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Pleonasmo vicioso – Saiba como se livrar na hora da redação

Pleonasmo vicioso

Conta pra gente, você realmente sabe o que é pleonasmo vicioso e como usá-lo pode prejudicar sua redação? Se você está se preparando para ingressar no ensino superior, a importância de caprichar no ENEM é uma excelência que você busca, mas para ter êxito na redação essa preparação vai além de estar por dentro do tema abordado: é fundamental uma escrita boa e coerente.

Muitos alunos comprometem seus textos com pleonasmo, que por vezes passa despercebido na escrita e enchem o texto com excesso de palavras que produzem o mesmo significado.

Essa redundância de termos usados na escrita pode descontar pontos na nota final da sua redação e é claro que nós da Redação Online não queremos que isso aconteça!

Se você quer fugir desse problema e garantir uma excelente produção textual, que para muitas instituições tem maior peso na composição final da nota, continue a leitura e tenha certeza que não vai cometer esse erro!

Afinal, o que é pleonasmo?

Pleonasmo é a repetição de palavras diferentes em um único contexto para dar maior ênfase ou clareza, mas que possuem o mesmo significado. Ou seja, toda vez que você diz “descer para baixo” você está cometendo um pleonasmo. A palavra descer já esclarece que alguém está se deslocando para baixo e isso não deve acontecer na língua escrita ou na fala.

É muito comum ouvir repetições de palavras no dia a dia, isso da um efeito mais intenso na construção de uma frase, e por vezes passa despercebido, porém não é admitido na língua portuguesa. Dependendo a intenção do falante ao reproduzir a repetição na narrativa, o pleonasmo pode ser considerado um vício de linguagem ou uma figura de linguagem.

Quais são o tipos de pleonasmo?

Existem dois tipos de pleonasmo que são caracterizados de acordo com a intenção do falante em enfatizar a mensagem, podendo ser classificado em: literário e vicioso.

1. Pleonasmo literário

O pleonasmo literário é empregado de modo intencional e acontece quando o falante tenta destacar uma ideia ou conceito, reforçando o significado de forma mais poética.

É muito comum o uso de pleonasmo literário em epítetos da natureza, um bom exemplo é “mar salgado”. Veja que na expressão existe um repetição de palavras distintas, mas que possuem o mesmo contexto. Dizer “salgado” para o “mar” é pleonasmo, mas a ênfase da frase traz um efeito lírico para que o leitor ou ouvinte se admire com o enunciado.

Pleonasmo empregado de modo intencional transmite a sensação de o passa é muito mais intenso e ocorre muito mais na fala do que na escrita. Veja alguns exemplos abaixo.

  • “surpresa inesperada”;
  • “fatos reais”;
  • “opinião pessoal”;
  • “adiar para depois”;
  • “há anos atrás”.

2. Pleonasmo vicioso

O pleonasmo vicioso, também chamado de redundância, traz um vicio de linguagem na fala ou na escrita do comunicador, ou seja, é a repetição desnecessária de palavra ou ideia que já está incluída no discurso e não acrescenta nenhum valor, mas que utilizamos muito no nosso cotidiano sem perceber.

Para entender melhor, veja a seguir alguns exemplos comuns de termos distintos que possuem o mesmo significado empregados no mesmo enunciado, muitas vezes de modo não intencional.

  • “ver com os olhos”;
  • “gritar alto”;
  • “inaugurar o novo”;
  • “congelar de frio”;
  • “subir para cima”;
  • “descer para baixo”;
  • “criação nova”;
  • “ciclo vicioso”;
  • “principal protagonista”.

São enunciados vistos como inadequado e que não geram efeito de destaque ou esclarecimento. A redundância acontece por um vicio na construção da fala ou da escrita, muitas vezes por falta de conhecimento do significado dos termos empregados.

Qual a diferença entre pleonasmo e redundância?

Quando o pleonasmo não é empregado propositalmente pela pessoa emissora na fala ou na escrita, acontece o que chamamos de vício na linguagem, que são palavras que não correspondem à norma-padrão da língua portuguesa, designadas como pleonasmo literário.

Em contrapartida, a redundância, também denominada pleonasmo vicioso, é a expressão normal da língua portuguesa na linguagem coloquial, entretanto, em algumas expressões não devem ser empregadas na forma escrita e são reprováveis em uma redação.

Porém, a redundância pode acontecer quando o comunicador não tem conhecimento da língua ou não sabe o significado da palavra. É muito comum palavras depender de significados radicais gregos e latinos que necessitam de conhecimento mais aprofundado, inclusive na escrita. Veja alguns exemplos:

  • “habitat natural”;
  • “fato verídico”;
  • “novidade inédita”;
  • “breve alocução”;
  • “preconceito intolerante”;
  • “labaredas de fogo”.

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