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ENEM 2018 - Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet

Às segundas-feiras pela manhã, os usuários de um serviço de música digital recebem uma lista personalizada de músicas que lhes permite descobrir novidades. Assim como os sistemas de outros aplicativos e redes sociais, este cérebro artificial consegue traçar um retrato automatizado do gosto de seus assinantes e constrói uma máquina de sugestões que não costuma falhar. O sistema se baseia em um algoritmo cuja evolução e usos aplicados ao consumo cultural são infinitos. De fato, plataformas de transmissão de vídeo on-line começam a desenhar suas séries de sucesso rastreando o banco de dados gerado por todos os movimentos dos usuários para analisar o que os satisfaz. O algoritmo constrói assim um universo cultural adequado e complacente com o gosto do consumidor, que pode avançar até chegar sempre a lugares reconhecíveis. Dessa forma, a filtragem da informação feita pelas redes sociais ou pelos sistemas de busca pode moldar nossa maneira de pensar. E esse é o problema principal: a ilusão de liberdade de escolha que muitas vezes é gerada pelos algoritmos.

VERDÚ, Daniel. O gosto na era do algoritmo. Disponível em: https://brasil.elpais.com. Acesso em: 11 jun. 2018 (adaptado).

Redação - 20220628904562

Segundo dados do IBGE, a internet é usada por aproximadamente 85% das pessoas que tem 10 anos ou mais de idade. Sob esse viés, nota-se que grande parte da população hodiernamente tem seus dados expostos no meio digital. Nesse sentido, essa disponibilidade de informações gera uma manipulação dos usuários caracterizada pelo direcionamento do que esses acessam nas redes sociais. Dessa maneira, tal dilema persiste visto a falta de interferência governamental com a finalidade de mudar esse cenário. Logo, é preciso analisar tais questões. Em primeiro lugar, vê-se que a disponibilização de dados é utilizada pelos aplicativos a fim de manipular as informações que serão consumidas. Dessa forma, no livro “1984” de George Orwell , é narrada a história de uma sociedade regida por uma governo denominado “Partido” que modifica dados no intuito de manter o seu poder. Fora da ficção, a manipulação de informações também acontece e comumente é realizada pelas redes sociais como YouTube, Instagram e TiK ToK, que usufruem dos dados de forma que o conteúdo oferecido é relativo ao que o usuário costuma acessar. O que, no entanto, gera uma alienação dos internautas quanto a conhecimentos que poderiam ser relevantes, mas não são disponibilizados. Sob essa perspectiva, a inércia estatal quanto ao dilema corrobora com a sua continuidade. Desse jeito, de acordo com Gilberto Dimenstein, em seu livro “ O cidadão de papel“, as leis , em vezes, permanecem no papel em vez de serem efetivamente cumpridas. Tendo isso em vista, a liberdade é um dos direitos concedidos constitucionalmente aos cidadãos, entretanto, a manipulação dos comportamentos dos usuários na internet caracteriza-se como um descumprimento dessa legislação na prática. É importante, portanto, que haja uma mudança no atual quadro brasileiro. Cabe, pois, ao Estado, por meio do Ministério da Educação, incluir no currículo escolar aulas de informática que não só ensinem a utilização correta das tecnologias digitais, mas também informem sobre como evitar a manipulação realizada nos dispositivos tecnológicos, de forma que o acesso a todas as informações aconteça para que a alienação seja impedida. Só assim, a sociedade brasileira viverá em um contexto diferente do escrito por Orwell.

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Redação - 20220315773250

Francis Bacon, ao afirmar que "conhecimento é poder", se referia à facilidade em dominar pessoas quando se possui informação. Nessa perspectiva, observa-se que o controle de dados na internet é a chave para manipular o comportamento do usuário na sociedade brasileira atual. Assim, é preciso analisar o funcionamento dos algoritmos que captam e usam os dados, além da alienação causada na vida dos cidadãos. A princípio, é imperioso lembrar da realidade distópica de "1984", na qual o "Ministério da verdade" era responsável por censurar as notícias e modificar até mesmo os fatos históricos. Nesse sentido, é similar à utilização dos algoritmos atuais que pegam todos os dados necessários para formar o perfil do usuário, com base no conteúdo consumido. Dessa forma, o algoritmo apresenta ao indivíduo apenas o que convém, para que ele continue consumindo uma informação estratégica, assim como fazia o "Ministério da verdade". Ademais, é importante ressaltar a série televisiva"Black Mirror",na qual o comportamento mais simples dos personagens são controlados por computadores, presentes em toda parte. Nesse viés, o usuário tem a sensação de que está no controle de sua vida, quando o fato é que está em uma pequena bolha gerada pelos algoritmos e têm isso refletido em seus comportamentos. Desse modo, o indivíduo é frequentemente tentado a comprar, pensar ou fazer algo que viu nas redes sociais, como é mostrado em "Black Mirror". Portanto, é necessário reverter o preocupante cenário atual. Urge que o Governo Federal crie campanhas publicitárias de modo que conscientize a população sobre o funcionamento dos algoritmos na internet, por meio da divulgação nas redes sociais. Tais campanhas deverão ser elaboradas de forma descontraída para chamar atenção e orientar os cidadãos, com o auxílio de fotos e vídeos curtos que também deverão ser direcionadas para todos os usuários independente da rede social. Somente assim, será possível utilizar o poder do conhecimento para evitar a manipulação do usuário por meio do controle de dados na internet.

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Redação - 20220725943166

Em sua obra ‘’Dom Casmurro’’ buscou estimular o senso crítico do público leitor, ao retratar o perigo de ter a verdade estabelecida a partir de um único ponto de vista. Tal perspectiva, se faz presente na internet, visto que, muitos usuários são persuadidos virtualmente através da invasão de privacidade e do consumo de noticias falsas. Então, deve-se traçar estratégias a partir da atuação nas causas do problema: carência de liberdade e falta de questionamento. Diante desse cenário, a escassez de liberdade corrobora o problema. Nesse sentido, Jonh Locke defende que os indivíduos possuem autonomia e liberdade de escolha. Sob esta ótica, a tese do filósofo não se desdobra na realidade, em virtude de que, os algoritmos das redes possuem a habilidade de filtrar as informações presentes no banco de dados dos usuários, analisando todo o percurso de acesso percorrido por eles, dessa forma, conhecem mais sobre os gostos e desejos dos consumidores. Isto posto, é importante ressaltar que tal atitude inibe a liberdade de navegação do indivíduo e conjuntamente incentiva o consumo dilacerado por intermédio de anúncios publicitários. Assim, é preciso intervir no problema para a não perpetuação do revés. Ademais, outro fator que possui íntima relação com o impasse é a falta de questionamento. O filosofo Platão, define a dialética como a arte de pensar, questionar e hierarquizar ideias. No entanto, esse método não se faz presente hodiernamente na vida da maioria da população brasileira, pois, a internet é um meio de comunicação em que há circulação de informações constantes, desse modo, o usuário pode se deparar com notícias que não sejam verídicas, e mesmo assim encará-las como verdade sem ao menos questionar se é real, desta maneira, acabam sendo manipulados pelas redes. Logo se o problema persistir o progresso social não será evidenciado. Portanto, é imprescindível que medidas sejam tomadas, para isso a mídia de massa deve criar um programa por meio de entrevistas, com especialistas no assunto, a fim de alcançar e atualizar o maior numero de indivíduos que compõem o corpo social sobre a importância de questionar as informações consumidas. Paralelamente, é preciso intervir na escassez de liberdade presente no problema. Dessa forma, busca-se controlar a manipulação do usuário pela internet.

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Redação - 20220319778682

Segundo Marlon Brando, " privacidade não é algo que se mereça, é um requisito absoluto. Porém, esse conceito se aplica as redes sociais? Nota- se que no cenário atual, as redes sociais estão cada vez mais acessíveis e presentes no cotidiano social. Um levantamento divulgado, em 2018, aponta que sete a cada dez brasileiros estão conectados à rede Observa- se porém, que o uso da ampla tecnologia traz consigo inúmeros problemas. Um deles é a invasão aos dados pessoais dos usuários. Segundo uma pesquisa realizada pela empresa F-Securte, cerca de 86% dos brasileiros se preocupam com os dados pessoais em sites de relacionamento e 43% consideram que estão "perdendo o controle" das informações compartilhadas. O compartilhamento de informações pessoais não é prejudiciprejudicial apenas financeiramente, também pode comprometer à saúde mental dos usuários. Diante disso, se faz necessário a aplicação de medidas para o combate a invasão digital e a segurança dos dados dos usuários. A inclusão de cursos midiáticos e a utilização de campanhas informativas pelo Governo à população . A fim de combater a violação do direito à privacidade.

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