A constituição federal de 1988, documento jurídico mais importante para o país, prevê em seu artigo 6º, o direito à educação como inerente a todo cidadão brasileiro. No entanto, tal prerrogativa não tem reverberado com ênfase na prática quando se observa os desafios dos estudantes da escola pública no ensino superior, dificultando, deste modo, a universalização desse direito social tão importante. Diante dessa perspectiva, faz-se impreciosa a análise dos fatores que favorecem esse quadro.
Em uma primeira análise, deve-se ressaltar a asuência de medidas governamentais para combater a carência de investimento no setor educacional. Nesse sentido, a falta de estrutura desencandeada pela aplicação insuficiente de capital na educação pública vem se mantendo de maneira alarmante, uma vez que pode ser observado na dificuldade de alunos ingressarem ou se manterem no ensino superior por não ter tido uma boa base escolar. Essa conjutura, configura-se segundo o contratualista Jhon Locke, uma violação do "contrato social", já que o Estado não cumpre sua função de garantir que os cidadãos desfrutem dos direitos indispensáveis, como a educação, o que infelizmente é evidente no país.
Ademais, é fundamental apontar a falta de condições financeiras para manter-se no ensino superior, como impulsionador do empecilho no Brasil. Segundo o potal de notícias da globo, o G1, entre os anos de 2017 e 2018, o número de alunos que desistiram ou abandonaram a faculdade por falta de capital aumentou mais de 27%. Diante de tal exposto, a vulnerabilidade social, unido com a ausência de base escolar qualificada por se tratar de ensino público vem refletindo cada vez mais na educação e formação dos jovens brasileiros, o que leva a sociedade à um quadro cada vez mais inadmissível.
Portanto, medidas devem ser tomadas para a resolução do empecilho. Para isso é imprescindivel que o Ministério da Educação, por itermédio da aplicação de capital no setor da educação pública, será revertido no aumento da infraestrutura desse âmbito, o que leva a uma maior qualificação da base educacional desses jovens e uma consequente êxito no decorrer do ensino superior. Assim se cosolidará uma sociedade mais assertiva, onde o Estado desempenha seu "contrato social", tal como afirma Jhon Locke.