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TEMA DE REDAÇÃO – A questão do aborto no Brasil

O debate sobre o tema sobre a questão do aborto no Brasil é polêmico e divide opiniões. No entanto, falar sobre o assunto é urgente, uma vez que faz parte da realidade de muitas mulheres. Então, Leia os textos motivadores a seguir e, com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo sobre o TEMA DE REDAÇÃO a questão do aborto no Brasil.

Texto 1:

A discórdia do tema sobre a questão do aborto no Brasil

Na praça do Hospital Pérola Byington, em São Paulo, acesas estão as discussões sobre o aborto. De um lado, o grupo “Primavera e Solidariedade”, apoiando o trabalho do hospital, referência em abortos legais. Eles promovem ações de apoio, respeitando as restrições de pandemia. “O hospital salva muitas mulheres”, destaca a organizadora, Daniela Abade.

Por outro lado, Confrontando-os, o “40 Dias pela Vida”, um movimento religioso que se opõe a qualquer forma de aborto. Eles criticam abertamente o trabalho do hospital, apoiados pelo deputado Douglas Garcia. “O aborto, até o debate, deveria ser proibido”, declara Garcia.

Em seguida, entre eles, Maria, uma moradora de rua, favorece o “Primavera e Solidariedade”. Ela ressalta a importância do hospital para mulheres vítimas de estupro. Isso porque, em 2019, a tensão entre os grupos escalou, ou seja, com o grupo extremista agredindo mulheres e profissionais do hospital. “Precisávamos responder a essa violência”, explica Daniela.

Todavia, no Brasil, o aborto é legal somente sob condições específicas. Por exemplo, o Hospital Pérola Byington é um centro de referência para esses casos. “Nosso trabalho é técnico e legal”, afirma André Malavasi, diretor do hospital.

Fonte: Isto é

Texto 2

Brasil está entre países menos favoráveis ao aborto, mas apoio cresceu em 2021

Em uma pesquisa global realizada em 2021 pela Ipsos, constatou-se que apenas 31% dos brasileiros apoiam a legalização do aborto sempre que uma mulher assim desejar.

Dessa forma, esse dado posiciona o Brasil entre os cinco países menos favoráveis à legalização total do aborto em um estudo que envolveu 27 nações. No contexto internacional, a aceitação média para a descriminalização do aborto sob essa condição foi de 46%.

Além disso, no Brasil, as opiniões variam em relação ao aborto: 33% acreditam que deve ser permitido em certas circunstâncias, como no caso de estupro; 16% apoiam a legalização somente quando a vida da mãe está em risco; e 8% se opõem ao aborto em qualquer circunstância.

Por conseguinte, curiosamente, em 2021, o Brasil alcançou o maior percentual de pessoas favoráveis à permissão total ou parcial do aborto, totalizando 64%.

Nesse sentido, de acordo com Priscilla Branco, da Ipsos Brasil, a opinião pública sobre o aborto é fortemente influenciada por fatores culturais, debates legislativos e eventos internacionais, como a recente legalização do aborto na Argentina. Logo, esses aspectos podem ter impulsionado o aumento na aceitação da descriminalização do aborto no Brasil.

Fonte: BCC

Texto 3

Fonte: jusbrasil

Exemplo de redação:

Tema sobre a questão do aborto no Brasil

O seriado Sex Educacion, da Netflix, aborda em sua primeira temporada a trama sofrida pela protagonista Maeve, visando não possuir condições financeiras e psicológicas e criar um filho na adolescência, opta por um aborto. Tal cenário vem de encontro ao contemporâneo, visto que o aborto, apesar de se tratar de uma questão de saúde pública da mulher é um grande tabu na sociedade contemporânea. Em síntese, podemos citar o alto índice de mortalidade em decorrência do aborto clandestino e as conexões nervosas do feto.

Primeiramente, faz-se necessário ressaltar que o fato de o aborto ser criminalizado em um país não é obstáculo para muitas mulheres, e as leva a o procurarem de forma clandestina. Nesse viés, o Ministério da Saúde registrou que, no ano de 2016, ocorreram pelo menos duas mortes a cada dois dias por aborto realizado. Ademais, convém debater que é do senso comum que na maior parte das vezes as vítimas desses procedimentos são as mulheres de baixa condição financeira e desprivilegiadas.

Em segunda mão, é levando em consideração por aqueles que defendem a criminalização do aborto que o ato se trata de tortura, e um assassinato a sangue frio, entretanto, vale ressaltar que os fetos não sentem dor até, pelo menos, 24 semanas. Tal fato foi comprovado pelo Royal College de obstetrícia e ginecologia da Grã-Bretanha, que consta que o feto tem reações de impulsos nervosos diferentes de um adulto, pois as conexões nervosas do cérebro não se formaram por completo, dessa forma, deixando o feto em um estado de sono profundo.

Em síntese, fica clara a necessidade da descriminalização do aborto na sociedade como uma questão de saúde pública maternal. Portanto, cabe ao governo, juntamente das instituições a criação de medidas para que sejam evitadas não somente os casos de aborto, mas também gestações indesejadas, por meio da implantação da educação sexual e da descriminalização do aborto em um determinado tempo, a fim de evitar o índice avassalador de mortalidade, uma vez que menos vidas seriam perdidas.

Leia também sobre o aborto:

Perguntas frequentes sobre o tema

Quais as principais razões para a interrupção da gestação ser legalizada em alguns países?

As razões para a legalização do aborto em diversos países são inúmeras. No Brasil, apenas as definidas no art. 128 do código penal são permitidas, mas há quem defenda e lute para que em mais situações o aborto seja legalizado. Alguns desses motivos, são, então: o risco de vida do bebê e da gestante, aborto por gravidez resultante de estupro, razões sociais e até o desejo da gestante.

O que diz o artigo 128 do Código Penal?

O art. 128 do código penal define as hipóteses para o aborto legal no Brasil. Assim, o código dispõe: ” Art. 128 – Não se pune o aborto praticado por médico:  (Vide ADPF 54)
        Aborto necessário
        I – se não há outro meio de salvar a vida da gestante;
        Aborto no caso de gravidez resultante de estupro
        II – se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal.”

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