Já comprou algum produto só porque estava no Instagram? Se sim, você é mais um que caiu na influência das redes sociais sobre seus hábitos de consumo…
Dizemos “mais um”, e você vai entender por quê no artigo de hoje, com um tema “quente” para a redação do Enem.
E o tema desta semana é exatamente este: “Redes sociais e como elas influenciam nosso consumo”. Tudo que você tem a fazer é escrever uma redação para o Enem, com os argumentos e as propostas de intervenção necessárias (temos dicas para detalhar agente e meio).
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Como a mídia social nos influencia a comprar
Conveniência de fazer compras a partir do seu dispositivo. A publicidade nas redes sociais também é mais eficaz porque a oportunidade de compra é imediata. Antigamente, se você visse um anúncio na televisão, precisaria se lembrar dele na próxima vez que fosse até a loja. para comprá-lo. Esse inconveniente diminuiu a eficácia desses anúncios. Mas hoje em dia, o atrito foi removido. Vemos um anúncio nas mídias sociais e imediatamente temos a oportunidade de comprar o item em questão de segundos com apenas alguns cliques.
Perseguindo “curtidas”. Não apenas o que vemos sobre os outros nas mídias sociais nos influencia a comprar, mas muitas vezes compramos por causa do que queremos que os outros vejam sobre nós. É muito fácil cair na armadilha de perseguir curtidas e seguidores nas redes sociais – os criadores nos recompensam por isso. Coisas legais, produtos da moda, destinos sofisticados e boa comida e bebida funcionam bem nas mídias sociais. A maioria de nós sabe disso e gasta mais do que deveria apenas para impressionar as pessoas nas redes sociais. Mas há maneiras melhores de impressionar os outros.
fonte: be coming minimalist – social media consumerism
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Texto 3
Como a mídia social promove uma cultura de consumo negativa
Personalidades do YouTube, modelos do Instagram e estrelas do TikTok alcançam sua imensa fama ou continuam a aumentar sua riqueza com negócios de marca. Sendo um Embaixador da Marca. Influenciando seus seguidores a comprar tudo o que eles promovem. Eles não são chamados de influenciadores sem motivo.
E eles tornam mais fácil para as marcas anunciarem para seu público-alvo porque esses influenciadores já criaram sua base de fãs e as empresas demográficas desejam vender.
Esses influenciadores são gratos pelos produtos que recebem por meio de patrocínios ou pacotes de relações públicas porque isso os ajuda a ganhar mais dinheiro e, claro, quem não gosta de brindes grátis?
A mídia social costumava ser divertida. Era para criar conexão. Mas agora é usada como uma plataforma de negócios para enfiar marcas e produtos goela abaixo dos espectadores. Quanto mais exposição alguém tiver a produtos ou a noção de comprar mais coisas, mais essa pessoa adotará a mentalidade de que precisa de mais coisas ou que deseja comprar mais coisas.
traduzido livremente de medium – how social media promotes a negative consumer culture
Texto 4
Virginia Fonseca chamar base de dermomake pode configurar propaganda enganosa
Após o lançamento da base ao preço de R$ 199,90, valor considerado alto demais para um item nacional, a empresária e influenciadora Virginia Fonseca, mulher do cantor Zé Felipe, passou a receber críticas nas redes sociais e foi acusada por internautas de fazer “propaganda enganosa”, além de usar a expressão dermomake de forma incorreta.
(…)
“Dermomake” ou “dermocosmético” é a definição para produtos com a fórmula que alia maquiagem ao tratamento da pele. Foi disseminado pela rede Boticário. Alguns especialistas dizem que não é técnico nem médico e foi criado mais como apelo de marketing.
A utilização indevida do termo para produtos sem eficácia comprovada para o tratamento da pele pode, sim, se enquadrar como propaganda enganosa, previsto no artigo 37 do CDC (Código de Defesa do Consumidor), segundo advogadas ouvidas pelo R7.
“Se o produto colocado à venda descrever características que não possui, ele está levando o consumidor a erro e deve ser retirado de circulação ou ter a sua etiqueta reajustada. A Anvisa faz a liberação, muitas vezes, pelas substâncias que estão no produto e não efetivamente se ele tem um resultado ou não”, diz a advogada Mariane Teodoro Salles, especialista em empresas de beleza e estética.
fonte: lifestyle r7 – virginia fonseca chamar base de dermomake pode configurar propaganda enganosa
Texto 5
73% dos brasileiros já compraram influenciados pelas redes sociais
A agência de comunicação MARCO realizou o estudo ‘O Comportamento do Consumidor Pós-Covid 2022’ que demonstra como o marketing de influência impacta o comportamento de compra dos brasileiros. Para o estudo, foram entrevistadas mais de 14 mil pessoas para analisar as preferências e o comportamento dos consumidores de 14 países diferentes.
De acordo com o estudo, os brasileiros são os mais influenciados por publicidade digital:
77% artigos online
72% recomendações de influencers digitais
Além disso, 73% dos brasileiros declararam já ter comprado algum produto ou serviço baseado na indicação de alguma personalidade digital.
O recorte do estudo para faixa etárias também demonstra que os entrevistados entre 41 e 65 anos são os menos impactos por recomendações de influencers com 43%, de maneira que para o grupo entre 18 e 25 anos, a porcentagem sobe para 57%.
fonte: sebrae – 73% dos brasileiros já compraram influenciados pelas redes sociais
Repertórios socioculturais relacionados ao tema “Redes sociais e como elas influenciam nosso consumo”
reportagem – neste artigo você vai ter ideias ótimas para suas propostas de intervenção sobre a influência de redes sociais no consumo, não perca!
estudo – quais os produtos mais vendidos nas redes sociais? por que as pessoas compram tão facilmente de redes sociais? as respostas estão neste trabalho de Ana Carolina Rangel, do Centro Paula Souza.
artigo – conheça os negócios que começaram nas redes sociais e cresceram fora dela.
livro – A publicidade nas redes sociais e seu impacto na cultura do consumismo, de Carlos Mendes Silva, está disponível de graça na internet, e o título já diz tudo – é completo sobre o assunto.
estatística – números para repertório estão nesta matéria sobre o consumismo pelas redes sociais.
reportagem – a geração z adora buscar novos produtos nas redes sociais, e você precisa entender como eles agem nessa hora.
vídeo – revelado o segredo dos influenciadores para manipularem você e fazê-lo comprar até o que não precisa.
Se cair no Enem o tema “redes sociais e como elas influenciam nosso consumo”, você vai nos agradecer… E depois do tema de hoje você vai estar mais alerta quanto à sedução dos produtos divulgados em redes sociais – isso é bom.
Nossos professores vão receber sua redação para corrigir esta semana, não vão?