Tema: Incentivo à leitura na infância
Acomodação. Esta é a palavra usada por especialistas para definir a razão de um acontecimento cada vez mais comum dentro das salas de aula. Muitos estudantes não estão preocupados em ler, pesquisar ou aprofundar o conhecimento. A leitura deixou de ser algo prioritário. Para muitos, ler é uma perda de tempo. Hoje em dia, os alunos já entram no ensino fundamental pensando em estudar ou decorar a matéria para aquele momento, para conseguir uma nota satisfatória. Não pensa em realmente aprender. Os estudantes não têm noção da importância da educação. Mas também não são levados a pensar diferente. “As pessoas estão acomodadas. Ainda há tempo, mas fica cada vez mais difícil. A mente gosta de desafios. À medida que não é usada, atrofia. Se faz o mínimo possível”, opina Paulo Cardoso, professor das disciplinas de Filosofia, Sociologia e Metodologia do campus Campo Mourão da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).
Fonte: https://www.tribunapr.com.br/noticias/mundo/habito-da-leitura-precisa-ser-resgatado/
Exemplo Tema: Incentivo à leitura na infância
Benjamin Disraeli, ex-primeiro ministro inglês, certa vez afirmou que a ignorância nunca resolve uma questão. Nessa perspectiva, a afirmação atribuída pode ser aplicada ao problema da falta de incentivo à leitura na infância, uma vez que a incapacidade das pessoas em analisar essa realidade problemática de forma racional e crítica, solidifica escassez de medidas para sua erradicação. Assim, é lícito afirmar que a negligência governamental e as falhas no ambiente escolar contribuem para a perpetuação desse cenário negativo.
Em primeiro plano, a omissão estatal atua como uma impulsionadora desse revés. Nesse sentido, conforme o filósofo inglês Thomas Hobbes, é dever do Estado garantir um harmonia social. Sob esse viés, o governo exerce um papel passivo na propagação, por meio das redes sociais e da televisão, sobre os benefícios de ler que trará a longo prazo a partir da infância, como adquirir novos conhecimentos. Este cenário evidencia, dessa forma, caso as crianças permaneçam desinformadas, a problemática perpetuará no país.
Outrossim, é inegável que a má formação socioeducacional encontra-se entrelaçada ao problema. Nesse viés, Aristóteles grande pensador da antiguidade defendia a importância do conhecimento para a obtenção da plenitude da essência humana. Consoante a isso, os colégios, por serem responsáveis pela mentalidade social, passam um ensino teórico focado em apenas do aluno tirar notas altas, negligenciam desde a puerícia em mostrar aos estudantes que aprender é prioritário. Desse modo, percebe-se, uma sociedade acomodada desde a puberdade.
Portanto, medidas precisam ser tomadas para solucionar o problema da falta de incentivo à leitura na infância. Logo, Ministério da Educação deve colocar as escolas para fazerem projetos pedagógicos, como oficinas, por meio de recursos autorizados pelo Tribunal de Contas da União – órgão que opera feitos públicos -, tendo a finalidade dos aprendizes terem incentivo para ler. Além disso, o Ministério da Comunicação precise realizar campanhas sobre a necessidade da leitura desde jovem, sendo realizadas nas redes sociais e na televisão, com objetivo de tornar a sociedade compreendida da importância em adquirir novos conhecimentos. Assim, os indivíduos irão superar o cenário demarcado por Benjamin Disraeli e terão capacidade de analisar e combater essa realidade problemática.