Texto 1 sobre inclusão de autistas:
A mobilização em torno do Dia Mundial de Conscientização do Autismo, em 2 de abril de 2018, serviu também para desenterrar, na internet, um episódio de triste lembrança bombado em setembro de 2018. O fato ocorreu na escola argentina San Antonio de Padua, em Merlo, arredores de Buenos Aires, mas poderia ter sido registrado no Brasil ou em centenas de outros pontos do mundo. Pressionada por pais de alunos de uma das classes — que teriam até organizado uma “greve” impedindo que 24 das 35 crianças do grupo fossem à aula por um dia —, a direção trocou de sala um aluno com Síndrome de Asperger, uma das condições do Transtorno de Espectro do Autismo, o TEA. O garoto incluído chegou a comentar em casa a ausência dos coleguinhas, mas a mãe, inocente, atribuiu as faltas a uma chuva forte no período. A atitude dos líderes do San Antonio nem foi o que deixou indignados os familiares do menino e, no embalo, milhões de pessoas. O espanto veio do conteúdo da conversa dos “responsáveis” pelo “movimento” no WhatsApp, jogado na rede por uma tia do garoto transferido. Coisas do porte de “finalmente uma ótima notícia!”; “já era hora de fazerem valer os direitos da criança para 35 e não para uma só!”; “que ótimo para os meninos! Espero que possam estudar e estar tranquilos!” ou “um alívio para os nossos. Agora é esperar que isso seja oficializado”.
O caso argentino revela as barreiras erguidas diante da missão de abrigar pessoas com TEA em redes de ensino: falta de formação de educadores e líderes de escolas e desconhecimento das famílias, que geram preconceito diante do convívio de incluídos com outras crianças. Inclusive, este assunto abre brecha para outra possibilidade de tema: Os desafios para inclusão de pessoas com deficiência na sociedade. “O argumento do despreparo tem sido usado como guarda-chuva de argumentos para justificar a recusa e até retirada de estudantes com autismo na escola regular. Muitos educadores entendem que esses alunos são ‘especiais’ e, para educá-los, é necessária uma preparação totalmente ‘especial’”, lembra Raquel Paganelli, mestre em educação inclusiva pela University College, de Londres, e integrante das equipes do Instituto Rodrigo Mendes e do portal Diversa. “Mas afinal: o que significa exatamente estar preparado?”, questiona.
A educadora identifica os pontos centrais da contradição. “Durante muito tempo acreditava-se ser possível generalizar pessoas com TEA a partir de um mesmo diagnóstico e, assim, padronizar estratégias. Atualmente sabemos que essa noção é simplista”, explica. “Ainda que apresentem diagnósticos iguais, duas pessoas podem reagir às mesmas intervenções de maneira distinta. A ideia de que a escola precisa antes estar pronta para só depois receber os alunos com deficiência é baseada na expectativa ilusória de um saber pronto, capaz de prescrever como trabalhar com cada criança.”
Fonte: https://revistaeducacao.com.br/2018/05/04/como-esta-inclusao-pessoas-com-autismo/
Quando assuntos como este entram em pauta, surge uma dúvida: Como fazer uma boa proposta de intervenção na redação do ENEM?
TEXTO 2:
Fonte: Cristiano Silvestre de Paula
TEXTO 3:
Fonte: Sindrome de Asperger Autismo Infantil
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Inclusão de autistas no Brasil”.
Tema de redação: Desafios para a inclusão de refugiados na sociedade brasileira
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Dados confiáveis para usar nas redações
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