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Tema de redação – O uso excessivo de celulares na infância

O uso excessivo de celulares

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O que fazer como o meu filho que passa horas no celular? Essa é uma preocupação que tem aumentado entre os pais atualmente. No consultório da psicóloga Kelma Johnson no Hospital Cosme e Damião, referência no Estado em tratamento de crianças em casos de alta complexidade, mães buscam por orientação. ‘‘Elas chegam desesperadas por não saberem mais o que fazer com crianças de 6,7 anos que passam a tarde inteira no celular’’, aponta. De acordo com a psicóloga, as crianças deixam as brincadeiras tradicionais pelo incentivo que recebe do ambiente externo. ‘‘Elas veem os coleguinhas da escola e os próprios pais utilizando os celulares é querem fazer o que eles fazem’’, disse. Para a psicóloga, o uso de smartphones pelas crianças tem dois lados: o positivo, afinal vivemos na era digital e a internet é uma boa fonte de pesquisas, mas por outro lado o uso não direcionado e sem limites pode representar riscos e prejuízos a médio e longo prazo. ‘‘Um dos pontos negativos é o distanciamento entre os pais e as crianças incentivado pelo fato dos pais não terem muito tempo, é uma correria sempre. Mas cabe aos pais direcionar o uso dessas tecnologias e incluir outras atividades na rotina dos filhos considerando a faixa etária das crianças’’, considera a psicóloga.

Fonte: https://www.jornalcorreiodovale.com.br/noticia/profissionais-da-saude-destacamimpactos-do-uso-excessivo-de-smartphone-na-infancia,geral,20147.html

Exemplo

  Meio de distração, jogos, vídeos: esses são alguns motivos que levam as crianças a terem o primeiro contato com o telefone móvel. É necessário saber equilibrar o tempo gasto “online”. Atualmente, os pequenos permanecem muito tempo imersos no mundo virtual por falta de limites e influência dos pais, o que acaba prejudica o desenvolvimento deles.
    A infância é uma fase transitória para a vida adulta que precisa de uma série de ações pré-definidas para que seja completada de maneira correta, como: dormir, comer, estudar etc. Porém, segundo a psicóloga Kelma Johnson no Hospital Cosme e Damião(referência em São Paulo no tratamento de crianças em casos de alta complexidade), em seu consultório as mães chegam aflitas em busca de orientação: ‘‘Elas chegam desesperadas por não saberem mais o que fazer com crianças de 6,7 anos que passam a tarde inteira no celular’’. Logo, no mundo contemporâneo meninos e meninas permanecem uma boa parte de seu dia no “smartphone” devido ao descontrole parental, impossibilitando-os de realizar tarefas importantes para seu crescimento.
     Ademais, os filhos herdam hábitos e princípios de seus genitores, que são estes responsáveis por educar aqueles. Contudo, de acordo com os dados do sistema Hootsuite, os brasileiros ficam conectados na rede, em média, mais que um terço do seu dia. Dessa maneira, essa utilização excessiva e até mesmo vício dos adultos acaba sendo transmitido para o público pueril interferindo em sua formação.
    Portanto, medidas são necessárias para solucionar esse cenário. Cabe ao Ministério da Educação, junto as escolas promover programas de capacitação para o uso saudável dos dispositivos tecnológicos (celular e computador) dirigido aos alunos e suas famílias, através de palestras, atividades e aulas com psicólogos e pedagogos para que assim seja possível preservar a mente e, por conseguinte, o físico dos garotos e garotas brasileiros.