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Marcas de Oralidade: como não usá-las em sua redação!

estudante escrevendo

E aí, galera! O assunto do blogpost de hoje são as marcas de oralidade, tá? Então, bora catar o caderno e ficar por dentro do assunto!

Olá, pessoal! O assunto do blogpost de hoje são as marcas de oralidade! Então, vamos pegar o caderno e saber mais sobre o que são e como evitá-las!

A definição das marcas de oralidade pode ser exemplificada por momentos da nossa fala cotidiana representados textualmente. Você consegue notar a diferença entre as frases que iniciaram o texto? A primeira, está com diversas marcas de oralidade. Já a segunda está escrita de maneira mais formal.

Exemplos de marcas de oralidade

Tudo que é comum na fala e é representado por meio da escrita pode ser considerado uma marca de oralidade. Veja agora quais são os principais tipos de marcas de oralidade!

Termos comuns

Uma simples palavra pode representar uma marca de oralidade! Confira alguns exemplos:

  • Aí;
  • Tá;
  • Né;
  • Dai;
  • Viu;
  • Bom;
  • Veja;
  • Olha;
  • Você;
  • Okay;
  • Entendeu;
  • Compreende.

Expressões populares

Expressões são recursos da fala e da escrita que recebem novos sentidos quando utilizados em contextos específicos. A interpretação da expressão precisa ser efetuada de forma geral. Então, não é possível avaliar separadamente os elementos daquela sentença.

É por essa razão que as expressões não são traduzidas ao pé da letra para outro idioma, pois não faria sentido para quem não conhece o termo. Portanto, veja algumas expressões muito utilizadas no nosso dia a dia:

  • Maria-vai-com-as-outras: falta de personalidade ou aquela pessoa facilmente influenciável;
  • Abandonar o barco: desistir de alguma situação;
  • Dar mancada: trair a confiança de alguém ou desonrar um compromisso previamente marcado;
  • Bola para frente: frase motivacional para continuar, seguir mesmo perante alguma dificuldade;
  • Trocar seis por meia dúzia: realizar uma troca que não mudará nada para ninguém;
  • Viajar na maionese: dizer algo confuso ou incoerente, não entender algo;
  • Botar o carro na frente dos bois: pular etapas, não seguir o fluxo normal das coisas;
  • Subir pelas paredes: relacionado à angústia ou desespero;

Gírias

A gíria é definida na linguagem como uma palavra não convencional utilizada para designar uma outra palavra. Ela possui uma peculiaridade e pode mudar de significado dentro da mesma língua, por exemplo: a palavra “dinheiro” pode ser chamada de “grana”, “dindim”, “tostão”, “pila” – e outras que vão surgindo de acordo com o contexto.

O fenômeno não tem explicação, uma vez que é uma contribuição cultural à língua de forma geral. Pensando assim, é possível mapear as gírias devido ao uso! Veja quais gírias são usadas regionalmente no português brasileiro.

Norte

  • Brocado: com fome;
  • Chibata: algo muito legal;
  • Fuleiro: pouco confiável;
  • Grelhar: fazer sucesso;
  • Pitiú: cheiro muito forte;
  • Égua: espanto;
  • Tubão: soco no rosto.

Nordeste

  • Abestado: bobo, leso, tolo;
  • Froxo: que tem medo;
  • Balaio: cesto grande;
  • Cabrita: menina;
  • Avacalhar: Esculhambar;
  • Bizonho: triste, calado;
  • Pisa: apanhar;

Sul

  • Tesão: muito legal;
  • Tri: bastante;
  • Trocinho: pessoa;
  • Biju: bonita;
  • Piá: menino;
  • Guria: menina;
  • Esbudegado: cansado;

Sudeste

  • Maneiro: legal;
  • Goma: casa;
  • Trem: alguma coisa;
  • Migué: mentir;
  • Tiquim: algo pequeno;
  • Parça: amigo;
  • Pisante: sapato;

Centro-Oeste

  • Abiscoitar: herdar;
  • Descabriado: descontrolado;
  • Bitelo: algo grande;
  • Quebrado: pessoa sem dinheiro;
  • Treta: confusão;
  • Trocar ideia: conversar;
  • Zueira: brincadeira;

Por que evitar as marcas de oralidade?

Quando utilizadas em textos mais informais, como as crônicas, as marcas de oralidade podem servir como uma ótima ferramenta para a construção da história. Isso porque pode ser até mais fácil se expressar por meio delas. Entretanto, algumas situações devem evitar a oralidade, por exemplo nos textos dissertativos-argumentativos exigidos em testes seletivos, como vestibulares e Enem.

Assim, ao escrever utilizando as marcas de oralidade pode ser interpretado que você não entende do gênero textual solicitado –pois esses textos devem ser escritos de maneira impessoal. Ao utilizá-las, sua nota final será diretamente impactada. Portanto, evite-as ao máximo, pois elas fazem parte das 10 coisas que você não deve fazer na redação.

Além disso, é inviável pressupor que o leitor compreenda todos os aspectos da língua falada – até porque palavras e expressões mudam de região para região. É por essa razão que a norma padrão existe, pois ela servirá de base para que, durante a leitura, todos entendam o que está escrito no texto. Isso faz com que o uso da norma padrão seja um dos fatores positivos para as provas avaliativas.

Marcas de oralidade: como evitar?

Agora que você conhece as marcas de oralidade e o motivo de evitá-las, fica mais fácil saber o que não fazer. Portanto, confira um pequeno guia sobre como fugir desses vícios de linguagem.

  1. Evite expressar sentimentos ao escrever um texto. As interjeições podem ser consideradas como algo inadequado ao redigir uma redação;
  2. Não use verbos no imperativo, pois eles demandam o cumprimento de uma ação. Mas lembre-se de que em textos dissertativos-argumentativos não há um leitor específico – uma vez que o seu interlocutor deve ser universal. Então, é impossível direcionar-se diretamente ao destinatário;
  3. Evite as marcas de oralidade! Lembre: palavras, expressões ou gírias, não podem entrar no seu texto, pois são normalmente abstratas. Então, deixe-as para serem usadas na oralidade do seu dia a dia!

Seguindo as nossas dicas de como fazer uma redação, você estará cada vez mais preparado para arrasar na sua prova. Portanto, não deixe de acompanhar o nosso blog e fique por dentro do que já foi postado por aqui!

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