Setembro é um mês marcado por campanhas nacionais, novas legislações e debates sociais que podem facilmente se transformar em tema de redação no ENEM e nos principais vestibulares do país. Para quem está na reta final de preparação, treinar com base nessas pautas é uma forma inteligente de alinhar atualidades com os eixos temáticos cobrados nas provas
Quais os melhores temas para treinar redação em setembro?
Entre os temas de redação em setembro que merecem atenção, destacam-se:
- Feminicídio no Brasil, reforçado pelo Pacote Antifeminicídio (Lei 14.994/2024);
- Etarismo nas relações sociais, em debate após o Projeto de Lei 2617/24;
- Democratização do acesso a bibliotecas, diante do descumprimento da Lei 12.244/2010 e dos novos prazos definidos pelo governo;
- Crimes digitais contra crianças, com base na Lei 14.811/2024 e no fortalecimento da DCIBER.
Esses assuntos dialogam com direitos humanos, cidadania, inclusão e políticas públicas, e por isso são tão prováveis de aparecerem nas propostas de redação.
Por que treinar o tema “Feminicídio no Brasil”?
O Brasil sancionou em 2024 a Lei 14.994/2024 (Pacote Antifeminicídio), que tornou o feminicídio um crime autônomo com pena de 20 a 40 anos. Apesar do avanço legal, as causas estruturais do problema — como a cultura machista e a impunidade — ainda permanecem.
Treinar esse tema é fundamental para discutir:
- Políticas públicas de proteção à mulher;
- Educação de gênero nas escolas;
- Estruturas de acolhimento às vítimas.
O que é etarismo e por que ele pode ser tema de redação?
O etarismo, também chamado de idadismo, é o preconceito com base na idade. Em 2024, foi apresentado o Projeto de Lei 2617/24, que prevê capacitação de profissionais para identificar práticas discriminatórias e promover inclusão digital da pessoa idosa.
Esse tema se conecta com o Estatuto da Pessoa Idosa (Lei 10.741/2003) e com discussões sobre inclusão no mercado de trabalho e acesso a direitos básicos.
Por que a democratização do acesso a bibliotecas é urgente?
A Lei 12.244/2010 determinava que todas as escolas brasileiras deveriam ter bibliotecas até 2020, mas o Censo Escolar de 2024 revelou que 63% ainda não possuem. Esse déficit compromete o direito à educação e o letramento crítico dos estudantes.
Treinar esse tema permite abordar:
- Desigualdade educacional no Brasil;
- Políticas de leitura e acesso à informação;
- O impacto da ausência de bibliotecas na formação cidadã.
Como os crimes digitais contra crianças se tornaram pauta?
Com o avanço do uso de telas, cresceu a vulnerabilidade de crianças a crimes digitais. A Lei 14.811/2024 passou a criminalizar o cyberbullying em casos de lesão ou morte, e a DCIBER (Polícia Federal) já realizou mais de 400 operações para combater crimes cibernéticos.
Treinar esse tema permite discutir:
- O papel do Estado na proteção digital;
- Mediação familiar e uso consciente da tecnologia;
- Educação digital nas escolas como prevenção.
Conclusão
Por fim, setembro é um mês estratégico para a preparação, já que conecta datas comemorativas, leis recentes e pautas sociais urgentes. Feminicídio, etarismo, bibliotecas escolares e crimes digitais contra crianças são temas que dialogam com os direitos humanos, cidadania e políticas públicas — todos alinhados à matriz do ENEM.
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