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Cada vez mais as pessoas estão pedindo afastamento do trabalho por causa de problemas emocionais. No Estado de São Paulo, segundo dados da Secretaria de Previdência, em 2017 foram 48 pedidos de auxílio doença por este motivo. Já no ano passado esse número subiu pra 73. Um das doenças que causam esses afastamentos é a síndrome de burnout. Também conhecida como síndrome do esgotamento profissional, a patologia foi reconhecida pela Organização Mundial da Saúde em maio como uma doença resultante de estresse crônico no trabalho. Uma psicóloga de Mogi das Cruzes que preferiu não se identificar trata a síndrome de burnout há dois anos. "Muita dor de cabeça, muitos enjoos, uma falta de ar que não me largava, vontade de chorar o tempo inteiro. Uma exigência do trabalho muito grande. Eu deixei de conviver com as pessoas que eu convivia. Eu me afastei do ambiente social e só pensava em trabalhar", relata. Foram seis meses até chegar ao diagnóstico. "Não foi de primeira. Quem trabalha com a saúde mental diariamente, a gente sente, né? A gente percebe os sintomas nas pessoas e muitas vezes é difícil para gente poder detectar na gente. Mas com o auxílio da minha psicóloga pessoal, a gente detectou e já passamos com o tratamento com o psiquiatra em conjunto", explica a psicóloga.
Fonte: https://g1.globo.com/sp/mogi-das-cruzes-suzano/noticia/2019/08/07/especialistas-orienta m-sobre-a-sindrome-de-burnout.ghtml
O filme estadunidense "Tempos Modernos" narra as novas configurações laborais e as suas consequências danosas à dignidade dos operários.Analogamente a isso, o que fora evidenciado na obra cinematográfica não se encontra distante da atualidade, a julgar pela eclosão de um quadro marcado pelo aparecimento de problemas mentais entre os indivíduos, em virtude do excesso de atividades trabalhistas.Sob esse viés, para a solução dessa heterogeneidade é válido averiguar as suas causas: a ausência de conhecimento e a dinamicidade econômica. Em primeira instância, é fulcral salientar que o filósofo Aristóteles frisava que o Estado era responsável por estabelecer políticas públicas que visam o equilíbrio da sociedade.Contudo, a tese adotada pelo estudioso manteve-se na teoria, haja vista o descaso do poder público em propagar informações, nos veículos midiáticos, que abordam os malefícios psicológicos da exposição excessiva às longas jornadas de trabalho.Diante disso, é inegável o surgimento de patologias mentais, em razão da falta de aprendizado no âmbito populacional. Outroassim, a situação torna-se agravante quando a integridade psíquica dos cidadãos é afetada negativamente.Paralelo a isso, a Declaração Universal dos Direitos Humanos institui a garantia de direitos promovendo, consequentemente, a beatitude do coletivo.No entanto, tal máxima não fora efetivada, tendo em vista o desenvolvimento de doenças mentais, devido a existência de uma lógica capitalista que prega a exploração excessiva dos trabalhadores, com a intenção de obter lucratividade.Sendo assim,torna-se comum o aumento das taxas de distúrbios emocionais, graças a ganância do mundo econômico. Portanto,é mister a adoção de medidas que combatam o cenário adverso, como a atuação do Ministério da Saúde em organizar, por meio das verbas governamentais, palestras em espaços públicos, totalmente gratuitas, para que todos tenham acesso, ministrados por psicólogos, responsáveis por exporem que a submissão demasiada à períodos prolongados no ramo laboral coloca em risco o bem-estar dos proletariados, com o propósito de amenizar os índices de enfermidades mentais e, também, colocar em ação o que fora defendido por Aristóteles.
Ver redaçãoDe acordo com as ideias do pensador alemão Karl Marx, a alienação do trabalho ocorre quando o operário não vê seu esforço no resultado do processo produtivo, e acaba por se sentir pequeno e incapaz. Esse mesmo efeito psicológico pode ser observado em indivíduos que trabalham por longas horas, quando o cansaço o refreia. Dessa forma, é preciso analisar a procedência do impasse - cujas raízes se encontram na Idade Moderna - e as consequências na população - intrínsecas ao campo cognitivo humano. Em primeiro plano, é importante ressaltar que, historicamente, o esforço laboral foi enaltecido. Tal fato pode ser observado a partir do momento em que a Primeira Revolução Industrial se instaura na Inglaterra, fazendo a lógica anterior que julgava o trabalho braçal como "atividade camponesa" dar lugar à que vê o labor - seja qual for - como glorificação humana. O pensamento citado por último ainda se faz presente na contemporaneidade, que aliado a um discurso meritocrata irresponsável incentiva o corpo social a sacrificar o bem de sua psique para se provar digno. Em segundo plano, faz-se necessário acentuar o impacto negativo do empecilho na sanidade mental da sociedade. Conforme o pressuposto, tal interferência negativa é vista no seriado médico "Grey's Anatomy", no qual há momentos em que os personagens realizam longos plantões, e logo manifestam um cansaço extremo que afeta sua performance. Assim, fica clara a prejudicialidade desse hábito, que constitui um grave flagelo não só para o espectro intelectivo, mas também ao físico do sujeito, dando corpo ao dito latino "mente sã, corpo são". Portanto, diante das causas e consequências discorridas, evidencia-se a necessidade de intervenção externa. Logo, deve ser atribuída ao Departamento de Recursos Humanos das empresas a função de fiscalização do cumprimento máximo de horas trabalhadas, para que não sejam ultrapassadas por ninguém. Além disso, deve haver a proibição do encaminhamento de atividades para o ambiente doméstico pelos patrões, e ainda a contratação de uma equipe de psicólogos em cada empresa, a fim de lidar com os danos já causados, mediada por um projeto de lei formulado na Câmara dos Deputados. Dessa maneira, será atingida uma realidade emocional distinta daquela escrita por Marx.
Ver redaçãoMilton Santos, em seu texto “Cidadanias Mutiladas”, defendeu a tese de que uma sociedade só seria democrática quando atendesse todo corpo social. Nesse sentido, quando se analisa o cenário brasileiro, percebe-se quão distante está com a ideia do geógrafo, haja vista que o excesso de trabalho dos cidadãos interfere em suas vidas saudáveis. Tal cenário é decorrido pelo medo frente ao crescente desemprego, o que resulta na realidade das doenças psicopatológicas. Em uma primeira análise, destaca-se que o extremo trabalho realizado pelos indivíduos é decorrente ao contexto de desempregados no Brasil. A esse respeito, o sociólogo Karl Marx desenvolveu o conceito do “Exército Industrial de Reserva”, em que diz sobre a crescente busca por trabalho que tornou os empregados suscetíveis aos subempregos. Nesse viés, percebe-se a razão de parcela populacional aumentar suas horas trabalhadas: o receio do não emprego é maior. Ocorre que, em virtude das pressões capitalistas, as horas para os lazeres, famílias, amigos se tornaram quase impossíveis de vivenciar. Assim, é inegável que a democracia se torna mais frágil, visto que interfere no bem-estar defendido pela Constituição Federal. Já em uma segunda análise, ressalta-se que doenças psicológicas são proporcionadas, como a intensa depressão, ansiedade e o “Burnout”. Por essa ótica, o poeta Fernando Pessoa dissertou sobre a “Heteronímia”, a qual diz sobre incapacidade da nação pós-moderna em alcançar a plenitude mental. Nessa perspectiva, percebe-se a semelhança e veridicidade, em virtude de que o avanço do capitalismo, e os seus modelos de produções exploratórios, dificultam as pessoas chegarem a um suposto ideal de estabilidade mental, tendo em vista que poucas empresas investem nas contratações de psicólogos, a fim de amparar as adversidades contemporâneas dos trabalhadores. Dessa forma, de modo a diminuir o impasse da excessiva jornada de trabalho diárias e suas consequências, urge que a Ação Civil Pública – com sua função de defesa dos interesses populacionais -, em conjunto ao Ministério do Trabalho, por meio dos auditores fiscais da Federação, promova a fiscalização das impressas e trabalhadores, em que verifiquem se os horários trabalhistas e suas condições estão vigentes com as leis, como também, indiquem aos empreendimentos que contratem psicólogos, com a finalidade de que as garantias da Constituição, como o bem-estar, sejam mais presentes, o que diminuirão as problemáticas de saúde psicológica, e tamanhas ações acarretarão um Brasil rumo as ideias de Milton Santos concretizadas.
Ver redaçãoO modo de produção capitalista se ampliou desde a revolução industrial. Dessa forma, a busca por aperfeiçoamento profissional e estabilidade financeira se expandiu. No entanto, indivíduos estão trabalhando ,exageradamente, a fim de suprir suas necessidades básicas e atingir a estabilidade financeira. Sendo assim, algo deve ser feito para alterar essa situação, uma vez que a constituição cidadã brasileira de 1988 ,que garante o bem estar de todos os cidadãos, não está sendo cumprida ,efetivamente, pelas esferas governamentais e as iniciativas privadas. Em primeiro lugar, um fator preponderante a ser citado é o descaso das esferas governamentais. Nesse cenário, no livro Jeca Tatu ,do autor Monteiro Lobato, o personagem principal cita que ‘’um país não vale pelo seu tamanho, ele vale pela qualidade de vida de sua gente’’. Todavia, o Estado que tem esse dever não está exercendo seu papel com eficiência, posto que a sociedade se dedica, exacerbadamente, a vida profissional pra suprir as necessidades que seriam dever do governo disponibilizar para os cidadãos, como, por exemplo, o salário mínimo. Dessa forma, o salário mínimo deveria ser reajustado de forma que suprisse todas as necessidades básicas do ser humano e, também, englobasse o momento de lazer da sociedade brasileira. Em segundo lugar, é necessário citar as empresas privadas como interferência no alcance da saúde mental desses indivíduos. Nesse sentido, conforme o filósofo Rousseau, ninguém quer o bem público que não está de acordo com o seu. Sendo assim, a frase do filósofo pode ser traçado um paralelo com a realidade presenciada, isso porque as empresas,que deveriam proporcionar o bem estar de seus funcionários, alimentam a concorrência entre eles para que dêem lucro cada vez mais a empresa. Desta forma, os funcionários investem muito tempo na vida profissional e na sua qualificação e passam a desprezar a própria saúde mental. Portanto, urge a tomada de medidas que visem o estabelecimento da saúde mental e o bem estar de todos os trabalhadores brasileiros. Sendo assim, é dever do Ministério do Trabalho, por meio de verbas do Estado, que crie projetos que aspirem o aumento do salário mínimo brasileiro a fim de atender todas as necessidades dos cidadãos, como higiene e alimentação e, também, o momento de lazer desses indivíduos. Outrossim , é dever das empresas privadas,por meio de palestras mensais dadas aos funcionários, que divulguem a importância do descanso para a saúde mental. Ademais, deve haver a contratação de profissionais capacitados que cuidem a saúde mental dos trabalhadores com consultas, periódicas, disponibilizadas por essas empresas aos funcionários, para assim ser superado o problema entre o excesso de trabalho e a saúde mental brasileira.
Ver redaçãoNa clássica obra literária “A Metamorfose”, do escritor tcheco Franz Kafka, é retratada a história do caixeiro-viajante Gregor Samsa, explorado por seu chefe e valorizado por sua família tão somente por seu posto árduo e retorno financeiro, que sustentam todos na casa. Analogamente, trabalhadores brasileiros encontram-se, diariamente, em situações abusivas, em que seu desempenho laboral é classificado como prioridade suma, deixando de lado a exaustão dos mesmos. Isso acontece devido à pressão social em prol da alta performance constante e à alienação trabalhista, perpetuada pelo Sistema. Diante deste prisma, faz-se necessário ressaltar os profundos impactos causados pela imposição social da suplantação. Nesse sentido, o filósofo e ensaísta sul-coreano Byung-Chul Han, em seu livro “A sociedade do desempenho”, disserta sobre a impregnação contemporânea insaciável da produtividade e da necessidade incessante de superação, focando em seus custos e consequências. De mesma forma, o instituto que monitora aspectos relacionados à saúde mental de diversos países, o International Stress Management Association (ISMA-BR), afirma que o Brasil é o segundo país com maior contingente populacional diagnosticado com “Síndrome de Burnout”, caracterizada pelo desgaste físico e emocional do profissional, comumente causado pelo acúmulo de estresse excessivo, podendo resultar em casos de depressão e ansiedade profundos. Outrossim, é pertinente mencionar as prejudiciais repercussões que o atual modo de produção, que demanda carga horária fatigante, coloca o trabalhador em constante insegurança e romantiza a estafa. Na série televisiva “Todo mundo odeia o Chris”, Julius, pai de Chris, vangloria-se dos três ofícios que tem, colocando-os em posição prioritária, se comparados com seu tempo de lazer ou descanso. Nesse sentido, é clara a alienação capitalista imposta sobre a personagem e as implicações deste exercício laboral exacerbado, como episódios de cansaço frequente e imunidade reduzida, pela privação de sono e repouso. Portanto, é mister que seja solucionado o imbróglio, composto pelo complexo mosaico apresentado, que tem como fruto último a supervalorização laboral e desgaste do profissional. Nessa lógica, é imperativo que o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) disponibilize cartilhas informativas, as quais alertem sobre os prejuízos ao bem-estar causados pela concentração demasiada de estresse e extenuação do trabalhador. Ademais, a Secretaria de Saúde deve intervir, levantando mais dados relacionados para melhor conscientização, tanto de empregados, quanto de seus empregadores, através da criação de centros de estudos especializados na psicologia do trabalho, em universidades federais e estaduais, que tratem dos produtos de prolongadas e esgotantes jornadas laborais, visando maior compreensão geral do tema. Assim, será findada a supervalorização do trabalho e inferiorização do descanso, personificadas nos papéis atribuídos a Gregor Samsa e Julius Rock.
Ver redaçãoA relação do homem com labor evoluiu ao longo da formação histórica da humanidade, enquanto na ‘época das cavernas’ o trabalho era usado para sobrevivência - a caça de alimentos - atualmente ele serve para além das necessidades básicas: o luxo e conforto proporcionado pela transformações sociais da revolução industrial. Dessa forma, o trabalhador é cada vez mais cobrado para se destacar em relação a seus pares para que possa se manter no mercado. Por isso, é preciso discutir a relação do ser humano com o trabalho confrontando a saúde mental com as disputas capitalistas. Em primeira análise, cabe versar sobre as mudanças que ocorreram com o avanço do capitalismo, dentre as quais: o modo como as pessoas trabalham. Durante a revolução industrial, o marco das transformações, os funcionários eram submetidos a situações e ambientes insalubres. Contudo, na conjuntura atual, mesmo com a existência de leis trabalhistas e da Constituição Federal - art. 7º, XXII - vedando locais e condições de trabalhos que ponham em risco a segurança do trabalhador há uma cobrança externa, assédio, que obriga o indivíduo a sobrepor aos demais. Isso ocorre, infelizmente, pela necessidade do trabalho continuar empregado para que seja possível sobreviver no contexto capitalista. Consoante ao filósofo Arthur Schopenhauer, “O maior erro do ser humano é trocar a própria saúde a qualquer outra vantagem”. Nesse sentido, as exigências do mercado de trabalho cobram mais eficiência dos indivíduos: Inteligência emocional, prática com tecnologia, rapidez e habilidades de solucionar problemas. Essa cobrança, faz com que o trabalhador vá além de suas obrigações, situação que leve ao stress e cansaço físico em troca de um salário, muitas vezes mínimo, para cobrir as suas necessidades e de sua família. Assim, essa classe sacrifica a própria saúde em troca do dinheiro. Depreende-se que as relações de trabalho na sociedade capitalista obriga o trabalhador doar além de si mesmo e mais do seu tempo, causando o esgotamento profissional. Portanto, urge que as Faculdades de medicina e psicologia, através de projetos extensionistas e visando as atividades práticas de seus alunos, promova em empresas circunvizinhas palestras e atendimentos aos trabalhadores enfatizando a importância do descanso e do lazer, da boa alimentação e dos exercícios físicos. Logo, espera-se que o trabalho se desenvolva também para garantir a saúde física e psicológica, não esquecendo que ela é o bem mais importante depois da vida.
Ver redaçãoO filme "Tempos modernos", do emblemático cineasta Charlie Chaplin, retrata um cenário de exploração operária em que trabalhadores eram submetidos a exaustivas e estressantes jornadas de trabalho, transformando-se em verdadeiras máquinas produtivas. Diante do exposto, a obra está intimamente ligada ao atual quadro social brasileiro, onde o excesso de trabalho continua levando à diminuição da saúde mental dos empregados. Com efeito, hão de ser analisados os fatores que corroboram esse panorama: a robotização laboral e a desinformação sobre psicopatologias. Em primeira análise, convém ressaltar que a automação do operário está diretamente relacionada com o declínio de sua qualidade de vida. Sem embargo, a revolução industrial, ocorrida no século XIX, deu início a uma nova prática laboral, gerando uma rigorosa e cronometrada rotina de produção através da mecanização do servidor. Paralelo a isso, o ambiente de trabalho atual é vivido baixo à pressão da competição e alto rendimento. Dessa forma, os trabalhadores tornam-se sujeitos ao desgaste físico e psicológico, acarretando em enfermidades como ansiedade, síndrome de Burnolt e depressão. Ademais, a falta de conhecimento sobre doenças mentais contribui para a perpetuação do quadro. Segundo o filósofo irlandês, Edmund Burke, o povo que não conhece a própria história, está condenado a repetí-la. Nesse sentido, a diminuição do rendimento profissional causada por fatores patológicos acaba gerando angústia que, por sua vez, é remediada com maior exigência profissional, causando agravamento da situação inicial. Em virtude disso, é inadmissível que tal problemática continue a perdurar. Depreende-se, portanto, a necessidade de enfrentar tais obstáculos. Para tanto, o Ministério do Trabalho e Previdência, em parceria com o Ministério da Saúde, deve instituir centros de atenção psicológica do trabalhador, atuando com consultas grátis aos profissionais de carteira assinada, além da realização de palestras sobre doenças mentais, suas causas e consequências. Dado isso, o servidor poderá usufruir de maior bem estar individual e coletivo, resultando em maior eficiência servil. Dessa forma, tornar-se-á possível uma sociedade onde o cenário de "Tempos modernos" fique somente nos cinemas.
Ver redaçãoexcesso de trabalho e saúde mental no decorrer do século xx, o fordismo foi adotado mundialmente como sistema de produção industrial. tal sistemática possui como objetivo a produção em massa implementando, então, a linha de montagem e a padronização de processos. nesse sentido, a finalidade primordial das indústrias, tanto no século anterior como no hodierno, se tornou a capacidade de produzir mais com custos menores. no entanto, a excessiva quantidade de trabalho implica debilitações da saúde mental do trabalhador. nesse âmbito, é possível analisar que a problemática persiste devido à ausência de conhecimento e ao descaso econômico. em primeira análise, vale ressaltar a grande competitividade do mercado de trabalho fazendo com que o nível de exigência requerido pelas empresas seja maior. nesse contexto, o filósofo indiano jiddu krishnamurti reflete que “não é sinal de saúde estar bem adaptado a uma sociedade doente”. nesse cenário, muitas pessoas deixam de priorizar sua saúde mental em prol do labor. assim, fica evidente que o senso comum de que quem trabalha mais é mais digno pode ser prejudicial uma vez que excesso de trabalho está acompanhado com sentimentos de estresse e ansiedade. ademais, o estado de tensão emocional crônico pode ocasionar em doenças físicas, como distúrbios gastrointestinais, neurológicos e cardiovasculares. outrossim, a normalização do excesso de trabalho, do cansaço mental e do descaso com saúde é de extrema gravidade. nessa conjuntura, condições de trabalho físicas, emocionais e psicológicas desgastantes reverberam na vida dos trabalhadores sucedendo distúrbios mentais, como a síndrome de burn-out. de acordo com os dados da previdência social, episódios depressivos geraram 43,3 mil afastamentos por auxílio-doença, enquanto os transtornos ansiosos afastaram mais 28,9 mil ainda em 2017. logo, é evidenciado o paradoxo empresarial: ao mesmo tempo que o aumento de exigências persevera, o número de afastamentos por distúrbios psíquicos também intensifica. portanto, em vista dos argumentos citados, cabe ao o ministério da saúde organizar palestras, por meio de verbas governamentais, coma a ajuda de psicólogos em empresas e indústrias sobre a importância do cuidado com saúde e bem-estar a fim de garantir a conscientização da massa populacional de trabalhadores sobre os sintomas característicos de doenças causadas pelo estresse. além disso, faz-se necessário que as instituições empresariais priorizem condições de trabalho agradáveis por meio da criação de espaços de lazer, como academias de ginástica, espaços "zen" e áreas de entretenimento, com o intuito de diminuir as taxas de afastamentos por auxílio-doença. assim, o corpo social terá condições de superar os seus obstáculos referentes ao excesso de trabalho e a deterioração da saúde mental.
Ver redaçãoSegundo o filósofo grego Aristóteles a mediania, isto é, o equilíbrio é uma virtude que todo homem de bem deveria almejar, pois atitudes extremas representam vício e desequilíbrio. Nesse sentido, deve-se analisar os comportamentos sociais da pós-modernidade , uma vez que o excesso de trabalho e a ociosidade contrapõe-se a qualidade da saúde mental e a cultura do auto cuidado. Sob essa ótica, é importante ressaltar que a emblemática frase : " Tempo é dinheiro" nunca fez tanto sentido como nos dias atuais , principalmente, quando a prioridade da vida adulta se baseiam no sucesso da carreira profissional e financeira, mesmo que isso exija horas de trabalho e sacrifícios. Exemplo disso é retratado na série Suits, em que Harvey - advogado renomado- vive para sua profissão, de modo que o excesso de trabalho causa-lhe ataques de pânico, insônia e ansiedade, sintomas que caracterizam a Síndrome de Burnout. E como a arte imita a vida , de acordo com a Associação Internacional de Gestão do Estresse, 32% dos brasileiros sofrem com essa doença. Assim, enquanto o excesso de trabalho for a regra, a qualidade de vida será exceção. Em contrapartida, o tempo ocioso que para os gregos na antiguidade era um privilégio -uma vez que possibilitava o livre pensamento e a dedicação filosófica- tornou-se um martírio na contemporaneidade. A esse respeito, houve grandes modificações ocasionadas em virtude do novo Corona Vírus , como: o isolamento social, as altas taxas de desemprego e a instabilidade econômica. Dessa forma, os índices de depressão , ansiedade e estresse aumentaram drasticamente, segundo dados da UERJ, houve um aumento de 80% desses diagnósticos e 30% nas taxas de suicídio. Logo, o desequilíbrio só evidencia a necessidade de mudanças enérgicas desse cenário preocupante. Portanto , é mister que o Governo em parceria com as Universidades devem criar um programa de assistência psicológica e psiquiátrica , de modo que os estudantes dessa área atendam a comunidade , gratuitamente, a fim de beneficiar pacientes e futuros profissionais. Ademais, as escolas com o Ministério da Educação poderia incluir em sua grade curricular matérias que ajudem a cuidar da saúde mental de crianças e adolescentes, além do Setembro Amarelo. Assim, o equilíbrio defendido por Aristóteles deixaria de ser utopia na sociedade brasileira.
Ver redaçãoA CLT,consolidação das leis trabalhistas, criada pelo ex-presidente Getúlio Vargas, é responsável por garantir os direitos e deveres dos prestadores de serviços. No entanto, o documento não assegura nada sobre a saúde mental dos indivíduos e, infelizmente, essa realidade se aplica até os dias atuais, uma vez que há uma negligência com os efeitos psicológicos provocados pelo trabalho excessivo. Nesse viés, vale apontar que a cobrança exercida nos funcionários é um grave problema e precisa ser combatido para que não ocasionar males ao bem-estar deles. Primeiramente, cabe discorrer acerca da pressão sofrida pelos profissionais. Isso porque há uma sobrecarga de tarefas impostas pelas empresas, a visar somente o progresso e lucro. Tal cenário é observado no filme "O plano imperfeito", no qual os personagens se encontram em uma situação angustiante pelo alto número de afazeres atribuídos pelos chefes, que os fazem estender seu expediente e perder tempo livre. Assim, por mais que seja uma obra cinematográfica, condiz com a situação dos empregados atualmente. A partir disso, é inquestionável que há uma omissão por parte dos estabelecimentos com as possíveis consequências . Além disso, é proporcionado malefícios à saúde mental dos trabalhadores. Segundo a ciência biológica, o corpo humano está diretamente relacionado ao estado psíquico do sujeito, o que faz com que ele possa desencadear sintomas e doenças físicas a partir de condições mentais como por exemplo, a ansiedade. Nesse contexto, é notório que problemas como esses não devem ser tratdos com descaso, haja visto que pode-se causar grandes estragos. Dessa forma, é necessário que o governo intervenha nesse cenário para evitar catástrofres sociais. Torna-se evidente, portanto, que a negligência com a saúde mental dos funcionários é prejudicial à eles e deve ser combatida. Para isso, urge que o Ministério do Trabalho aumente a fiscalização das empresas. Isso pode ocorrer por meio de um projeto de lei entregue à Câmara, cujo pune os estabelecimentos que façam os profissionais ultrapassarem a carga horária paga pelo alto volume de deveres, monitoradas pelo registro diário de tempo servido, a fim de que haja uma melhora no cenário e os trabalhadores tenham sua mente saudável.
Ver redaçãoNo filme norte-americano "Uma MENTE BRILHANTE" a história de um jovem matemático que se vicia resolver equações, o que acabam enlouquecendo. Fora da ficção, diversos brasileiros são viciados em trabalhar em consequência disso são os desagradáveis transtornos mentais, e logo, incapacitação de exercer seu ofício. Em primeiro lugar, é importante destacar que o excesso de trabalho vem acarretado de doenças e transtornos mentais pontos de acordo com OMS (Organização MUNDIAL de Saúde) a síndrome de Burnout, conhecida como síndrome do esgotamento profissional se desenvolve quando a pessoa se sobrecarrega profissionalmente, deixando-o desgastado tanto fisicamente quanto mentalmente, além disso, dando abertura para outras doenças como ansiedade e depressão. Ainda mais, segundo a OMS no ano de 2017, cerca de 75,3 mil trabalhadores foram diagnosticados com depressão e ansiedade. Ademais, é notável como os problemas mentais gerados pelo vício no trabalho são responsáveis por afastar milhares de brasileiros de seus trabalhos, de acordo com a Previdência Social, cerca de 28,9 servidores que desenvolveram ansiedade pedem afastamento por auxílio-doença, enquanto, outros 43,3 mil trabalhadores se afasta por episódios de depressão. Logo, é substancial a mudança desse quadro. É necessário, portanto, que medidas interventivas sejam tomadas nesse avanço problemático da sociedade brasileira, com o intuito de acabar com o trabalho excessivo e com os problemas de saúde mental, necessita-se que o Tribunal de Contas da União direcione capital, que por intermédio do GOVERNO Federal será revestido em ações que terão o objetivo de acompanhar todos os que pedirem auxilio- doença, ainda mais, o Ministério de Saúde desenvolver projetos, que visarão atender os afastados por desarranjo mental, com sessões com psicólogos e melhor visibilidade para eles, para assim, melhor resolver a problemática.
Ver redaçãoDesde a Revolução Industrial, no século XVlll, as relações laborais foram modificadas. Paralelo a isso, em um cenário hodierno, o excesso de trabalho e os impactos negativos sobre a saúde mental dos indivíduos se apresentam como marcas dessa transformação social, já que a austeridade das cidades industriais e as longas jornadas de trabalho constituíram nosso presente. Dessa forma, aponta-se como causas evidentes da persistência desse cenário o sistema econômico vigente, bem como a ideia de atribuições descomedidas ligada à dignidade. Em primeiro plano, o Capitalismo pode ser considerado um componente que corrobora o excesso de trabalho, desencadeando danos psíquicos aos sujeitos. De acordo com Karl Marx, o homem capitalista prioriza o lucro em detrimento dos valores. Nessa perspectiva, os princípios humanos são extintos, tratando o homem como uma máquina, logo, estes são colocados para trabalhar arduamente, em troca de pequenas recompensas. Nesse contexto, o sujeito que vive para trabalhar é aprisionado neste ideal, sem acesso às coisas primordiais ao ser humano, como o lazer. Desse modo, essa monotonia promove impactos à saúde mental dos trabalhadores. Outrossim, o ideal de que o trabalho edifica o homem é um grande impasse à sanidade psíquica do indivíduo. De acordo com os fatos históricos, é sabido que essa ideia surgiu com a religião Calvinista, uma crença burguesa, que intencionava reafirmar a acumulação de riqueza. Nesse sentido, esse pensamento burguês perdura até os dias atuais, forçando os cidadãos a trabalharem cada vez mais, com o intuito de adquirirem a dignidade humana. No entanto, como se trata de um juízo enganoso, os resultados prometidos não são alcançados. Dessa maneira, os empregados são acometidos por uma profunda frustação, acarretando problemas psicológicos. Infere-se, portanto, que o excesso de trabalho e a saúde mental são dois fatores intimamente ligados que afetam duramente os indivíduos de uma sociedade. Destarte, como medida enérgica, a fim de mitigar tal situação, é necessário que o Tribunal de Contas da União envie verbas que, por intermédio do Ministério do Trabalho, serão revertidas em centros de apoio aos tratamentos psíquicos relacionado às causas trabalhistas, diminuindo os danos desses sujeitos. Desse modo, uma nova sociedade não patológica surgirá.
Ver redaçãoA Revolução Industrial, ocorrida na Inglaterra na segunda metade do século XVIII, foi responsável pela criação de longas jornadas de tarefas em condições precárias e perigosas para o proletariado. Ainda impactado por esta mudança, o excesso de trabalho também presente na sociedade brasileira contemporânea é um dos principais males à saúde do trabalhador. Uma vez que, é causador de doenças mentais além de prejudicar a qualidade de vida da população. Em primeira instância, pelo senso comum, o grande número de horas dedicadas ao expediente é justificado quando comparadas com a produtividade do indivíduo. Entretanto, os impactos desta escolha são graves à saúde do trabalhador, considerado como um dos maiores problemas enfrentados pelas empresas. Visto que, o excesso desta função é o originador de problemas emocionais, bem como, o desenvolvimento de novas doenças e síndromes mentais. Desse modo, impactando negativamente e tornando um risco à saúde do trabalhador. Em segunda instância, esta forma de serviço desenfreada e acelerada é culpada pela redução do bem-estar do homem. Posto que, estão sendo vítimas de uma pressão constante e um excessivo tempo de trabalho, que alavanca o estresse e a tristeza, causadores de depressão. Além disso, este problema diminui a produtividade do trabalhador, igualmente aumenta os conflitos profissionais, em virtude que um empregado satisfeito é mais produtivo e menos propenso a iniciar conflitos do que um estressado e triste. Logo, a problemática tem um impacto direto em relação a vida profissional e pessoal de um indivíduo, consequentemente reduz a qualidade de vida do profissional. Portanto, a criação de longas jornadas de trabalho tem influência direta na saúde mental e na qualidade de vida da sociedade. Então, para a melhoria do tema, o Ministério da Saúde deve ensinar a população sobre os adventos desta escolha. Fato que pode ser realizado por meio de campanhas realizadas na internet e em ambientes públicos, com o intuito de reduzir as doenças mentais e aumentar a qualidade de vida dos trabalhadores, uma vez que se a sociedade souber dos efeitos irá acontecer uma redução no ato.
Ver redaçãoTítulo: Ser bem tratado para servir bemO quinto dia útil do mês é nacionalmente esperado por muitos trabalhadores, por ser o dia do pagamento. O que para a maioria dos brasileiros é motivo de alegria, no entanto, não é tão comemorados pelos funcionários do setor bancário. Não só o quinto dia útil, mas os dias que o sucedem são um tormento para quem trabalha em bancos comerciais. Vamos entender mais sobre o impacto que esse excesso de trabalho pode ter na vida dessa classe de profissionais e como as instituições estão lidando com isso?O público que vai às agências já sabe que vai ter dor de cabeça e precisará de paciência. Funcionários, sobrecarregados, ficam tão imersos em seus afazeres para dar conta das demandas que deixam de hidratar-se e alimentar-se de maneira correta. Como consequência, pode surgir ao final do dia um cansaço extremo, dores de cabeça, gastrite, entre outros problemas. Mas, e quando essa situação se torna crônica?Não raras vezes, os funcionários que já foram muito expostos a esse tipo de sobrecarga trabalhista começam a sofrer por antecedência, gerando certa ansiedade só em pensar no que terão que enfrentar em mais um dia de trabalho. Situações como essa, quando frequentes, podem resultar em funcionários que rendem menos no serviço e também se afastam dele por conta de reflexos em sua saúde física e mental.A fim de auxiliar o trabalhador a manter seu bem-estar, diversas instituições buscam treina-los nos dias que antecedem situações estressantes a efetuar um atendimento mais eficiente. Para além disso, é preciso tratar as individualidades de cada trabalhador, assim como cada cliente é atendido de acordo com sua demanda. Incentivar atividades de lazer ao dar descontos em clubes, promover atividades físicas coletivas e outros estímulos podem influenciar em um ambiente de trabalho mais saudável. Afinal, nenhum setor sobrevive e constrói uma história sólida sem zelar pelo bem de sua mão de obra.
Ver redaçãoNo filme “Os tempos modernos” de Charles Chaplin, nos mostra Chaplin trabalhando em uma grande indústria, fazendo sempre a mesma coisa repetidamente, e com isso, acaba com que em um certo dia, ocasionou colapso nervoso, não conseguindo mais parar de fazer os movimentos que fazia rapidamente dentro da fábrica. Na contemporaneidade, apesar das, grandes modificações no modo de produção das empresas, assim como, o grande aperfeiçoamento das maquinas devido ao desenvolvimento tecnológico e as exigências do mercado de trabalho, ora, a maior parte dos trabalhadores não se preocupam tanto com o próprio bem estar no serviço , e acabam com que , tendo uma realização profissional indesejada, levando a vários problemas. Em primeira análise, pode-se analisar muitos cidadãos que passam por problemas financeiros em sua residência, e mesmo que, trabalhe em determinada firma, e ainda que não se sintam satisfeitos com o cargo ocupado, ora, se sentem pressionados a executarem determinada ocupação, seja por , acreditarem não obter uma renda suficiente,e se preocupando com as despesas, de modo que , dependendo muita das vezes da quantidade de pessoas que ali coabitam seja insuficiente. Com isso, os indivíduos tentam atingir mentas, e padrões de comportamento, que são impostos pelo chefe da organização, tendo assim, como resultado a frustração pessoal, desencadeando assim o estresse, e podendo nos levar até mesmo, a doenças mais graves. Em segunda análise, embora fazer atividade física nos traz enormes benefícios a saúde, os dados do site metropole, nos revela através de uma pesquisa que 45,8% da população não possuem interesse, e nem praticam atividade física. Por conseguinte, essa euforia e, essa falta de responsabilidade individual, faz com ocorra a falta de energia no trabalho, doenças mentais, a falta de concentração, e ainda, a ausência de lazer e comunicação fora do estabelecimento, faz com que, o empregador se sinta esgotado, e indispostos das tarefas cotidianas programadas. Portanto, tendo em vista, os fatos citados acima, é cabível a Prefeitura de cada município, realizar em universidades e escolas de fundamental II, palestras através de coachs, com o intuito de explicar a importância de uma boa escola ocupacional, para que assim não gere insatisfações futuras.É também essencial, as Companhias oferecerem auxílio aos contratados, através de psiquiatras, psicólogos, e até mesmo apoio a realização de a exercícios físicos por meio de, de parcerias com academias da cidade, e só assim, teremos uma sociedade mais solidária com próximo e, também cautelosa, tanto quanto a disposição física, como mental.
Ver redaçãoNa clássica obra literária “A METAMORFOSE”, do escritor tcheco FRANZ KAFKA, é retratada a história do caixeiro-viajante GREGOR SAMSA, explorado por seu chefe e valorizado por sua família tão-somente por seu posto árduo e retorno financeiro, que sustentam todos na casa. Analogamente, trabalhadores encontram-se, diariamente, em situações abusivas, em que seu desempenho laboral é classificado como prioridade suma, perspectiva estimulada por seus superiores e semelhantes, sendo interiorizada pelos subordinados, desprezando a exaustão dos mesmos. Isso acontece devido à pressão social em prol da alta performance constante e à alienação trabalhista, perpetuada pelo SISTEMA. Diante deste prisma, faz-se necessário ressaltar os profundos impactos causados pela imposição social da suplantação, necessidade constante de superação, sumarizada na expressão popular “vencer na vida”. NESSE SENTIDO, O FILÓSOFO E ENSAÍSTA SUL-COREANO BYUNG-CHUL HAN, EM SEU LIVRO “A SOCIEDADE DO DESEMPENHO”, disserta sobre a impregnação contemporânea insaciável da produtividade, focando em seus custos e consequências, entre elas a inquietação e extenuação. Levando em conta esta perspectiva, um instituto que monitora a saúde mental em diversos países, o INTERNATIONAL STRESS MANAGEMENT ASSOCIATION (ISMA-BR), afirma que o BRASIL é o segundo país com maior contingente populacional diagnosticado com “SÍNDROME de BURNOUT”, caracterizada pelo desgaste físico e emocional do profissional, comumente causado pelo acúmulo de estresse excessivo, demonstrando a urgência da situação no contexto atual. Outrossim, é pertinente mencionar as prejudiciais repercussões que o atual modo de produção, que demanda carga horária fatigante, coloca o trabalhador em constante insegurança e romantiza a estafa. Nessa lógica, é apresentado, na série televisiva “TODO mundo odeia o CHRIS”, JULIUS, pai de CHRIS, o qual se vangloria dos três ofícios que tem, colocando-os em posição prioritária, se comparados com seu tempo de lazer ou descanso. Nesse sentido, é clara a alienação capitalista imposta sobre a personagem e as implicações deste exercício laboral exacerbado, como episódios de cansaço frequente e imunidade reduzida, pela privação de sono e repouso. Portanto, é mister que seja solucionado o imbróglio, composto pelo complexo mosaico apresentado, que tem como fruto último a supervalorização laboral e desgaste do profissional. Nessa lógica, é imperativo que o TRIBUNAL REGIONAL do TRABALHO (TRT) disponibilize cartilhas informativas, as quais alertem sobre os prejuízos ao bem-estar causados pela concentração demasiada de estresse e extenuação do trabalhador. Ademais, a SECRETARIA de SAÚDE deve intervir, levantando mais dados relacionados para melhor conscientização, tanto de empregados, quanto de seus empregadores, através da criação de centros de estudos especializados na psicologia do trabalho, em universidades federais e estaduais, que tratem dos produtos de prolongadas e esgotantes jornadas laborais, visando maior compreensão geral do tema. Assim, será findada a supervalorização do trabalho e inferiorização do descanso, personificadas nos papéis atribuídos a GREGOR SAMSA e JULIUS ROCK.
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