Cuidado com o que você come, hein?! Nós, brasileiros, estamos comendo cada vez mais alimentos industrializados com consequências péssimas para a saúde…
Enquanto você aprende e toma mais cuidado com a alimentação, escreva uma dissertação argumentativa sobre o tema “o impacto dos alimentos industrializados à saúde dos brasileiros”. Então, dê seus argumentos e crie as propostas de intervenção.
TEXTO 1
O produto que tem rótulo não é um alimento, é um gênero alimentício que, de alguma forma, foi industrializado, contendo conservantes e espessantes, combinação que resulta em falta de nutrientes e que inflama e adoece o organismo.
(…)
Além disso, a dica é manter uma rotina diária saudável e evitar ao máximo produtos industrializados. No café da manhã é importante tomar um suco feito em casa, dê preferência ao de limão; consumir ovo e queijo amarelo. O queridinho da refeição, o pão, deve ser ingerido com moderação. Assim, no almoço, procure colorir o prato, coma saladas das mais diversas cores, os vegetais mais escuros possuem mais nutrientes; dê preferência por comer arroz, feijão e uma carne.
Então, em vez de tomar suco, coma uma fruta. À noite, na hora do jantar, a dica é comer menos que no almoço, é possível comer a mesma refeição do almoço, só que em menor quantidade ou seguir o que foi ingerido no café da manhã.
Fonte: Act BR
TEXTO 2
Alimentos ultraprocessados elevam risco de doenças cardiovasculares
Mais da metade dos jovens acompanhados no SUS têm alimentação inadequada
Os adolescentes acompanhados pelos serviços de atenção básica, do Sistema Único de Saúde (SUS), estão se alimentando mal. Dados do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN), apontaram que, em 2017, 55% deles consumiram produtos industrializados regularmente, como macarrão instantâneo, salgadinho de pacote ou biscoito salgado. Além disso, 42% desses jovens ingeriram hambúrguer e/ou embutidos; e 43% biscoitos recheados, doces ou guloseimas.
(…) o Sul do país é o que apresenta a maior quantidade de jovens consumindo hambúrguer e/ou embutidos; macarrão instantâneo, salgadinho de pacote ou biscoito salgado, com 54% e 59% respectivamente. Já o Norte vem com o menor percentual nesses dois grupos, com 33% e 47%, respectivamente. Quando o assunto são biscoitos recheados ou guloseimas, a região Sul, também está na frente (46%), mas empatada com os jovens nordestinos (46%).
(…)
Os maus hábitos à mesa têm refletido na saúde e no excesso de peso dos adolescentes. Números da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PENSE) trouxeram que 7,8% dos adolescentes das escolas entre 13 e 17 anos estão obesos, sendo maior entre os meninos (8,3%) do que nas meninas (7,3%). O Sisvan revela que 8,2% dos adolescentes (10 a 19 anos) atendidos na Atenção Básica em 2017 são obesos.
TEXTO 3
Atenção aos alimentos que parecem saudáveis mas não são
Confira 9 alimentos que parecem saudáveis, mas não são:
- Embutidos (como presunto e peito de peru)
- Biscoitos e/ou bolachas integrais
- Barra de cereal
- Sopa instantânea
- Pão de forma light
- Suco de caixinha
- Chocolate diet
- Pipoca para micro-ondas
- Farinha láctea
Adaptado de Saúde Brasil
TEXTO 4
A mudança no padrão alimentar brasileiro
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a aquisição média per capita dos alimentos industrializados foi de 2.560 kg entre 2002-2003, para 3.992 kg no período de 2017-2018, representando um aumento de 56%.
O processo de substituição das preparações culinárias e tradicionais pelos alimentos ultraprocessados ocorreu de forma gradativa, em consonância com as transformações socioeconômicas que aconteciam no país, pois, quanto maior a urbanização, a renda per capita e o incentivo fiscal fornecido às empresas estrangeiras para se instalarem em território nacional, maior é o consumo desses alimentos.
Efeitos para a saúde humana
Os alimentos ultraprocessados são altamente irresistíveis, viciantes e de longa validade, porém nada nutritivos. (…)
Estudos têm apontado a relação direta entre o consumo de alimentos industrializados e o surgimento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs), as quais ainda potencializam as complicações e a letalidade do coronavírus.
Sendo assim, em 2007, as DCNTs foram responsáveis por 72% das mortes que ocorreram no país e, em 2020, durante a pandemia, de acordo com o Ministério da Saúde, dos óbitos contabilizados até a Semana Epidemiológica 14, em 61,1% havia pelo menos uma comorbidade, sendo cardiopatia e diabetes as de maior incidência entre os maiores de 60 anos e obesidade nos menores de 60 anos.
No Brasil, a ingestão excessiva dos alimentos ultraprocessados está associada à maior prevalência de dislipidemias em crianças, síndrome metabólica em adolescentes e obesidade em adultos.
Repertórios socioculturais relacionados ao tema “O impacto dos alimentos industrializados à saúde dos brasileiros”
entrevista – neste áudio o professor Marcio Atalla explica que você pode até comer alimentos industrializados de vez em quando!
livro – fazemos questão de mostrar ângulos diferentes do mesmo assunto, e neste e-book gratuito você vai ver “o outro lado da história” – os argumentos de quem não vê nos alimentos industrializados nenhum perigo à saúde; você decide…
vídeo – um conhecido médico ortopedista revela neste vídeo detalhes assustadores sobre alimentos processados, que talvez você ande comendo…
informativo – aqui vão dicas do SESC sobre como ler rótulos de alimentos, que você não sabe!
vídeo – assista a uma perfeita aula do professor de nutrição da USP sobre ultraprocessados.
notícia – sabia que as redes de fast food estão preocupadas em tornar seus produtos mais saudáveis? leia aqui como elas pretendem fazer isso.
informativo – o estado de SP proíbe a comercialização de alimentos processados de alguns tipos nas escolas da rede; veja os detalhes da lei.
Como sempre, o Redação Online sai na frente com temas “quentes” para o Enem, desta vez com o tema sério do impacto dos alimentos industrializados à saúde dos brasileiros! Nossos corretores podem aguardar pela sua redação?! Sim, porque é o único jeito de alcançar a nota máxima! Então, envie agora sua redação pra gente!