CAMINHOS PARA COMBATER O SUICÍDIO NO BRASIL
''Quem comete atos de suicídio não quer matar a vida, mas sim a sua dor''. Análogo ao psiquiatra Augusto Cury, denota-se o adverso cenário comunitário brasileiro, uma vez que o país necessita de caminhos para combater o suicídio, a qual é um problema de saúde pública. Com base nessa realidade, uma maior aplicabilidade estatal e a educação social sobre a temática são alternativa para a possível resolução da mazela.
Em primeira análise, uma maior aplicabilidade do Estado favorece a descontinuidade do óbice. Conforme o artigo 5º da Constituição Federal de 1988, garante-se aos brasileiros , sem qualquer distinção, a inviolabilidade do direito à vida. Contudo, essa responsabilidade estatal é negligente, pois segundo o Mapa da Violência, por dia, 28 pessoas retiram a sua vida no país. Dessa forma, essa postura ineficaz do Estado propicia a perpetuação da problemática.
Além dessa perspectiva, a educação comunitária sobre o tema é um caminho plausível. De acordo com o educador Paulo Freire, ''Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda''. Essa máxima é adequada com a situação dos casos de suicídio no Brasil, que apesar de instituir uma lei de prevenção ao suicídio e a automutilação, carece de maior informação social sobre as causas de cometer esse ato. Logo, é essencial um melhor debate público com relação ao conhecimento do suicídio.
Destarte, cabe ao Ministério da Saúde - órgão responsável pela elaboração e execução da saúde pública brasileira - combater os casos de suicídio. Nesse sentido, por meio do auxílio dos meios de interação pessoal, a exemplo das redes sociais, na qual promova campanhas socioeducativas sobre a importância de debater o suicídio, como suas causas e consequências para o ambiente comunitário. A partir disso, possibilite o cumprimento da função do Estado e o conhecimento dos cidadãos sobre a temática.