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Quais as diferenças entre linguagem culta e coloquial?

Imagem de uma mulher escrevendo em um papel com caneta

Linguagem nada mais é do que comunicação, uma atividade realizada por humanos e necessária para o convívio e interação social, mas quando falamos sobre a linguagem culta e a coloquial e seus pontos de destaque e diferenças nem sempre vem à mente uma ideia instantânea e cristalina.

A capacidade que o homem possui para interagir com seus interlocutores para expressar ideias e sentimentos pode, mesmo, se subdividir dessa forma? Na verdade, sim. Dependendo do contexto social na qual a linguagem é produzida, o interlocutor pode usar tanto a norma padrão culta ou a coloquial.

Mas e na redação, qual das duas diretrizes devo seguir; você se pergunta. Para te ajudar a sanar todas as dúvidas sobre o tema, a Redação Online preparou um conteúdo completo sobre o assunto que vai ajudar a se sair ainda melhor nessa jornada importante e destacar como a escolha de linguagem pode impactar significativamente sua prova.

Papel e caneta na mão? Aproveite e já deixei nosso conteúdo sobre exemplos de figuras de linguagem e como usar no ENEM aberto para ler depois como complemento a esse artigo!

O que é e como é a linguagem culta?

A modalidade culta na linguagem é aquela que deve ser aplicada em contextos formais que exigem o uso da norma padrão seguindo rigidamente as regras gramaticais, tanto na fala quanto na escrita.

Como o próprio nome já diz, a linguagem culta está presente em pronuncias mais polidas e são mais comuns em ambientes jurídicos, congressos, revistas cientificas, trabalhos acadêmicos, entre outros, ou seja, locais com maior prestígio social e de nível cultural mais adequado para a língua padrão.

A linguagem culta é muito cobrada em provas de ENEM e vestibulares para a construção de redações, entretanto, ter domínio sobre o tema para desenvolver um texto adequado e garantir uma pontuação satisfatória é super importante.

O que é a linguagem coloquial, então?

A linguagem coloquial está muito presente no cotidiano das pessoas, mas é tão importante quanto a linguagem formal. A modalidade é a variante linguística popular, ou seja, está muito relacionada a culturas e estilos popular.

No entanto, a modalidade informal deve, preferencialmente, ser mais presente na fala e nunca na escrita – quando falamos de uma redação de vestibular ou ENEM –, uma vez que a escrita deve o uso correto da gramática.

A modalidade coloquial é aquela em que os locutores não tem preocupação com as normas gramaticais, aceita gírias, expressões próprias e palavras de forma contraída na comunicação, ou seja, uma norma com menos rigidez que deixa o diálogo muito mais espontâneo.

Entendendo melhor sobre a variação linguística

Todo mundo já deve ter ouvido falar de variação linguística, não é mesmo? Você que está nessa fase da vida como vestibulando então, mais ainda! Isso se dá porque, por mais que exista uma norma-padrão da língua portuguesa, é impossível não se deparar com mudanças em diferentes contextos de comunicação.

A variação linguística nada mais é do que “vícios” presentes na fala dos indivíduos predisposto pelas suas regiões geográficas, contexto histórico e cultural, e ainda muito influenciados pela cenário social do país. A internet, também, traz variações linguísticas bem específicas.

Desse modo, podemos defini-las como expressões linguísticas com regras e características próprias. Para ajudar a compreender melhor as variações de expressões e dominar o assunto, diferenciamos os três grupos em tópicos. Veja!

1. Variação regional

A variação linguística regional está relacionada ao local ocupado pelo falante que sofre forte influencia do espaço geográfico. Essas variantes são perceptíveis pelo sotaque e regionalismo.

  • Sotaque: são pronuncias de determinadas palavras de forma particular de cada indivíduo. Essa diferença linguística é muito comum no Brasil devido a mudança de falar em cada região, um exemplo é a forma como os Goianos pronunciam o R.
  • Regionalismo: Está relacionado ao vocabulário com palavras e expressões próprias da região, como por exemplo na Região Norte que “muidinho” significa menino.

2. Variação histórica e diacrônica

As variações históricas advém de linguagens que já caíram em desuso – arcaísmo –, mas ainda são encontradas em obras literárias, documentos antigos e até em musicas. Um exemplo clássico é a palavra “pirralho”, que significa menino ou guri.

3. Variação social

A variação social não depende da região que vive, mas sim está diretamente relacionada aos grupos sociais na qual está inserido, como classe social, nível de escolaridade, profissão, entre outros. Os grupos desenvolvem características próprias na linguagem, podendo ser uma linguagem formal ou informal.

A variação linguística social é dividida em dois fatores:

  • Gírias: palavras que não seguem a norma culta da língua portuguesa que entram e saem da moda entre grupos específicos – Ex: mano (amigo)
  • Jargão: palavras de um grupo específico ligado a profissão – Ex: peticionar (ato de entrar com uma ação)

Qual a diferença entre a linguagem culta e coloquial?

É muito importante saber diferenciar a língua oculta da coloquial para que não cause confusão ao ponto de gerar prejuízos na hora de produzir uma redação. Sabemos que a forma visual é de maior captação e entendimento para diversos alunos, então preparamos uma tabela com as principais diferenças entre os tipos de linguagem que vai te ajudar a memorizar e sair dominando o assunto. Acompanhe!

Linguagem cultaLinguagem coloquial
Regulada nas normas gramaticaisVariante linguística popular
Usada em relações formaisUsada em relações informais
Não usa gíriasUso de gírias
Variante prestigiadaPresença de expressões próprias da fala
Pronuncia polidaUso de formas contraídas ou reduzidas – Ex: “pra” para

Bom, você deve saber que conteúdos gramaticais são sempre muito cobrados em redações de vestibulares e ENEM, então, coloque nossa tabela no seu plano de estudos! Imprimi-la e colar na sua parede, no campo de visão, pode ser bem legal!

Para ler depois: “Mapa mental para redação: saiba mais sobre!

Porque existem variedades linguísticas se temos uma linguagem padrão culta a ser seguida?

Nós vivemos em sociedade, e no próprio dia-a-dia, é possível notar que grupos distintos se identifiquem e criem, assim, sua identidade. O meio social é muito rico e democrático, e é por isso que cada variação linguística tem sua aplicação e características próprias para cada região, idade, tribos e até locais de fala.

A individualidade de cada um é compartilhada por meio da comunicação, e as variações linguísticas são a grande riqueza do nosso país.

Dito isso, não destacamos que a norma culta linguística não é importante, mas sim que ela em setores nos quais sua observância não pode ser negligenciada – como provas, entrevistas de empregos, etc. Ser adaptável é o caminho, e o conhecimento é o guia!

Com todas essas informações sobre linguagem culta e coloquial, será mais fácil alcançar a nota desejada. Não deixe de estudar esse resumo que a Redação Online preparou e aperfeiçoe seu conhecimento e garanta a tão sonhada vaga na universidade. Bons estudos e até a próxima!

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