O Brasil é considerado um país emergente, uma vez que possui um padrão de vida entre baixo e médio, além de uma base industrial em desenvolvimento. No entanto, existe uma enorme dispairidade histórica entre as regiões do país, dado que a maior parte do crescimento brasileiro advêm da porção sudeste, deixando as outras regiões com pouquissíma ou quase nenhuma participação na economia. Portanto, tendo em vista a problemática, é necessário encontrar meios para reduzir a desigualdade entre as regiões do Brasil.
Partindo desse pressuposto, deve-se ressaltar a asência de medidas governamentais para se combater esse imbróglio. Essa conjuntura, segundo as ideias do filósofo contratualista John Locke, configura-se como uma violação do "contrato social", já que o Estado não cumpre sua função de garantir que as regiões do país possuam uma homogeneidade, o que resulta em espaços muito ricos e outros extremamente pobres, e apenas destaca a desigualdade, o que infelizmente é evidente no país.
Tendo isso em vista, de acordo com dados de uma pesquisa levantada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE), entre os anos de 2002 e 2011, a participação no PIB brasileiro, era de mais de 50% da região sudeste. Diante tal exposto, é fundamental apontar o processo de colonização como impulsionador da desigualdade, visto que apenas a região sudeste teve um processo de desenvolvimento, e as outras partes do país foram deixadas de lado. Logo, é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.
Depreende-se, portanto, a necessidade de se combater esses obstáculos. Para isso, é imprescindível que o Governo Federal, por intermédio do Minstério da Infraestrutura, juntamente ao Ministério do Desenvolvimento Regional, criem um plano de expansão tecnológica e industrial que abranja todo o país, com o intuito de criar novas oportunidades de emprego, e diminuir a pobreza de alguns locais. Assim reduzindo as desigualdades entre as regiões do Brasil.