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5 argumentos coringas para usar na redação

argumentos coringas para usar na redação

 

O tema de redação do Enem e vestibulares é sempre uma caixinha de surpresa: você só descobre na hora da prova! Por isso, conhecer argumentos coringas é fundamental para conseguir lidar com qualquer tema e ainda garantir a nota máxima.

Afinal, a argumentação é o elemento principal do texto dissertativo-argumentativo cobrado na maioria dos exames. É no desenvolvimento do texto que você terá que apresentar bons argumentos para sustentar a sua tese.

Sendo assim, listamos neste artigo 5 argumentos coringas para você usar em vários temas de redação e mandar bem na prova. Mas, antes, vamos entender o que são argumentos coringas? Continue a leitura!

 

O que são argumentos coringas?

 

Em resumo, os argumentos coringas são aqueles que servem para vários temas. A redação do Enem e vestibulares geralmente abordam temáticas sociais que possuem as mesmas causas e, por isso, é possível usar os mesmos argumentos para temas diferentes.

Mas saiba que não se trata de uma estrutura pronta e decorada, viu? Aliás, sempre indicamos que você passe longe delas aqui no blog. Trata-se de uma carta na manga, ou seja, uma estratégia para você conseguir lidar com qualquer tema na hora da prova e escrever uma ótima redação!

Agora, vamos para as dicas? Siga a leitura e confira os 5 argumentos coringas para usar na redação!

 

Argumentos coringas: Insuficiência legislativa

 

A insuficiência legislativa é a nossa primeira indicação. Muitas vezes o tema aborda um problema social que já possui uma lei específica ou está previsto na Constituição. No entanto, apesar de estar no papel, a lei não contempla totalmente o que é necessário para solucionar o problema. Ou seja, na prática, ela não funciona.

 

 

Veja, a seguir, um exemplo de redação nota mil que utilizou esse argumento: 

 

É indubitável que a questão constitucional e sua aplicação estejam entre as causas do problema. Conforme Aristóteles, a poética deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, a perseguição religiosa rompe essa harmonia; haja vista que, embora esteja previsto na Constituição o princípio da isonomia, no qual todos devem ser tratados igualmente, muitos cidadãos se utilizam da inferioridade religiosa para externar ofensas e excluir socialmente pessoas de religiões diferentes. (Larissa Cristine Ferreira – “Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil”, Enem 2016)

 

Negligência governamental

 

Esse é um dos argumentos coringas mais usados nos exames! Afinal, a negligência governamental é a causa de muitos problemas em nossa sociedade. Mas, afinal, o que é negligência governamental? É quando o governo não dá atenção a um problema social, isto é, quando há descaso e falta de investimento para resolver determinada situação.

Veja um exemplo:

Em primeiro lugar, a negligência do Estado, no que tange à saúde mental, é um dos fatores que impedem esse processo. Nessa perspectiva, a escassez de projetos estatais que visem à assistência psiquiátrica na sociedade contribui para a precariedade desse setor e para a continuidade do estigma envolvendo essa temática. Dessa maneira, parte da população deixa de possuir tratamento adequado, o que resulta na piora de sua doença mental e na sua exclusão social. No entanto, apesar da Constituição Federal de 1988 determinar como direito fundamental do cidadão brasileiro o acesso à saúde de qualidade, essa lei não é concretizada, pois não há investimentos estatais suficientes nessa área. Diante dos fatos apresentados, é imprescindível uma ação do Estado para mudar essa realidade. (Aline Soares Alves – “O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira”, Enem 2020)

 

Má influência midiática

 

A má influência midiática também pode servir como argumento para diversos temas. Isso porque a mídia deve exercer o seu papel de forma democrática, ou seja, ela deve informar de forma transparente. No entanto, sabemos que muitas vezes a mídia distorce informações ou mesmo silencia – o que também é uma má influência.

Confira um exemplo:

Nota-se, outrossim, que a desinformação na sociedade é outra problemática em relação ao estigma acerca dos distúrbios mentais. Nesse aspecto, devido à escassez da divulgação de informações nas redes midiáticas sobre a importância da identificação e do tratamento das doenças psicológicas, há a relativização desses quadros clínicos na sociedade. Desse modo, assim como é retratado no filme O Lado Bom da Vida, o qual mostra a dificuldade da inclusão de pessoas com doenças mentais na sociedade, parte da população brasileira enfrenta esse desafio. Com efeito, essa parcela da sociedade fica à margem do convívio social, tendo em vista a prevalência do desrespeito e do preconceito na população. Nesse cenário, faz-se necessária uma mudança na postura das redes midiáticas. (Aline Soares Alves – “O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira”, Enem 2020)

 

 

Argumentos coringas:  Legado histórico

 

O legado histórico também é uma estratégia argumentativa coringa na redação! Sem dúvidas, a realidade presente é consequência do passado e mostrar que você entende isso é uma ótima forma de mandar bem na redação e ainda mostrar repertório. 

Por exemplo, em um tema sobre racismo é possível resgatar o sistema escravagista do Brasil Colônia, ou se o tema for relacionado à democracia é possível falar sobre a ditadura militar no Brasil. Entretanto, é importante que você saiba sobre história e tenha certeza do que você está falando, combinado? 

Confira um exemplo:

Segundo a História, a mulher sempre foi vista como inferior e submissa ao homem. Comprova-se isso pelo fato de elas poderem exercer direitos políticos, ingressarem no mercado de trabalho e escolherem suas próprias roupas muito tempo depois do gênero oposto. Esse cenário, juntamente aos inúmeros casos de violência contra as mulheres, corroboram a ideia de que elas são vítimas de um legado histórico-cultural. Nesse ínterim, a cultura machista prevaleceu ao longo dos anos a ponto de enraizar-se na sociedade contemporânea, mesmo que de forma implícita, à primeira vista. (Izadora Furtado – “A Persistência da Violência contra a Mulher na Sociedade Brasileira”, Enem 2015)

 

 Base educacional lacunar

 

A educação é essencial para solucionar vários problemas sociais e sanar preconceitos em nossa sociedade. Por esse motivo, a base educacional lacunar não poderia ficar de fora dessa lista!

Quando uma população possui uma lacuna na educação é bem provável que um problema persista no futuro. Por exemplo, pense na temática sobre doenças mentais que caiu no Enem em 2020, se a escola falasse sobre saúde mental o problema não persistiria.

Veja um exemplo:

 

Inicialmente, a falta de um conteúdo voltado aos transtornos mentais na formação educacional brasileira possibilita o desenvolvimento de concepções preconceituosas. No conto “O Alienista”, de Machado de Assis, um médico acaba encarcerando a população de uma cidade inteira, já que não existiam métodos precisos para reconhecer as doenças mentais, ou seja, todas as decisões dele estavam permeadas de desconhecimento. Analogamente à obra, o cidadão que não conhece, minimamente, os transtornos da mente tenderá a criar suposições erradas, tomando ações equivocadas. Logo, a ignorância e o preconceito prevalecem. (Alan Nunes, “O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira”, Enem 2020)

 

Quer mais dicas sobre argumentos coringas? Confira este vídeo que a professora Chay, do Redação Online, preparou para você:

 

 

E aí, você gostou do conteúdo? Esperamos que esses argumentos coringas ajudem você a desenvolver a redação com mais facilidade e se dar bem na prova! Para seguir mais dicas como essa continue nos acompanhando aqui no blog ou no Instagram e Youtube. Até a próxima!

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As políticas públicas e o combate à obesidade infantil em comunidades carentes | Tema de redação

A obesidade infantil é um problema crescente e alarmante, especialmente em comunidades carentes. No dia 3 de junho, celebramos o Dia da Conscientização contra a Obesidade Mórbida Infantil, uma data crucial para chamar a atenção e conscientizar a população sobre a importância dos cuidados preventivos e do combate a essa grave questão de saúde pública. Pesquisas do Ministério da Saúde indicam que 12,9% das crianças brasileiras de 5 a 9 anos são obesas, enquanto 18,9% dos adultos estão acima do peso. Esses números mostram a urgência de abordarmos o problema com seriedade e ação efetiva. Neste post, vamos explorar como as políticas públicas podem ajudar a combater a obesidade infantil em comunidades carentes. Discutiremos as causas, consequências, e soluções possíveis, bem como apresentaremos repertórios valiosos para entender melhor esse desafio. Que tal praticar e refletir sobre como podemos contribuir para um futuro mais saudável para nossas crianças? Vamos lá! 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Fonte: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2022/setembro/acompanhadas-pelo-sus-mais-de-340-mil-criancas-brasileiras-entre-5-e-10-anos-possuem-obesidade Texto II A necessidade de isolamento social instituída pela pandemia e a mudança de rotina que ela acarretou, em especial a diminuição de exercícios físicos, refletiu no aumento de peso em crianças e jovens. Segundo o boletim do Observa Infância, o período de 2019 a 2021 chama a atenção para um crescimento de 6,08% de crianças até 5 anos com sobrepeso ou obesas. Entre os adolescentes brasileiros houve um aumento de 17,2% no número de jovens.   “A obesidade infantil e de adolescentes no Brasil ainda é uma grande preocupação de saúde pública. Apesar de observarmos uma queda nos últimos anos, o Brasil ainda possui números acima da média global e da América Latina. Nos anos de pandemia, observamos um aumento nos índices de obesidade infantil possivelmente consequência do aumento no consumo de ultraprocessados durante o período de isolamento”, alerta Cristiano Boccolini, pesquisador do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) e coordenador do Observa Infância. Fonte: https://portal.fiocruz.br/noticia/obesidade-em-criancas-e-jovens-cresce-no-brasil-na-pandemia Texto III Por que a obesidade continua a crescer? De antemão, o maior desafio da obesidade é o fato de essa ser uma doença multifatorial. Por esse motivo, trata-se de uma condição complexa, pois exige ações em diversos setores, não só da saúde. Isso significa dizer que a oferta de alimentos, assim como a sua qualidade, influencia no surgimento da doença. Os ambientes e locais que as pessoas frequentam podem favorecer ou não a obesidade, o que é chamado de ambientes obesogênicos, e estimular a alimentação inadequada, o comportamento sedentário e a inatividade física. Os hábitos também impactam nas escolhas alimentares, assim como as questões econômicas. Até mesmo a infraestrutura de uma cidade é considerada um fator para o surgimento e crescimento da doença. E já que a obesidade é um desafio global para a saúde e para a sociedade, é necessário adotar estratégias efetivas em todo o mundo para prevenir e deter o avanço do problema. Mas a transformação também pode e deve acontecer localmente. A execução de estratégias em nível municipal é possível e necessária para reverter o cenário e prevenir os danos: – Investimento na Atenção Primária à Saúde (APS) para o monitoramento da situação alimentar e nutricional e para a promoção do aleitamento materno e da alimentação complementar adequada e saudável em crianças menores de 2 anos; – Tornar as cidades favoráveis ao acesso a uma alimentação saudável e à prática de atividade física com estruturas adequadas e segurança; – Veiculação de campanhas efetivas de comunicação em saúde; – Valorização da escola como um ambiente aliado a esta causa, inclusive para a prática da atividade física e para a restrição da oferta de alimentos não saudáveis; – Implementação de políticas fiscais e medidas regulatórias para facilitar o acesso aos alimentos saudáveis e reduzir o acesso e a exposição aos alimentos não saudáveis. Fonte: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-brasil/eu-quero-ter-peso-saudavel/noticias/2022/como-seu-municipio-pode-avancar-na-prevencao-da-obesidade-infantil Texto IV Fonte: https://www.crefsp.gov.br/comunicacao/noticias/3-de-junho-dia-da-conscientizacao-contra-a-obesidade-morbida-infantil Repertórios para o tema de redação sobre obesidade infantil 1. Filmes: • “Super Size Me” (2004): Um documentário que explora os impactos da alimentação de fast food na saúde. Ele destaca a importância de políticas públicas na promoção de dietas saudáveis e na regulação da indústria alimentícia. • “Wall-E” (2008): Embora seja uma animação, o filme apresenta uma sociedade futurista onde a obesidade é comum devido à vida sedentária e à dependência de alimentos processados, sublinhando a necessidade de intervenções políticas para promover estilos de vida saudáveis. 2. Séries: • “Jamie Oliver’s Food Revolution” (2010): Esta série documenta os esforços do chef Jamie Oliver para melhorar a alimentação nas escolas americanas, ressaltando a importância de políticas públicas na educação nutricional. • “The Magic School Bus” (Episódio: “Ready, Set, Dough”): Este episódio aborda a importância da nutrição, mostrando como a educação e a informação podem influenciar hábitos alimentares saudáveis desde a infância. 3. Legislações: • Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA):