Qualquer dorzinha e a gente já busca o Dr. Google para saber o que pode ser! Cuidado com a cibercondria, ein?
Assim, antes que vire tema de redação, mostramos hoje os impactos de se buscar diagnóstico médico na internet!
Então, para esta semana você vai escrever uma dissertação-argumentativa sobre a “cibercondria e os impactos do diagnóstico pela internet à saúde”. Assim, os textos de apoio, abaixo, têm todo o conteúdo que você precisa. Inclua suas propostas de intervenção, não esqueça.
Texto 1
Você sabe o que é cibercondria?
Os hipocondríacos da era digital resolvem estabelecer diagnósticos de forma onipotente. Fazem buscas pela internet e baseiam-se em sintomas, relatos do mundo virtual, informações em exames realizados em momentos diferentes, e experimentação de remédios, para determinar as suas doenças. Dessa forma, a pessoa acredita que esta é uma maneira eficiente para solucionar problemas de saúde, e deixa de procurar a ajuda especializada dos médicos. Alguns cibercondríacos vão ao consultório levando o seu diagnóstico definido, e exigem um tratamento avançado para o problema que acreditam ter. E não é raro esses pacientes se recusarem a passar pela avaliação do médico.
Adaptado de: Santa casa sp
Texto 2
O ‘doutor Google’ não é tão prejudicial quanto os médicos acham, avaliam pesquisadores
Os resultados*, publicados na revista científica “Jama Network Open” no fim de março, mostravam que os participantes, depois de navegar na rede, tinham mais chances de acertar o diagnóstico e na triagem. David Levine, o médico que liderou o estudo, afirmou que costuma receber pacientes que dizem que o procuraram porque uma busca na web os convencera de que tinham câncer: “a pergunta que queria ver respondida era se todos são assim e nosso trabalho sugere que não há problemas em concordar que nossos pacientes pesquisem no Google. Na verdade, pode até ser benéfico”.
Ademais, em 2018, levantamento feito pelo médico australiano Anthony M. Cocco já antecipava tal cenário. Quase 80% dos que pesquisavam os sintomas e as doenças relatavam que a investigação preliminar tinha sido uma ferramenta útil para terem elementos para discorrer sobre seu problema e entender o que o médico dizia. Então, moral da história: será inócuo tentar impedir uma consulta ao “doutor Google”, porque as pessoas não deixarão de fazê-lo.
*referentes a um estudo de pesquisadores da faculdade de medicina de Harvard sobre o impacto “cibercondria”
Adaptado de: g1 globo
Repertórios socioculturais relacionados ao tema “Cibercondria e os impactos do diagnóstico pela internet à saúde”
estatísticas – números sempre ajudam na hora do repertório e este artigo está cheio deles.
documentário – “Diagnóstico” é uma série em que pacientes com os mesmos problemas de saúde se encontram na internet; será que conseguem obter diagnósticos confiáveis? assista!
reportagem – uma consulta com o Dr. Google pode ter suas vantagens, sim! veja neste artigo!
vídeo – este médico psiquiatra tem um alerta importante sobre a cibercondria, que pode virar repertório.
estatística – você deve estar curioso para saber quais as doenças mais buscadas no Dr. Google… veja-as aqui!
estudo – este é um periódico escrito por alunos da Universidade Estácio de Sá sobre o impacto da cibercondria em estudantes universitários – aproveite os ótimos dados e gráficos!
música – o clássico do rock nacional “O Pulso”, dos Titãs, menciona a hipocondria – inspire-se para a redação.
reportagem – você encontra neste artigo um relato bem-humorado de médica sobre a cibercondria, bem como um histórico sobre como a hipocondria já criou pânico antes da internet existir.
É isso: da próxima vez que você pensar em consultar o Dr. Google para saber o que é aquela dorzinha, lembre-se deste tema – a cibercondria e os impactos do diagnóstico pela internet para a saúde.
Então, conta uma coisa pra gente: ter sua redação corrigida por professores seria bom? Envie a sua para nossos corretores e entenderá como conseguir nota 1000 na redação do Enem!