Pandemias históricas para usar na redação
É, minha gente, não teve jeito, o tão temido Coronavírus chegou aqui e colocou muitas pessoas diretamente dentro de casa por tempo indeterminado. Trouxemos Pandemias históricas para usar na redação.
Mas nada de nos desesperar, pois, por mais apreensivos que estejamos a respeito do que vai acontecer no futuro, sempre podemos usar o momento de “pausa” para algo útil.
Pensando em toda a situação que temos vivido, separamos para vocês um pequeno passeio pela história, apontando quais pandemias, além do Coronavírus, também podem ser usadas na sua redação. Venha ver Pandemias históricas para usar na redação.
De modo geral, as pandemias podem ser incluídas em produções de texto que tenham relação com os temas:
– Higiene pessoal e impacto na saúde geral;
– Sistema de saúde do Brasil;
– Avanços tecnológicos;
– Importância da vacinação;
– Retrocesso na economia;
– Desemprego;
– Pesquisa científica no Brasil;
– Relações familiares;
– Conscientização popular;
– Desabastecimento alimentar;
– Manipulação das informações pelas mídias de massa;
– Fake news;
– A condição do idoso no Brasil.
Ufa! Viu só como as pandemias podem ser exploradas a partir de variadas perspectivas? Além disso, um argumento de fundo histórico atribui sempre muita força ao texto, pois ele é inquestionável.
Coração preparado para conhecer as maiores pandemias históricas?
Peste Negra
Data: Segunda metade do século XIV.
Local de origem: China.
Locais atingidos: Ásia e Europa.
Número de mortos: Estimado entre 75 a 200 milhões.
Você já deve ter ouvido falar na Peste Negra ou Peste Bubônica, já que é quase impossível passar pelas aulas de História e não conhecer um pouco mais sobre essa doença que assolou o mundo.
Segundo especialistas, a doença espalhou-se para outro continente por conta do comércio marítimo, mais precisamente por causa dos ratos e das pulgas que viviam nas embarcações e que carregavam o bacilo infectado neles.
Os tripulantes, durante a viagem e devido às péssimas condições de saneamento básico e de saúde e higiene gerais, quando mordidos pela pulga, acabavam contaminados pela Peste Negra.
A população, ao ter contato com as pulgas que estavam impregnadas nas próprias mercadorias trazidas pelas embarcações, também contraía a doença facilmente.
Mais tarde, com a disseminação da doença, ela se tornou viral, ou seja, transmitida por meio de espirros e gotículas de saliva, algo semelhante ao que vemos com o Coronavírus atualmente.
Os sintomas comuns da Peste Negra eram inflamação das glândulas linfáticas, inchaço (também conhecidos como “bubões”, por isso o nome “bubônica”) e manchas negras na pele (o que também originou o nome).
Com a evolução da doença, a infecção atingia o sangue, que causava a morte do portador. A morte, extremamente dolorosa, acontecia no período entre dois a cinco dias após a infecção.
De acordo com os percentuais, um terço da população europeia foi morto pela Peste Negra.
Gripe Espanhola
Data: 1918-1919.
Local de origem: Estados Unidos (possivelmente).
Locais atingidos: Ásia, Europa, América Central, América do Sul, América do Norte.
Número de mortos: Cerca de 50 milhões (30 mil apenas no Brasil).
Já sei, já sei. Neste momento você deve estar se perguntando: Mas se a gripe teve origem nos Estados Unidos, por que se chama Gripe Espanhola?
Mesmo após alguns meses de contágio, o governo espanhol foi o primeiro a notar que a gripe em questão não era simples, mas sim uma doença grave, daí o nome.
Não se sabe exatamente até hoje o que originou a doença. O que se concluiu é que ela é uma mutação da Influenza, o mesmo vírus da gripe comum.
A Gripe Espanhola espalhou-se continentes afora via contato humano (espirros, tosse e gotículas de saliva), principalmente porque neste momento muitos soldados estavam retornando a seus países após a Primeira Guerra Mundial.
Seus principais sintomas eram dor de cabeça, febre, cansaço e mal-estar na fase inicial. Com a evolução da doença, surgiam manchas no rosto, tosse com sangue e hemorragias.
Até mesmo o presidente do Brasil, Rodrigues Alves, faleceu em decorrência da doença.
De acordo com os números, a Gripe Espanhola matou mais homens do que a Primeira Guerra Mundial, muito pela falta de tratamentos adequados à doença.
Gripe Asiática
Data: 1957-1958.
Local de origem: China.
Locais atingidos: Ásia, Europa, África, Oceania, América do Norte (Estados Unidos).
Número de mortos: Estimado em 2 milhões.
A Gripe Asiática espalhou-se rapidamente (cerca de dez meses) para diversos continentes e a principal causa foram as movimentações humanas por terra e pelo mar.
Mesmo com tecnologia mais avançada com relação à detecção de doenças, a ciência não foi rápida o bastante para combater ou tratar o vírus eficazmente.
Os principais sintomas da Gripe Asiática são os mesmos da gripe comum, porém potencializados a tal nível que levavam à morte.
Gripe de Hong Kong
Data: 1968-1969.
Local de origem: Hong Kong.
Locais atingidos: Ásia, Europa e Oriente Médio.
Número de mortos: Cerca de 3 milhões
Mais uma variação do vírus Influenza foi capaz de arrasar vidas em outra pandemia.
Com transmissão por meio das aves, principalmente aquelas que eram criadas sem nenhuma higiene em seu local de habitação, a Gripe de Hong Kong também tem sintomas semelhantes à gripe.
Num contexto de globalização, os voos internacionais foram inicialmente bastante responsáveis na transmissão da doença. Já as transmissões locais, aconteciam por meio de contato humano.
Ebola
Data: Registrada pela primeira vez em 1976.
Local de origem: Sudão e República Democrática do Congo (casos simultâneos).
Locais atingidos: África e América do Norte (Estados Unidos).
Número de mortos: Estimado em cerca de 30.000.
Com taxa de mortalidade entre 25 e 90%, o Ebola tem sua maior concentração nos países do continente africano.
Sua origem está no contato com chimpanzés, gorilas, macacos, morcegos, antílopes e porcos-espinhos contaminados.
Já na fase de evolução, o Ebola pode ser transmitido por meio do contato com sangue, secreções e demais fluídos corporais.
Como os sintomas não são específicos, o diagnóstico da doença é mais complicado, porém, as manifestações costumam ocorrer entre 2 e 21 dias após o contágio.
Registram-se como sintomas comuns:
– Febre;
– Fraqueza;
– Dor muscular;
– Dor de cabeça;
– Inflamação na garganta;
– Vômitos;
– Diarreia;
– Coceiras;
– Deficiências do fígado e rins;
– Sangramentos.
Até a presente data, o Ebola não é uma doença erradicada e continua centrada no continente africano.
Gripe A
Data: 2009-2010.
Local de origem: México.
Locais atingidos: América do Sul, América Central, América do Norte, Europa, Oceania, África.
Número de mortos: Cerca de 17 mil.
Também conhecida como Gripe Mexicana ou Suína, já que o vírus (imagina qual? O Influenza, é claro) até então era encontrado apenas em porcos naquele formato.
O vírus sofreu uma mutação e passou a contaminar humanos também por meio do contato humano. Os sintomas são os mesmos da gripe comum, mais potencializados.
Dos 35 países infectados, 26 apresentaram mortes, inclusive o Brasil, que teve 53.797 casos e 2.098 mortes.
A Gripe A espalhou-se rapidamente, principalmente entre a população mais jovem, e as medidas de controle demoraram a ser colocadas em prática.
– Para saber mais:
Se você se interessou pelo tema e quer saber mais sobre ele, recomendamos as leituras presentes nos seguintes links, todas gratuitas e disponíveis on-line:
uol – como a humanidade enfrentou as epidemias ao longo da história
saúde abril – semelhanças covid pandemias passado
Pois é, queridos leitores, conforme vimos, muitas pandemias foram agravadas por conta da falta de hábitos de higiene da própria população. Esse fator é primordial para impedir novos contágios.
Então já sabem, né: todo mundo lavando as mãos direitinho, utilizando álcool em gel quando necessitarem sair, cuidando da limpeza da casa e bora estudar muito.
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