Ler é uma das formas mais eficazes de expandir o pensamento crítico, o vocabulário e a capacidade de argumentação.
Por isso, o Dia Nacional do Livro, comemorado em 29 de outubro, é uma data que celebra a importância da leitura como ferramenta de transformação individual e social.
No contexto dos vestibulares e do ENEM, os livros não são apenas obras literárias, são portas de entrada para repertórios socioculturais valiosos.
E no Clube do Livro Redação Online, você encontra análises detalhadas das obras mais cobradas nos principais exames do país.
Veja as análises completas no Clube do Livro e treine sua redação com base nessas obras!
O que é comemorado no Dia Nacional do Livro?
O Dia Nacional do Livro é comemorado em 29 de outubro e celebra a criação da Biblioteca Nacional do Brasil, em 1810, a maior da América Latina e uma das dez maiores do mundo.
A data reforça o papel da leitura como instrumento de transformação, não apenas no aprendizado, mas na formação do pensamento crítico e do repertório cultural.
Ler é essencial para quem quer escrever bem. Cada livro lido amplia sua visão de mundo e ajuda você a argumentar com profundidade na redação.
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Por que o Dia Nacional do Livro é 29 de outubro?
A escolha da data faz referência à chegada da Real Biblioteca Portuguesa ao Brasil, transferida em 1808 e instalada oficialmente no Rio de Janeiro dois anos depois.
Desde então, o livro passou a representar o símbolo do conhecimento e da liberdade de pensamento no país.
🩵 Por isso, o Dia Nacional do Livro também é um convite à reflexão: o que você tem lido para evoluir como cidadão e estudante?
Por que o dia 18 de abril também é considerado o Dia do Livro?
O dia 18 de abril marca o Dia Nacional do Livro Infantil, criado em homenagem ao nascimento de Monteiro Lobato, autor de clássicos como O Sítio do Picapau Amarelo.
Enquanto o 29 de outubro celebra o livro de forma geral, o 18 de abril valoriza a literatura como ferramenta de formação desde a infância.
👉 Dica: começar cedo o hábito da leitura ajuda a desenvolver repertório e vocabulário, indispensáveis para uma redação nota 900+.
15 livros cobrados em vestibulares que você pode usar na redação
A seguir, você vai descobrir 15 livros frequentemente cobrados nos vestibulares brasileiros e entender como utilizá-los como repertório sociocultural em temas do ENEM e de provas discursivas.
Todos esses títulos têm análises completas no Clube do Livro Redação Online.
1. A Vida Não É Útil — Ailton Krenak
Resumo: O pensador indígena e ambientalista Ailton Krenak reflete sobre a crise ambiental e a relação predatória do ser humano com a natureza.
Temas: sustentabilidade, ética ecológica, espiritualidade.
Exemplo de uso:
“No livro A Vida Não É Útil, do pensador indígena Ailton Krenak, é feita uma crítica ao modelo de sociedade que destrói o meio ambiente em nome do progresso, o que contribui para discutir a urgência da sustentabilidade no mundo contemporâneo.”
2. Olhos d’Água — Conceição Evaristo
Resumo: A escritora mineira Conceição Evaristo retrata, por meio de contos, as vivências de mulheres negras marcadas pela exclusão e resistência.
Temas: racismo estrutural, desigualdade social, resistência feminina.
Exemplo de uso:
“No livro Olhos d’Água, da escritora Conceição Evaristo, são retratadas as feridas do racismo e da desigualdade, o que contribui para discutir a importância da representatividade e da luta por equidade racial no Brasil.”
3. Solitária — Eliana Alves Cruz
Resumo: A escritora carioca Eliana Alves Cruz denuncia, em sua narrativa, os efeitos da escravidão e da desigualdade racial no Brasil contemporâneo.
Temas: racismo, herança escravocrata, reparação histórica.
Exemplo de uso:
“No livro Solitária, da escritora Eliana Alves Cruz, são abordadas as feridas abertas pela escravidão e suas permanências no presente, o que contribui para discutir o racismo estrutural e a memória histórica brasileira.”
4. Senhora — José de Alencar
Resumo: O escritor cearense José de Alencar critica o casamento por interesse e as limitações impostas às mulheres no século XIX.
Temas: patriarcado, desigualdade de gênero, autonomia feminina.
Exemplo de uso:
“No livro Senhora, do escritor José de Alencar, é retratada a submissão feminina em uma sociedade patriarcal, o que contribui para discutir a busca das mulheres por autonomia e igualdade social.”
5. As Meninas — Lygia Fagundes Telles
Resumo: A escritora paulista Lygia Fagundes Telles narra a vida de três jovens durante a ditadura militar, refletindo sobre liberdade e amadurecimento.
Temas: autoritarismo, juventude, resistência política.
Exemplo de uso:
“No livro As Meninas, da escritora Lygia Fagundes Telles, é abordada a repressão política e o despertar da consciência crítica, o que contribui para discutir a importância da liberdade de expressão.”
6. S. Bernardo — Graciliano Ramos
Resumo: O escritor alagoano Graciliano Ramos revela a trajetória de um homem dominado pela ambição e pela perda da humanidade.
Temas: poder, desigualdade, desumanização.
Exemplo de uso:
“No livro S. Bernardo, do escritor Graciliano Ramos, é evidenciado como o poder sem ética corrompe o ser humano, o que contribui para discutir a ganância e a desigualdade nas relações sociais.”
7. Balada de Amor ao Vento — Paulina Chiziane
Resumo: A escritora moçambicana Paulina Chiziane aborda as dores das mulheres em uma sociedade poligâmica e patriarcal.
Temas: opressão feminina, patriarcado, cultura africana.
Exemplo de uso:
“No livro Balada de Amor ao Vento, da escritora Paulina Chiziane, é retratada a submissão feminina diante do patriarcado, o que contribui para discutir a desigualdade de gênero e a luta por emancipação.”
8. Hamlet — William Shakespeare
Resumo: O dramaturgo inglês William Shakespeare apresenta um príncipe dividido entre a vingança e a moral, refletindo sobre dilemas éticos.
Temas: moralidade, poder, corrupção, justiça.
Exemplo de uso:
“No livro Hamlet, do dramaturgo William Shakespeare, são explorados os conflitos morais e a corrupção do poder, o que contribui para discutir a ética nas relações humanas.”
9. Opúsculo Humanitário — Nísia Floresta
Resumo: A pioneira feminista potiguar Nísia Floresta defende a educação como caminho para a emancipação feminina.
Temas: educação, cidadania, igualdade de gênero.
Exemplo de uso:
“No livro Opúsculo Humanitário, da escritora e educadora Nísia Floresta, é defendida a importância da educação para a libertação das mulheres, o que contribui para discutir a igualdade de oportunidades.”
10. Morangos Mofados — Caio Fernando Abreu
Resumo: O escritor gaúcho Caio Fernando Abreu retrata sentimentos de angústia, medo e repressão social durante o período da ditadura.
Temas: liberdade, repressão, diversidade, saúde mental.
Exemplo de uso:
“No livro Morangos Mofados, do escritor Caio Fernando Abreu, são exploradas as dores da exclusão e da repressão, o que contribui para discutir a importância da liberdade e da aceitação da diversidade.”
11. Caminho de Pedras — Rachel de Queiroz
Resumo: A escritora cearense Rachel de Queiroz narra o percurso de uma mulher que enfrenta o conservadorismo para conquistar autonomia.
Temas: emancipação, resistência feminina, tradição x modernidade.
Exemplo de uso:
“No livro Caminho de Pedras, da escritora Rachel de Queiroz, é retratada a luta de uma mulher por liberdade em meio ao conservadorismo social, o que contribui para discutir a resistência feminina e a busca por igualdade.”
12. Casa Velha — Machado de Assis
Resumo: O escritor carioca Machado de Assis explora os dilemas morais de uma família da elite brasileira, revelando hipocrisias sociais e religiosas.
Temas: moralidade, religiosidade, poder e hipocrisia social.
Exemplo de uso:
“No livro Casa Velha, do escritor Machado de Assis, são retratadas as contradições da elite brasileira, o que contribui para discutir o moralismo e a hipocrisia presentes nas estruturas sociais.”
13. O Quase Fim do Mundo — Pepetela
Resumo: O escritor angolano Pepetela constrói uma narrativa sobre um mundo pós-apocalíptico, em que os poucos sobreviventes precisam reconstruir a humanidade.
Temas: colapso civilizacional, ética, solidariedade.
Exemplo de uso:
“No livro O Quase Fim do Mundo, do escritor angolano Pepetela, é abordada a reconstrução da humanidade após o caos, o que contribui para discutir a necessidade de empatia e solidariedade em tempos de crise.”
14. Nebulosas — Narcisa Amália
Resumo: A poetisa fluminense Narcisa Amália, uma das primeiras jornalistas e escritoras brasileiras, reflete sobre o lugar da mulher na sociedade do século XIX.
Temas: feminismo, identidade feminina, literatura e resistência.
Exemplo de uso:
“No livro Nebulosas, da poetisa e jornalista Narcisa Amália, é evidenciada a luta feminina por voz e espaço na sociedade patriarcal, o que contribui para discutir igualdade de gênero e representatividade.”
15. No Seu Pescoço — Chimamanda Ngozi Adichie
Resumo: A escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie apresenta contos que abordam o racismo, o machismo e o choque cultural entre África e Ocidente.
Temas: identidade, racismo, feminismo, migração.
Exemplo de uso:
“No livro No Seu Pescoço, da escritora Chimamanda Ngozi Adichie, são narradas experiências de mulheres negras que enfrentam o preconceito racial e cultural, o que contribui para discutir racismo e empoderamento feminino.”
Conclusão
Por fim, o Dia Nacional do Livro celebra a força das palavras que moldam pensamentos, inspiram ideias e formam argumentos.
Cada uma dessas obras carrega reflexões essenciais para compreender o Brasil e o mundo e quando usadas com estratégia, se transformam em repertórios socioculturais poderosos para a redação.
No Redação Online, você encontra o Clube do Livro com análises completas, interpretações literárias, conexões temáticas e orientações sobre como usar cada obra no texto dissertativo-argumentativo.
💙 Leia, interprete, escreva e vença.