A importância da educação financeira | Tema de Redação

imagem de porquinho com dinheiro

Reflita sobre a importância da educação financeira e produza uma redação.

Leia os textos motivadores a seguir atentamente. Em seguida, escreva um texto dissertativo-argumentativo de até 30 linhas sobre o tema “A importância da educação financeira“. Para tanto, use a linguagem formal da língua portuguesa. Além disso, não se esqueça de escrever uma proposta de intervenção que respeite os direitos humanos.

Texto 1

Educação Financeira - inscrições abertas! | DAD

Fonte: https://ddrh.propessoas.ufg.br/n/43941-educacao-financeira-inscricoes-abertas?locale=en

Texto 2

Brasileiros ligam finanças pessoais a sentimentos ruins e perpetuam tabu sobre dinheiro

Nunca se falou tanto sobre dinheiro, finanças pessoais e investimentos como atualmente. Com a ajuda da internet, conectando qualquer pessoa de qualquer lugar do mundo a outras, diversos conteúdos são disseminados rapidamente e a educação financeira é um deles. Nos últimos anos, houve uma explosão de youtubers, sites jornalísticos (Valor Investe “nasceu” em maio de 2019) e cursos sobre o tema. Mas o brasileiro segue distante de quebrar o tabu – construído ao longo de décadas – com o assunto dinheiro.

A raiz do problema está muito mais nas questões psicológicas que os brasileiros têm com suas finanças do que com as informações disponíveis sobre o assunto. A constatação é de um amplo estudo do Itaú Unibanco, em parceria com o Datafolha e a consultoria Box1824, sobre a relação emocional do brasileiro com dinheiro, e publicado pela primeira vez pelo Valor Investe.

Foram ouvidos 2.071 brasileiros, sendo 49% homens e 51% mulheres das classes A, B, C, D e E, com idades entre 16 e 65 anos em todo o Brasil pelo Datafolha. Desses, metade (49%) evita até mesmo pensar em dinheiro para não ficar triste.

Como o que os olhos não veem, o coração não sente, diz o ditado popular, 46% dos brasileiros preferem nem olhar para o próprio dinheiro porque acreditam estar fazendo algo errado em termos financeiros.

(…)

O tabu dos brasileiros em geral com o dinheiro é tão grande que a discussão vai além de posses, do tamanho da conta do cartão de crédito ou do que tem no carrinho do supermercado. Para boa parte dos pesquisados, o dinheiro (sua escassez ou abundância) pode moldar/mudar o caráter, como sugere um homem de 27 anos, em São Paulo, ao afirmar que “o dinheiro corrompe a família, as pessoas, é um divisor de águas”.

Diante disso, o estudo buscou em quatro pilares – individual, familiar, social e cultural – entender como se deu a construção de todo esse tabu com o dinheiro e as formas de romper essa barreira para ampliar o entendimento do brasileiro sobre o tema e melhorar sua vida financeira.

Fonte: https://valorinveste.globo.com/educacao-financeira/noticia/2020/11/10/brasileiros-ligam-financas-pessoais-a-sentimentos-ruins-e-perpetuam-tabu-sobre-dinheiro.ghtml

Texto 3

Medo de dinheiro? Quase 50% dos brasileiros têm pavor de encarar suas finanças

“Fobia financeira”. À primeira vista, a expressão parece estranha, mas a verdade é que o medo de lidar com o próprio dinheiro (ou com a falta dele) é bem mais comum do que se imagina. Assim, no Brasil, duas em cada três pessoas sentem algum tipo de cansaço causado por preocupações relacionadas às finanças. E as queixas não param por aí.

De acordo com a pesquisa “O bolso do brasileiro”, realizada pelo Instituto Locomotiva com 1.501 entrevistados, a pedido da Xpeed (escola de educação financeira e negócios da XP Inc), 46% dos brasileiros afirmam ter frequentemente ansiedade em relação à sua situação financeira, enquanto 47% dizem se sentir inseguros em lidar com informações recebidas de serviços financeiros. Além disso, o mais preocupante é que esse receio leva 21% a evitarem abrir boletos e extratos. 39% adiam decisões financeiras pelo medo de encarar o orçamento.

Também para 39%, o assunto dinheiro gera culpa e ansiedade. Outros 31% se sentem irritados de alguma forma com a atual situação financeira. Assim, isso significa que o brasileiro não tem o hábito de falar sobre finanças e atribui aspectos negativos ao assunto. É um tabu.

Segundo Thiago Godoy, head de educação financeira da Xpeed, o objetivo do levantamento foi identificar como está o aprendizado do brasileiro em relação às finanças. Então, uma das frentes analisadas foi a questão da ansiedade perante o dinheiro. “Talvez o maior problema  para começar a educar as pessoas financeiramente é destravar esses medos e ansiedades”, diz.

O especialista explica que, apesar de observarmos esse tipo de fobia em países do mundo inteiro, o Brasil tem níveis um pouco acima da média. “Ao olharmos do ponto de vista cultural e histórico, levando em conta a nossa herança de colonização, tivemos o maior número de escravizados das Américas, sem nunca haver uma reparação disso”, afirma Godoy. “Isso significa que o dinheiro  não foi dividido de maneira proporcional, são questões intergeracionais, passam de pai para filho há séculos”, diz o executivo da XP.

Na opinião de Andreia Fernanda da Silva Castro, economista e fundadora da Rico Foco, consultoria de planejamento financeiro, falta quebrar o tabu de falar sobre dinheiro. “Há um desconhecimento mesmo, nós não falamos sobre dinheiro no sentido de desmistificar”, diz ela, lembrando, assim, de traumas históricos relacionados ao assunto. “Tivemos a questão da hiperinflação vivida no Brasil. Então, nos treinaram para gastar na hora, tudo, com medo de não conseguir comprar o básico no dia seguinte. Dessa forma, a geração hoje na faixa dos 40 anos cresceu vendo seus pais correrem para gastar o dinheiro por conta do aumento rápido de preços”, afirma.

Esses “traumas” deixaram sequelas na forma com que os brasileiros tratam seus gastos. Com isso, as pessoas tendem a ser muito ‘curtoprazistas’ em relação às finanças, sem o hábito de poupar pensando no futuro. Portanto, é a hiperinflação calcada na memória.

Assim, o resultado de todo esse histórico é uma relação muito emocional com o dinheiro, com a consequente dificuldade de encarar as próprias finanças de uma maneira fria e racional. Com isso, a pessoa acaba perdendo o controle sobre as próprias dívidas – o que só retroalimenta o medo.

Existem várias tentativas para quebrar esse tabu entre os brasileiros. O Banco Central (BC) e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), por exemplo, devem lançar até outubro de 2021 uma plataforma de educação financeira. Para isso, então, está sendo realizada uma pesquisa qualitativa em nível nacional com 10 mil pessoas. A partir deste levantamento, será formulado o Indicador de Saúde Financeira, índice que trará uma espécie de diagnóstico de como o brasileiro lida com o dinheiro.

Você não está sozinho

Segundo os especialistas, é importante entender que esse tipo de temor ao lidar com o dinheiro é real e aflige muita gente. A fobia financeira se manifesta, inclusive, com sintomas físicos. Tremedeira, palpitação e suor excessivo ao lidar com números são relatados por 23% da população, por exemplo.

Também há relatos de dor nos músculos (23%) e dificuldades para dormir (21%), devido à ansiedade ao organizar o dinheiro. “Em um certo nível, é preciso um profissional de saúde mental, mas a educação financeira também liberta, no sentido de aumentar o conhecimento financeiro e fazer com que as pessoas se sintam mais seguras”, diz Godoy.

Andreia concorda. “Com a educação financeira, eu aumento a autoconfiança e consigo fazer escolhas melhores. Lido inclusive com a minha frustração, por não ficar rolando dívidas sem fim”, afirma. Para ela, junto com a educação financeira, é preciso estimular a comunicação sobre o assunto. “E assim quem tem esta fobia vai saber que não está só.”

Fonte: https://einvestidor.estadao.com.br/educacao-financeira/medo-lidar-com-dinheiro/

Escreva a uma redação sobre o tema A importância da Educação Financeira após conferir a lista de repertórios que preparamos!

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Juízo de Valor: como usar na Redação, exemplos

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As políticas públicas e o combate à obesidade infantil em comunidades carentes | Tema de redação

A obesidade infantil é um problema crescente e alarmante, especialmente em comunidades carentes. No dia 3 de junho, celebramos o Dia da Conscientização contra a Obesidade Mórbida Infantil, uma data crucial para chamar a atenção e conscientizar a população sobre a importância dos cuidados preventivos e do combate a essa grave questão de saúde pública. Pesquisas do Ministério da Saúde indicam que 12,9% das crianças brasileiras de 5 a 9 anos são obesas, enquanto 18,9% dos adultos estão acima do peso. Esses números mostram a urgência de abordarmos o problema com seriedade e ação efetiva. Neste post, vamos explorar como as políticas públicas podem ajudar a combater a obesidade infantil em comunidades carentes. Discutiremos as causas, consequências, e soluções possíveis, bem como apresentaremos repertórios valiosos para entender melhor esse desafio. Que tal praticar e refletir sobre como podemos contribuir para um futuro mais saudável para nossas crianças? Vamos lá! Proposta de redação sobre obesidade infantil A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “As políticas públicas e o combate à obesidade infantil em comunidades carentes” apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos.  Desse modo, selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista. Instruções para redação sobre obesidade infantil Textos motivadores sobre obesidade infantil Texto I A obesidade em crianças e adolescentes é multifatorial. Condições genéticas, individuais, comportamentais e ambientais podem influenciar no estado nutricional. O relatório público do Sistema Nacional de Vigilância Alimentar e Nutricional, com dados de pessoas acompanhadas na Atenção Primária à Saúde, aponta que, até meados de setembro de 2022, mais de 340 mil crianças de 5 a 10 anos de idade foram diagnosticadas com obesidade. Em 2021, a APS diagnosticou obesidade em 356 mil crianças dessa mesma idade. Atualmente, a região Sul possui 11,52% de crianças obesas nessa faixa etária, maior índice do País. Em seguida aparecem as regiões Sudeste, com 10,41%; Nordeste, com 9,67%; Centro-Oeste, com 9,43%; e Norte, com 6,93% das crianças acompanhadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na região. Fonte: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2022/setembro/acompanhadas-pelo-sus-mais-de-340-mil-criancas-brasileiras-entre-5-e-10-anos-possuem-obesidade Texto II A necessidade de isolamento social instituída pela pandemia e a mudança de rotina que ela acarretou, em especial a diminuição de exercícios físicos, refletiu no aumento de peso em crianças e jovens. Segundo o boletim do Observa Infância, o período de 2019 a 2021 chama a atenção para um crescimento de 6,08% de crianças até 5 anos com sobrepeso ou obesas. Entre os adolescentes brasileiros houve um aumento de 17,2% no número de jovens.   “A obesidade infantil e de adolescentes no Brasil ainda é uma grande preocupação de saúde pública. Apesar de observarmos uma queda nos últimos anos, o Brasil ainda possui números acima da média global e da América Latina. Nos anos de pandemia, observamos um aumento nos índices de obesidade infantil possivelmente consequência do aumento no consumo de ultraprocessados durante o período de isolamento”, alerta Cristiano Boccolini, pesquisador do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) e coordenador do Observa Infância. Fonte: https://portal.fiocruz.br/noticia/obesidade-em-criancas-e-jovens-cresce-no-brasil-na-pandemia Texto III Por que a obesidade continua a crescer? De antemão, o maior desafio da obesidade é o fato de essa ser uma doença multifatorial. Por esse motivo, trata-se de uma condição complexa, pois exige ações em diversos setores, não só da saúde. Isso significa dizer que a oferta de alimentos, assim como a sua qualidade, influencia no surgimento da doença. Os ambientes e locais que as pessoas frequentam podem favorecer ou não a obesidade, o que é chamado de ambientes obesogênicos, e estimular a alimentação inadequada, o comportamento sedentário e a inatividade física. Os hábitos também impactam nas escolhas alimentares, assim como as questões econômicas. Até mesmo a infraestrutura de uma cidade é considerada um fator para o surgimento e crescimento da doença. E já que a obesidade é um desafio global para a saúde e para a sociedade, é necessário adotar estratégias efetivas em todo o mundo para prevenir e deter o avanço do problema. Mas a transformação também pode e deve acontecer localmente. A execução de estratégias em nível municipal é possível e necessária para reverter o cenário e prevenir os danos: – Investimento na Atenção Primária à Saúde (APS) para o monitoramento da situação alimentar e nutricional e para a promoção do aleitamento materno e da alimentação complementar adequada e saudável em crianças menores de 2 anos; – Tornar as cidades favoráveis ao acesso a uma alimentação saudável e à prática de atividade física com estruturas adequadas e segurança; – Veiculação de campanhas efetivas de comunicação em saúde; – Valorização da escola como um ambiente aliado a esta causa, inclusive para a prática da atividade física e para a restrição da oferta de alimentos não saudáveis; – Implementação de políticas fiscais e medidas regulatórias para facilitar o acesso aos alimentos saudáveis e reduzir o acesso e a exposição aos alimentos não saudáveis. Fonte: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-brasil/eu-quero-ter-peso-saudavel/noticias/2022/como-seu-municipio-pode-avancar-na-prevencao-da-obesidade-infantil Texto IV Fonte: https://www.crefsp.gov.br/comunicacao/noticias/3-de-junho-dia-da-conscientizacao-contra-a-obesidade-morbida-infantil Repertórios para o tema de redação sobre obesidade infantil 1. Filmes: • “Super Size Me” (2004): Um documentário que explora os impactos da alimentação de fast food na saúde. Ele destaca a importância de políticas públicas na promoção de dietas saudáveis e na regulação da indústria alimentícia. • “Wall-E” (2008): Embora seja uma animação, o filme apresenta uma sociedade futurista onde a obesidade é comum devido à vida sedentária e à dependência de alimentos processados, sublinhando a necessidade de intervenções políticas para promover estilos de vida saudáveis. 2. Séries: • “Jamie Oliver’s Food Revolution” (2010): Esta série documenta os esforços do chef Jamie Oliver para melhorar a alimentação nas escolas americanas, ressaltando a importância de políticas públicas na educação nutricional. • “The Magic School Bus” (Episódio: “Ready, Set, Dough”): Este episódio aborda a importância da nutrição, mostrando como a educação e a informação podem influenciar hábitos alimentares saudáveis desde a infância. 3. Legislações: • Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA):