Quer saber mais sobre o assunto que envolve a desvalorização do futebol feminino no Brasil? Confira a lista de repertórios que preparamos para o tema!
As diferenças entre futebol masculino e futebol feminino em nosso país são gritantes – desde salários até situações de machismo em campo.
Para entender melhor as causas deste problema, preparamos esta lista de repertórios. Assim, estude-os e selecione aqueles que vão te auxiliar na defesa do seu ponto de vista na redação sobre o tema da semana: ”A desvalorização do futebol feminino no Brasil”. Boa leitura!
Eu, jogadora | entre a realidade e o sonho | Curta-metragem sobre desvalorização do futebol feminino
Este curta-metragem traz depoimentos de jogadoras e da primeira mulher a ter sido técnica da seleção brasileira de futebol feminino. As dificuldades dentro de casa, a falta de aceitação dos pais e dos amigos, os xingamentos dentro de campo e os desafios com a falta de dinheiro para perseguir o sonho – tudo isso é demonstrado por meio das falas das jogadoras.
“Eu, Jogadora” é fruto de uma parceria entre A Vitrine do Futebol Feminino e o Acervo da Bola, com direção de Edson de Lima, Cristiano Fukuyama e Luiz Nascimento.
Já sabe, né? Pegue sua pipoca e seu caderninho de anotações e curta o curta!
Ela é o cara (She’s the Man) | 2006
Este é um filminho bem gostoso de assistir, pois traz pitadas de comédia e de drama adolescente. No filme, Viola jogava em um time de futebol que foi extinto, então ela decide fingir que é o irmão gêmeo e jogar no time da escola dele.
Vale a pena assistir em uma tarde de preguicinha e anotar o que pode ser utilizado para o desenvolvimento da sua redação.
Futebol Feminino no Brasil: Do seu Início à Prática Pedagógica
Neste artigo a autora Suraya Cristina Darido se propõe a explicitar as discriminações e preconceitos associados à questão de gênero, a partir da prática do futebol feminino no Brasil. Ao ler o artigo, você irá descobrir, por exemplo, que o início do futebol feminino esteve associado a jogos realizados entre empregadas domésticas, boates homossexuais e jogos entre modelos, na década de 1970.
Além de ser importante para entendermos o contexto histórico do futebol feminino no Brasil, o artigo se propõe a citar o papel do professor de educação física e procedimentos pedagógicos para incluir as meninas nos jogos escolares.
Legislação | Decreto-Lei de 1941
Este artigo do Globo Esporte fala sobre o Decreto-Lei que proibiu a prática do futebol feminino.
Em 14 de abril de 1941 (mais de 80 anos atrás), Getúlio Vargas baixou o decreto que proibia as mulheres de praticarem esportes que não fossem “adequados a sua natureza”.
Além disso, durante a Ditadura Militar no Brasil, conforme já mencionado nos textos motivadores, o Conselho Nacional de Desportos citou o futebol, especificamente, como um dos esportes proibidos para o público feminino.
Vale a pena ler o artigo e focar nas informações sobre leis e decretos que já existiram acerca do assunto.
Minas do Futebol | “O impossível é temporário”
Este filme traz a história do time feminino do A.D. Centro Olímpico. Como em 2016 não existia campeonato de futebol sub-13 feminino, o time propôs participar de um campeonato masculino (Copa Moleque Travesso).
Marta, a melhor jogadora do mundo
Se você não conhece a Marta, deveria conhecer. A brasileira já foi eleita seis vezes pela FIFA a melhor jogadora do mundo!
Marta Vieira da Silva, de 34 anos, é a maior goleadora da seleção brasileira e dos Mundiais. Em 2019 jogou sua quinta Copa do Mundo, na França.
Em homenagem a Marta, o estado do Rio de Janeiro decretou o dia 19 de fevereiro como o dia do Futebol Feminino (data de aniversário da jogadora). Vale a pena conhecer mais sobre a história da jogadora e os desafios que ela teve de superar para se tornar a jogadora de futebol feminino mais conhecida do mundo.
Como você pode ver, já citamos diversos materiais e trouxemos conteúdos que podem te ajudar a refletir sobre o tema.
Além destes, é importante que você faça sua própria pesquisa sobre o assunto.
Lembrou de algum filme, livro ou vídeo que trate sobre o assunto, e que não citamos aqui? Conta pra gente! Talvez o seu repertório sociocultural possa ajudar outras pessoas a pensarem sobre o tema!
Foque na organização das ideias e até a próxima!