Texto 1
João Doria, então prefeito da cidade de São Paulo, gerou polêmica em 2017 ao sancionar uma lei que vetava grafite e pichação nas ruas da capital paulista. Essa ação promoveu um caloroso debate entre aqueles que concordavam com a lei e aqueles contra, que discordam da atitude do prefeito.
De um lado, o ato de pichar é visto por muitos como pura e simplesmente deturpação de um patrimônio público. Por outro lado, argumentos a favor da pichação defendem esse ato como uma forma de expressão e manifestação artística.
Segundo os defensores da pichação, esse tipo de manifestação também é considerada arte. Afinal, para eles, não existe um limite claro entre o que é arte e o que deixa de ser arte.
Por outra linha de raciocínio, as pessoas que são contra a pichação consideram essa forma de manifestação um vandalismo, já que muitas vezes as pichações são feitas em espaços públicos, que são construídos com o dinheiro público. Afinal, os impostos pagos pela população são utilizados para custear a construção de praças, ruas, requalificação urbana e, em geral, melhorias na cidade.
Fonte: politize – pichação
Texto 2
Tanto o grafiteiro como o pichador são artistas, apesar de um ser atacado e outro visto com melhores olhos. Mas há limites para os dois grupos.
Para quem não entende do assunto, a diferença que define as categorias é que um costuma utilizar símbolos para se expressar, quase que em uma linguagem própria, enquanto o outro recorre às cores, sombras e formas.
“Ambos, porém, devem ser respeitados, ter espaço garantido, mas também precisam saber respeitar o direito individual de propriedade. O pichador só é mal visto porque parece não se preocupar com isso”, comenta o arquiteto e urbanista Ângelo Arruda.
A consequência dessa postura “rebelde” colaborou, ao longo dos anos, para a marginalização do conceito e dos próprios artistas, que agora acabam sendo vistos apenas como vândalos. Com isso, a arte, que tem tudo para ser valorizada, ficou em segundo plano.
Fonte: campo grande news
Texto 3
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Pichação, grafite e os limites da arte urbana”.
RETROSPECTIVA: Tema de Redação FUVEST 2018 – Devem existir limites para a arte?
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