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Temas de redação Enem

Maus-tratos a crianças e adolescentes no Brasil

Redação - 20220112691139

Ao refugiar-se no Brasil, durante a expansão nazista no século XX, o escritor austríaco Stefan Zweig escreveu o livro: '' Brasil, O País do futuro''. Contudo, a existência de maus-tratos a crianças e adolescentes não condiz com a premissa futurista idealizada pelo autor. Diante, disso, faz-se premente um amplo debate a respeito do assunto, bem como de suas causas - o excesso de autoridade paternal e o conformismo público frente às ações violentas dos pais e responsáveis. A priori, cabe enfatizar que a autoridade dos pais em níveis exacerbados pode causar um ambiente deletério ao desenvolvimento socioeducativo do rebento. Nesse sentido, o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos revelou recentemente que a maioria dos casos de agressões a crianças e adolescentes ocorrem dentro do ambiente de moradia das vítimas e são praticados por pessoas do núcleo familiar das mesmas. Essa situção indica que alguns pais, dentro de suas casas, assumem um caráter autoritário, o que - infelizmente - causam sérios danos ao desenvolvimento social e psicológico dos filhos, visto que tais medidas não os educam, mas os intimidam. Além disso, é válido ressaltar que que a conformidade da sociedade cívil frente aos maus-tratos contra a populção infanto-juvenil é, também, um fator que condiciona a óbice em questão. Sob esse aspecto, o sociólogo George Simmel desenvolveu o conteito de ''Atitude blasé'', o qual indica a indiferença da sociedade perante aos problemas sociais. Esse fato se instrumentaliza no hodierno Brasil, já que a sociedade - negligentemente - se silencia perante ao abuso de autoridade de pais contra seus filhos e, muitas vezes, legitimam tais medidas punitivas, por mais violentas que sejam. Infere-se, portanto, mediante o exposto, a necessidade de ações com o fito de mitigar a questão dos maus-tratos a jovens e crianças na sociedade tupiniquim. Desse modo, é função da mídia engajada em parceria com ONG's do setor, produzir inúmeros comercias e campanhas sobre o assunto, além de inserir a temática em séries e novelas, a propagar para os pais e para a sociedade cívil a importância de uma educação com diálogo e transparência, ao invés de abusos físicos e psicológicos para um bom desenvolvimento socioeducativo de jovens e crianças. Assim, a nação poderá chegar mais perto de um cenário futurista, conforme escreveu Stefan Zweig no século XX.

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Redação - 20220226751521

No livro Harry Potter, da britânica J.K Rowling, conta a história de Harry que inicialmente morava com seus tios e era negligenciado por eles, sendo tratado como desprezível durante sua infância. De maneira análoga, fora da ficção, no contexto brasileiro, têm-se os maus tratos a crianças e adolescentes. Nesse prisma, destacam-se dois aspectos importantes: o desmazelo familiar, e o silenciamento da sociedade, como principais fatores implicados nesse impasse. Em primeira análise, evidencia-se que quem deveria proteger esses jovens dos maus-tratos, é quem oferece esse perigo a eles. Sob essa ótica, houve um caso de grande repercussão no Brasil em 2014, onde o garoto Bernardo foi assassinado aos 11 anos pela madrasta e pelo pai. Dessa forma, é necessária uma maior proteção por partes dos serviços públicos, já que nem dentro de suas casas, essas crianças estão seguras. Por conseguinte, é notório que as mídias e os indivíduos naturalizaram essa problemática. Nesse sentindo, consoante a socióloga Simone de Beauvoir “Os mais escandalosos dos escândalos é que nos habituamos a eles”, ademais, segundo o site, Agência Brasil, são notificados mais de 233 casos de agressões a crianças e adolescentes por dia. Nesse contexto, percebe-se a ausência de debates sobre o assunto e a falta de visibilidade desses casos, que infelizmente, é recorrente no Brasil. Depreende-se, portanto, a adoção de medidas que venham amenizar os casos de maus tratos a crianças e adolescentes no Brasil. Dessa maneira, cabe ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Sociais promover campanhas, por meio de políticas públicas, com o objetivo de mostrar os malefícios que a violência contra criança pode causar, outrossim, é viável a participação das mídias televisivas com o intuito de comunicar e informar sobre essas crueldades sofridas pelos jovens, podendo desse modo proporcionar debates sobre o tema. Somente assim, será resolvido esse problema que assola o Brasil.

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Redação - 20220128710403

“O amor por princípio, a ordem por base; o progresso por fim”. Esse lema positivista, formulado pelo filósofo francês Auguste Comte, inspirou a frase política “Ordem e Progresso” exposta na célebre bandeira nacional. No entanto, o cenário desafiador vivenciado no Brasil representa uma antítese à máxima do símbolo pátrio, uma vez que os Maus-tratos a crianças e adolescentes no Brasil - grave problema a ser enfrentado pela sociedade – resulta na desordem e no retrocesso do desenvolvimento social. Desse modo, não só a negligência do Estado, como também a falta de empatia – reflexo do individualismo - solidificam tal mazela. A princípio, é interessante pontuar que a negligência do Estado é uma das causas do problema no país. De acordo com a Constituição Federal de 1988, a assistência aos desamparados é um direito social. Nesse sentido, imagina-se que a crueldade com crianças e adolescentes é garantido por tais direitos, pois os mesmos não estão tendo seu direito efetivamente garantido. No entanto, infelizmente, o Estado não atua em defesa do ponto de vista coletivo previsto constitucionalmente, já que grande parte da sociedade ainda sofre com essa paridade. Portanto, é inadmissível a ineficácia do governo em não defender as garantias básicas da população verde-amarela. Além disso, a problemática encontra terra fértil no individualismo e na falta de empatia. Isso é devido ao fato de que as denúncias caíram durante a pandemia. Na obra "Modernidade Líquida", Zygmunt Bauman defende que a pós-modernidade é fortemente influenciada pelo individualismo. Em virtude disso, há, como consequência, o sofrimento físico e emocional dos mesmos. Assim, essa liquidez que influi sobre a questão do cenário funciona como um forte empecilho para sua resolução. Portanto, cabe ao Governo, órgão público que garante os direitos civis desenvolver projetos nas escolas como palestras e seminários, para assim promover a conscientização sobre tal ato, por meio de uma parceria com as prefeituras de cada município. Logo, as apresentações deverão acontecer em cada bimestre do ano, com auxílio de professores e diretores. Assim, será consolidada uma sociedade em que o Estado desempenha corretamente seu papel social, bem como o Brasil andará rumo à ordem e ao progresso.

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Redação - 20220120701198

No livro "Ensaio sobre a Cegueira", do escritor português José Saramago, é realizada uma reflexão acerca da cegueira cultural, moral e ética na contemporaneidade. Nesse contexto, pode-se fazer uma analogia entre a obra e a falta de percepção social a respeito aos maus-tratos a crianças e adolescentes no Brasil. Percebe-se, então, que tanto o silenciamento, quanto a insuficiência legislativa apresentam-se como entraves na resolução da problemática. Diante disso, urge a necessidade de serem tomadas medidas pelas autoridades competentes, com o objetivo de combater a continuidade do assunto. Nesse viés, é importante abordar que a omissão evidencia razões pelas quais o tema se mostra vigente. Sob essa óptica, a filósofa Djamila Ribeiro afirma que: "O silêncio é cúmplice da violência", ou seja, se o problema em questão não for conhecido, não saberemos da sua existência, dado a hostilidade física, psicológica e sexual infanto juvenil na sociedade. Outrossim, fatores como o efeito do isolamento, em decorrência da pandemia, permite tal silêncio, além do medo e de ameaças sofridos pelas vítimas. Dessarte, entende-se que o silenciamento, assim como expõe a pensadora, reflete de forma negativa em diversos setores da população. Ademais, vale postular que a carência legislatória se exibe saliente na permanência do tema. Diante desta perspectiva, a Constituição Federal -promulgada em 1988- declara que procura garantir a integridade e o bem-estar dos cidadãos, contudo, esse exposto se mostra insuficiente em relação à segurança de menores. Tal falha na norma se faz efetiva na medida que apesar de existir medidas contra a violência, como a lei da palmada, existe uma enorme negligência diante ao assunto, já que ao trabalho infantil e indiligência parental, deixando inúmeros menores vulneráveis. Além disso, seguindo essa linha de pensamento, de acordo com o site Agência Brasil, em média são notificadas quase 300 agressões diferentes no país. Dessa forma, ratifica-se que é inadamissível que o Estado contribua com a assiduidade do problema. Logo, em virtude dos fatos mencionados, surge à indispensabilidade de gerar métodos que intervenham na violência a crianças e jovens em solo brasileiro. Nesse âmbito, cabe ao governo, como instância máxima de poder, com o Ministério da Família promover melhor acesso a serviços de apoio social, por exemplo: aulas de dança e doações, por meio de investimentos na área educacional, visando amenizar o impacto dos maus-tratos na vida dos indivíduos e assegurando os direitos, assim como declara o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). Por conseguinte, conceber uma sociedade que não terá mais ceguidade perante ao cenário.

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ENEM DIGITAL 2020: O desafio de reduzir as desigualdades entre as regiões do Brasil

Redação - 20220607877855

No preâmbulo da Carta Magna brasileira, definiu-se o Estado Democrático como imprescindível ao exercício da cidadania. Hodiernamente, contudo, a prevalência de desigualdades entre regiões brasileiras, por exemplo, configura uma realidade à margem da democracia. Nesse viés, a redução das desigualdades regionais, no Brasil, representa ainda enormes desafios. Pode-se dizer, então, que a inércia estatal e o individualismo do empresariado são os principais responsáveis pelo quadro. Primeiramente, ressalta-se a inoperância governamental para combater o desajuste fiscal. Segundo o pensamento hobbesiano, o Estado é encarregado de garantir o bem-estar da população, entretanto, isso não ocorre no Brasil. Devido à negligência das autoridades, de acordo com o jornal "O Globo", o rombo nas contas públicas, em 2016, aprofundou a concentração de riquezas em municípios sulistas. Dessa forma, geram-se condições desfavoráveis ao pleno desenvolvimento nacional, e os direitos mais básicos normatizados em lei, como o direito à proteção, são ameaçados. Outrossim, a exclusiva ambição por lucro é parte elementar do problema. Acerca disso, destaca-se um princípio ético fundamental da filosofia de Eric Voegelin, do qual se deduz que o egocentrismo prejudica a preservação da prosperidade coletiva. Assim sendo, em análise realizada pela revista "Exame", verificou-se que nos últimos anos, fundos imobiliários, visando somente o enriquecimento, maximizavam as desigualdades regionais ao restringirem investimentos à determinadas áreas do território brasileiro, para burlar o pagamento de benefícios trabalhistas. Logo, desrespeita-se, em nome de interesses individuais, uma importante noção da metafísica voegeliana, amplamente aceita, que harmoniza os vínculos humanos. Dessarte, o bem grupal padece sob o jugo do egoísmo. Portanto, são necessárias medidas capazes de restabelecer a ordem democrática. Cabe ao governo federal atuar em favor da população, mediante a gênese de leis que proporcionem estabilidade às contas públicas, a fim de assegurar a evolução de todas as regiões do Brasil e o direito à proteção. Ademais, o corpo social deve pressionar os empresários a descontinuarem a política irrazoável de investimentos, por meio de atos educativos e campanhas de mobilização em praças e locais públicos, com a distribuição de cartilhas informativas e material complementar, no intuito de viabilizar uma realidade justa e equilibrada. Assim, obter-se-ão os requisitos indispensáveis para a restauração da soberania civil.

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Redação - 20220520854005

Na obra de arte “Os reiterantes” de Candido Portinari é retratada uma família na pobreza andando em um deserto, ou seja, representando um exemplo de migração de nordestinos para lugares que possam melhorar a condição financeira. Fora do desenho, a situação de desigualdade entre regiões brasileiras é presente, de modo geral, ocasionada por um fardo histórico e a negligência estatal, então, caso resolvidos, talvez essa não fosse a realidade do Brasil. Em primeira análise, é necessário ressaltar que os fluxos migratórios internos ocorridos no passado podem ser motivadores do cenário atual de priorização de certas localidades do país. Evidenciando o supracitado, em meados de 1950, com o advento do modelo capitalista, as opções de industrialização sempre recaiam nas regiões Sul e Sudeste, de forma a centralizar os espaços propícios a chegada de canarinhos que precisavam modificar suas situações econômicas. Diante disso, trazendo para o século XXI, torna-se inadmissível que tal circunstância ainda ocorra, quando até donos de grandes perfis nas redes sociais, os chamados influenciadores digitais, que moram no Nordeste muitas vezes precisam se mudar para os polos industriais, tendo que deixar um vínculo familiar para trás. Logo, faz-se crucial o interesse das empresas, nesse caso nacionais, no restante do país, de forma a expandir a situação criada anos atrás. Ademais, convém debater que o descaso estatal também faz parte da precarização de certas áreas, indo contra um dever previsto na lei. Sob esse aspecto, de acordo com o artigo 5 da Constituição todos são iguais e tem que ter acesso a segurança e propriedade, condicionando um lar. Em outras palavras, mesmo que em teoria existam lugares “mais fáceis” de se conseguirem empregos, citados anteriormente por terem sido o foco de muitas empresas, torna-se desconfortável para aquele já estagnado na miséria conseguir forças para migrar para outras regiões, como último recurso e muitas vezes sem o conhecimento para adquirir o serviço, pois é compromisso do Estado evitar esse cenário ao proporcionar tanto a capacitação, como oportunidades. Isto significa que além das empresas, é evidente a ação dos três poderes a fim de agirem para promover a propriedade e segurança em totalidade entre brasileiros. Por conseguinte, é indiscutível ações interventivas, para tanto, cabe ao governo federal junto do Ministério do Trabalho fazerem um projeto de expansão da modernização e dos empregos, pincipalmente para o Norte e o Nordeste. De modo geral, esse projeto será feito a partir de política públicas voltadas a capacitação para os serviços do futuro, logo, para a tecnologia, em que cursos técnicos gratuitos serão ofertados em massa, como, Administração, Informática, Marketing Digital. Além disso, propostas serão feitas com as empresas nacionais, por exemplo, Magazine Luiza, de forma a incentivar a maior instalação de suas sedes e lojas físicas nas regiões citadas antes, objetivando gerar novos empregos e proporcionar espaços mais modernos e parecidos com os encontrados no Sul. Desse modo, os diferentes territórios do Brasil vão ser nivelados.

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ENEM 2020: O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira

Redação - 20220517849408

No preâmbulo da Carta Magna brasileira, definiu-se o Estado Democrático como imprescindível ao exercício da cidadania. Hodiernamente, contudo, a prevalência de preconceitos contra pessoas acometidas por depressão, por exemplo, configura uma realidade à margem da democracia. Nesse viés, os estigmas associados às doenças mentais, no Brasil, representam ainda enormes desafios. Pode-se dizer, então, que a tênue ação estatal e o individualismo do empresariado são os principais responsáveis pelo quadro. Primeiramente, ressalta-se a inoperância governamental para combater notícias falsas. Segundo o pensamento hobbesiano, o Estado é encarregado de garantir o bem-estar da população, entretanto, isso não ocorre no Brasil. Devido à negligência das autoridades, de acordo com o jornal "O Globo", teorias da conspiração que circulavam pela internet, em 2016, apontavam indivíduos com transtorno esquizofrênico como alvos de uma possessão demoníaca. Dessa forma, geram-se condições favoráveis à permanência da desinformação, e os direitos mais básicos normatizados em lei, como o direito à proteção, são ameaçados. Outrossim, a exclusiva ambição por lucro é parte elementar do problema. Acerca disso, destaca-se um princípio ético fundamental da filosofia de Eric Voegelin, da qual se deduz que o egocentrismo prejudica a preservação da prosperidade coletiva. Assim sendo, em análise realizada pela revista "Exame", verificou-se que, nos últimos anos, empresas do setor financeiro, visando somente o enriquecimento, restringiam a contratação de pessoas com histórico de bipolaridade, para burlar o pagamento de benefícios trabalhistas. Logo, desrespeita-se, em nome de interesses individuais, uma importante noção da metafísica voegeliana, amplamente aceita, que harmoniza os vínculos humanos. Dessarte, o bem grupal padece sob o jugo do egoísmo. Portanto, são necessárias medidas capazes de restabelecer a ordem democrática. Cabe ao governo federal atuar em favor da população, mediante a gênese de leis que impeçam a difusão de inverdades nos meios de comunicação, a fim de assegurar o respeito ao portador de doença mental e o direito à proteção. Ademais, o corpo social deve pressionar as empresas a adotarem políticas de contratatação mais inclusivas, por meio de atos educativos e campanhas de mobilização em praças e locais públicos, com a distribuição de cartilhas informativas e material complementar, no intuito de viabilizar um ambiente justo e equilibrado. Assim, obter-se-ão os requisitos indispensáveis para a restauração da soberania civil.

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Redação - 20220414811907

A Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, defende a manutenção do respeito entre os povos de uma mesma nação. No entanto, no cenário brasileiro atual, observa-se justamente o contrário, quanto à questão dos estigmas associados às doenças mentais na sociedade brasileira. Nesse contexto, torna-se evidente a má influência midiática e a falta de investimentos, como pilares fundamentais da chaga. Desse modo, fatos devem ser analisados e medidas devem ser tomadas, a fim de amenizar a problemática. Em primeira análise, a má influência midiática mostra-se como um dos desafios à resolução do problema. Conforme Pierre Bourdieu, o que foi criado para ser instrumento de democracia não deve ser convertida em mecanismo de opressão. Nessa perspectiva, pode-se observar que a mídia, em vez de promover debates que elevem o nível de informação da população influencia na consolidação do problema. Além disso, outra dificuldade enfrentada é a questão da falta de investimentos. Segundo dados da Fundação Getúlio Vargas, a taxa de investimento no Brasil, somando setores público e privado, está no seu menor nível dos últimos 50 anos. No entanto, para agir sobre problemas coletivos, como a questão dos estigmas associados às doenças mentais na sociedade brasileira, é preciso investimento massivo. Sendo assim, como há uma lacuna financeira no que tange ao problema, sua erradicação tem sido complicada. Logo, medidas estratégicas são necessárias para alterar esse cenário. Dessa forma, o Ministério Público Federal e o Tribunal de Contas da União devem fiscalizar o destino dos investimentos brasileiros, a fim de remanejá-los para emissoras a fim de promover informação ao povo, e que tal destinação seja coerente com a realidade brasileira, estes órgãos podem criar consultas públicas, nas quais a população interaja e aponte questões. A partir dessas ações, espera-se promover a construção de um Brasil melhor.

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Redação - 20220128710729

O estigma associado às doenças psiquiátricas acompanha a humanidade desde os seus tempos mais remotos. Durante a idade média, as psicopatologias eram associadas às possessões demoníacas, sendo tratadas com orações e sessões de exorcismo. Ademais, alguns doentes eram trancafiados em navios e lançados ao mar. Já no Renascimento, os enfermos eram internados compulsoriamente em “Hospitais Gerais”, que com o tempo originaram os manicômios. No início do século XX, novos tratamentos, tão desumanos quanto os anteriores, foram surgindo: comas induzidos, lobotomia, eletrochoque. Felizmente, com a descoberta dos sedativos em meados do século XX e com o fim dos manicômios, o tratamento das doenças mentais tornou-se mais humanizado. Todavia, essa discriminação acerca das psicopatologias perpetuada durante os séculos passados, ainda é muito presente na sociedade brasileira contemporânea. O fato de ter uma pessoa mentalmente doente sugere um defeito de origem genética, que reflete negativamente na posição social da família. Esse estigma é um obstáculo para o tratamento psiquiátrico, uma vez que cria uma resistência em reconhecer a necessidade de auxílio médico e em procurar tratamento, tanto por parte dos doentes quanto por parte dos familiares. As psicopatologias possuem causas diversas. No entanto, segundo uma pesquisa realizada em 2017 no Reino Unido, quando diagnosticadas em jovens, frequentemente estão relacionadas ao consumo excessivo das mídias sociais. Essas redes permitem aos usuários a auto expressão. Entretanto os expõem ao bullying e criam preocupações acerca de sua imagem corporal, o que contribui com o surgimento da depressão. De acordo com dados divulgados pela OMS, 322 milhões de pessoas sofrem dessa doença, sendo ela a mais incapacitante do mundo. Logo, doenças mentais estão mais presentes no cotidiano da sociedade do que se imagina. Assim como o diabetes e a hipertensão precisam de intervenção médica para promover qualidade de vida a seus portadores, a depressão também. Com a finalidade de extinguir o estigma social acerca das psicopatologias e de aumentar a adesão e o sucesso do tratamento psiquiátrico, o governo deve expandir o número de especialistas nas unidades básicas de saúde. Essa medida visa também diminuir o tempo de espera por uma consulta bem como promover uma interação entre os profissionais e a comunidade local. Além disso, é importante manter esses trabalhadores atualizados, sendo necessário promover frequentemente cursos de aperfeiçoamento e atualização destinados a eles.

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Redação - 20220330792670

Segundo Bauman, “não são as crises que mudam o mundo e sim nossa reação a elas”. Todavia, não é possível identificar uma reação interventiva com relação aos estigmas associados as doenças mentais na sociedade brasileira, que tem se mostrado uma barreira para a formação de uma sociedade melhor. Entrave, tem como causa e consequência, respectivamente: a falta de informação e o preconceito enraizado pelo corpo social. Em primeiro lugar, convém ressaltar, que a falta de informação é um fator determinante para a persistência do problema. A Falta de conhecimento, nesse sentido, o filósofo Schopenhauer defende que os limites do campo de visão de uma pessoa determinam seu entendimento a respeito do mundo. Isso justifica outra causa do problema: se as pessoas não têm acesso informação séria sobre doenças mentais, sua visão será limitada, dificultando a erradicação do problema. Em Segundo lugar, Hegel, um dos filósofos mais importantes da história, a razão rege o mundo. No entanto, verifica-se uma atuação da irracionalidade na questão da falta de informação, que tem como base uma forte influência da falta de um pensamento racional. Assim, sem a presença de uma lógica que permita tomar decisões de bom senso, esse problema tem sua intervenção dificultada. Sendo assim, é indispensável a adoção de medidas capazes de assegurar a resolução do problema. Assim, especialistas no assunto, com o apoio de ONGs também especializadas, devem desenvolver ações que revertam a falta de informação. Tais ações devem ocorrer nas redes sociais, por meio da produção de vídeos que alertem sobre as reais condições da questão, comparando o tratamento que a mídia dá com relatos de pessoas que vivenciaram de fato tal problema. É possível, também, criar uma "hashtag" para identificar a campanha e ganhar mais visibilidade, a fim de conscientizar a população sobre as consequências do tratamento que determinados canais de comunicação dão ao assunto.

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A importância da literacia familiar

Redação - 20220107686800

A Constituição Federativa do Brasil - norma de maior hierarquia do sistema jurídico brasileiro - garante educação a todos. Contudo, um assunto extremamente importante é negligenciado: a literacia familiar. Essa importância se dá, pois a literacia facilita o aprendizado no momento mais necessário de preparo para a educação formal - escola - e, porque a literacia promove a união familiar. Desse modo, cabe uma ação por parte da família. A princípio, a importância da literacia familiar é dada, pois facilita o aprendizado no momento mais requisitado. Nesse sentido, segundo a ideia de Aristóteles, filósofo político: a educação tem raízes amargas, mas os seus frutos são doces. Entretanto, pais negligenciam no caso de gerenciamento educacional de seus filhos. Ademais, a literacia familiar, com sua importância, é um fator importantíssimo para a promoção da união familiar. Nessa perspectiva, de acordo com Zymunt Bauman, sociólogo, em tempos de modernidade líquida, a indiferença ao próximo é habitual. Dessa forma, essa frase de sua teoria corrobora com a situação problemática ocorrida devido a falta de literacia no âmbito da família. Percebe-se, portanto, a importância da literacia familiar. Desse modo, a família, pais ou responsáveis pela manutenção do bem dos que vivem nesse vínculo, por meio do esforço em melhorar a condição geral familiar, deve ter a prática da literacia em casa, por exemplo, ao destinar parte do seu tempo que iria para assistir televisão a contar história sem a necessidade propriamente de leitura.

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Desafios na alfabetização infantil

Redação - 20220513844510

Em 1988, representantes do povo – reunidos em Assembleia constituinte – instituíram o estado de direito, a fim de assegurar o direito a educação como valor supremo de uma sociedade. No entanto, a precariedade na alfabetização infantil no Brasil impede que esse direito seja garantido na prática. Com efeito, para garantir a solução do problema em questão pressupõe que se combata a desigualdade social bem como a negligência governamental. Cabe analisar, a princípio, a desigualdade social e econômica como um dos principais obstáculos na formação pedagógica infantil. No período colonial brasileiro somente a população rica possuía acesso à educação de qualidade, posto que somente essa classe social poderia ingressar nas universidades. Nesse contexto, é relevante analisar o Brasil com uma hereditariedade da colônia, haja vista que a sociedade de baixa renda tem o seu direito à educação de qualidade cerceado. Assim, a alfabetização das crianças brasileiras configura grave problema, dado que a parcela mais pobre da população, sem condição de bancar uma escola privada, fica à mercê do precarizado sistema de ensino do estado. Logo, enquanto esse cenário for rotina, a igualdade social será a solução. Paralelamente, outra dificuldade enfrentada é a inépcia do estado com a garantia do direito à educação. Segundo Aristóteles – filósofo grego – a política deve ser articulada pelos homens, a fim de alcançar o equilíbrio social. Sob esse viés, o governo brasileiro não cumpre o papel imposto pelo filósofo, na medida em que a defasada estrutura do ensino básico não vem cumprindo o seu papel de alfabetizar e formar as crianças brasileiras adequadamente, seja pela falta de professores capacitados seja pela ausência de uma estrutura adequada para receber a população que está se alfabetizando. Fica claro, pois, que o direito a educação proposta na assembleia constituindo não está sendo efetivado. Faz-se necessário, portanto, que para combater os obstáculos relacionados a alfabetização no Brasil, medidas sejam tomadas. Nesse sentido, urge que o Ministério da Educação – Órgão responsável pelo desenvolvimento educacional brasileiro – promova melhorias no sistema de ensino básico, por meio do aumento orçamentário para as escolas primarias, a fim de efetivar-se a participação governamental e a democratização educacional. Assim, o direito relacionado a educação deixará de ser uma utopia no Brasil.

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Redação - 20220717933546

A Constituição de 1988, documento jurídico mais importante do país, prevê em seu art. sexto, o direito à educação como inerente a todo cidadão brasileiro. Com quanto, ativa não tem se reverberado com pedação do acesso ao livro no Brasil, dificultando, deste modo, estabilização das direito social tão importante. Diante dessa perspectiva faz-se imperiosa A análise dos fatores que favorecem esse quadro. Em uma primeira análise, deve-se ressaltar a ausência de medidas governamentais para combater a falta de apoio e participação afetiva da família. Nesse sentido, alunos sem acompanhamento familiar pode apresentar dificuldades na alfabetização. O Programa Mais Alfabetização foi criado para apoiar as unidades escolares e deve ser mais mencionada em escolas, desta forma, estimulando estudantes dos primeiros anos do fundamental. Essa conjuntura, segunda as ideias do filósofo contratualista John Lock, configura-se como uma violação do “contrato social”, já que o Estado não cumpre sua função de garantir que os cuidadões desfrutem de direitos indispensáveis, como à educação, o que infelizmente é evidente no país. Ademais, e fundamental apontar as crianças com dislexia e/ou discalculia tem sua inteligência preservada, portanto são capazes de se alfabetizar, mas precisam de intervenções específicas. Essa temática é pouco abordada e podemos vê-la como impulsionador da diferença entre dificuldades de aprendizagem e transtornos no Brasil. Segundo Magda Soares - “As crianças devem ter acesso as atividades de intervenção” ao mesmo tempo tivemos um acréscimo de 66,3% por crianças que não sabiam ler nem escrever pós pandemia. Logo, é inadmissível que esse cenário continue a pendurar. Depreende-se, portanto, a necessidade de combater esses obstáculos. Para isso, é imprescindível que o Ministério da Educação por intermédio de palestras em escolas e visitas a casas rurais com finalidade de acompanhar o desenvolvimento de jovens e com apoio do Mais Alfabetização direcionar pais e líderes educacionais. Assim, tornar-se-a possível a construção para uma sociedade premiada pela efetivação dos elementos elencados na Magna Carta.

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A importância da Educação Financeira

Redação - 20220126707683

No filme “Até que a sorte nos separe”, o personagem Tino retrata a realidade de muitos brasileiros - a falta de educação financeira - ao ganhar na loteria e, em pouco tempo, perder toda a fortuna. Nesse contexto, é inegável que a educação financeira é importante para que os jovens saiam das escolas com responsabilidade sobre finanças, além de ser imprescindível para o crescimento da economia nacional. Em primeira análise, muitos jovens carecem de educação financeira. Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, mais da metade dos adolescentes não têm o conhecimento básico sobre responsabilidade financeira no dia a dia. Entretanto, de acordo com o filósofo Immanuel Kant, “O homem é aquilo que a educação faz dele”. Posto isso, compreende-se que, se houvesse uma educação, nas escolas, voltada para o uso consciente do dinheiro, os púberes teriam mais chances de se tornarem adultos responsáveis e com poucas chances de ficarem inadimplentes. Ademais, a educação financeira é importante para o crescimento da economia brasileira. De acordo com o Serviço de Proteção ao Crédito, em 2018, mais de 62,6 milhões de brasileiros encerraram o ano com o nome sujo. Todavia, esses inadimplentes compõem a população economicamente ativa, que contribui, diretamente, para a economia do país. Dito isso, nota-se que essas pessoas, que detêm baixo poder de compra, dificilmente contribuirão para o giro do capital no Brasil, o que prejudica a obtenção de lucros e riquezas no país e, consequentemente, impactará negativamente a economia. Portanto, a educação financeira é importante para que a economia nacional se fortaleça, além de formar jovens conscientes em relação ao dinheiro. Diante desse cenário, a fim de aumentar a riqueza nacional e criar jovens responsáveis, o Governo deve, juntamente ao Ministério da Educação, por meio de decretos, tornar obrigatórias as matérias, em escolas públicas e particulares, que visem à educação sobre finanças aos púberes. Dessa forma, a falta de conhecimento financeiro será menos notório no território brasileiro

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Redação - 20220704913509

No filme ‘’Os delírios de consumo do Becky Blom’’, é apresentado ao público uma garota sem conhecimento de educação financeira, essa falta em conjunto com seu consumismo a levam ao endividamento. Analogamente, fora da ficção, tem-se muitos exemplos como Becky, que sem o estabelecimento desse tipo de conhecimento somado ao bombardeamento realizado por propagandas e influencers digitais, que promovem o consumo, encontram-se cheios de dívidas, o que pode levar ao abalo na saúde mental do indivíduo. Dessa forma, é de suma importância que medidas sejam buscadas para que a educação financeira possa servir de garantia a cidadania. Nesse contexto, sabe-se que a era digital facilitou o consumo, seja pelo algoritmo propiciando vendas pois analisa as pesquisas do internauta, seja pelos influencers digitais que propagam o consumismo. Tal fato corrobora com aquisições qualificadas como possivelmente desnecessárias, visto que o indivíduo foi manipulado ao clique e compra. Com isso, obtendo-se mais boletos ao fim do mês que poderia não existir, um gasto imprevisto e por vezes fútil. Esse fato observado, pois não houve um estabelecimento basal de uma educação financeira que fizesse o consumidor ter mais consciência de seu dinheiro, possibilitando uma melhor relação com o consumo. Em consequência deste consumismo, há piora no endividamento entre a população. Essa situação tem o poder de acarretar a pessoa problemas em sua saúde mental, haja vista que a crescente nas dívidas sem haver aumento substancial na verba para pagá-las pode levar a um transtorno ansioso. Isso, pois sem enxergar uma solução para seu problema a pessoa passa a se sentir encurralada sem conseguir sair, tudo por consequente falta de conhecimento acerca da educação financeira. Ademais, esse atraso no pagamento leva a negativação do nome da pessoa, e a traz ao impedimento ao acesso aos mais diversos direitos como obter uma casa de aluguel em seu nome, tendo em vista que muitas imobiliárias não aceitam, ou seja, tira o direito à moradia, por exemplo. Desse modo, é necessário a busca por meios que possam viabilizar a educação financeira como garantia de cidadania. Torna-se evidente, portanto, como é imprescindível que haja o ensino da educação financeira à população. Sob esse pensa, cabe ao Ministério da Economia consoante ao Ministério da Educação, a implantação de um projeto que insira tal conhecimento na grade curricular de ensino, visto que esse entendimento também é de interesse ao avanço econômico. Esse projeto deve ser colocado nas escolas, com aulas dadas por profissionais capacitados, visando aos jovens o estabelecimento dessa educação, bem como ser oferecido para todos que tenham interesse no assunto, mas em outro horário, como fins de semana. Assim, estabelece-se uma base de conhecimento em finanças e impede a perpetuação de comportamento como o de Becky Blom.

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Banalização de cirurgias plásticas nas redes sociais

Redação - 20220114694132

Quando uma pessoa abre o instagram, em qualquer momento do dia, ela provavelmente irá ver um mar de rostos iguais, com ângulos perfeitos, com diversos procedimentos estéticos e carregados de filtros de imagem. Atualmente, com a banalização de procedimentos estéticos e cirurgias plásticas nas redes sociais, o que mais acontece é ver milhares de pessoas que buscam incansavelmente seguir o padrão de beleza mais inalcançável possível. Após passar tanto tempo em casa, as pessoas começaram a utilizar cada vez mais as redes sociais, seja trabalhando ou como um tempo de lazer. Entretanto, esse momento de lazer passou a ser uma vitrine de comparações, onde o indivíduo via cada vez mais rostos “perfeitos” e se comparava, querendo que o seu fosse o mais parecido com isso. De acordo com Mario Cappellete, o presidente do núcleo paulista de Associação Brasileira de Odontologia(ABO-SP), “As pessoas fizeram muitas lives e, se vendo depois no vídeo, queriam mudar o sorriso, melhorar a cor dos dentes, alguns também quiseram retocar a face”.Dessa forma, a população brasileira que é tão marcada pela sua diversidade, possivelmente se tornará um mar de homogeneizações de rostos e de corpos. Influenciados pela grande mídia, muitos jovens veem os procedimentos estéticos, que milhares de blogueiras fazem e divulgam com todos os detalhes possíveis, como uma forma mais fácil de alcançar aquele corpo dos sonhos, ou o rosto dos sonhos, o que na verdade é um padrão inalcançável implantado pelos filtros utilizados nas redes, juntamente com enorme manipulação de imagem, fazendo com que o número de pessoas, com destaque à população jovem, que procura por esses procedimentos seja enorme. Dessa maneira, a normalização de procedimentos estéticos nas mídias sociais provocou uma relação pouco saudável com o que é visto no espelho. Portanto, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica(SBCP) juntamente com o Ministério da Saúde, deveriam mostrar, com maior transparência, os riscos e problemas envolvidos nas cirurgias plásticas mais requisitados, por meio de campanhas pelo próprio instagram, onde a manipulação de imagem “corre solta”, para que a toda população, em destaque à jovem, veja não só o lado “bom” desses procedimentos, mas também os riscos e impasses, para que a decisão de se realizar ou não o procedimento, seja mais cautelosa e menos instantânea

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Democratização do acesso aos livros

Redação - 20220129712300

Na série "Anne with an E", da plataforma de streaming Netflix, Anne é uma menina que ama ler e com intuito de incentivar a leitura e facilitar o alcance de livros para seus amigos, resolve criar um clube do livro. Fora da ficção, a democratização do acesso aos livros no Brasil é um grande desafio. Por conseguinte, a falta de disponibilidade de bibliotecas e a elitização das obras literárias impulsionam ainda mais tal problemática. Nesse sentido, é importante destacar que a disposição de livrarias públicas no Brasil é baixa. Nessa perspectiva, no filme "O menino que descobriu o vento", o personagem Will consegue montar um sistema de irrigação na plantação de seu pai graças a seus estudos na única e simples biblioteca existente em seu pequeno vilarejo. Desse modo, com a escassez de ambientes públicos destinados à leitura, as obras literárias e a aprendizagem tornam-se algo de difícil acesso principalmente para a população que reside nos interiores, que não podem se deslocar para as grandes cidades. Logo, com o empecilho da locomoção, os indivíduos deixam o hábito da leitura em segundo plano. Ademais, vale ressaltar que os livros estão cada vez mais caros, limitando a alcançabilidade de pessoas de baixa renda. Sob essa ótica, a obra "A menina que roubava livros", do autor Mascus Zusak, retrata a vida de Liesel, uma menina judia que roubava e lia livros escondida enquanto a primeira-dama da cidade possuía uma biblioteca com inúmeros exemplares em sua própria casa. Em analogia à obra, a questão financeira é um fator significativo para cidadãos com menos recursos não adquirirem livros, além da carência de estímulo à leitura, ou seja, a elite brasileira prossegue privilegiada com a aquisição de livros e os mais pobres sofrem com privações e a ignorância. Portanto, medidas são necessárias para garantir a democratização do acesso aos livros. Urge que o Ministério da Cultura, provedor da distribuição cultural, fomente a construção de novas bibliotecas pelo país e disponibilize livros gratuitos, por meio da criação de um programa específico para pessoas carentes, com o fito de assegurar que todos os integrantes da nação verde-amarela alcancem os livros e o conhecimento. Somente assim será possível enxergar frequentemente situações como a de Anne, com total acessibilidade aos livros e à cultura.

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Redação - 20220427824052

No livro ''O Conto da Aia'', da escritora Margaret Atwood, parte da América do Norte passa a ser dominada por um regime totalitário e conservador. Dentre as inúmeras medidas inconstitucionais criadas, destaca-se a proibição de qualquer tipo de livro - além da Bíblia - às mulheres. Por intermédio de Fred, seu comandante, a protagonista é reapresentada à leitura, que serve como escape, em meio a uma realidade desumanizadora. Não distante da ficção, os livros agem como instrumento transformador em muitas vidas brasileiras, tirando pessoas de situações complicadas e de desesperança. Apesar desse poder, o acesso à literatura no Brasil não é uma realidade de todos, por conta da ausência de incentivo estatal e da desigualdade social. Antes de tudo, é preciso ressaltar que a inclusão da população no espaço literário é de extrema importância, já que funciona como um objeto de mudança de vida. Segundo dados da pesquisa Retratos da Literatura no Brasil, 48% dos entrevistados não leram, começaram ou terminaram nenhum livro em um período de três meses. A mesma pesquisa também mostra que 9% não lêem por não terem bibliotecas por perto. Logo, o que pode ser visto na realidade brasileira é, por parte, uma falta de incentivo à literatura desde a infância e, por outro lado, uma amostra da incompetência do Estado ao tratar de investimentos econômicos em projetos sociais, que tenham como foco a acessibilidade dos brasileiros à leitura. Ademais, infere-se que a falta de dinheiro é um problema grave do país, visto que atinge uma notável parcela da população e é fator importante na hora da compra de um livro. De acordo com dados do Instituto Pró-Livro, habitantes com renda de mais de cinco salários mínimos são duas vezes mais afetados que os que recebem até dois. Além disso, desde o ano de 2007, o setor literário teve queda de 20%, configurando uma perda expressiva de consumidores nessa área. Os dados comprovam que há uma clara desigualdade econômica instaurada no Brasil e que algo deve ser feito para combater a pobreza, fazendo com que cada vez mais pessoas consigam ter acesso aos livros. Portanto, urge a necessidade de se fazer algo a respeito, cabendo ao Governo Federal - responsável por articular os ministérios para resolver problemas econômicos, sociais e políticos -, por meio do Ministério da Cidadania, investir na construção de novas bibliotecas e na doação e distribuição de livros para a população mais pobre, com a finalidade de aumentar a quantidade de leitores ativos e reduzir as taxas de não-leitores no povo brasileiro.

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Redação - 20220114694361

A série canadense "Anne With an E", retrata a realidade de certa escola situada em uma área rural, na qual a maioria dos alunos desperta interesse em livros, porém as condições financeiras da instituição não permitem a distribuição de obras literárias. Este cenário não destoa da conjuntura brasileira, onde indivíduos em situação de pobreza, raramente, terão acesso à leitura. Isto se deve aos altos valores cobrados para obter literatura e à escassez de bibliotecas públicas em áreas menos populosas. Em primeiro plano, o aumento das taxas impostas sobre os valores dos livros vêm se tornando algo cada vez mais presente, situação que invibializa o acesso às obras literárias para pessoas em situação de pobreza ou extrema pobreza. Segundo pesquisas feitas pelo Itaú Cultural, cerca de 22% da sociedade brasileira foi diretamente afetada pela alta de preços no meio literário. Ademais, a pouca quantidade de bibliotecas públicas em locais menos populosos, é um cenário que assim como as altas taxas contribui para que a democratização do acesso aos livros seja impossibilitada. É sabido que isto se deve ao fato de que as ações governamentais são cada vez mais cortadas para o meio educacional e cultural. Tal situação demonstra-se na vida de Anne, da série "Anne With an E", onde é retratada a dificuldade em acessar bibliotecas, pois só existem na área urbana. Portanto, fica clara a necessidade de reverter este quadro. Para isso, compete ao Ministério da Cultura implementar um "vale-leitura", para indivíduos de baixa renda, possuindo um saldo de acordo com a condição do cidadão. Por meio de um projeto de lei entregue à Câmara dos Deputados. A fim de que, cada brasileiro possua pelo menos um livro por mês. Além disso, cabe ao Ministério da Infraestrutura-órgão responsável pela construção de instituições públicas-, instalar bibliotecas em áreas menos populosas. Para que assim, torne-se democrata o acesso aos livros.

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Redação - 20220130713041

“Tinha uma pedra no meio do caminho, no meio do caminho tinha uma pedra”. O trecho do poema de Carlos Drummond de Andrade, trata-se de uma metáfora para empecilhos, de maneira análoga, é existente uma pedra no caminho do Brasil quando se refere a democratização do acesso aos livros. Nesse prisma, destacam-se dois aspectos fundamentais: o alto preço dos livros e a desigualdade social que contribuem para a perpetuação dessa problemática. Em primeira análise, evidencia-se o encarecimento dos livros. Sob essa ótica, segundo dados publicados pelo Instituto Pró-livro, nos quais é possível observar que 22% dos brasileiros não leem livros em virtude dos altos valores necessários para sua aquisição. Dessa forma, é inegável a intervenção estatal por meio de políticas públicas que venham ampliar o aumento de leitores na sociedade brasileira, com o intuito de formar cidadãos com opiniões próprias e perspectiva de futuro. Ademais, é notório que as questões sociais são um problema para a obtenção de leitores no país. Sendo assim, consoante ao criador da Flup o livro no Brasil é caro, elitista e excludente, além disso, segundo pesquisas, famílias com renda de até dois salários mínimos não consomem livros não didáticos e maior parte desses livros é consumida pelas famílias com renda superior a dez salários mínimos. Desse modo, é perceptível, que a pobreza em que vive a maioria dos brasileiros, implica no acesso aos livros, pois como irá fazer alguém ler se toda sua energia está direcionada para conseguir meios de sobreviver, nessas condições o consumo de bens culturais torna-se luxo. Depreende-se, portanto, a adoção de medidas que venham a ampliar o acesso dos livros no Brasil. Dessa maneira, o Ministério da Economia deve destinar verbas para construção de bibliotecas gratuitas e acessíveis nas periferias brasileiras, através de inclusões sociais, além disto, cabe as Instituições de Ensino promover palestras que estimulem o interesse da população pela leitura. Somente assim, será resolvido esse empecilho que está no caminho do Brasil.

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O complexo de vira-lata do povo brasileiro

Redação - 20220526862891

A série brasileira "Desalma", de enredo bastante semelhante ao da série alemã "Dark", tornou-se alvo de críticas pelo simples fato de ser uma produção nacional, gerando, portanto, a preferência pela obra estrangeira. De modo análogo à situação apresentada, o complexo de vira-lata representa um imbróglio à identidade nacional e à valorização de mercadorias e de criações artísticas realizadas no território, por exemplo. Sob essa ótica, a predileção por elementos estrangeiros, inclusive na linguagem, juntamente à histórica posição periférica do Brasil na conjuntura global, configuram-se como os principais fatores responsáveis pelo viralatismo do povo brasileiro. Em primeiro lugar, é relevante destacar a histórica marginalização socioeconômica do Brasil. Nesse sentido, o estabelecimento do Pacto Colonial impôs ao país a condição de fornecedor de matérias-primas para a metrópole portuguesa, transformando-o em uma área de exploração sujeita aos interesses europeus. Contudo, a Nova Divisão Internacional do Trabalho perpetuou dada posição, já que, na contemporaneidade, há maior exportação de gêneros primários e importação de produtos com elevado valor agregado. Por conseguinte, considerando-se o complexo de vira-lata, a supervalorização do que provém de outros países e a negação da importância brasileira no contexto global constituem consequências diretas do processo citado. Em segundo lugar, é notória a influência estrangeira, sobretudo anglo-saxônica, em elementos integrantes da identidade nacional, como a língua. Por essa lógica, a substituição de termos em português por termos de sentido equivalente em outros idiomas tornou-se uma prática comum em diversas esferas, tanto acadêmicas como profissionais, com a utilização de palavras como "job", "coach" e "training", por exemplo. Outrossim, segundo o físico Albert Einstein, "época triste a nossa... mais fácil quebrar um átomo do que um preconceito". A partir dessa afirmação, conclui-se que o estigma relativo a costumes e artes tipicamente brasileiros caracteriza outro significativo componente do viralatismo, haja visto o enaltecimento da culinária, de danças e de músicas estrangeiras em detrimento das brasileiras. Portanto, tendo como base os aspectos apresentados, a fim de conter o fenômeno de complexo de vira-lata do povo brasileiro, cabe ao Ministério da Educação, através de instituições escolares públicas e privadas, promover a conscientização acerca da importância da valorização do país e de sua cultura. Tal medida, por sua vez, pode ser realizada por meio de palestras com especialistas no assunto e de rodas de conversa entre os alunos, especialmente crianças e adolescentes, visando ao intercâmbio de informações e experiências.

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Tráfico de animais no Brasil

Redação - 20220630908136

O Artigo 225 da Constituição Federal, garante o direito de um meio ambiente sadio. Infelizmente, o cenário atual é diferente que a lei garante, com desmatamento, caça e tráfico de animais silvestres. Por isso torna-se importante evidenciar os motivos que levam a prática do contrabando de animais e o impacto que isso tem sob o meio ambiente. O desejo de possuir animais acompanha o ser humano há muito tempo. Conforme a notícia divulgada pelo G1, um estudante foi preso em Brasília por traficar várias espécies de cobras (incluindo a Naja, por qual foi picado). Nesse sentido, casos assim ocorrem por diversos fatores: comercialização, domesticação e com o intuito de ganhar seguidores nas redes sociais. Infelizmente, na sociedade atual tudo está ligado à internet. Nota-se, que o tráfico de animais é uma das principais ameaças à biodiversidade brasileira. Conforme o exibido no filme "Rio", milhares de aves silvestres são capturadas e colocadas num avião para contrabando. Fora da ficção, a realidade não é tão diferente, pois, todos os dias há tentativas de contrabando, o que prejudica o equilíbrio ecológico, ocasiona mudanças na cadeia alimentar e diminui a capacidade de autorregulação dos ecossistemas. Assim, essa prática afeta muito toda a biosfera. Portanto, é importante que o Governo Federal juntamente ao IBAMA, fortifique as fiscalizações nas fronteiras e principalmente nos aeroportos, para que esse problema seja erradicado. Além disso, é ideal que as Mídias Brasileiras, divulgue a importância de se preservar o meio ambiente e incentive a denúncia dessa prática ilegal, para que o problema seja investigado e solucionado.

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Redação - 20220527863386

O filme "Rio" conta a vida de uma ararinha azul que logo no seu nascimento é retirada de sua área nativa e levada para outro país. Na trama, a ave nunca aprendeu a voar e vive uma vida domesticada durante toda sua vida. Fora da ficção, casos retratados na película não é diferente da realidade, no Brasil essas infrações tem aumentado cada vez mais a cada ano. Nesse cenário, é indiscutível a existência da má influência midiática e a negligência governamental contra essa problemática. Nessa perspectiva, é importante analisar o quanto a mídia atua na vida da sociedade brasileira. Segundo o documentário lançado pela Netflix "O Dilema das Redes", relata o domínio que as redes sociais exercem na vida dos cidadãos, monitorando não só as coisas que as pessoas visualizam, mas também criando desejos até então inexistentes. Dessa forma, é inegável a interferência que os veículos midiáticos desempenham na vida das pessoas. A cultura "pet silvestre" tomou conta do novo aplicativo TikTok, vídeos de animais silvestres tratados como animais de estimação é cada vez mais comum, fazendo com que usuários tenham maior interesse nessa prática ilegal. Outrossim, é válido destacar a desatenção do governo perante essa controversa. Nesse Sentido, mesmo que aja uma lei de crimes ambientais que puna indivíduos que traficam animais silvestres, o número de delitos continuam subindo. De acordo com a matéria feita pela G1, a brigada militar diz que quase dois mil animais foram retirados de seu habitat natural durante o ano de 2020. Por esse ângulo, é nítido a ineficácia da legislação. Portanto, medidas são necessárias para sanar tal problemática. Antes de mais nada, o Ministério da Comunicação, junto com os veículos midiáticos, deverá criar vídeos de conscientização sobre como essa prática ilegal traz malefícios para toda uma espécie, a fim de contornar esse desdobramento. Além disso, o Ministério da Justiça e da Segurança Pública, precisará aumentar a pena para indivíduos que violam a lei, por meio de um projeto de leis entregue a câmera dos deputados, conseguindo assim diminuir a estimativa da infração. Desse modo, teremos um menor número de bichos extintos.

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Redação - 20220722940519

No preâmbulo da Carta Magna brasileira, definiu-se o Estado Democrático como imprescindível ao exercício da cidadania. Hodiernamente, contudo, a prevalente venda irregular de animais, por exemplo, configura uma realidade à margem da democracia. Nesse viés, o tráfico de animais, no Brasil, representa ainda enormes desafios. Pode-se dizer, então, que a inércia estatal e o individualismo do empresariado são os principais responsáveis pelo quadro. Primeiramente, ressalta-se a inoperância governamental para combater a precária fiscalização ambiental. Segundo o pensamento hobbesiano, o Estado é encarregado de garantir a estabilidade social, entretanto, isso não ocorre no Brasil. Devido à negligência das autoridades, de acordo o jornal "O Globo", a defasagem dos órgãos reguladores, em 2016, permitiu o comércio ilegal de papagaios em extinção. Dessa forma, geram-se condições desfavoráveis à proteção da fauna. Outrossim, a exclusiva ambição por lucro é parte elementar do problema. Acerca disso, destaca-se um princípio ético fundamental da filosofia de Eric Voegelin, do qual se deduz que o egocentrismo prejudica a conservação da prosperidade coletiva. Em análise realizada pela revista "Exame", verificou-se que nos últimos anos, fundos imobiliários, visando somente o enriquecimento, investiam em leilões ilícitos de aves raras, atendendo à demanda dos sócios investidores. Logo, desrespeita-se, em nome de interesses individuais, uma importante noção da metafísica voegeliana, amplamente aceita, que harmoniza os vínculos humanos. Dessarte, o bem grupal padece sob o jugo do egoísmo. Portanto, são necessárias medidas capazes de restabelecer a ordem democrática. Cabe ao governo federal atuar em favor dos animais, mediante a gênese de leis que coíbam o tráfico desses seres vivos, a fim de assegurar proteção a todos. Ademais, o corpo social deve obrigar os empresários a descontinuarem os projetos promotores do tráfico da fauna, por meio de atos educativos e campanhas de mobilização em locais públicos, com a distribuição de cartilhas informativas, no intuito de viabilizar um ambiente justo e equilibrado. Assim, obter-se-ão os requisitos indispensáveis para a restauração da soberania civil.

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