Repertórios para o tema: ”As dificuldades de inserção de universitários e recém-formados no mercado de trabalho”

O tema proposto desta vez pode ter muito a ver com com sua própria experiência pessoal, afinal, se você está aqui estudando redação com a gente, uma das possibilidades é que você tenha um importante vestibular ou concurso pela frente.

É claro que estudar nos agrega uma série de coisas muito, muito boas, como conhecimento de mundo, ampliação de horizontes, novas perspectivas, mas saber o que será feito com todo esse estudo também é igualmente importante.

E é neste momento que as pesquisas – e a realidade – apontam-nos um problema sério e bastante preocupante: a empregabilidade dos universitários ou recém-formados.

Procuramos selecionar para vocês estudos diversos que revelam dois lados: a situação da empregabilidade deste grupo e a percepção dos próprios universitários ou recém-formados a respeito do tema.

Esperamos que nossas indicações te ajudem a montar um cenário mental bastante atualizado sobre a questão da empregabilidade dessa parcela da sociedade.

Vamos ver o que nos aguarda? Mãos à obra!

1- Texto motivador 1 na sua versão completa.

Disponível em: correio braziliense – após sair da faculdade recém-formados enfrentam desemprego

Acesso em: 23/07/2020.

O primeiro texto motivador da proposta de redação foi editado para que a leitura fosse mais ágil, porém, há muitas outras informações relevantes nas partes que não constam na proposta, por isso, sugerimos a leitura na íntegra.

2- Artigo científico sobre a visão do jovem quanto à transição da vida universitária para o mercado de trabalho.

Disponível em:  scielo – A transição da universidade ao mercado de trabalho na ótica do jovem

Acesso em: 23/07/2020.

Conforme dissemos anteriormente, é fundamental compreender como as pessoas envolvidas nesta situação, ou seja, os universitários e recém-formados, enxergam a questão.

No artigo selecionado acima, além de contexto histórico, há também uma pesquisa científica que foi realizada com 20 jovens (nove graduandos e onze recém-graduados) para se descobrir como eles enxergam o processo de transição da universidade para o mundo do trabalho.

Todas as pesquisas são seguidas de análise de dados e conclusões, o que significa que você conseguirá absorver várias informações relevantes para sua redação.

3- Matéria on-line sobre a dificuldade das mulheres em encontrar emprego após a universidade.

Disponível em: bbc – Mulheres são maioria nas universidades brasileiras, mas têm mais dificuldades em encontrar emprego

Acesso em: 23/07/2020.

Já conseguimos compreender com certa clareza que encontrar um bom emprego na área de formação universitária não é tarefa nada fácil e, de acordo com relatos e pesquisas, as mulheres sofrem mais no processo de procura por um trabalho.

A pesquisa contida nesta matéria foi realizada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico- OCDE, um órgão extremamente respeitado no segmento.

4- Artigo científico sobre alunos concluintes que não pretendem atuar na área de estudo.

Disponível em: Portal de Periódicos Científico

Acesso em: 23/07/2020.

Após todo o sufoco para passar no vestibular, enfrentar os anos de graduação, todas as provas, trabalhos, pesquisas, estágios e sabe-se lá Deus o que mais, há alunos (e não tão poucos assim) que decidem que não querem atuar na área em que estão se formando.

Seria essa decisão mais um impedimento no que diz respeito à empregabilidade? Além de revelar todo o percurso pelo qual os alunos consultados passaram, o artigo ainda faz ligações entre a decisão de não seguir na área estudada e o sucesso profissional.

5- Artigo sobre a relação entre nível de estudo e empregabilidade.

Disponível em: una – Educação e empregabilidade: entenda a relação entre ambos

Acesso em: 23/07/2020.

Passamos a vida ouvindo que quem estuda mais tem maiores e melhores oportunidades de emprego, mas será que isso é mesmo verdade? E, sendo, em que pesquisas essa informação está baseada?

O artigo, recheado de dados estatísticos excelentes que vão te ajudar na sustentação dos argumentos da redação, busca exatamente essas respostas.

6- Reportagem sobre crise nas faculdades particulares.

Disponível em: correiobraziliense – Os reflexos da crise nas faculdades particulares

Acesso em: 23/07/2020.

Se, como vimos na referência anterior, estudar mais garante, ou ao menos facilita, mais chances de emprego e considerando que grande parte das vagas em cursos superiores estão em universidades particulares, é bastante coerente imaginar que a crise econômica que temos vivido nos últimos anos piora o aspecto da empregabilidade.

O jornal Correio Braziliense se propôs a analisar mais a fundo qual é o tamanho do impacto da crise quando falamos de ensino superior e empregabilidade.

7- Reportagem sobre as razões do desemprego na área estudada no nível superior.

Disponível em: g1 globo – Diploma inútil? Por que tantos brasileiros não conseguem trabalho em suas áreas

Acesso em: 23/07/2020.

Realmente, o número de pessoas formadas no ensino superior que não trabalham em sua área de formação é alarmante, mas por que isso está acontecendo? Seria só mesmo a crise ou há outras razões?

Sim, há outras razões e o G1 traz para você quais são elas. Claro, sempre com muitas pesquisas e opiniões de especialistas.

8- Reportagem sobre o ponto de vista dos universitários ou recém-formados a respeito de seu preparo para o mercado de trabalho.

Disponível em: olivre –  Universitários não se sentem prontos para o mercado de trabalho

Acesso em: 23/07/2020.

Que tal ler a opinião de quem mais importa na situação: os próprios universitários ou recém-formados? Será que eles se sentem preparados a atuar em sua área de formação “apenas” com o que aprenderam na universidade? Nossos cursos universitários realmente preparam o aluno para a realidade do mundo do trabalho?

9- Reportagem em vídeo sobre os motivos para o abandono do curso universitário.

Disponível em:youtube – Universitários abandonam curso por indecisão ou dificuldade de fazer estágio

Acesso em: 23/07/2020.

Partindo do princípio de que os cursos universitários muitas vezes falham em sua missão de preparar o aluno para o mercado de trabalho (não que essa seja a única ou a principal função da universidade), podemos considerar que esse é um fator de abandono do curso.

Mas há outros fatores que fazem com que jovens deixem para trás seu curso universitário e a reportagem faz um levantamento breve, mas eficiente, sobre os principais deles.

10- Artigo sobre a relação entre a escolha do curso universitário e o nível de empregabilidade.

Disponível em: ciadeestagios – escolha de curso tendências

Acesso em: 23/07/2020.

Já vimos que ter a possibilidade de trabalhar na área de formação após o término do curso de graduação é um ponto extremamente relevante e decisivo na hora da escolha da faculdade.

O artigo acima discute, a partir de pesquisas, apontamentos de especialistas e dados, o quanto a empregabilidade afeta a escolha da graduação e quais são os outros fatores que precisam ser considerados e analisados nesse momento tão importante.

11- Artigo sobre as tendências do mercado de trabalho após a pandemia de Covid-19.

Disponível em: infomoney –  As tendências de carreira no mercado de trabalho pós-pandemia em 7 pontos

Acesso em: 23/07/2020.

O momento que temos vivido desde a chegada e propagação do Coronavírus é, por assim dizer, no mínimo, “diferente” e, por conta disso, precisamos saber o que os especialistas no segmento apontam enquanto tendência no mercado de trabalho quando a pandemia finalmente nos deixar.

Num tema como este, precisamos tomar cuidado para que nosso emocional, nossos próprios medos, dúvidas e anseios não influenciem o modo como construiremos nossa redação. Para isso, tente se imaginar fora dessa situação, como alguém que está apenas analisando o assunto, mas que não o vive no momento presente.

E então, o que você achou das nossas sugestões de leitura e estudo? Elas realmente te ajudaram a saber mais sobre o tema? Serão úteis para a construção da sua redação? Conta pra gente. Vamos adorar saber a opinião de vocês.

Leia também:

Tema de Redação: A importância da consciência de privilégios

Tema de redação: O reflexo da tecnologia no mercado de trabalho e as novas profissões

Tema de Redação: Excesso de trabalho e saúde mental

Tema de Redação: O Suicídio entre Jovens no Brasil e no Mundo

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As políticas públicas e o combate à obesidade infantil em comunidades carentes | Tema de redação

A obesidade infantil é um problema crescente e alarmante, especialmente em comunidades carentes. No dia 3 de junho, celebramos o Dia da Conscientização contra a Obesidade Mórbida Infantil, uma data crucial para chamar a atenção e conscientizar a população sobre a importância dos cuidados preventivos e do combate a essa grave questão de saúde pública. Pesquisas do Ministério da Saúde indicam que 12,9% das crianças brasileiras de 5 a 9 anos são obesas, enquanto 18,9% dos adultos estão acima do peso. Esses números mostram a urgência de abordarmos o problema com seriedade e ação efetiva. Neste post, vamos explorar como as políticas públicas podem ajudar a combater a obesidade infantil em comunidades carentes. Discutiremos as causas, consequências, e soluções possíveis, bem como apresentaremos repertórios valiosos para entender melhor esse desafio. Que tal praticar e refletir sobre como podemos contribuir para um futuro mais saudável para nossas crianças? Vamos lá! Proposta de redação sobre obesidade infantil A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “As políticas públicas e o combate à obesidade infantil em comunidades carentes” apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos.  Desse modo, selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista. Instruções para redação sobre obesidade infantil Textos motivadores sobre obesidade infantil Texto I A obesidade em crianças e adolescentes é multifatorial. Condições genéticas, individuais, comportamentais e ambientais podem influenciar no estado nutricional. O relatório público do Sistema Nacional de Vigilância Alimentar e Nutricional, com dados de pessoas acompanhadas na Atenção Primária à Saúde, aponta que, até meados de setembro de 2022, mais de 340 mil crianças de 5 a 10 anos de idade foram diagnosticadas com obesidade. Em 2021, a APS diagnosticou obesidade em 356 mil crianças dessa mesma idade. Atualmente, a região Sul possui 11,52% de crianças obesas nessa faixa etária, maior índice do País. Em seguida aparecem as regiões Sudeste, com 10,41%; Nordeste, com 9,67%; Centro-Oeste, com 9,43%; e Norte, com 6,93% das crianças acompanhadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na região. Fonte: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2022/setembro/acompanhadas-pelo-sus-mais-de-340-mil-criancas-brasileiras-entre-5-e-10-anos-possuem-obesidade Texto II A necessidade de isolamento social instituída pela pandemia e a mudança de rotina que ela acarretou, em especial a diminuição de exercícios físicos, refletiu no aumento de peso em crianças e jovens. Segundo o boletim do Observa Infância, o período de 2019 a 2021 chama a atenção para um crescimento de 6,08% de crianças até 5 anos com sobrepeso ou obesas. Entre os adolescentes brasileiros houve um aumento de 17,2% no número de jovens.   “A obesidade infantil e de adolescentes no Brasil ainda é uma grande preocupação de saúde pública. Apesar de observarmos uma queda nos últimos anos, o Brasil ainda possui números acima da média global e da América Latina. Nos anos de pandemia, observamos um aumento nos índices de obesidade infantil possivelmente consequência do aumento no consumo de ultraprocessados durante o período de isolamento”, alerta Cristiano Boccolini, pesquisador do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) e coordenador do Observa Infância. Fonte: https://portal.fiocruz.br/noticia/obesidade-em-criancas-e-jovens-cresce-no-brasil-na-pandemia Texto III Por que a obesidade continua a crescer? De antemão, o maior desafio da obesidade é o fato de essa ser uma doença multifatorial. Por esse motivo, trata-se de uma condição complexa, pois exige ações em diversos setores, não só da saúde. Isso significa dizer que a oferta de alimentos, assim como a sua qualidade, influencia no surgimento da doença. Os ambientes e locais que as pessoas frequentam podem favorecer ou não a obesidade, o que é chamado de ambientes obesogênicos, e estimular a alimentação inadequada, o comportamento sedentário e a inatividade física. Os hábitos também impactam nas escolhas alimentares, assim como as questões econômicas. Até mesmo a infraestrutura de uma cidade é considerada um fator para o surgimento e crescimento da doença. E já que a obesidade é um desafio global para a saúde e para a sociedade, é necessário adotar estratégias efetivas em todo o mundo para prevenir e deter o avanço do problema. Mas a transformação também pode e deve acontecer localmente. A execução de estratégias em nível municipal é possível e necessária para reverter o cenário e prevenir os danos: – Investimento na Atenção Primária à Saúde (APS) para o monitoramento da situação alimentar e nutricional e para a promoção do aleitamento materno e da alimentação complementar adequada e saudável em crianças menores de 2 anos; – Tornar as cidades favoráveis ao acesso a uma alimentação saudável e à prática de atividade física com estruturas adequadas e segurança; – Veiculação de campanhas efetivas de comunicação em saúde; – Valorização da escola como um ambiente aliado a esta causa, inclusive para a prática da atividade física e para a restrição da oferta de alimentos não saudáveis; – Implementação de políticas fiscais e medidas regulatórias para facilitar o acesso aos alimentos saudáveis e reduzir o acesso e a exposição aos alimentos não saudáveis. Fonte: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-brasil/eu-quero-ter-peso-saudavel/noticias/2022/como-seu-municipio-pode-avancar-na-prevencao-da-obesidade-infantil Texto IV Fonte: https://www.crefsp.gov.br/comunicacao/noticias/3-de-junho-dia-da-conscientizacao-contra-a-obesidade-morbida-infantil Repertórios para o tema de redação sobre obesidade infantil 1. Filmes: • “Super Size Me” (2004): Um documentário que explora os impactos da alimentação de fast food na saúde. Ele destaca a importância de políticas públicas na promoção de dietas saudáveis e na regulação da indústria alimentícia. • “Wall-E” (2008): Embora seja uma animação, o filme apresenta uma sociedade futurista onde a obesidade é comum devido à vida sedentária e à dependência de alimentos processados, sublinhando a necessidade de intervenções políticas para promover estilos de vida saudáveis. 2. Séries: • “Jamie Oliver’s Food Revolution” (2010): Esta série documenta os esforços do chef Jamie Oliver para melhorar a alimentação nas escolas americanas, ressaltando a importância de políticas públicas na educação nutricional. • “The Magic School Bus” (Episódio: “Ready, Set, Dough”): Este episódio aborda a importância da nutrição, mostrando como a educação e a informação podem influenciar hábitos alimentares saudáveis desde a infância. 3. Legislações: • Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA):