Texto 1
Um estudo divulgado no ano passado (em 2013) pela Universidade de Michigan apontou uma ligação entre o uso excessivo das redes sociais e a infelicidade. Dados coletados assinalam que as emoções ligadas à infelicidade aumentaram proporcionalmente ao tempo de exposição às postagens de gente aparentemente feliz.
Para desenvolver o material, os pesquisadores enviavam cinco mensagens diárias, durante duas semanas, a cada voluntário de um grupo de 82 pessoas dentre jovens e adultos. Os links mostravam a quantidade de vezes que cada um dos usuários visitava a rede social e quais eram seus níveis de preocupação, solidão e satisfação geral com a vida.
A vida do outro tem o mesmo grau de dificuldade que a nossa. O que acontece é que a maioria das pessoas destaca somente o que acontece de bom e isso nos gera a impressão de perfeição. Não há nada de errado em evitar postagens ruins, mas devemos lembrar que as redes sociais representam apenas uma parte de nós, aquilo que achamos que vale à pena dividir, evitando ressaltar coisas negativas.
Fonte: canal tech
Texto 2
Todos nós temos certos gatilhos e situações que podem fazer nossa confiança ir de dez a zero em poucos segundos. Ver o vizinho com um novo carro, a apresentação magnífica de um colega de trabalho na frente dos chefes, ver pessoas com o corpo definido malhando na academia. São várias as situações que podem cair como uma bomba na autoestima de alguém. As redes sociais podem contribuir para essa sensação que a grama do vizinho é mais verde.
Não é raro que um usuário compare sua vida com fotos, textos e mensagens de outros na rede social, o que dá muitas vezes a falsa impressão que a vida não é tão interessante quanto a de outras pessoas. O psicólogo Renato Santos explica que não é difícil encontrar pessoas que “mascaram” a própria vida com uma imagem falsa da realidade.
Nas redes sociais, as pessoas optam por mostrar a imagem de quem elas gostariam de ser. Como um reflexo da sociedade moderna, elas mostram aos outros aquilo que é valorizado: viagens, carros, restaurantes caros, etc., mantendo uma superficialidade que é encontrada inclusive nas relações cotidianas. As pessoas não mostram aquilo que elas realmente são ou sentem, mas aquilo que elas gostariam de ser e que os outros que as vêem também desejariam.
Para a assistente de comunicação Ketlen Damasceno, 23, as redes sociais parecem uma competição para ver quem tem a vida mais perfeita: “As pessoas sempre constroem um cenário querendo ser melhores do que as outras pessoas. Eu particularmente posto coisas que me agradam. Quando um amigo virtual posta algo super diferente ou bonito, como, por exemplo, uma viagem, eu fico sempre feliz pela pessoa, mas ainda acho minha vida muito mais interessante”.
Fonte: me salva
Texto 3
Com base nos textos motivadores e no seu conhecimento, produza um texto dissertativo-argumentativo tendo como tema: Redes Sociais e o novo conceito de felicidade.
Tema de redação: A influência das novas plataformas midiáticas no desenvolvimento infantil
Tema de redação: Depressão e seus impactos na sociedade brasileira