Até que ponto a personalidade de alguém é influenciada pela mãe? É muito influenciada – para o bem e para o mal. Até quem não teve a mãe presente carrega para sempre consequências de ser influência pela mãe.
É um tema para o Enem que vai te fazer pensar sobre a sua vida…
Hora de fazer a redação semanal com a gente. Escreva uma dissertação argumentativa sobre “A influência da imagem e do comportamento materno na formação da identidade da criança”. Elabore com cuidado seus argumentos, usando os textos motivadores abaixo, e inclua proposta de intervenção.
Texto 1 sobre a influência da mãe
O impacto do narcisismo materno
Uma mãe narcisista é capaz de produzir muitos abusos sobre o(s) filho(s) e gerar um intenso sofrimento e adoecimentos psíquicos – tanto na(o) filha(o) escolhida(o) para ser a vítima (bode expiatório), quanto na(o) filho escolhido como o protegido (dourado).
A mãe narcisista só consegue enxergar a si mesma, suas vontades são as únicas que importam, e para conseguir o que quer ela tripudia em cima de todos que estiverem no seu caminho. É mais comum que a escolhida para bode expiatório seja a filha mulher, por uma questão da nossa cultura patriarcal e machista que gera competitividade e inveja entre mulheres a todo momento (com foco em questões físicas), mas, também acontece com filhos homens (com foco em questões sociais).
fonte: Mater Online – Impacto do Nascisismo
Texto 2
fonte: Nova Escola Org
Texto 3 sobre a influência da mãe
Os efeitos da privação materna sobre comportamentos anti-sociais e de agressão
As consequências a longo prazo da privação materna incluiriam delinquência, inteligência reduzida, agressividade, depressão, e psicopatias do afeto. Logo, a privação materna durante um período crítico do desenvolvimento impediria a capacidade de demonstrar afeto ou preocupação pelos outros. Tais indivíduos agiriam por impulso, com pouca consideração pelas consequências de suas ações. Por exemplo, não demonstrando culpa por comportamentos antissociais.
(…)
Evidências mais recentes (Bifulco et al., 1992) mostram que mulheres que perderam mães, por separação ou morte, antes dos 17 anos têm dobrado o risco de depressão e distúrbios de ansiedade em mulheres adultas. A taxa de depressão foi mais alta em mulheres cujas mães haviam morrido antes dos 6 anos de idade. Ainda, há evidências de que crianças se desenvolvem melhor com uma mãe que é feliz em seu trabalho, do que uma mãe frustrada por ficar em casa (Schaffer, 1990).
adaptado de brainlatam.
Texto 4
O rosto e os olhos de uma mãe
Descobrimos que nos primeiros meses de vida de uma criança, a figura materna representa todo o seu mundo. Mesmo do ponto de vista puramente visual, a mãe é o que ela sempre, exclusivamente, escrutina. O rosto materno torna-se o meio pelo qual o pequeno reflete sua própria existência. Portanto, a percepção e a experiência de ser feio ou bonito, bom ou mau, ganham vida a partir do que se lê no rosto da mãe. Os filhos se julgam pelo olhar da mãe e desse olhar extraem os elementos para construir sua auto-estima.
Se você me ama, eu me amo. Se você me vê bonita, eu sou bonita. Uma carência afetiva ou um envolvimento excessivo, portanto, nesta relação, levará a perceber-se como não suficientemente digno de amor: como feio, inseguro e indigno. Esse medo, se enraizado ao longo do tempo, levará a um círculo vicioso de contínua confirmação externa das qualidades e habilidades possuídas.
traduzido livremente de: Psicotypo
Texto 5 sobre a influência da mãe
A importância da figura materna no desenvolvimento psicossocial da criança com transtorno do espectro autista
O acompanhamento semanal permitiu que uma associação da condição da criança com o papel da mãe no relacionamento dos dois fosse estabelecida; quando a mãe interagia de forma mais ativa com a criança e buscava compreender mais a condição do filho, ele passou a apresentar uma melhora progressiva, evidenciada na fala, principalmente, quando comparada com a família na qual a mãe era menos pró-ativa. A figura materna mostrou-se essencial para que a criança conseguisse algum nível de interação social concreto; no único caso no qual a mãe se mostrava distante do filho, não por ausência de cuidados efetivos, mas por ausência de interação, a criança apresentava um autismo mais severo. Não havia reconhecimento pela criança da mãe e nem dos estudantes como indivíduos, não havendo resposta ao chamado de seu nome e nem capacidade de estabelecer uma brincadeira definida.
fonte: Brazilian Journals
Repertórios socioculturais relacionados ao tema “A influência da imagem e do comportamento materno na formação da identidade da criança”
filme – Precisamos falar sobre Kevin, de 2012, conta a história de Kevin, um garoto bastante problemático, e como a mãe conduz toda a questão.
reportagem – este artigo trata dos comportamentos das mães abusivas, e do caso da atriz Jennette McCurdy, que sofreu consequências dele.
filme – Café de Flore é um filme Canadense de 2010 conta a história de uma jovem mãe em Paris, e como ela se relaciona com o filho especial.
vídeo – o filósofo Luiz Felipe Pondé fala aqui sobre a consequência da mãe narcisista sobre os filhos – ótimo repertório, pode conferir!
artigo – a psicóloga Rosely Rodrigues é uma boa autoridade para você usar como repertório, e neste artigo ela explica o efeito de uma mãe superprotetora sobre os filhos.
Está mais à vontade para escrever sobre a influência da imagem e do comportamento materno na formação da identidade da criança?
Você treina aí, semanalmente, para a redação do Enem, e a gente te ajuda aqui com temas inéditos, e correção caprichada da redação!