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Medidas para combater o tabu da saúde masculina | Tema de redação e repertórios

 

Se engana quem pensa que a cultura machista afeta apenas a vida das mulheres. Essa ideologia também afeta a vida dos homens e está diretamente relacionada ao tabu da saúde masculina – nosso tema da semana!

Leia os textos motivadores a seguir e, com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema “Medidas para combater o tabu da saúde masculina”.

Após ler a proposta, confira a lista de repertórios socioculturais que preparamos sobre ela!

 

TEXTO 1

 

O tabu da saúde do homem

 

“O homem sempre foi visto pela sociedade como um ser forte e inabalável, aquele que é invulnerável, que não pode expressar suas emoções ou sentimentos. Tais conceitos criados sobre essa população pode ter sido um dos principais fatores para interferir nos cuidados com a sua saúde. Segundo Cavalcanti e colaboradores (2014), esses preceitos históricos em relação a masculinidade faz com que estes não deem o devido valor à sua saúde e, muito menos, na prevenção de doenças.

Este contexto da não preocupação com a prevenção é nítido ao avaliar determinados dados em que é demonstrado que o homem só procura o serviço de saúde nos níveis de atenção secundário e terciário, principalmente. Por meio desta característica é notável que a população masculina procura um atendimento de saúde quando a situação se agravou. Os momentos de procura pelos atendimentos dos serviços de saúde pelos homens é bem diferente das mulheres, pois eles se concentram assistência a agravos e doenças, ou seja, em geral, acontece em situações extremas de emergência e/ou em nível especializado ou de urgência (Moura, et al., 2014).

[…]

Entretanto, esse paradigma do ‘sexo forte’ é quebrado ao ser feita uma análise de estudos dos últimos anos. Segundo o Ministério da Saúde entre os anos de 2009 e 2014 nas taxas de mortalidade registradas de pessoas na faixa etária de 20 a 59 anos, predominou o sexo masculino, principalmente por causas externas, doenças do aparelho circulatório e neoplasias. Já as internações prevaleceu nesta população as causas por lesões e eventos externos, seguido por doenças do aparelho circulatório e respiratório (Brasil, 2018). Segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer José Alencar da Silva) em 2013 as causas de mortalidade nos homens devido ao câncer, cerca de 13,3% foram da próstata, ficando atrás apenas do de traqueia e pulmão.

Uma das medidas mais eficaz para que haja uma diminuição desses valores de mortalidade devido ao câncer de próstata seria a detecção precoce, entretanto, aparece novamente a barreira da ‘masculinidade’. Falar em realizar o exame de toque retal na população masculina é o tema que mais enfrenta o preconceito, pois muitos relatam que não fazem para preservar a sua masculinidade. Vários homens alegam não realizarem o exame pois acreditam que terão essa sua masculinidade ‘ferida’, além é claro da preocupação de serem alvos dos preconceitos dentro do seu círculo de amigos (Gomes, 2008; Paiva e Mota, 2011).”

ROZA, G. A. O tabu da saúde do homem. Jornal de Ciências Biomédicas e Saúde, Uberaba/MG, v.4, n.3, 2019. Disponível em: Sumários –
O TABU DA SAÚDE DO HOMEM

 

TEXTO 2

 

Saúde do homem: autocuidado vai além do exame de próstata

 

“Ter um acompanhamento médico e realizar, quando indicado, exames é fundamental para acompanhar índices de saúde importantes e diagnosticar determinadas doenças de forma precoce. Problemas como açúcar elevado no sangue e colesterol alto, por exemplo, não costumam causar sintomas, mas são facilmente identificados em um exame de sangue simples, de forma que é possível tomar medidas para controlar a situação antes que ela se agrave.

‘Tão importante quanto a avaliação prostática, muitas vezes a visita ao consultório do urologista é a porta de entrada do homem no sistema de saúde. Não raro, acabamos diagnosticando casos de hipertensão arterial, diabetes ou outras doenças com alta prevalência e encaminhando para o especialista’, destaca o médico da SBU.

Mas não é preciso esperar tanto tempo para iniciar esse acompanhamento. ‘Na infância, meninos e meninas passam no pediatra. Quando chega a adolescência, a menina adolescente passa a ser acompanhada por um ginecologista. E aquele menino que entrou na adolescência deixa de fazer o acompanhamento. Isso é errado. É importante também que o adolescente do sexo masculino passe em atendimento, porque existem algumas doenças que ocorrem na adolescência e que vão trazer consequências na idade adulta. Um exemplo comum, por exemplo, é o varicocele, que são varizes em volta do testiculo que podem prejudicar a fertilidade deles’, afirmou o dr. Truzzi no episódio do Saúde sem Tabu sobre saúde masculina.

‘Quando um adolescente passa para fazer uma avaliação periódica com urologista, é feita uma avaliação da saúde de modo geral e não apenas do trato urinário’, completou ele. 

Cuidados que promovem uma maior longevidade e qualidade de vida incluem manter uma alimentação equilibrada, a prática de exercícios físicos, controlar o consumo de álcool e, nos casos de quem fuma, largar o cigarro. Deixar de fumar não é nada fácil, mas a medida traz grandes benefícios para a saúde de maneira geral (não somente para a saúde respiratória). Ainda há outras medidas simples, conforme mencionamos acima, como beber água todos os dias (a recomendação é cerca de 2 litros) e usar preservativo para prevenir a ocorrência de IST.”

Fonte: drauzio varella – saúde do homem autocuidado vai além do exame de prostata

 

TEXTO 3

 

Saúde masculina além do tabu

 

“Aos 60 anos, o comerciante Clovis de Sousa sabe que é exceção entre seus amigos do sexo masculino quando o assunto é cuidado com a saúde. O morador do Jardim Iracema, anualmente, entre outubro e novembro, mês conhecido como Novembro Azul, alusivo ao combate ao câncer de próstata, vai a SESI Clínica fazer seus exames de rotina.

‘Tenho amigos que não fazem por preconceito do exame de toque e realizam apenas o PSA (antígeno prostático específico). Acho que todos deveriam se cuidar e enfrentar, me sinto mais seguro indo ao médico’, revela o comerciante que perdeu um avô com câncer de próstata. O PSA é uma substância produzida pelas células da próstata cujo aumento da concentração pode indicar alterações na glândula.”

Fonte: g1 globo – saúde masculina além do tabu

 

 

Repertórios para o tema “Medidas para combater o tabu da saúde masculina”

 

Agora que você já leu os textos motivadores sobre o tema “Medidas para combater o tabu da saúde masculina”, confira os repertórios socioculturais que selecionamos sobre o tema. Aproveite para ampliar o seu conhecimento e, até mesmo, para usá-los em sua redação. Boa leitura!

 

Podcast Saúde sem Tabu | Como o preconceito afasta os homens do cuidado com a própria saúde?

 

O Podcast Saúde sem Tabu, em seu episódio 3, entrevista o médico urologista José Carlos Truzzi e o oncologista Drauzio Varella. Eles apontam que o tabu da saúde masculina está relacionado ao machismo e afirmam que os homens cuidam muito menos da saúde quando comparado às mulheres. Para eles, cuidar da saúde não é uma “coisa de homem”.

Ouça o podcast neste link.

 

Documentário | O silêncio dos homens (2019)

 

O documentário “O silêncio dos homens” (2019) é uma iniciativa do Papo de Homem e do Instituto PdH, que discute sobre masculinidade tóxica e a importância de conscientizar a sociedade para educar meninos e homens mais sensíveis.

Entre tantos tabus levantados no filme, está a relação dos homens com os espaços de saúde e a importância de haver representatividade nesses espaços. Confira um trecho do documentário a seguir:

 

Assista ao documentário completo no Youtube.

 

Legislação | Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH)

 

A Política Nacional de Saúde do Homem (PNAISH) foi criada pelo Ministério da Saúde, em 2009, por meio da Portaria nº 1.944/09. A PNAISH visa promover medidas que contribuam para a saúde do homem, bem como para combater o tabu da saúde masculina.

Saiba mais neste link.

 

Filme | A Bela e a Fera (1991)

 

Você lembra do vilão do conto de fadas “A Bela e a Fera”? Gaston é representado por um homem forte, musculoso, galanteador e que não demonstra sensibilidade. Por causa dessas características e da sua personalidade, ele virou um símbolo da masculinidade tóxica – tanto que deu nome ao que chamamos hoje de Complexo de Gaston.

Seu personagem representa a ideia de que homens são invencíveis e, por isso, ele pode ser um ótimo repertório para o nosso tema, não é mesmo? Assista à cena do filme a seguir e relembre esse clássico!

 

 

E aí, você já conhecia esses repertórios? Já tinha parado para refletir sobre esse tema? Queremos muito saber a sua opinião!

Escreva a sua redação sobre o tema “Medidas para combater o tabu da saúde masculina” e envie em nossa plataforma que nós corrigimos em até 3 dias úteis!

 

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