A Constituição Federal de 1988, conhecida como Constituição Cidadã, assegura dignidade a todos. Dessa maneira, é essencial que esse direito seja absorvido em todos os âmbitos da vida, inclusive no trabalho. Porém, o que se observa, mesmo com tal asseguridade, é que muitos trabalhadores são desrespeitados e explorados. Dessa forma, faz-se necessário discutir acerca dos problemas que agravam tal questão.
Em primeira análise, ainda é notório que a escravização é praticada. Assim, nos tempos do Brasil Império, era natural um indivíduo ter posse de outro e usá-lo como bem quisesse. Mas, com o processo de independência, esse procedimento foi reestruturado, o que promoveu liberdade e direitos àqueles que eram privados de tal regalia. Nessa visão, é extremamente inconstitucional esse processo de exploração nos tempos atuais, o que representa falha na atuação governamental do país e mostrando a necessidade de uma mudança nesse cenário.
Outrossim, a fiscalização é essencialmente importante no progresso de uma nação, bem como na implementação de uma garantia, como a dignidade no trabalho. Desse modo, Aristóteles explica que o política é feita para garantir a felicidade. Nessa lógica, o Governo, como principal agente na harmonia de uma sociedade, é responsável pela segurança e prosperidade do trabalhador. Por isso, deve-se considerar ênfase nesse aspecto.
Portanto, medidas para resolução de tais óbices devem ser instauradas. Em virtude disso, o Poder Público deve investir na fiscalização, por meio de órgãos de segurança, de modo que ofereça o auxílio básico em situações de abuso ao empregado e cumpra seu dever na hora de punir o abusador e, por consequência, contribuir para a minimização desses casos, como também, dar jus a Constituição Federal e favorecer a ocorrência da honra em qualquer atividade de um cidadão.