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TEMAS DE REDAÇÃO ENEM

Nesta página temos diversos temas de redação Enem, de variados eixos, que podem auxiliar a praticar suas redações. Contando com diferentes textos de apoio e comandos, os temas disponíveis podem ser do eixo da saúde, da educação, do meio ambiente, da segurança e muitos outros! Dessa forma, você estará apto a escrever sobre qualquer tema e melhorar sua capacidade de escrita na redaçao do Enem.

TEMA DE REDAÇÃO – JORNADA DE TRABALHO NO BRASIL: AUMENTAR OU DIMINUIR?

Com base nos textos motivadores abaixo, produza uma redação dissertativoargumentativa sobre o tema: JORNADA DE TRABALHO NO BRASIL: AUMENTAR OU DIMINUIR? TEXTO 1 Brasil discute jornada de trabalho: como ela é aqui e no mundo Brasileiro trabalha 44 horas por semana, mas Confederação Nacional da Indústria quer flexibilização, a partir de acordos pontuais, e usa França como exemplo. A carga de trabalho no Brasil é, legalmente, de 44 horas semanais para quem tem carteira assinada. O número é alvo de constantes críticas do empresariado, que defende a possibilidade de flexibilizar a jornada, aumentando ou diminuindo a carga de acordo com a demanda. No dia 8 de julho, o presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Robson Andrade, causou polêmica ao falar sobre a possibilidade de uma carga de 80 horas semanais e citou como exemplo a reforma trabalhista francesa. Oitenta horas semanais significariam quase 11 horas e 30 minutos de trabalho diário sem folga no sábado ou domingo. Ou então 16 horas diárias de segunda a sexta. Na verdade, Andrade se equivocou ao usar o exemplo francês. Isso porque a reforma do país europeu prevê uma ampliação da jornada para até 60 horas semanais, e não 80, em determinadas circunstâncias – ou seja, não seria uma jornada contínua. Mesmo assim, seria um aumento de 36% para o brasileiro, 12 horas diárias de segunda a sexta-feira. O que está no discurso oficial da CNI e de outros empresários é uma flexibilização de leis trabalhistas. Eles querem uma reforma que consequentemente abriria a possibilidade de aumento da carga horária a partir de demanda, como nos Estados Unidos. A grande reclamação do setor empresarial é com a rigidez do horário definido em lei hoje no Brasil. Já as centrais sindicais defendem a redução da jornada de 44 horas para 40 horas semanais, sem redução de salários. Veja abaixo a jornada de trabalho no Brasil hoje comparada à de outros países do mundo.  Carga horária flexível Em países como os Estados Unidos a legislação é menos restritiva e a carga horária bastante flexível. Os empregados são pagos pelas horas trabalhadas e no acordo não é necessário que se estipule o número de horas. Caso não haja trabalho a fazer, há a possibilidade de o empregador deixar o empregado em casa por alguns dias. Consequentemente, não há pagamento de salários. Em contrapartida, os empregados podem trabalhar mais horas em períodos em que a demanda é mais alta – e receber mais por isso. Defensores de modelos semelhantes argumentam que, com menos regras, os salários são maiores. Os críticos dizem que a ausência de benefícios como férias e 13° salário, comuns em países como o Brasil, prejudicam o trabalhador. Carga horária máxima O Brasil – assim como França, Reino Unido e outros países europeus – exerce um controle maior sobre o trabalho. Regras impedem que se trabalhe acima do estipulado e empresários reclamam que elas encarecem as contratações e prejudicam a competitividade. Os mais rígidos são geralmente países que buscam um modelo de bem-estar social, onde o Estado se compromete a oferecer direitos a seus cidadãos. Com mais controle, esses governos geralmente cobram mais impostos sobre o trabalho e oferecem mais benefícios como pensões, aposentadorias e férias remuneradas. A legislação trabalhista da União Europeia fala em carga horária máxima de 48 horas semanais – incluindo horas extras, o que dá uma média de 9 horas e 36 minutos de segunda a sexta-feira. O caso francês A França, um dos países que mais privilegia o modelo de bem-estar social no mundo, recentemente flexibilizou algumas regras trabalhistas. Mas o aumento das horas trabalhadas é uma exceção, não uma regra. A carga horária para os trabalhadores franceses pode ser aumentada para até 60 horas semanais, mas isso precisa ser previamente acordado com o sindicato, aprovado pelo governo e só vale em casos específicos. As autoridades devem liberar caso haja a necessidade de ampliar a produção de um medicamento ou de um alimento em caso de escassez de oferta. As novas regras, que ainda não estão em vigor, não podem ser usadas caso uma empresa precise apressar uma entrega a um cliente, por exemplo. O tempo trabalhado a mais tem de ser pago de acordo com as regras de horas extras. EXEMPLO A Constituição Federal de 1988, assegura a todos os cidadão o direito ao lazer. No entanto, esse direito essencial para a sociedade está sendo ameaçado quando se observa o debate relacionado ao aumento da jornada de trabalho no país. Nesse cenário, ressalta-se que o acréscimos nas horas trabalhadas causará um elevação exorbitante nas doenças vinculadas ao trabalho e, por consequência, prejudicando gravemente à economia. Em primeiro lugar, é válido ressaltar que o trabalho é o grande causador de doenças aos cidadãos brasileiros, assim sendo, psicológicas por excesso de serviço, como também, acidentes físicos em empregos perigosos, logo, aumentando o fluxo de pessoas que utilizam os benefícios que o Instituto Nacional de Seguro Social fornece. A respeito disso, de acordo com o Observatório de Segurança e Saúde do Trabalho, de 2012 à 2020 cerca de 21.467 trabalhadores sofreram acidentes fatais no trabalho no Brasil, com uma taxa de mortandade de 6 óbito a cada 100.000 mil vínculos de emprego no mercado de trabalho. Sob essa óptica, é evidente que a melhor opção é diminuir as horas trabalhadas, visto que, o cansaço diminui a eficiência do empregado, assim, aumentando, a probabilidade de ocorrer uma acidente fatal. Dessa forma, elevar o turno do serviço é um risco a vida. Ademais, cabe salientar que o aumento dos acidentes de trabalho causa consequências econômicas, pois a Saúde e o Instituto Nacional de Seguro Social está sendo utilizado com um fluxo maior que a entrada de investimento, assim, prejudicando gravemente a economia. À vista disso, conforme o procurador do Ministério Público do Trabalho e cientista Luís Fabiano de Assis, “estima-se que doenças e acidentes de trabalho produzam a perca de 4% do PIB global a cada ano. No Brasil corresponde a um gasto de aproximadamente 300 bilhões”. Nessa perspectiva, os governantes não deveriam

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TEMA - MULHER NEGRA NO BRASIL

TEMA DE REDAÇÃO – MULHER NEGRA NO BRASIL

Com base nos textos motivadores abaixo, produza uma redação dissertativoargumentativa sobre o tema: A SITUAÇÃO DA MULHER NEGRA NO BRASIL. TEXTO 1 Faltam 2,5 milhões de mulheres pretas e pardas no Brasil. Esse é o número total de brasileiras que deveriam deixar de se declarar brancas para que, estatisticamente, os números retratassem a mesma proporção racial dos homens. Como é o próprio indivíduo que declara ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a cor de sua pele, os dados revelam que na verdade as brasileiras têm mais dificuldade em se identificar como pretas e pardas do que os brasileiros. Recorte feito pelo Estadão Dados nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) mostra que, historicamente, as mulheres declararam ser mais brancas que o sexo oposto. Essa diferença se manteve mesmo durante o impressionante crescimento do número de brasileiros que afirmava ser pardo ou preto na última década – a proporção subiu de 45% para 55% de 2001 para 2015, data da última pesquisa. Hoje, 53% das mulheres se declaram não brancas, ante quase 56% dos homens. Essa diferença de quase 3% pode parecer pequena, mas impressiona quando traduzida para números absolutos. Se as mulheres declarassem a raça do mesmo jeito que os homens, seriam ao menos 2 milhões pardas e 500 mil pretas a mais na população brasileira. A estimativa é conservadora, pois, como a probabilidade de nascerem homens e mulheres é a mesma dentro de uma mesma raça e a mortalidade de homens não brancos é mais alta do que a de brancos, o esperado seria que a proporção de pretas e pardas entre as mulheres fosse ainda maior. “A comparação é interessante, e eu não conheço estudos que falem da diferença por sexo na classificação por cor ou raça”, diz o pesquisador da Coordenação de População e Indicadores Sociais do IBGE Leonardo Athias. Ou, em outras palavras: não há pesquisa suficiente no Brasil para conseguir entender exatamente por qual motivo as mulheres parecem ter tendência de se imaginarem, na média, mais brancas do que são. Questão cultural. Outros dados da Pnad dão algumas pistas na direção de que a principal explicação para a diferença desse processo entre homens e mulheres é também cultural. Em Estados do Norte e do Nordeste como Rondônia, Piauí, Roraima e Bahia, é praticamente igual a proporção de brancos, pretos e pardos entre homens e mulheres. Já em alguns Estados do Sul e do Sudeste, como Santa Catarina, Paraná e Rio, há uma diferença bem maior entre raças que cada sexo declara. A diferença também diminui de acordo com a escolaridade. Quanto mais anos de estudo a mulher tem, maior a chance de ela se declarar não branca. A maior diferença proporcional entre mulheres e homens que se declaram brancos está justamente no grupo que não acabou o ensino fundamental: as brancas têm 3,2 pontos porcentuais a mais. Mas, entre a população com curso superior completo, o gráfico se inverte – 26% das mulheres declararam ser negras ou pardas, número que é superior aos 23% referente aos homens dessa escolaridade. EXEMPLO A mulher afro-brasileira foi rotulada historicamente como meio de exploração humano, haja vista a condição de submissão que sempre enfrentou nas senzalas servindo como ama de leite aos filhos de suas senhoras e sendo exploradas sexualmente pelos senhores de engenho. Tal conjuntura trouxe à tona a discussão sobre a representação da mulher negra no Brasil. Desse modo é lícito postular o papel da mulher na sociedade e o quanto o racismo é velado em relação ao avanço das pretas no mercado trabalhistas. Em primeiro lugar, nota-se que a condição de pessoas de pele negra tem feito com que as mulheres dessa cor sejam vistas como incapazes. Nesse sentido, convém salientar o filme “Histórias Cruzadas” que destaca o medo que a mulheres negras tem em relação a serem rebaixadas a mulheres brancas. Em suma, estereótipos cultivados tem disseminado ainda mais em uma condição em que coloca a mulher negra em uma posição de inferioridade a pessoas de pele clara.Ademais, é inegável que o racismo para com a figura feminina negra persiste. Nesse âmbito, cabe destacar a jornalista Maju Coutinho que foi julgad! como incapaz em um papel importante como jornalista, em virtude de preconceitos raciais promulgado nas redes sociais. Em síntese, situações como essas são vivenciadas por mulheres negras que conquistaram seu lugar em uma sociedade racista e preconceituosa. Depreende -se , portanto, a necessidade de valorizar as mulheres negras no país. Para isso, cabe ao Ministério da Educação promover palestras em escolas para concientizar as crianças sobre a não prática do racismo. O Governo Federal deve elaborar leis de igualdade racial e que punam de forma mais severa qualquer ato de discriminação e violência contra a mulher. Dessa maneira, contribuir para uma sociedade igualitária e para uma convivência harmoniosa entre a mulher negra e a sociedade.

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criança trabalhando em um computador

TEMA DE REDAÇÃO – CASAMENTO INFANTIL NO BRASIL

Com base nos textos motivadores abaixo, produza uma redação dissertativoargumentativa sobre o tema: CASAMENTO INFANTIL NO BRASIL. TEXTO 1 Levantamento recente do Banco Mundial revela que o Brasil tem o maior número de casos de casamento infantil da América Latina e o quarto no mundo. No país, 36% da população feminina se casa antes dos 18 anos. As informações são da ONU News. O estudo “Fechando a Brecha: Melhorando as Leis de Proteção à Mulher contra a Violência” lembra que a lei do Brasil estipula 18 anos como a idade legal para a união matrimonial e permite a anulação do casamento infantil. O problema é que há muitas brechas na legislação. Consentimento Se houver consentimento dos pais, por exemplo, as meninas podem se casar a partir dos 16 anos. A autora do estudo, Paula Tavares, fala sobre outras brechas na lei. “Um dispositivo ainda comum em todo o mundo é a permissão do casamento infantil – e em geral sem limite de idade – se a menina estiver grávida. Esse é o caso do Brasil”. Segundo ela, o país também não prevê punição para quem permite que uma menina se case fora dos casos previstos em lei, nem para os maridos nesses casos. “Na América Latina, 24 países preveem pena a quem autorize o casamento precoce, mas o Brasil não está entre eles,” observou. Segundo o documento do Banco Mundial, a cada ano, 15 milhões de meninas em todo o mundo se casam antes dos 18 anos. Em muitas culturas, o casamento precoce muitas vezes é visto como uma solução para a pobreza, por famílias que acreditam que assim terão uma boca a menos para alimentar. No Brasil, os principais motivos incluem gravidez na adolescência e desejo de segurança financeira. Fonte: https://www.atribuna.com.br/noticias/noticias-detalhe/atualidades/brasil-e-quarto-pais-noranking-global-de-casamento-infantil/?cHash=79d698eaa6c72fc6d2543e933c48cab9 EXEMPLO Salvador Dalí, pintor surrealista, na obra “Metamorfose de Narciso”, retratou o mito de Narciso, indivíduo que detém um amor exacerbado por si próprio e, sobretudo, por sua imagem. Para além da tela, essa vaidade excessiva se torna, potencialmente, danosa no convívio social. Seguindo essa ideia, na Terra dos Papagaios, esse narcisismo contribui para o casamento infantil. Nesse ínterim, esse estorvo está atrelado à espetacularização do regime constitucional e à ausência de alteridade do corpo civil. Destarte, com o escopo de dissuadir essa chaga social, é impreterível alcançar medidas para combater o cenário vexatório ilustrado pelo autor. É elucidativo postular, primordialmente, que o instrumento de diretrizes regulamentadoras é banalizado, no que concerne ao ordenamento de políticas articuladas ao combate do casamento infantil na Terra de Vera Cruz. Em unissonância ao filósofo Montesquieu, o encadeamento jurídico brasileiro é fragmentado em poderes — Legislativo, Executivo e Judiciário —, tendo em vista que o sistema forense detém a incumbência de deliberar ordens, através das legislações vigentes. Entrementes, no que se refere à violação dos direitos humanos de crianças e adolescentes no divórcio da infância, apesar da existência de aparatos jurídicos-normativos que orientam as ações estatais, por vezes, são ilusões integradas à realidade. Em vista disso, a Lei suprema de organização do Estado se torna um “espetáculo”, mais preocupado com a imagem do regime legal, do que com a consolidação de suas ações. Prova dessa espetacularização é a ausência de iniciativas governamentais solidificadas, acerca da tragédia invisível. Para atenuar esse quadro, faz-se basilar a retificação desse caráter constitucional “espetaculizado”. Outrossim, é honorável focalizar, em segunda esfera, equitativamente, na ausência de alteridade gerada pela estrutura narcisista nos paradigmas comportamentais dos cidadãos, como diligência de substancial impacto para anuência do casamento infantil. Consoante o psicanalista Sigmund Freud, na obra, “Os chistes e sua relação com o inconsciente”, o fenômeno empático está inerente ao mecanismo de identificação, precipuamente, a dor e ao processo traumático de outrem. De modo antagônico, esse princípio não é inteiramente materializado no país, visto que a ressonância afetiva da visão apática androcêntrica engrena o caráter brutal do casamento infantil e gera privações de recursos essenciais à promoção da cidadania. Esse cenário, no Brasil atual, contradiz à capacidade de deliberar desordens sobre as relações pessoais, considerando a conjuntura lastimável da fragilidade do altruísmo propagado, majoritariamente, por crianças em situação de pauperização. Ao abrigo disso, menciona-se que o narcisismo da adjacência coletiva pode apresentar uma ameaça em potencial à formação de empatia nos indivíduos, apontando-se o papel controverso da coletividade social. Defronte a essa interpelação, constata-se que a ausência de alteridade propiciada pela estrutura narcisista está concomitantemente atrelada à mesquinharia do tecido social. À frente das referências utilizadas, é ponderada a imprescindibilidade de reformular o panorama. Torna-se indiscutível, portanto, que o casamento infantil, ocorre, devido à espetacularização do regime legal e à ausência de alteridade da nação verde e amarela. Dessarte, compete aos estados, com o Ministério da Justiça — órgão responsável pela garantia dos direitos constitucionais e pela imparcialidade da jurisdição —, elaborarem diretrizes, que promovam reduzir o drama brutal, por meio da consolidação de diligências de ordem jurídica, com o objetivo de um sistema forense fortalecido, e, em harmonia a Sartre, o inferno deixe de ser o outro. Ademais, o Ministério da Educação deve focar na politização do tecido social, singularmente, a respeito de projetos pedagógicos (com atividades lúdicas), como ressalta Thomas Jefferson, que a adjacência coletiva seja educacionalmente instruída. Isso posto, quando essas propostas forem efetivas, que a democratização dos princípios básicos, se transforme no símbolo identitário brasileiro.

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Casal mostrando teste de gravidez na adolescência no Brasil

TEMA DE REDAÇÃO – GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA NO BRASIL

Com base nos textos motivadores abaixo, produza uma redação dissertativo-argumentativa sobre o tema: GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA NO BRASIL. Atente-se às competências avaliadas nos vestibulares para realizar a redação conforme os critérios: uso da norma culta, não fugindo do tema, coerência e coesão, argumentação e a proposta de intervenção. TEXTO 1: Gravidez na adolescência no Brasil A juventude é uma fase de escolhas que podem ter influência determinante no presente e no futuro de cada pessoa, seja levando ao pleno desenvolvimento pessoal, social e econômico, seja criando obstáculos à realização destas metas. Decisões voluntárias e conscientes relacionadas ao exercício da sexualidade e á vida reprodutiva são particularmente importantes nessa etapa da vida. De acordo com dados oficiais: 26,8% da população sexualmente ativa (15-64 anos) iniciou sua vida sexual antes dos 15 anos no Brasil; Cerca de 19,3% das crianças nascidas vivas em 2010 no Brasil são filhos e filhas de mulheres de 19 anos ou menos; Em 2009, 2,8% das adolescentes de 12 a 17 anos possuíam 1 filho ou mais; Em 2010, 12% das adolescentes de 15 a 19 anos possuíam pelo menos um filho (em 2000, o índice para essa faixa etária era de 15%). A taxa de natalidade de adolescentes no Brasil pode ser considerada alta dadas as características do contexto de desenvolvimento brasileiro, sendo observado um viés de renda, raça/cor e escolaridade significativo na prevalência desse tipo de gravidez (adolescentes pobres, negras ou indígenas e com menor escolaridade tendem a engravidar mais que outras adolescentes). Muitas gravidezes de adolescentes e jovens não foram planejadas e são indesejadas; inúmeros casos decorrem de abusos e violência sexual ou resultam de uniões conjugais precoces, geralmente com homens mais velhos. Ao engravidar, voluntaria ou involuntariamente, essas adolescentes têm seus projetos de vida alterados, o que pode contribuir para o abandono escolar e a perpetuação dos ciclos de pobreza, desigualdade e exclusão. Para romper esse ciclo e assegurar que adolescentes e jovens alcancem seu pleno potencial, é preciso: – Investir em políticas, programas e ações que promovam os direitos, a autonomia e o empoderamento de adolescentes e jovens, em especial meninas, em relação ao exercício de sua sexualidade e de sua vida reprodutiva, para que possam tomar decisões voluntárias, sem coerção e sem discriminação; – Garantir o acesso de adolescentes e jovens à informação correta e em linguagem adequada sobre os seus direitos, incluindo o direito à saúde sexual e reprodutiva, bem como o acesso à educação integral em sexualidade; – Assegurar o acesso às ações e aos insumos de saúde sexual e reprodutiva, tais como preservativos e contraceptivos, para que gravidezes não planejadas sejam evitadas; – Envolver as famílias, comunidades, serviços e profissionais de saúde na resposta adequada às necessidades e demandas de adolescentes e jovens, incluindo aquelas relacionadas à saúde sexual e reprodutiva. – Garantir a participação de adolescentes e jovens nos processos de tomada de decisões, como condição fundamental para os avanços democráticos e para a realização de seus direitos. Fonte: https://www.unfpa.org.br/Arquivos/Gravidez%20Adolescente%20no%20Brasil.pdf Leia também: EXEMPLO de redação sobre gravidez na adolescência no Brasil A produção cinematográfica “Desgrávida”, retrata a história de Veronica, uma adolescente de 17 anos que possui o seu futuro ameaçado por uma gravidez indesejada. Sem poder contar com a ajuda dos pais, do namorado, ou até mesmo das supostas amigas, ela decide pedir ajuda de uma ex-amiga para viajar pelo interior dos Estados Unidos, com intuito de encontrar uma clínica para interromper a gestação. Fora da ficção, isso é uma realidade no Brasil, já que, muitas meninas engravidam precocemente, prejudicando o seu futuro e ficando mais propensas a desenvolver doenças psicológicas. Em primeira análise,é necessário observar o grande impacto educacional que a maternidade pode provocar na vida de uma estudante, pois muitas adolescentes interrompem os estudos por conta da gestação. Dando início à sua vida adulta, sem nenhuma competência e se tornando dependente de um marido,família ou até mesmo de um trabalho com baixa remuneração. Em segunda análise, podemos citar a falta de informação sobre os meios de prevenção da gravidez, como um dos principais ocasionadores do problema. Adolescentes que não possuem um conhecimento aprofundado sobre o tema, acabam se deixando levar pelo calor da emoção e praticam o ato sexual de forma imprudente. Concluir-se, portanto, que o Ministério da Saúde em consenso com o Ministério da Educação, desenvolva projetos nas escolas, envolvendo palestras e consultas com psicólogos, abordando o tema saúde sexual, expondo os riscos da gravidez na adolescência e esclarecendo as formas de prevenção. Estas medidas iriam gerar uma maior conscientização, e desta forma, o filme “Desgrávida” não seria mais um retrato na vida de outras adolescentes. Precisa de ajuda para estudar redação? 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COMBATER A PEDOFILIA

TEMA DE REDAÇÃO – COMO COMBATER A PEDOFILIA NO BRASIL?

Com base nos textos motivadores abaixo, produza uma redação dissertativoargumentativa sobre o tema: COMO COMBATER A PEDOFILIA NO BRASIL? TEXTO 1 Pedofilia: pesadelo que começa na infância e em casa Todos os dias, 20 crianças de até 9 anos são vítimas de abuso sexual; Ministério da Saúde admite subnotificação A cada dia, pelo menos 20 crianças de zero a nove anos de idade são atendidas nos hospitais que integram o Sistema Único de Saúde (SUS) no país, após terem sido vítimas de violência sexual, de acordo com o Ministério da Saúde. Segundo dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), do ministério, em 2012, houve 7.592 notificações de casos desse tipo de violência nessa faixa etária, sendo 72,5% entre meninas e 27,5% em meninos. Isso corresponde a 27% de todos os casos de violência registrados pelos hospitais entre crianças e adolescentes. Entre pessoas de 10 a 19 anos de idade, foram 9.919 casos de abuso sexual, ou 27 por dia, no mesmo ano. Mas a quantidade de vítimas de violência sexual na infância e na adolescência no país deve ser ainda maior. É que nem todos os municípios brasileiros enviam os dados para o SINAN — dados preliminares de 2012 do ministério indicam que 2917 encaminharam, das mais de 5 mil cidades do país. São Paulo, por exemplo, contabiliza as ocorrências em um sistema próprio de dados. Só no hospital estadual Pérola Byington, na capital, a quantidade de casos novos de pessoas de até 17 anos de idade atendidas em 2013 foi de 2.048 — 54% a mais que em 2003. Além disso, as ocorrências de pessoas que são atendidas pela rede privada e as que nem chegam aos hospitais não estão computados nos dados do ministério da Saúde. Algozes conhecidos Nos números do SINAN estão incluídos todos os tipos de violência sexual, incluindo estupros cometidos por desconhecidos e também casos em que o agressor é conhecido da família. Dos 7.592 casos ocorridos entre crianças de zero a nove anos em 2012, em 3% acredita-se que houve exploração sexual e em 2,9%, pornografia infantil. Na maior parte dos casos (70% para crianças de até nove anos e 58% para os de 10 a 19 anos), a violência sexual aconteceu dentro de casa e o agressor era do sexo masculino. Segundo o ministério, o provável autor do abuso foi um amigo ou conhecido da vítima em 26,5% dos casos entre crianças de até nove anos de idade e em 29,2% dos até 19 anos. Denúncias anônimas Para a ministra Maria do Rosário, da secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, cada vez mais a população está procurando denunciar casos de violência sexual contra crianças e adolescentes a órgãos diretos de investigação, como a polícia. Por isso é que, segundo ela, o número de denúncias que chegam anonimamente ao Disque Cem, serviço telefônico da secretaria, diminuiu de 2012 para 2013. Em 2012, foram 37.803 e no ano passado, 31.895, ou seja, cerca de 6 mil a menos. Os estados de São Paulo, Rio e Bahia, aparecem como os três com mais denúncias, segundo a ministra, porque concentram grande parte da população. Porém, na opinião de Maria do Rosário, a quantidade de denúncias que chegam ao Disque Cem diariamente ainda é muito alta. Em 2013, foram recebidas 87 denúncias de violência sexual por dia, principalmente de casos em que o agressor era conhecido da vítima ou da família dela. — A Organização Mundial da Saúde estima que 20% das meninas e mulheres de até 18 anos sofram algum tipo de violência sexual no mundo. As autoridades chegam a uma parcela pequena. A violência é mantida sob um manto de segredo quando se trata do abuso sexual intrafamiliar. É difícil romper esse segredo. É preciso haver a atenção de todos para as crianças — diz Maria do Rosário. Na opinião do coordenador de projetos da organização não governamental Childhood Brasil, Itamar Gonçalves, os números de violência sexual contra crianças e jovens precisam provocar indignação. — Temos que ficar indignados e pressionar os governos para qualificar e ampliar o atendimento. Sabemos que muitos conselhos tutelares, por exemplo, nem têm carros para fazer visitas às famílias. Falta engajar todos e ter mais políticas públicas que atuem na ponta do problema — diz Gonçalves. Fonte: https://oglobo.globo.com/brasil/pedofilia-pesadelo-que-comeca-na-infancia-em-casa11828021 EXEMPLO A Constituição Federal de 1988 assegura a todos os adolescentes e crianças têm o direito à segurança contra qualquer tipo de violência, incluindo a sexual. No entanto, na prática, tal garantia é deturpada, visto que a pedofilia é um problema crescente no Brasil, já que muitos menores de idade não entendem a violência que estão sofrendo, isso acontece devido a falta do ensino sexual nas escolas. Além disso, a pedofilia também é alimentada pela prostituição infantil, uma vez que muitos jovens são forçados a venderem seus corpos para sustentarem suas familias. Em primeiro plano, de acordo com pesquisas feitas pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura), houve uma queda significativa das denúncias de abusos sexuais envolvendo crianças e adolescentes em países que adotaram a educação sexual nas escolas. É certo que essa queda aconteceu porque os alunos aprenderam o que é uma violência sexual e sabem como diferenciar um carinho de um abuso, como também sabem quais partes do corpo podem ou não ser tocadas por terceiros. Dessa forma, faz-se necessária a introdução de aulas sobre instrução sexual no âmbito escolar. Em segundo plano, a prostituição infantil é outro grave problema que aumenta a exploração de menores. Na obra japonesa “Dororo” de Ozamu Tezuka, uma das personagens vende seu próprio corpo para sustentar seus irmãos mais novos, mesmo sendo uma garota de apenas 16 anos. De maneira análoga a isso, muitas crianças brasileiras, infelizmente, se prostituem para ajudar a família com o sustento da casa. Por isso, é notório que esse grande impasse seja controlado para que os menores nessa situação tenham uma vida digna, como toda criança e adolescente deve ter. Portanto, o Ministério da Educação deve promover o ensino sexual

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policiais federais fardados

TEMA DE REDAÇÃO – DESMILITARIZAÇÃO DA POLÍCIA MILITAR

Com base nos textos motivadores abaixo, produza uma redação dissertativoargumentativa sobre o tema: DESMILITARIZAÇÃO DA POLÍCIA MILITAR. TEXTO 1 A proposta de desmilitarização consiste na mudança da Constituição, por meio de Emenda Constitucional, de forma que polícias Militar e Civil constituam um único grupo policial, e que todo ele tenha uma formação civil. “Essa divisão atual é péssima para o país do ponto de vista operacional, pois gasta-se em dobro, e é ruim para o policial, que precisa optar por uma das carreiras”, explica Vianna. Uma das críticas feitas à militarização da polícia é o treinamento a que se submetem os policiais militares. “As forças armadas são treinadas para combater o inimigo externo, para matar inimigos. Treinar a polícia assim é inadequado, pois o policial deve respeitar direitos, bem como deve ser julgado como um cidadão comum e não por uma Justiça Militar”, argumenta o professor da UFMG. “Grande parte dos policiais militares que são praças também defendem essa ideia da desmilitarização já que eles são impedidos de acessar garantias trabalhistas, além de terem direitos humanos desrespeitados”, afirma Vianna. Fonte: https://www.ebc.com.br/cidadania/2013/07/entenda-o-que-e-a-desmilitarizacao-da-policia EXEMPLO O artigo 42 da Constituição Federal de 1988 propõe que a Polícia Militar é integrante das Forças Armadas, visto que é uma instituição organizada com base na disciplina e hierarquia. Desde a Guarda Real da Polícia, advinda com o ingresso da família real no Brasil, até os dias atuais, o policiamento subordinado ao exército manteve sua função de garantir a ordem pública. Entretanto, a PEC 51/2013 – proposta pelo senador do PT/RJ Lindbergh Farias – pretende regulamentar a desmilitarização dessa estrutura, a qual disponibilizaria o menor rigor das atividades policiais e maior impunidade no sistema carcerário. Sob tal viés, convém analisar os impactos negativos que essa medida concederia a sociedade brasileira. Em primeira instância, as atividades de policiamento ostensivo possuem grande potencial de violação dos direitos humanos, quando exercidas abusivamente, e a desmilitarização da Polícia Militar representaria o menor rigor no controle das ações dos agentes públicos. Sendo uma proposta radical e sem correspondente benefício para a melhoria da segurança nacional, é questionável uma mudança nesse regime jurídico, uma vez que o abrandamento da guarda permitiria a dispersão da reserva do exército brasileiro para outras instituições e fragilizaria a garantia da liberdade individual. Em segunda instância, soma-se a essa postura a maior impunidade no sistema carcerário, posto que a Polícia Militar é responsável pela autuação e prevenção de crimes. Logo, com a extinção dos pilares de hierarquia e disciplina – que sustentam essa instituição – as punições, as quais eram mais severas, seriam enfraquecidas e, consequentemente, o controle da segurança pública brasileira seria ineficaz. Ademais, é importante salientar a atuação do Corpo de Guardas Municipais Permanentes da Corte – antiga polícia militarizada – que reinvidicou o fim dos castigos físicos aplicados nas Forças Armadas durante o Período Regencial. Por último, é inegável que a desmilitarização da Polícia Militar traria impactos negativos na segurança nacional, o que fomentaria a maior banalização do rigor presente nesse regime. Portanto, a Secretaria Municipal de Segurança Pública, por meio de políticas administrativas, deve melhorar a qualidade do serviço prestado pelo os agentes a fim de garantir maior estabilidade urbana nos municípios. Isso pode ocorrer através da manutenção das patentes militares, evitanto o vácuo entre os oficiais e os praças – por exemplo.

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TEMA DE REDAÇÃO – ENSINO A DISTÂNCIA NO BRASIL

Com base nos textos motivadores abaixo, produza uma redação dissertativoargumentativa sobre o tema: ENSINO A DISTÂNCIA NO BRASIL. TEXTO 1 O ensino a distância no Brasil O ensino a distância no Brasil vem evoluindo consideravelmente nos últimos tempos e muitas coisas estão se desenvolvendo ao mesmo passo. Com o avanço da tecnologia, a demanda por cursos online EAD vem aumentando consideravelmente e se mostra como a grande tendência para a educação nos próximos anos, além de se configurar como uma grande oportunidade de negócio. Para se ter uma ideia, o último Censo EAD Brasil 2014/2015 revelou que existiam 1840 cursos a distância regulamentados no Brasil, com uma média de quase 520 mil alunos ativos matriculados. A tendência é que 56% das instituições em 2016 aumente os investimentos na área visando acompanhar as evoluções tecnológicas e o aumento acelerado da demanda. EXEMPLO Em sua etimologia, o processo educacional necessariamente conduz pessoas a um patamar superior. Essa ideia corrobora a visão de Paulo Freire, que diz que não é a educação que transforma o mundo, mas ela muda pessoas e pessoas é que transformam o mundo. Logo, se queremos produzir uma educação de qualidade e massificada, para um país continental como o Brasil, devemos cada vez mais investir em tecnologia para garantir que o que há de melhor no processo educacional possa atingir o maior número possível de pessoas. Em primeiro plano, vale ressaltar que a desigualdade educacional no Brasil ainda é um problema que deve ser solucionado. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, a necessidade de trabalhar e a gravidez estão entre os principais motivos para a evasão escolar. Consequentemente, para impedir que grande parte da população permaneça com baixa escolaridade e seja afastada do mercado de trabalho, é necessário que se invista em modalidades de ensinos como a Educação a Distância – EaD com o intuito de minimizar essa desigualdade. Ademais, o EaD pode possibilitar um ensino de qualidade para aqueles que não possuem tempo ou dinheiro para um curso presencial. Segundo o criador da Khan Academy, Salman Khan, a educação pode ser melhorada com uso de tecnologia disponível, gratuita e de qualidade. Dentro deste cenário, vale ressaltar que não devemos criar preconceitos no que diz respeito a esse sistema de ensino, pois, segundo o Padre Antônio Vieira, “A boa educação é moeda de ouro. Em toda parte tem valor”, ou seja, que independente do jeito que a educação seja aplicada, ela proporcionará efeitos positivos e valiosos. Torna-se evidente, portanto, que medidas devem ser tomadas para mitigar esse problema. Cabe, então, ao MEC (Ministério da Educação), como órgão promotor da educação, investir em capacitação de professores, por meio de uma plataforma gratuita de ensino online e fóruns regionais, além de conscientizar a sociedade acerca da importância do EaD, a fim de mudar os conceitos preestabelecidos pela população. Dessa forma, a população terá amplo acesso a uma Educação de qualidade e acessível, ajudando a reverter essa atual desigualdade educacional.

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TEMA - MAUS HÁBITOS E INFARTO EM JOVENS

TEMA DE REDAÇÃO – MAUS HÁBITOS E INFARTO EM JOVENS

Com base nos textos motivadores abaixo, produza uma redação dissertativoargumentativa sobre o tema: MAUS HÁBITOS E INFARTO EM JOVENS. TEXTO 1 Quando se fala em infarto agudo do miocárdio, o senso comum é que apenas os mais velhos podem ser acometidos pelo mal. Entretanto, com cada vez mais jovens, na faixa etária dos 20 aos 39 anos, especialmente quando expostos aos fatores de risco para doenças cardiovasculares, vêm sofrendo com ataques cardíacos. Segundo dados do DataSUS, do Ministério da Saúde, em 2013 houve um aumento de 13% no número de infartos entre adultos com até 30 anos. E apesar de o percentual de jovens que sofrem do quadro ser relativamente pequeno em relação à demais vítimas do problema, esse aumento revela hábitos não-saudáveis e que colocam em risco a vida das pessoas dessa faixa etária. Estresse, obesidade, diabetes, tabagismo, hipertensão e colesterol fora de controle, além do histórico familiar da pessoa são fatores cada vez mais presentes na vida dos menores de 40 anos e são apontados como os grandes responsáveis pelo aumento das estatísticas. Além desses fatores, também contribuem para um risco elevado de ter um infarto a insuficiência renal crônica, o uso de drogas, como cocaína, crack e anabolizantes, e até mesmo doenças trombofílicas e autoimunes, como o lúpus. Fonte: https://www.atribuna.com.br/noticias/noticias-detalhe/atualidades/brasil-e-quarto-pais-noranking-global-de-casamento-infantil/?cHash=79d698eaa6c72fc6d2543e933c48cab9 EXEMPLO Nos dias atuais, muitos jovens estão sofrendo com problemas de saúde ainda cedo, isso porque muitas pessoas menores de idade, já estão consumindo bebidas alcoólicas e também usando vários tipos de drogas. Sendo assim, o uso exagerado dessas substáncias podem causar algumas enfermidades, entre elas as doenças cardiovasculares que afeta o coração. Diante disso, campanhas devem ser feitas para minimizar essa situação no Brasil e no mundo. Primeiramente, de acordo com índices da Oganização mundial de saúde (OMS), 26,8% dos jovens com 15 e 19 anos relataram o consumo de álcool. Desse modo, o uso excessivo de bebidas alcoólicas além de ocorrer grandes riscos de doenças cardiovasculares também pode provocar efeitos psíquicos no cérebro, como redução da concentração e da atenção. Dessa forma, é muito importante que os pais ensinem para os filhos o quanto e perigoso o uso do álcool e o que ele provoca no corpo. Ademais, a ajuda dos pais é muito importante para que os filhos entendam o quanto e perigoso o uso do álcool e das drogas, pois além de causar vários problemas de saúde, também pode ocorrer diversos problemas na família, já que as bebidas alcoólicas e os usos de substâncias deixam a pessoa totalmente desligada da realidade. Logo, o apoio dos pais é imdispensável para tentar diminuir a quantidade de adolencentes no mundo das bebidas e das cocaínas. Portanto, no intuito de minimizar essa problemática situação, cabe as escolas mostrarem aos jovens os problemas que as bebidas alcoólicas e drogas causam na saúde e isso deve ser feito por meio de aulas biologicas e teatros para que os alunos entendam o quanto é perigoso e o quanto o álcool e substâncias podem não só comprometer o bem-estar como também estragar um futuro, já que as drogas incentiva as pessoas a fazerem coisas erradas. Somente assim, para combater o uso de álcool e cocaínas no Brasil e no mundo.

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TEMA DE REDAÇÃO – COMO COMBATER O PRECONCEITO LINGUÍSTICO NO BRASIL?

Com base nos textos motivadores abaixo, produza uma redação dissertativoargumentativa sobre o tema: COMO COMBATER O PRECONCEITO LINGUÍSTICO NO BRASIL? O Preconceito Linguístico é aquele gerado pelas diferenças linguísticas existentes dentre de um mesmo idioma. De tal maneira, está associado às diferenças regionais, desde dialetos, regionalismo, gírias e sotaques, os quais são desenvolvidos ao longo do tempo e que envolvem os aspectos históricos, sociais e culturais de determinado grupo. O preconceito linguístico é um dos tipos de preconceito mais empregados na atualidade e pode ser um importante propulsor da exclusão social. Preconceito Linguístico: o que é, como se faz Na obra “Preconceito Linguístico: o que é, como se faz” (1999), dividida em quatro capítulos, o professor, linguista e filólogo Marcos Bagno aborda sobre os diversos aspectos da língua bem como o preconceito linguístico e suas implicações sociais. Segundo ele, não existe uma forma “certa” ou “errada” dos usos da língua e o preconceito linguístico, gerado pela ideia de que existe uma única língua correta (baseada na gramática normativa), colabora com a prática da exclusão social. No entanto, devemos lembrar que a língua é mutável e vai se adaptando ao longo do tempo de acordo com ações dos falantes. Além disso, as regras da língua, determinada pela gramática normativa, não incluem expressões populares e variações linguísticas, por exemplo, as gírias, regionalismos, dialetos, dentre outros. De maneira elucidativa, no primeiro capítulo do livro, “A mitologia do preconceito linguístico”, ele analisa oito mitos muito pertinentes sobre o preconceito linguístico, a saber: – Mito n° 1 “A língua portuguesa falada no Brasil apresenta uma unidade surpreendente”: o autor aborda sobre a unidade linguística e as variações que existem dentro do território brasileiro. – Mito n° 2 “Brasileiro não sabe português” / “Só em Portugal se fala bem português”: apresenta as diferenças entre o português falado no Brasil e em Portugal, este último considerado superior e mais “correto”. – Mito n° 3 “Português é muito difícil”: baseado em argumentos sobre a gramática normativa da língua portuguesa ensinada em Portugal, e suas diferenças entre falar e escrever dos brasileiros. – Mito n° 4 “As pessoas sem instrução falam tudo errado”: preconceito gerado por pessoas que têm um baixo nível de escolaridade. Bagno defende essas variantes da língua e analisa o preconceito linguístico e social gerado pela diferença da lingua falada e da norma padrão. – Mito n° 5 “O lugar onde melhor se fala português no Brasil é o Maranhão”: mito criado em torna desse estado, o qual é considerado por muitos o português mais correto, melhor e mais bonito, posto que está intimamente relacionado com o português de Portugal e o uso do pronome “tu” com a conjugação correta do verbo: tu vais, tu queres, etc. – Mito n° 6 “O certo é falar assim porque se escreve assim”: aqui o autor apresenta diferenças entre as diversas variantes no Brasil e a utilização da linguagem formal (culta) e informal (coloquial). – Mito n° 7 “É preciso saber gramática para falar e escrever bem”: aborda sobre o fenômeno da variação linguística e a subordinação da língua a norma culta. Para ele, a gramática normativa passou a ser um instrumento de poder e de controle. – Mito n° 8 “O domínio da norma culta é um instrumento de ascensão social”: decorrente das desigualdades sociais e das diferenças das variações em determinadas classes sociais. Assim, as variedades linguísticas que não são padrão da língua são consideradas inferiores. Preconceito Linguístico no Brasil O preconceito linguístico no Brasil é algo muito notório, visto que muitos indivíduos consideram sua maneira de falar superior ao de outros grupos. Isso ocorre, sobretudo, entre as regiões do país, por exemplo, um sulista que considera sua maneira de falar superior aos que vivem no norte do país. Antes de mais nada, devemos salientar que nosso país possui dimensões continentais e embora todos falamos a língua portuguesa, ela apresenta diversas variações e particularidade regionais. Importante destacar que o preconceito linguístico acontece no teor de deboche e pode gerar diversos tipos de violência (física, verbal, psicológica). Os indivíduos que sofrem com o preconceito linguístico muitas vezes adquirem problemas de sociabilidade ou mesmo distúrbios psicológicos. Os sotaques que se distinguem não somente nas cinco regiões do Brasil, mas também dentro de um próprio estado, são os principais alvo de discriminação. Por exemplo, uma pessoa que nasceu e vive na capital do estado e uma pessoa que vive no interior. Geralmente, quem está na capital acredita que sua maneira de falar é superior a das pessoas que habitam o interior do estado ou mesmo as áreas rurais. Nesse caso, muitas palavras pejorativas e depreciativas são utilizadas para determinar algumas dessas pessoas através de um estereótipo associado as variedades linguísticas, por exemplo, o caipira, o baiano, o nordestino, o roceiro, dentre outros. Sobre esse assunto, o escritor Marcos Bagno afirma em sua obra “Preconceito Linguístico: o que é, como se faz” (1999): “É um verdadeiro acinte aos direitos humanos, por exemplo, o modo como a fala nordestina é retratada nas novelas de televisão, principalmente da Rede Globo. Todo personagem de origem nordestina é, sem exceção, um tipo grotesco, rústico, atrasado, criado para provocar o riso, o escárnio e o deboche dos demais personagens e do espectador. No plano lingüístico, atores não nordestinos expressam-se num arremedo de língua que não é falada em lugar nenhum do Brasil, muito menos no Nordeste. Costumo dizer que aquela deve ser a língua do Nordeste de Marte! Mas nós sabemos muito bem que essa atitude representa uma forma de marginalização e exclusão. (…) Se o Nordeste é “atrasado”, “pobre”, “subdesenvolvido” ou (na melhor das hipóteses) “pitoresco”, então, “naturalmente”, as pessoas que lá nasceram e a língua que elas falam também devem ser consideradas assim… Ora, faça-me o favor, Rede Globo!” Esse tipo de preconceito atinge muitos grupos considerados de menor prestígio social, donde a língua é utilizada como ferramenta de distinção social. Entretanto, vale lembrar que todas as variações linguísticas são aceitas e devem ser consideradas um valor cultural e não um problema. Fonte:

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TEMA DE REDAÇÃO – POBREZA NO BRASIL

Com base nos textos motivadores abaixo, produza uma redação dissertativoargumentativa sobre o tema: POBREZA NO BRASIL. TEXTO 1 Pobreza permanece concentrada no Norte e no Nordeste do Brasil, diz estudo de centro da ONU Entre 2004 e 2013, os índices de pobreza no país caíram de 20% para 9% da população e de 7% para 4% no caso da pobreza extrema. No entanto, os principais aspectos ou perfis da pobreza continuam os mesmos: ela está mais presente no meio rural e nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. No estudo, os autores indicam que o investimento na agricultura familiar pode potencialmente contribuir para a redução da extrema pobreza nessas regiões. Entre 2004 e 2013, os índices de pobreza caíram de 20% para 9% da população e de 7% para 4% no caso da pobreza extrema. No entanto, os principais aspectos ou perfis da pobreza continuam os mesmos: ela está mais presente no meio rural e nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. Essa é a conclusão de estudo divulgado em abril pelo Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo (IPC-IG), vinculado ao Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). “A redução da pobreza não acompanhou as alterações em seus principais aspectos ou perfis”, disseram os especialistas no estudo. “Em termos regionais, pouco mudou, com as regiões Norte e Nordeste apresentando as maiores taxas de prevalência da pobreza, bem como as áreas rurais em todas as regiões.” Critérios adotados O estudo considerou como extremamente pobres pessoas que ganham 70 reais por mês e pobres aquelas que vivem com 140 reais mensais, de acordo com critérios adotados pelo governo federal. Quanto ao meio rural, o estudo considerou como domicílios agrícolas aqueles onde há pelo menos um membro empregado no setor agrícola e 67% ou mais da renda do trabalho vindo de atividades agrícolas. Já os domicílios pluriativos são aqueles em que pelo menos um membro está empregado no setor agrícola, mas menos de 67% da renda do trabalho vem da agricultura. O estudo considerou ainda domicílios rurais não agrícolas como aqueles que se localizam em áreas oficialmente rurais, mas sem qualquer membro do domicílio trabalhando na agricultura. Já os domicílios urbanos não agrícolas estão localizados em áreas oficialmente urbanas, com nenhum membro domiciliar empregado na agricultura. Conclusões do relatório O estudo concluiu que no período analisado a pobreza caiu mais nos domicílios agrícolas, assim como a extrema pobreza. Por outro lado, a pobreza e a extrema pobreza nos domicílios pluriativos permaneceu estável. “Quase a totalidade dos residentes em domicílios agrícolas e pluriativos extremamente pobres do Nordeste têm terra insuficiente, trabalham informalmente e residem em domicílios com idosos, mas sem qualquer aposentadoria”, disseram os pesquisadores. Em 2013, 37% dos domicílios pluriativos recebiam recursos do Programa Bolsa Família, enquanto nos domicílios agrícolas esse percentual era de 22%. “Benefícios assistenciais como Bolsa Família ajudam, contudo, não são suficientes para retirá-los da extrema pobreza. Deve haver políticas sociais voltadas para os pequenos agricultores, que considerem as fragilidades dessas famílias, que buscam a sua sobrevivência na agricultura familiar”, disseram. “A pluriatividade nordestina parece surgir como única alternativa de sobrevivência das famílias em situação de extrema pobreza.” No Norte, a pobreza caiu menos que no Nordeste e no Brasil como um todo. Segundo o levantamento, a persistência da pobreza extrema no Norte, particularmente entre os domicílios pluriativos e aqueles não agrícolas, é especialmente preocupante. Já as taxas de pobreza são praticamente as mesmas em 2004 e 2013. “Embora o Norte seja menos pobre do que o Nordeste, o progresso tem sido mais lento lá em comparação às demais regiões do país”, disse o estudo. Acesso a consumo e saneamento básico Enquanto entre 2004 e 2013 o percentual de domicílios agrícolas do Norte com geladeiras aumentou de 42% para 78%, o percentual com esgotamento sanitário aumentou de 20% para 26%. Já no Nordeste, o acesso das famílias agrícolas ao esgotamento sanitário aumentou de 24% para 36% no período, deixando a região dez pontos percentuais à frente da região Norte, que é relativamente mais rica. “O Nordeste obteve melhores resultados. Nessa região, há mais acesso a infraestrutura pública que no Norte, provavelmente em razão do fato de que o Nordeste não tem que superar as longas distâncias que os governos do Norte precisam superar”, disseram os pesquisadores. Com relação à posse de geladeira, 89% dos domicílios no Nordeste têm ao menos uma geladeira. No Norte, esse percentual é de 78% e, no Brasil, chega a 92%. Análise por municípios O estudo indicou — a partir da análise dos mapas de pobreza e extrema pobreza em âmbito municipal — que o problema da pobreza rural no Brasil é, em grande medida, um problema dos domicílios agrícolas no Norte e Nordeste. Poucos municípios nas outras três regiões do Brasil apresentam taxas de pobreza superiores a 30% e, em muitos essas taxas são inferiores a 15%. No Norte e Nordeste, no entanto, muitos municípios apresentam taxas de pobreza superiores a 60% e alguns ainda têm taxas tão altas quanto 90%. “As diferenças são muito acentuadas entre os domicílios agrícolas. A Amazônia ocidental e o estado do Maranhão são áreas que apresentam níveis muito elevados de pobreza agrícola”, afirmou o estudo. Fonte: https://nacoesunidas.org/pobreza-permanece-concentrada-no-norte-e-no-nordeste-do-brasil-dizestudo-centro-onu/ EXEMPLO No livro “Quarto de Despejo” da brasileira Maria Carolina de Jesus, obra da década de 1960, baseados em fatos, aborda a realidade do país com a pobreza e suas implicações, o livro mostra a miséria do povo da favela e as disparidades sociais. À vista disso, infelizmente, essa mazela ainda está presente no Brasil. Nesse prisma, destacam-se dois aspectos importantes: a grande taxa de desemprego e a desigualdade social, como principais fatores implicados nesse impasse. Em primeira análise, evidencia-se o aumento dos números de desempregados no país que é uma das contribuições para a perpetuação dessa problemática. Sob essa ótica, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 14,4 milhões de brasileiros estão desempregados, e com o isolamento social causado pela pandemia da COVID-19 essa taxa só aumentou. Dessa forma, a população está desamparada,

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Tema de redação - Enem 2016: Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil

Tema de redação – Enem 2016: Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil

Texto 1 Nesse sentido, é importante destacar que a intolerância religiosa não é um problema atual. No período colonial, os padres jesuítas vieram a nação verde-amarela com o objetivo de catequizar os indígenas nativos, restrigindo-os de praticar sua fé. Desse modo, é notório que a sociedade repassou pensamentos preconceituosos através de novas gerações, ou seja, moldou o julgamento dos indivíduos a serem ríspidos com o “novo” e o divergente. Logo, a perpetuação desse costume torna mais difícil o combate ao prejulgamento religioso.Ademais, a falta de compreensão da população acerca das demais religiões agrava esse empecilho no cenário brasileiro. Na perspectiva do filósofo ateniense Sócrates “Existe apenas um bem, o saber, e apenas um mal, a ignorância.” Dessa forma, pode-se afirmar que o conhecimento é essencial e benéfico para o convívio em sociedade, enquanto a propagação da desinformação gera conflitos, desviando os meios justos da redução do preconceito religioso no país, uma vez que, ignorando as multiplicidades religiosas, pessoas acabam sendo ofendidas e desrespeitadas.Portanto, medidas são necessárias para incentivar os caminhos ao combate a intolerância religiosa no Brasil. Urge que o Ministério da Cidadania, provedor dos direitos civis, juntamente com a mídia, disponibilizem acesso à informação sobre todas as religiões além de conscientizarem os indivíduos, por meio de livros gratuitos, vídeos educativos e propagandas na TV, com o fito de solucionar a ignorância e promover o respeito e a harmonia coletiva. Somente assim será possível evitar que situações como a de Shmuel se repitam, preservando a diversidade religiosa. Disponível em: www.mprj.mp.br – Acesso em: 21 maio 2016. Fragmento Texto 2 O direito de criticar dogmas e encaminhamentos é assegurado como liberdade de expressão, mas atitudes agressivas, ofensas e tratamento diferenciado a alguém em função de crença ou de não ter religião são crimes inafiançáveis e imprescritíveis. STECK, J. Intolerância religiosa é crime de ódio e fere a dignidade .Jornal do Senado. Acesso em: 21 maio 2016. Fragmento Texto 3 CAPÍTULO IDos Crimes Contra o Sentimento ReligiosoUltraje a culto e impedimento ou perturbação de ato a ele relativo Art. 208 – Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso:Pena – detenção, de um mês a um ano, ou multa.Parágrafo único – Se há emprego de violência, a pena é aumentada de um terço, sem prejuízo da correspondente à violência. BRASIL. Código Penal. Disponível em: www.planalto.gov.br – Acesso em: 21 maio 2016. Fragmento Texto 4 Exemplo O livro “O menino do pijama listrado”, do autor John Boyne, retrata a realidade de Shmuel, um menino judeu, que vive em um campo de concentração, lugar onde pessoas de crenças diferentes do cristianismo eram reprimidas e escravizadas durante a Segunda Guerra Mundial. Em analogia à obra, os caminhos para combater a intolerância religiosa são grandes desafios no Brasil. Por conseguinte, a cultura enraizada do preconceito e a ignorância corroboram ainda mais para tal problemática. Nesse sentido, é importante destacar que a intolerância religiosa não é um problema atual. No período colonial, os padres jesuítas vieram a nação verde-amarela com o objetivo de catequizar os indígenas nativos, restrigindo-os de praticar sua fé. Desse modo, é notório que a sociedade repassou pensamentos preconceituosos através de novas gerações, ou seja, moldou o julgamento dos indivíduos a serem ríspidos com o “novo” e o divergente. Logo, a perpetuação desse costume torna mais difícil o combate ao prejulgamento religioso. Ademais, a falta de compreensão da população acerca das demais religiões agrava esse empecilho no cenário brasileiro. Na perspectiva do filósofo ateniense Sócrates “Existe apenas um bem, o saber, e apenas um mal, a ignorância.” Dessa forma, pode-se afirmar que o conhecimento é essencial e benéfico para o convívio em sociedade, enquanto a propagação da desinformação gera conflitos, desviando os meios justos da redução do preconceito religioso no país, uma vez que, ignorando as multiplicidades religiosas, pessoas acabam sendo ofendidas e desrespeitadas. Portanto, medidas são necessárias para incentivar os caminhos ao combate a intolerância religiosa no Brasil. Urge que o Ministério da Cidadania, provedor dos direitos civis, juntamente com a mídia, disponibilizem acesso à informação sobre todas as religiões além de conscientizarem os indivíduos, por meio de livros gratuitos, vídeos educativos e propagandas na TV, com o fito de solucionar a ignorância e promover o respeito e a harmonia coletiva. Somente assim será possível evitar que situações como a de Shmuel se repitam, preservando a diversidade religiosa. Confira o trailer do filme “O Menino do Pijama Listrado” para saber mais sobre o assunto: Está treinando para o Enem e vestibulares? Temos professores especializados para te ajudarem a alcançar seu objetivo e a sua tão sonhada aprovação! Com a gente, você terá acesso a simulados, materiais exclusivos, mentoria e correções de redações em até 24 horas para alavancar nos estudar e ser o nosso próximo nota mil!

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TEMA DE REDAÇÃO – Intolerância: como eliminar tal problema da sociedade brasileira?

Com base na leitura dos seguintes textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma culta escrita da língua portuguesa sobre “INTOLERÂNCIA: como eliminar tal problema da sociedade brasileira?” Apresente uma proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defender o seu ponto de vista. Texto de apoio: A semana de um intolerante https://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/inde27062011.htm Texto 2: A cada 28 horas um homossexual morre de forma violenta no Brasil Só em 2015, o Disque 100 recebeu quase 2 mil denúncias de agressões contra gays. Desde o início de 2016, 132 homossexuais já foram assassinados no Brasil. Estima-se que a cada 28 horas, um homossexual morre de forma violenta no país. Mas não se sabe quantos desses casos tiveram a homofobia como motivação principal. Hoje, se uma pessoa sofrer uma agressão física ou for xingada, pelo simples fato de ser homossexual, ela vai chegar numa delegacia de polícia pra prestar queixa, mas não vai conseguir registrar o caso como homofobia. Porque não existe esse crime na legislação brasileira. A homofobia não é considerada crime, e por isso casos de violência contra homossexuais recebem menos atenção da polícia. https://g1.globo.com/fantastico/noticia/2016/06/cada-28-horas-um-homossexual-morre-de-forma-violenta-no-brasil Texto 3: Dias de intolerância Confundido com um ladrão em São Paulo, ele foi espancado e só conseguiu escapar depois de dar aula sobre Revolução Francesa a um dos bombeiros que o resgataram. Da postagem no Facebook da foto de um adolescente negro acorrentado a um poste no Rio de Janeiro até a morte da dona-de-casa Fabiane Maria de Jesus no Guarujá, muitos são os casos de aprisionamentos, espancamentos coletivos e cenas bárbaras que já fizeram vítimas em quase todos os estados do país, contando apenas os noticiados – não há estatística criminal sobre linchamentos no Brasil. Uma das vítimas foi o professor André, que dá aula de História para cerca de 230 alunos em uma escola pública na periferia da capital paulista. Apontado como ladrão, acorrentado e brutalmente espancado por dezenas de pessoas, André relatou que o dono do bar assaltado já tinha mandado o filho buscar um facão quando os bombeiros chegaram. Eu disse que era professor, que estava ali por acaso. Aí um dos bombeiros falou para dar uma aula sobre Revolução Francesa. Foi o que me salvou.” Só depois de explicar sobre a ascensão da burguesia é que o levaram ao hospital, diz. “Foi algo surreal. Só acreditamos quando chega próximo de nós. Aí você vê que é muito real mesmo, esse ódio das pessoas. Essa brutalidade do ser humano.” Mesmo assim, foi preso e está em liberdade provisória, já que o dono do bar não retirou a queixa. “Eu estou bem melhor, mas a ferida na alma, a inocência, está perdida. https://g1.globo.com/politica/dias-de-intolerância/platb/#inicio – Adaptado Texto 4: Por que as religiões afro-brasileiras são o principal alvo de intolerância no Brasil Dados compilados pela Comissão de Combate à Intolerância Religiosa do Rio de Janeiro (CCIR) mostram que mais de 70% de 1.014 casos de ofensas, abusos e atos violentos registrados no Estado entre 2012 e 2015 são contra praticantes de religiões de matrizes africanas. O tema ganhou as páginas dos jornais recentemente, em casos como o da menina Kaylane Campos, atingida por uma pedrada na cabeça em junho do ano passado, aos 11 anos, no bairro da Penha, na Zona Norte do Rio, quando voltava para casa de um culto e trajava vestimentas religiosas candomblecistas. Também em 2015, no mês de novembro, um terreiro de candomblé foi incendiado em Brasília, sem deixar feridos. Na época, a imprensa local já registrara 12 incêndios semelhantes desde o início daquele ano somente no Distrito Federal. https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2016/01/21/por-que-as-religioes-afro-brasileiras-sao-principal-alvo-de-intolerancia-no-brasil.htm Exemplo de redação O livro “Annie Frank”, retrata a história de uma garota judia, fugindo do partido nazista. Na trama, ela e sua família sofrem devido à intolerância na Alemanha na segunda Guerra Mundial, sendo obrigados a esconderem-se para sobreviver. Paralelamente, no Brasil, ainda há diversos grupos obstinados, os quais oprimem indivíduos não alinhados a seus padrões. Apesar deles serem uma minoria, ainda há brasileiros prejudicados por isso hodiernamente, tendo medo constante do que poderá acontecer ao saírem de casa. Desta forma, a fim de atenuar os males dessa problemática, convém analisar suas causas e consequências. Em primeiro lugar, é importante ressaltar a causa dela sociedade. No livro 1984, de George Orwell, observa-se que o Estado tem grande influência no modo de pensar dos cidadãos, podendo manipula-los para fazerem atrocidades. Nesse cenário, evidencia-se o problema da cultura em massa, pois pode distorcer as convicções dos indivíduos. Isto é, a mente coletiva controla a individual, resultando na submissão desta ao coletivismo. Portanto, nota-se o problema de uma cultura doentia ter reconhecimento, já que ela prevalece contra a concepção particular. Assim, evidencia-se a necessidade de abolir qualquer tipo de doutrina nociva. Consequentemente, surge contextos históricos adversos. No quadro da família oprimida na época da guerra, houve uma atrocidade gigantesca, que afeta o mundo até os dias atuais: o holocausto. Para combater acontecimentos desumanos como esse, é fundamental reconhece-los, a fim de usa-los como objeto de estudo. Afinal, a história serve para evitar os erros do passado. Então, precisa-se investiga-la, para não deixar isso acontecer novamente. Desta forma, infere-se que tal adversidade causa diversos danos à cultura e à sociedade. No Brasil, faz-se necessário combater os tipos de preconceito, como a homofobia e o racismo. Portanto, deve-se atentar a eles na realidade brasileira, a fim de amenizar suas decorrências. Frente a tal problemática, urge que o Estado, por meio da mídia, palestras e campanhas, fomente o princípio da tolerância cultural e religiosa, ensinando a população conceitos de ética e moral. Nesse processo, haverá profissionais adequados para explicar os infortúnios da discriminação, citando exemplos históricos. Isso, a fim de amenizar as situações redigidas anteriormente e criar uma população empática e condescendente. Somente assim, perante a essa intervenção concreta, a quantidade de livros retratando eventos distópicos, em breve, diminuirá. Leia também:

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