Valorização dos profissionais da educação básica pública e seu impacto na qualidade do ensino 

Valorização dos profissionais da educação

É inegável que os profissionais da educação desempenham um papel fundamental na formação das próximas gerações. Afinal, é por meio da educação que moldamos o futuro e impulsionamos o progresso da sociedade.

Diante desse cenário, desenvolvemos este tema para que você possa aprimorar suas habilidades de redação, refletindo sobre a importância da valorização desses profissionais. Por isso, acompanhe este artigo e aprofunde-se nessa temática essencial!

Proposta de redação 

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Valorização dos profissionais da educação escolar básica pública e seu impacto na qualidade do ensino” apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. 

Desse modo, selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista.

Instruções para redação

  1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
  2. O texto definitivo deve ser escrito à tinta preta, na folha própria, em até 30 (trinta) linhas.
  3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas desconsiderado para a contagem de linhas. 
  4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:
  • 4.1 tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo consideradas “textos insuficiente”; 
  • 4.2 fugir do tema ou não atender ao tipo dissertativo-argumentativo; 
  • 4.3 apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto;
  •  4.4 apresentar nome, assinatura, rubrica, ou outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.

Textos motivadores sobre valorização dos profissionais da educação

Texto I

O presidente Luiz Inácio Lula da Sila sancionou a Lei 14.817/24, que estabelece diretrizes para a valorização dos profissionais da educação escolar básica pública.

Sancionada sem vetos, a lei teve origem no PL 1287/11, de autoria da ex-deputada e atualmente senadora Professora Dorinha Seabra Rezende (União-TO). Nesse sentido, o texto determina a elaboração de planos de carreira que estimulem o desempenho e o desenvolvimento profissionais em benefício da qualidade da educação escolar; uma formação continuada para a permanente atualização dos profissionais; e condições de trabalho que favoreçam o sucesso do processo educativo.

Além disso, quanto aos planos de carreira, eles devem assegurar uma remuneração condigna; a integração entre o trabalho individual e a proposta pedagógica da escola; e a melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem.

Como diretrizes desses planos, o ingresso na carreira deverá ocorrer exclusivamente por concurso de provas e títulos, e a progressão funcional deverá envolver requisitos que estimulem o permanente desenvolvimento profissional dentro de um período suficiente exigido para essa progressão.

Entre os requisitos para a progressão na carreira estão a titulação; a atualização permanente em cursos e atividades de formação continuada; a avaliação de desempenho profissional; a experiência profissional; e a assiduidade.

Já o piso e o teto de remuneração deverão ser compostos de uma forma que o pagamento mínimo atraia bons profissionais para a carreira e o máximo estimule o avanço na carreira sob o ponto de vista pecuniário.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Texto II

Segundo o relatório Global Teacher Status 2018, elaborado pela Varkey Foundation, o prestígio da profissão no Brasil tem o pior índice entre 35 países avaliados. Ademais, A escala de avaliação vai de 1 (nota mais baixa) a 100 (mais alta) e o Brasil teve a nota mínima. A primeira colocada foi a China, que recebeu a pontuação máxima, seguida por Malásia, com 93,3, e Taiwan, que alcançou 70,2.

Outra conclusão do relatório da Varkey Foundation é que o prestígio do professor não está relacionado apenas à remuneração média. Dessa forma, esse conceito também envolve a atratividade da carreira para os jovens, o respeito pelos profissionais, as condições de trabalho e a valorização da profissão em políticas públicas.

O Índice Global de Status do Professor (IGSP) mostrou pela primeira vez que há uma ligação direta entre o reconhecimento social do professor e o desempenho do aluno medido pelas pontuações do Pisa.

Os países com o reconhecimento maior dos professores registraram pontuações mais altas no Pisa. Esta descoberta mostrou que não é apenas bom reconhecer socialmente os professores, mas que aumentar a valorização desse status levará os estudantes a melhores resultados.

Fonte: Revista Educação

Texto III

A educação básica do país pode enfrentar um déficit de 235 mil professores até 2040, se o interesse por jovens em cursos de licenciatura não alcançar o envelhecimento do corpo docente dos últimos anos.

Esta é a avaliação do diretor executivo do Instituto Semesp, Rodrigo Capelato, em entrevista à CNN Rádio.

A entidade foi a responsável pela projeção, considerada “preocupante” pelo professor, para a educação básica do país.

“A quantidade de ingressantes nas carreiras de licenciaturas nos últimos dez anos cresceu apenas 29,7% de 2010 a 2020, enquanto nas demais carreiras, esse dado foi de 49,8%”, afirmou o diretor.

A isso, soma-se o envelhecimento dos professores da rede de ensino, “com destaque para o número crescente de profissionais prestes a deixar o cargo”, como aponta o relatório do instituto.

O primeiro é a “desvalorização da carreira”, uma vez que “a remuneração de um professor é mais baixa quando comparada à dos demais cargos ocupados por pessoas que têm ensino superior completo.”.

Além disso, o segundo é a falta de infraestrutura nas escolas.

“Isso impede que os professores desempenhem bem a sua função”, explica o pesquisador.

Exemplos são acesso precário à internet e a equipamentos tecnológicos, ou mesmo à água potável e à higiene sanitária adequada.

Por fim, a insegurança é um impeditivo para a formação de novos professores.

“Diretores de escola e professores relatam que vivenciam, quase diariamente, eventos de violência, seja por intimidação verbal ou física”, segundo Rodrigo Capelato.

“Não há um incentivo para a atualização das carreiras de licenciatura”, argumenta o professor.

“Nós precisamos de um projeto de nível federal que defina a formação de todas as nossas crianças, a partir de ferramentas tecnológicas avançadas. Caso contrário, a formação ficará cada vez mais obsoleta e desinteressante aos jovens”.

Fonte: CNN Brasil

Texto IV

Valorização dos profissionais da educação

Fonte: Senado Federal

Repertórios para o tema de redação sobre a valorização dos profissionais da educação

Repertório: Livros

“Professora sim, Tia não: Cartas a quem ousa ensinar” – Amanda Lopes

Nesse sentido, este livro aborda a valorização dos professores ao questionar estereótipos e destacar a importância do papel docente na formação das pessoas.

“O Papel do Educador: Repensando a Didática” – José Carlos Libâneo

Nesta obra, sobretudo, o autor discute a importância do educador no processo de ensino-aprendizagem, bem como destaca o papel fundamental dos professores na construção do conhecimento.

“Educação: Convocação à Responsabilidade” – Paulo Freire

Além disso, Paulo Freire enfatiza a valorização dos professores ao defender uma educação libertadora e crítica, que reconheça o papel ativo dos educadores na transformação social.

Repertório: Filmes e Séries

Filmes:

“Sociedade dos Poetas Mortos” – Um filme americano de 1989 estrelado por Robin Williams, que interpreta um professor de literatura em uma escola preparatória tradicional.

“Escritores da Liberdade” – Baseado em fatos reais, ‘Escritores da Liberdade’, de 2007, retrata uma professora que motiva alunos marginalizados a superarem desafios com métodos inovadores.

Séries:

“Segunda Chamada” – A série brasileira ‘Segunda Chamada’ mostra a vida na escola noturna, isto é, abordando desigualdade social, violência e valor da educação.

Vídeo sobre a valorização dos profissionais da educação:

Constituição Brasileira:

Na Constituição Federal brasileira, diversos artigos podem ser utilizados para embasar a valorização dos profissionais da educação escolar básica pública e seu impacto na qualidade do ensino. Por exemplo:

206: Estabelece que o ensino será ministrado com base em princípios como igualdade de condições para o acesso e permanência na escola, liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento.

208: Estabelece o dever do Estado de garantir o acesso à educação básica obrigatória e gratuita, já que assegura a progressiva universalização do atendimento.

211: Determina que a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão em regime de colaboração seus sistemas de ensino.

Agenda 2030 – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS):

Objetivo 4 – Educação de Qualidade: sem dúvida, este objetivo busca garantir uma educação inclusiva, equitativa e de qualidade para todos, já que promove oportunidades de aprendizagem ao longo da vida.

ODS 5 – Igualdade de Gênero: valorizar os profissionais da educação também está relacionado à promoção da igualdade de gênero.

Objetivo 8 – Trabalho Decente e Crescimento Econômico: reconhecer e valorizar os profissionais da educação contribui para promover o trabalho decente e estimular o crescimento econômico.

ODS – Redução das Desigualdades: valorizar os profissionais da educação é essencial para reduzir as desigualdades sociais e econômicas.

Argumentos sobre a valorização dos profissionais da educação

Argumento 1 sobre a valorização dos profissionais da educação: Negligência Governamental

O que é? primeiramente, a negligência governamental refere-se à falta de ação adequada por parte das autoridades responsáveis em fornecer recursos e apoio suficientes aos profissionais da educação escolar básica pública.

Causa: além disso, a causa da negligência governamental em relação à valorização dos profissionais da educação pode ser atribuída à má gestão de recursos.

Consequência: a consequência dessa negligência é a desmotivação e desvalorização dos professores, ou seja, resultando em baixa qualidade de ensino.

Solução Possível: uma possível solução é o aumento do investimento na educação, incluindo, sobretudo, salários mais dignos e condições de trabalho adequadas para os professores.

Repertório Filosófico (Jean-Jacques Rousseau): Rousseau, em sua obra “Emílio”, destaca a importância da educação como um processo natural e fundamental para o desenvolvimento humano.

Por outro lado, sua visão enfatiza o papel crucial dos educadores e a necessidade de valorizá-los para garantir uma sociedade justa e igualitária.

Argumento 2: Banalização

O que é? a banalização refere-se à trivialização ou desconsideração dos desafios enfrentados pelos profissionais da educação escolar básica pública.

Causa: além disso, a causa da banalização dos profissionais da educação pode ser atribuída à falta de conscientização sobre a complexidade e o impacto do trabalho educacional.

Consequência: a consequência da banalização é a subestimação do papel dos professores, ou seja, levando à falta de valorização, desmotivação e redução da qualidade do ensino.

Solução Possível: ademais, uma possível solução é promover uma mudança cultural que reconheça e valorize o papel fundamental dos professores na formação de cidadãos e no desenvolvimento da sociedade.

Repertório Filosófico (Hannah Arendt): Ateoria da banalidade do mal de Hannah Arendt aborda a questão da banalização, aplicável à desvalorização dos professores, evidenciando a normalização de tal situação na sociedade.

Por fim, agora que você está bem informado sobre todos os aspectos a respeito do tema da redação sobre “Valorização dos profissionais da educação”, que tal colocar seus conhecimentos em prática? Ao acessar o nosso site, você terá a oportunidade de ter sua redação corrigida pela mais renomada e eficiente plataforma de correção do Brasil.

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As políticas públicas e o combate à obesidade infantil em comunidades carentes | Tema de redação

A obesidade infantil é um problema crescente e alarmante, especialmente em comunidades carentes. No dia 3 de junho, celebramos o Dia da Conscientização contra a Obesidade Mórbida Infantil, uma data crucial para chamar a atenção e conscientizar a população sobre a importância dos cuidados preventivos e do combate a essa grave questão de saúde pública. Pesquisas do Ministério da Saúde indicam que 12,9% das crianças brasileiras de 5 a 9 anos são obesas, enquanto 18,9% dos adultos estão acima do peso. Esses números mostram a urgência de abordarmos o problema com seriedade e ação efetiva. Neste post, vamos explorar como as políticas públicas podem ajudar a combater a obesidade infantil em comunidades carentes. Discutiremos as causas, consequências, e soluções possíveis, bem como apresentaremos repertórios valiosos para entender melhor esse desafio. Que tal praticar e refletir sobre como podemos contribuir para um futuro mais saudável para nossas crianças? Vamos lá! Proposta de redação sobre obesidade infantil A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “As políticas públicas e o combate à obesidade infantil em comunidades carentes” apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos.  Desse modo, selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista. Instruções para redação sobre obesidade infantil Textos motivadores sobre obesidade infantil Texto I A obesidade em crianças e adolescentes é multifatorial. Condições genéticas, individuais, comportamentais e ambientais podem influenciar no estado nutricional. O relatório público do Sistema Nacional de Vigilância Alimentar e Nutricional, com dados de pessoas acompanhadas na Atenção Primária à Saúde, aponta que, até meados de setembro de 2022, mais de 340 mil crianças de 5 a 10 anos de idade foram diagnosticadas com obesidade. Em 2021, a APS diagnosticou obesidade em 356 mil crianças dessa mesma idade. Atualmente, a região Sul possui 11,52% de crianças obesas nessa faixa etária, maior índice do País. Em seguida aparecem as regiões Sudeste, com 10,41%; Nordeste, com 9,67%; Centro-Oeste, com 9,43%; e Norte, com 6,93% das crianças acompanhadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na região. Fonte: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2022/setembro/acompanhadas-pelo-sus-mais-de-340-mil-criancas-brasileiras-entre-5-e-10-anos-possuem-obesidade Texto II A necessidade de isolamento social instituída pela pandemia e a mudança de rotina que ela acarretou, em especial a diminuição de exercícios físicos, refletiu no aumento de peso em crianças e jovens. Segundo o boletim do Observa Infância, o período de 2019 a 2021 chama a atenção para um crescimento de 6,08% de crianças até 5 anos com sobrepeso ou obesas. Entre os adolescentes brasileiros houve um aumento de 17,2% no número de jovens.   “A obesidade infantil e de adolescentes no Brasil ainda é uma grande preocupação de saúde pública. Apesar de observarmos uma queda nos últimos anos, o Brasil ainda possui números acima da média global e da América Latina. Nos anos de pandemia, observamos um aumento nos índices de obesidade infantil possivelmente consequência do aumento no consumo de ultraprocessados durante o período de isolamento”, alerta Cristiano Boccolini, pesquisador do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) e coordenador do Observa Infância. Fonte: https://portal.fiocruz.br/noticia/obesidade-em-criancas-e-jovens-cresce-no-brasil-na-pandemia Texto III Por que a obesidade continua a crescer? De antemão, o maior desafio da obesidade é o fato de essa ser uma doença multifatorial. Por esse motivo, trata-se de uma condição complexa, pois exige ações em diversos setores, não só da saúde. Isso significa dizer que a oferta de alimentos, assim como a sua qualidade, influencia no surgimento da doença. Os ambientes e locais que as pessoas frequentam podem favorecer ou não a obesidade, o que é chamado de ambientes obesogênicos, e estimular a alimentação inadequada, o comportamento sedentário e a inatividade física. Os hábitos também impactam nas escolhas alimentares, assim como as questões econômicas. Até mesmo a infraestrutura de uma cidade é considerada um fator para o surgimento e crescimento da doença. E já que a obesidade é um desafio global para a saúde e para a sociedade, é necessário adotar estratégias efetivas em todo o mundo para prevenir e deter o avanço do problema. Mas a transformação também pode e deve acontecer localmente. A execução de estratégias em nível municipal é possível e necessária para reverter o cenário e prevenir os danos: – Investimento na Atenção Primária à Saúde (APS) para o monitoramento da situação alimentar e nutricional e para a promoção do aleitamento materno e da alimentação complementar adequada e saudável em crianças menores de 2 anos; – Tornar as cidades favoráveis ao acesso a uma alimentação saudável e à prática de atividade física com estruturas adequadas e segurança; – Veiculação de campanhas efetivas de comunicação em saúde; – Valorização da escola como um ambiente aliado a esta causa, inclusive para a prática da atividade física e para a restrição da oferta de alimentos não saudáveis; – Implementação de políticas fiscais e medidas regulatórias para facilitar o acesso aos alimentos saudáveis e reduzir o acesso e a exposição aos alimentos não saudáveis. Fonte: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-brasil/eu-quero-ter-peso-saudavel/noticias/2022/como-seu-municipio-pode-avancar-na-prevencao-da-obesidade-infantil Texto IV Fonte: https://www.crefsp.gov.br/comunicacao/noticias/3-de-junho-dia-da-conscientizacao-contra-a-obesidade-morbida-infantil Repertórios para o tema de redação sobre obesidade infantil 1. Filmes: • “Super Size Me” (2004): Um documentário que explora os impactos da alimentação de fast food na saúde. Ele destaca a importância de políticas públicas na promoção de dietas saudáveis e na regulação da indústria alimentícia. • “Wall-E” (2008): Embora seja uma animação, o filme apresenta uma sociedade futurista onde a obesidade é comum devido à vida sedentária e à dependência de alimentos processados, sublinhando a necessidade de intervenções políticas para promover estilos de vida saudáveis. 2. Séries: • “Jamie Oliver’s Food Revolution” (2010): Esta série documenta os esforços do chef Jamie Oliver para melhorar a alimentação nas escolas americanas, ressaltando a importância de políticas públicas na educação nutricional. • “The Magic School Bus” (Episódio: “Ready, Set, Dough”): Este episódio aborda a importância da nutrição, mostrando como a educação e a informação podem influenciar hábitos alimentares saudáveis desde a infância. 3. Legislações: • Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA):