Subordinações, exclusões e preconceitos. Esses são os atuais panoramas sociais do Brasil no que se refere aos impasses enfrentados pelas desigualdades regionais no contexto nacional. Isso acontece, majoritariamente, devido à intransigência governamental e aos aspectos socioculturais. Diante disso, convém analisar as causas e as consequências desse embate para uma sociedade que deveria ser marcada pela igualdade.
De início, cabe analisar os empecilhos que o discernimento político pode causar ao público atual. De acordo com a Constituição Federal de 1988, é dever do Estado assegurar todos os cidadãos o acesso à igualdade. Entretanto, percebe-se que isso não ocorre quando emblemas como a xenofobia enfrentada por imigrantes regionais e a inserção de oportunidades no mercado de trabalho perante as normas sindicais não possuem total relevância na prática. Com isso, essa parcela do país tende a sofrer sérios questionamentos a respeito de sua conduta: difamação e exclusão. Dessa maneira, evidenciam-se ainda mais as consequências da falta de interatividade entre as regiões brasileiras.
Consequentemente, o que parece destacar mais é a xenofobia. Indubitavelmente, é perceptível que após as novas regras da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), estados e empresas adequaram-se aos novos meios empregatícios. Contudo, a exploração do trabalhador imigrante contemporâneo, em parceria com a escassez de recursos destinados a sua sobrevivência, ainda faz-se evidente, principalmente para aqueles que saem da região Nordeste do país em busca de outras oportunidades. Dessa forma, moldar esse quadro é um dever das representatividades do século XXI.
Infere-se, portanto, que, apesar de crucial, a desigualdade social entre as regiões brasileiras faz-se contínua. Sendo assim, o Poder Legislativo, como criador das leis que regem a sociedade, em parceira com o Ministério da Educação, deve promover mecanismos de proteção para a classe atual, por meio da criação e da inserção de campanhas paliativas nas instituições de ensino e na internet, na qual deverá contemplar o valor das diferenças sociais, principalmente dos artistas que vivem em áreas sob o repúdio da pobreza e das mazelas sociais, além de fiscalizações nas áreas trabalhistas, para que, assim, seja moldada as discrepâncias vivenciadas pelos brasileiros que se direcionam para outros estados em busca de uma nova expectativa de vida e seja promovida a diferença.