humilhe; ou b) ameace gravemente; ou c) ridicularize.” Fonte adaptada: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#:~:text=Altera%20a%20Lei%20n%C2%BA%208.069,20%20de%20dezembro%20de%201996. EXEMPLO DE REDAÇÃO Tema: maus-tratos a crianças e adolescentes no Brasil INTRODUÇÃO Ao refugiar-se no Brasil, durante a expansão nazista no século XX, o escritor austríaco Stefan Zweig escreveu o livro: ” Brasil, O País do futuro”. Contudo,

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Tema - O desafio de reduzir as desigualdades

Tema de redação – ENEM DIGITAL 2020: O desafio de reduzir as desigualdades entre as regiões do Brasil

Você já se perguntou sobre os desafios para reduzir as desigualdades entre as regiões do Brasil? Pois bem, este é um tema de extrema relevância e complexidade, envolvendo aspectos sociais, econômicos e políticos. Então, leia atentamente o texto abaixo e crie um texto dissertativo-argumentativo sobre Tema – O desafio de reduzir as desigualdades. TEXTO I Ao relembrar a década de 1970, percebe-se que o Brasil se destacava não apenas pela pobreza, mas também pela elevada concentração de pessoas pobres em seus municípios, além da carência generalizada de serviços essenciais. Desde então, nos últimos quarenta anos, ocorreu uma melhora significativa nas condições de vida urbanas. A renda per capita cresceu, a concentração de pobres diminuiu, e houve um avanço na infraestrutura física, na disponibilidade de médicos e nos níveis de escolaridade. Contudo, apesar desses avanços, a desigualdade de riqueza entre os municípios brasileiros manteve-se estável. Ao mesmo tempo, a desigualdade territorial na concentração da pobreza aumentou, embora as desigualdades no acesso a serviços básicos, como energia elétrica, água e esgoto, coleta de lixo e educação, tenham diminuído. Por outro lado, a trajetória de melhorias teve uma expressão regional bem marcada. Durante esses quarenta anos, o progresso começou nos municípios mais ricos, onde a universalização dos serviços antecedeu, de forma significativa, a expansão da cobertura para outras áreas. Assim, a melhoria das coberturas nas regiões Sul e Sudeste representou o primeiro ciclo de expansão para todas as políticas, apesar dos diferentes ritmos para cada política setorial. Posteriormente, a melhoria da cobertura para as regiões Sul e Centro-Oeste marcou o segundo ciclo de expansão para todas as políticas. Por fim, as regiões Norte e Nordeste foram as últimas áreas a experimentar a expansão da oferta de serviços. Adaptada – ARRETCHE, M. Trazendo o conceito de cidadania de volta: a propósito das desigualdades territoriais. In: ARRETCHE, M. (Org.). Trajetórias das desigualdades: como o Brasil mudou nos últimos cinquenta anos. São Paulo: Ed. Unesp/CEM, 2015 (adaptado). TEXTO II O IBGE divulgou dados sobre a renda em cada estado em 2019. A pesquisa mostrou uma disparidade grande entre as diferentes unidades da federação. Distrito Federal, São Paulo e Rio de Janeiro aparecem como os locais com maior rendimento domiciliar per capita. Além de mostrar as distâncias entre cada estado, os números do IBGE revelam disparidades expressivas entre as regiões brasileiras no ano de 2019. Em especial, fica evidente o menor rendimento por pessoa em estados das Regiões Norte e Nordeste. Todos os estados das Regiões Norte e Nordeste tiveram rendimentos per capita menores que os estados das Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste em 2019. Isso significa, sobretudo, que os 16 estados do Brasil com menor renda domiciliar per capita foram os 16 estados pertencentes às Regiões Norte e Nordeste. Da mesma forma, as 11 unidades com maior rendimento em 2019 são as que compõem Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Disponível em: https://www.nexojornal.com.br. Acesso em: 30 set. 2020 (adaptado). TEXTO III Qual momento específico da ocupação do território brasileiro acentuou de modo mais relevante as desigualdades sociais? Na perspectiva de Milton Santos, a globalização se destaca como um momento crucial na história da ocupação do território brasileiro, acentuando de forma significativa as desigualdades sociais. Segundo ele, a globalização trouxe consigo mudanças bruscas de valores, acelerando os processos de valorização e desvalorização de maneira que impede a reorganização dos atores sociais. Inclusive, a classe média, anteriormente percebida como protegida, agora se encontra vulnerável. Além disso, Santos aborda a questão de como a globalização impacta as diferenças regionais no Brasil. Ele argumenta que, embora a globalização tenda a unificar, essa unificação não se traduz em integração. Ela favorece a homogeneização em benefício de um número limitado de atores, mas a verdadeira integração, que é mais viável do que antes graças às novas tecnologias, ainda está por ser realizada. Para Santos, a globalização é uma promessa que pode ser concretizada, e a integração efetiva será um resultado desse processo. Fonte adaptada: Entrevista de Milton Santos em 2001. Disponível em: folha.uol.com.br. Acesso em: 18 jul. 2020. PROPOSTA DE REDAÇÃO A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “O desafio de reduzir as desigualdades entre as regiões do Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Desse modo, selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. EXEMPLO TEMA – O DESAFIO DE REDUZIR AS DESIGUALDADES Na obra de arte “Os reiterantes” de Candido Portinari é retratada uma família na pobreza andando em um deserto, ou seja, representando um exemplo de migração de nordestinos para lugares que possam melhorar a condição financeira. Fora do desenho, a situação de desigualdade entre regiões brasileiras é presente, de modo geral, ocasionada por um fardo histórico e a negligência estatal, então, caso resolvidos, talvez essa não fosse a realidade do Brasil. Em primeira análise, é necessário ressaltar que os fluxos migratórios internos ocorridos no passado podem ser motivadores do cenário atual de priorização de certas localidades do país. Evidenciando o supracitado, em meados de 1950, com o advento do modelo capitalista, as opções de industrialização sempre recaiam nas regiões Sul e Sudeste, de forma a centralizar os espaços propícios a chegada de canarinhos que precisavam modificar suas situações econômicas. Diante disso, trazendo para o século XXI, torna-se inadmissível que tal circunstância ainda ocorra, quando até donos de grandes perfis nas redes sociais, os chamados influenciadores digitais, que moram no Nordeste muitas vezes precisam se mudar para os polos industriais, tendo que deixar um vínculo familiar para trás. Logo, faz-se crucial o interesse das empresas, nesse caso nacionais, no restante do país, de forma a expandir a situação criada anos atrás. Ademais, convém debater que o descaso estatal também faz parte da precarização de certas áreas, indo contra um dever previsto na lei. Sob esse aspecto, de acordo com o artigo 5 da Constituição todos são iguais e tem que ter acesso

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TEMA - Saúde mental no século XXI

Tema de redação – ENEM 2020: O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira

Exemplo de redação A Constituição Federal, documento de suma importância no país, assegura o direito de acesso à saúde física e psicológica a todos os brasileiros. Nessa perspectiva, o estigma associado às doenças mentais deve ser superado, para que esse direito seja colocado em prática de fato. Assim, atitudes como considerar “frescura” a necessidade de tratamento e ter algum preconceito com quem tem doenças psíquicas, acabam por desmotivar as pessoas que precisam buscar ajuda para lidar com o entrave.  Primordialmente, cabe destacar o antigo “Manicômio de Barbacena”, o qual marcou negativamente a história do país no que tange a saúde mental. Dessarte, os milhares de brasileiros que eram considerados loucos e foram internados sem nenhum tipo de avaliação plausível, foram mal tratados e morreram. Desse modo, o estigma associado a um transtorno psíquico (ou o ato de rotular um indivíduo nesse contexto) é negligenciar o fato de todas as pessoas podem ser afetadas por doenças mentais.  Ademais, é importante ressaltar o filme “Nasce uma estrela“, no qual o protagonista não busca tratamento para uma possível depressão e chega até ao suicídio. Nesse sentido, a carência de incentivos ou mesmo de aceitação alheia perante ao uso de medicamentos ou à terapia, por exemplo, pode levar ao afastamento completo do indivíduo com a sociedade e ao suicídio. Enfim, há a necessidade de superar esse estigma e promover o tratamento das doenças mentais no Brasil.  Portanto, é preciso reverter o quadro atual. Urge que as prefeituras de todo o país realizem ações públicas voltadas ao cuidado com a saúde psicológica dos cidadãos, por meio da destinação de verbas municipais, a fim de tratar as doenças e conscientizar os indivíduos. Com isso, deverá haver a contratação de psicólogos e psiquiatras, o respectivo atendimento gratuito nas unidades de saúde do município, além da divulgação de campanhas publicitárias e a promoção de palestras. Somente assim, com um conjunto de ações, será possível superar o estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira. Agora que você conheço um bom exemplo de redação sobre doenças mentais, conheça nossos modelos de redação para o Enem, Vestibulares e Concursos. Abaixo, mais alguns exemplos de redação sobre doenças mentais: Gostou desse exemplo de redação? Não esqueça de criar o seu próprio exemplo sobre esse tema usando a nossa plataforma! Assim você vai praticar redação desse e mais diversos temas, além de ter acesso a um curso de linguagens exclusivo do professor Noslen!

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educação física importância

TEMA DE REDAÇÃO – A importância da Educação Física para o desenvolvimento infantojuvenil

Tema – A importância da Educação Física Você já refletiu sobre a importância da Educação Física para o desenvolvimento das crianças e jovens? Pratique a escrita da redação por meio desta proposta. Leia os textos a seguir e, a partir das reflexões suscitadas, analise a questão a respeito da Educação Física e sua importância para o desenvolvimento infantojuvenil. Texto 1 BNCC – A ETAPA DO ENSINO FUNDAMENTAL – A ÁREA DE LINGUAGENS –  EDUCAÇÃO FÍSICA A Educação Física é o componente curricular que tematiza as práticas corporais em suas diversas formas de codificação e significação social, entendidas como manifestações das possibilidades expressivas dos sujeitos, produzidas por diversos grupos sociais no decorrer da história. Nessa concepção, o movimento humano está sempre inserido no âmbito da cultura e não se limita a um deslocamento espaço-temporal de um segmento corporal ou de um corpo todo. Nas aulas, as práticas corporais devem ser abordadas como fenômeno cultural dinâmico, diversificado, pluridimensional, singular e contraditório. Desse modo, é possível assegurar aos alunos a (re)construção de um conjunto de conhecimentos que permitam ampliar sua consciência a respeito de seus movimentos e dos recursos para o cuidado de si e dos outros e desenvolver autonomia para apropriação e utilização da cultura corporal de movimento em diversas finalidades humanas, favorecendo sua participação de forma confiante e autoral na sociedade. É fundamental frisar que a Educação Física oferece uma série de possibilidades para enriquecer a experiência das crianças, jovens e adultos na Educação Básica, permitindo o acesso a um vasto universo cultural. Esse universo compreende saberes corporais, experiências estéticas, emotivas, lúdicas e agonistas, que se inscrevem, mas não se restringem, à racionalidade típica dos saberes científicos que, comumente, orienta as práticas pedagógicas na escola. Experimentar e analisar as diferentes formas de expressão que não se alicerçam apenas nessa racionalidade é uma das potencialidades desse componente na Educação Básica. Para além da vivência, a experiência efetiva das práticas corporais oportuniza aos alunos participar, de forma autônoma, em contextos de lazer e saúde. Fonte: https://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/#fundamental/educacao-fisica#competencias-especificas-de-educacao-fisica-para-o-ensino-fundamental. Acesso em: 28 set. 2020. Texto 2 Texto 3 Crianças precisam de educação física, mesmo fora da escola Falta de atividades estruturadas, seja por causa do isolamento social ou das férias, contribuem para o sedentarismo Quando notei que meu filho de 12 anos passava cerca de sete horas por dia fazendo seus deveres escolares on-line devido à pandemia da covid-19, me preocupei de imediato. Como pesquisador com foco em ‘como tornar as crianças mais ativas fisicamente’, eu sabia que meu filho e seus colegas de classe estavam sedentários por muito tempo. Ser fisicamente ativo é bom para a saúde física e mental de todos, incluindo crianças de todas as idades e habilidades. Crianças mais ativas fisicamente tendem a obter notas melhores e a desenvolver a autoconfiança que poderá capacitá-las a ter sucesso mais tarde em suas vidas. No caso de pessoas com deficiências, a atividade física pode ajudá-las a obter certa independência. (…) O Departamento de Saúde e Serviços Humanos americano recomenda que crianças e adolescentes passem pelo menos uma hora por dia correndo, andando de bicicleta ou fazendo qualquer atividade física. No entanto, de acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), apenas uma em cada quatro crianças entre 6 e 17 anos estava cumprindo essa recomendação antes da pandemia. Mesmo crianças que participam de esportes organizados podem não estar atingindo os 60 minutos de atividade por dia prescritos. Um estudo descobriu que crianças em ligas de futebol-bandeira (uma variação menos violenta do futebol americano) passavam apenas 20 minutos se exercitando durante os treinos em equipe. Essa descoberta é bastante consistente em outros esportes também, como futebol e basquete, onde não mais da metade do tempo de treino era dedicada à prática de exercícios físicos. O nível de atividade física despenca quando as crianças chegam ao ensino fundamental, não fazendo muita diferença se elas estão em equipes competitivas ou não. Um estudo em San Diego descobriu que crianças entre 11 e 14 anos gastam um total de sete minutos a menos em atividade física, do que crianças entre 7 e 10 anos, durante práticas esportivas. Ainda assim, crianças e adolescentes gastam em torno de oito horas por dia em ocupações como assistir a TV, usar smartphones e jogar videogame. Educação física escolar – a pílula não tomada Quando se trata de promover a atividade física, os pesquisadores se referem à educação física como “a pílula não tomada”. Atualmente, apenas o estado de Oregon e o Distrito de Columbia têm políticas que exigem que as escolas forneçam a quantidade de tempo recomendada nacionalmente para educação física – 150 minutos semanais para séries do ensino infantil e 225 minutos para alunos do ensino fundamental e médio. Além disso, mais da metade dos estados possui brechas que permitem que os alunos do ensino médio se abstenham da educação física. No geral, a maioria dos sistemas escolares não estava fazendo o suficiente para manter as crianças em forma antes da covid-19 dar início a meses de aprendizado remoto improvisado. O CDC deu às escolas uma nota D- por seus esforços nessa frente. Em resumo, a grande maioria das crianças precisa gastar mais tempo sendo ativa tanto na escola quanto em casa. O tempo adicional gasto nas aulas de educação física aumenta a capacidade dos alunos de aprender as habilidades para se manterem ativos quando adultos. Fonte: https://www.nexojornal.com.br/externo/2020/06/05/Crian%C3%A7as-precisam-de-educa%C3%A7%C3%A3o-f%C3%ADsica-mesmo-fora-da-escola. Acesso em: 28 set. 2020. Texto 4 Pesquisa Nacional de Saúde Escolar (PeNSE) 2015 Percentual de estudantes fisicamente ativos cresceu de 30,1% em 2012 para 34,4% em 2015 Em relação à prática de atividade física, a maioria dos estudantes do 9º ano (60,8%) foi classificada como insuficientemente ativa (tiveram de 1 a 299 minutos de atividade física por semana), 34,4% eram ativos (acumularam 300 minutos ou mais de atividade física na semana) e 4,8% foram considerados inativos (não praticaram atividade física no período). Em 2012, os classificados como ativos representavam 30,1%. A pesquisa considerou o deslocamento de casa para a escola e da escola para casa, as aulas de educação física na

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TEMA DE REDAÇÃO – Charlatanismo nas redes sociais

Leia os textos abaixo para compreender melhor o tema da produção textual e, após, faça a redação sobre Charlatanismo nas redes sociais. Texto 1 O que é charlatanismo Saiba quando algumas práticas alternativas podem ser consideradas crimes contra os pacientes. Práticas religiosas, terapêuticas ou simplesmente alternativas à medicina tradicional podem ser enquadradas pela legislação brasileira como crimes, caso seja feita denúncia. O assunto é polêmico. Por não haver comprovação científica sobre a eficácia de alguns métodos alternativos para o tratamento de enfermidades, os profissionais que aplicam essas técnicas correm riscos de serem indiciados como charlatões ou curandeiros. A constituição é vaga e não especifica quais atividades podem ser indiciadas pela lei. “Os tipos penais de curandeirismo e charlatanismo, de fato, não indicam as atividades com precisão. É dever da doutrina jurídica e dos tribunais dar a correta interpretação aos dispositivos”, explica o juiz de direito Thiago Teraoka. Em sua tese de doutorado pela Universidade de São Paulo, A liberdade religiosa no direito constitucional brasileiro1 , ele se debruça sobre os temas do charlatanismo e do curandeirismo. “Desloca-se a discussão da eficácia do tratamento sob o ponto de vista da medicina como ciência para o subjetivismo do agente”, diz. O que diz a lei De acordo com o artigo 283 do Código Penal, charlatanismo é o ato de inculcar ou anunciar cura por meio secreto ou infalível e a pena para essa ação pode ser de 3 meses a 1 ano de prisão. “É charlatão quem anuncia ou ministra uma ‘substância ou mistura’ para um doente de Aids ou câncer, sabendo que a ‘substância ou mistura’ não tem qualquer eficácia”, exemplifica Teraoka. Já o artigo 284 define que se pode exercer o curandeirismo de três maneiras: prescrevendo, ministrando ou aplicando, habitualmente, qualquer substância; usando gestos, palavras ou qualquer outro meio; ou fazendo diagnósticos. A pena de prisão pode chegar de 6 meses a 2 anos. Além de passar um tempo na cadeia, o acusado pode levar multa, caso o crime tenha sido praticado mediante remuneração. “Para a condenação, deve haver prova contundente, no sentido de que não há sinceridade no agente criminoso; deve-se exigir que o agente que esteja efetuando o tratamento, poções, orações, ‘passes’, ‘imposições de mão’, etc. saiba que esses expedientes não têm qualquer eficácia. Apenas pode-se condenar quando há a vontade de enganar”, sentencia Teraoka. (…) Fonte: www.namu.com.br / Acesso em 28/03/2020 Exemplo Charlatanismo nas redes sociais De acordo com a OMS, saúde é o estado de completo bem-estar físico, menta e social, e não somente a ausência de doenças.Entretanto,no Brasil,é notório a péssima qualidade da saúde pública,onde nos falta, insfraestrutura adequada e uma boa renda á ser investida no SUS.Portanto, medidas a fim de neutralizar essa problemática sejam tomadas. Primeiramente, deve-se ressaltar a negligência do governo em melhor demanda de investimentos na infraestrutura de pequenos e grandes centros de saúde públicos. A falta de recursosa a fim de uma ampla melhora estrutural, mais uma vez passou despercebida pelos nossos governantes, fazendo se com que hospitais não sejam devidamente reformados para um melhor conforto de seus pacientes.Assim, pode se concluir que nosso pais não segue uma das leis mais importante da contituição federal, a lei da saúde. Segundamente, observa se portanto,o meio pelo qual os brasileiros mais recorrem em emergências, o SUS, que também apresenta grandes falhas.Segundo o jornal USP, o maior problema do SUS é a questão financeira, e que cerca de 150 milhões de pessoas dependem dele.Por mais que existam médicos qualificados a falta de investimente em aparelhos eletrônicos ainda nos assola, pois com a falta deles muitos paciente saem prejudicados pela falta de recursos médicos, fazendo com que haja o anvanço da saúde pública. Depreeende se portanto,que para uma melhor estrutura hospitalar, o gorverno federeal deve investir mais em setores da rede pública, por meio de maior demanda de dinheiro, a fim de que os hospitais obtenham uma melhor estrutura e um maior desenvolvimento tecnológico.Dessa forma o SUS seria uma recorrência mais justa, dando os devidos direitos que todo cidadão tem e a estrutura seria mais adequada para um melhor conforto.

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