A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o Tema de Redação: Mulheres na política brasileira
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Segundo o Inter-Parliamentary Union, o Brasil é um dos piores países em termos de representatividade política feminina, ocupando o terceiro lugar na América Latina em menor repre樂威壯
sentação parlamentar de mulheres. No ranking, a nossa taxa é de aproximadamente 10 pontos percentuais a menos que a média global e está praticamente estabilizada desde a década de 1940. Isso indica que além de estarmos atrás de muitos países em relação à representatividade feminina, poucos avanços têm se apresentado nas últimas décadas.
Esse cenário se observa em todas as esfera do poder do Estado. Desde as câmaras dos vereadores até o Senado Federal, essa taxa de representatividade ainda permanece muito baixa, mesmo em um cenário no qual 51% dos eleitores são mulheres. O quadro abaixo, com dados de 2016, mostra como o número de mulheres na política é baixo no Brasil. Como você pode ver, naquele ano, apenas um cargo de governo estadual era ocupado por mulher, hoje a situação não é muito diferente, apenas dois governos estaduais não são governados por homens.
Diante desse quadro, percebe-se que as mulheres não têm alcançado as esferas de poder do Estado de maneira igualitária, o que as deixa à margem dos processos de elaboração das políticas públicas. Ou seja, as mulheres não se encontram devidamente representadas nesse sistema político vigente.
Embora existam cotas eleitorais (lei que assegura uma porcentagem mínima de 30% e máxima de 70% a participação de determinado gênero em qualquer processo eleitoral vigente) esse mecanismo pouco tem contribuído para melhorar a atuação e a chegada das mulheres aos cargos do governo brasileiro. Como dissemos anteriormente, o percentual de mulheres no poder permanece quase o mesmo desde 1940 .
Além disso, muitas das candidatas que se inscrevem na lista de cotas partidárias são consideradas candidatas laranjas, ou seja, são mulheres que não têm interesse em pleitear um cargo político, estão ali só para cumprir o coeficiente necessário que os partidos devem ter para serem considerados legais no processo eleitoral. Algumas nem chegam a fazer campanha política e também não obtém votos qualificados.
Dessa forma, a aplicação das cotas vem sendo questionada em relação a sua eficácia no Brasil, pois confere a responsabilidade dos partidos para a promoção da paridade de gênero, mas não tem alcançado uma participação igualitária nos partidos.
Fonte: politize – mulheres na política
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Na Câmara, 77 mulheres foram eleitas deputadas federais. Em 2014, tinham sido 51. No Senado, entrarão sete mulheres e uma vaga de suplente será preenchida – a casa contará com 12 senadoras em um total de 81 lugares.
“A bancada feminina, apesar de ainda ser pequena, teve um aumento importante”, analisa Rachel Menenguello, professora do Departamento de Ciência Política da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Houve incentivos legais para o crescimento da participação com a regulação do financiamento de campanha. Para cumprir determinação que existe desde 1997, os partidos são obrigados a lançar ao menos 30% de candidatas mulheres para o Legislativo. Em maio, o TSE decidiu que 30% do fundo público de financiamento deveria ser destinado a elas.
Uma reportagem da ‘Folha de S.Paulo’ mostrou, a dez dias da ida às urnas, que a maioria dos partidos brasileiros precisou recorrer a candidaturas majoritárias cujas vices ou suplentes eram mulheres para atingir esse percentual mínimo. “Se essas organizações não mudarem internamente, estimulando de forma legítima o ingresso e a atuação delas, a política continuará sendo um universo predominantemente masculino”, completa.
Fonte: claudia abril – mulheres no poder
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