Confira os textos motivadores a seguir e escreva uma redação sobre o tema ”Desafios no acesso à universidade pública”! Afinal o acesso à universidade pública não é algo fácil!
Leia os textos motivadores a seguir. Assim, com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo sobre o tema ”Desafios no acesso à universidade pública”.
Use a modalidade escrita formal da língua portuguesa e apresente proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Então, selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO 1
Depois de um ano escolar completamente atrapalhado pela pandemia de Covid-19, as provas da edição de 2020 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) estão marcadas para começar no próximo domingo (17), sob a expectativa de revelar discrepâncias ainda maiores do que o usual. […]
De acordo com os dados da última edição da avaliação, 22,4% dos estudantes não tinham acesso à internet, e 46% não tinham computador em casa. Considerando que a situação sanitária decorrente do novo coronavírus deixou as escolas brasileiras fechadas por praticamente o ano todo, o déficit de aprendizagem deve se refletir na prova.
“Importante frisar que esta desigualdade não deve ser apenas entre estudantes de escolas públicas e privadas de alto nível [como nas edições anteriores], mas entre os próprios estudantes da escola pública, que formam um grupo bastante heterogêneo”, afirma o ex-secretário de Educação de São Paulo Alexandre Schneider, presidente do Instituto Singularidades e pesquisador da Universidade de Columbia e da Fundação Getúlio Vargas.
“Os estudantes das escolas privadas partirão de uma posição ainda mais vantajosa do que nos anos anteriores e haverá uma maior disputa entre os alunos de escola pública nas vagas reservadas às políticas de cotas, o que prejudicará o acesso dos mais vulneráveis à universidade”, acrescenta
Fonte: Portal G1 Globo
TEXTO 2
Para muitos, conseguir entrar em uma faculdade é a realização de um sonho com a perspectiva de um futuro melhor ao atuar na profissão escolhida. No entanto, o acesso ao ensino superior no Brasil ainda continua restrito e os estudantes se esbarram nas dificuldades de fazer uma graduação.
O número de oportunidades para o ensino superior é um dos fatores, reduzindo à duas alternativas: tentar conseguir uma pontuação alta para ter acesso aos benefícios de programas oferecidos pelo governo ou entrar em uma faculdade particular e não ter como arcar com a mensalidade integral do curso. De acordo com o MEC, analisando dados gerais da rede privada, houve o registro da primeira queda nas matrículas em um período de 25 anos, com uma redução de 16.529 alunos (0,3%).
Outro ponto que reduz mais as chances de obter uma formação profissional é a desigualdade racial. De acordo com Censo do Ensino Superior 2016, predominam nas regiões Sul com 79,93%, Sudeste com 59,63% e Centro Oeste com 46,15%, Nordeste com 32,52%, e Norte com 23,61% pessoas brancas no ensino superior.
Já para pessoas pretas o número cai: Sul com 4,37%, Nordeste com 12,27%, Centro Oeste com 8,90%, Sudeste com 8,42% e Norte com 7,71%. E aqueles que se declaram pardos há maior predominância na região Norte com 63,08% e Nordeste com 51,79%. As pessoas amarelas e indígenas são as que sofrem ainda mais para ter acesso ao ensino superior principalmente na região Sul com 1,20% e 0,26%, Sudeste com 2,30% e 0,43% e Centro Oeste com 2,69% e 0,61% respectivamente.
Fonte: Educa mais Brasil
TEXTO 3
Segundo a pesquisadora Tatiana Dias Silva, autora de estudo sobre ação afirmativa e população negra na educação superior, publicado em agosto pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 36% dos jovens brancos naquela faixa etária estão estudando ou terminaram sua graduação. Entre pretos e pardos, esse percentual cai pela metade: 18%. A Meta 12 do Plano Nacional de Educação (Lei n° 13.005/2014) prevê que, até 2024, 33% da população de 18 a 24 anos estejam cursando ou concluindo a universidade.
A preocupação da especialista é que a desigualdade persista por muito tempo e afete o desenvolvimento do país. “Como sociedade isso é inadmissível. Se a questão racial é um elemento estruturante, ele precisa ser enfrentado. Como a gente pode pensar o projeto de desenvolvimento do país que não incorpora esse desenvolvimento para todos os grupos?”, pergunta em entrevista à Agência Brasil.
A partir da base dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o estudo de Tatiana Silva contabiliza que, em 2017, 22,9% de pessoas brancas com mais de 25 anos tinham curso superior completo. A proporção de negros com a mesma escolaridade era de 9,3%.
Fonte: Agência Brasil
TEXTO 4
Fonte: blog do Catarino
Confira agora uma lista de repertórios para o tema “Desafios no acesso à universidade pública” . Após escrever a sua redação, envie em nossa plataforma e receba a correção em até 3 dias úteis!