Tema - Desafios do jornalismo contemporâneo
Texto 1
Há quem defenda que 2018 seja lembrado como o ano em que as mídias sociais viraram a chave e enfrentaram, com vantagem, as tradicionais plataformas de comunicação: rádio, TV e jornal. Os resultados das eleições, definitivamente, ligaram a luz vermelha. O horário político na televisão costumava ter relevância ao ponto de definir alianças entre partidos. Mas o que se viu, em 2018, foi que o vencedor do pleito presidencial optou pelo uso do WhatsApp e colheu o melhor resultado. O sentimento que mobilizou as pessoas durante o ano foi o desejo de interagir e contribuir com opinião, mesmo que não fosse a sua, mas algo que ratificasse a sua linha de pensamento e justificasse a preferência por determinado candidato. E pouca gente escapou de compartilhar, nas redes sociais, as chamadas Fakes News. Com as novas regras ou a falta delas, muitos que se intitulam influenciadores digitais ignoram os princípios básicos que regem a prática do Jornalismo, o qual prevê a checagem das informações e a necessidade de ouvir as diferentes versões do fato em questão. A Internet, que democratizou o acesso a conteúdos remotos, também dá poderes a pessoas com certo carisma, mas nem sempre com conhecimento e com as técnicas apropriadas para divulgar uma notícia verdadeira. Mais do que nunca, o papel das faculdades de Jornalismo e a atuação do profissional de imprensa tornaram-se fundamentais. A expectativa é de que, passada a primeira fase em que a maioria das pessoas quer experimentar o papel de ‘noticiarista’, a sociedade possa reconhecer que dar uma notícia é um trabalho que tem uma certa complexidade. Contar uma experiência ou manifestar a opinião é o direito de todos, mas só será notícia se afetar a vida de muitas pessoas. Ouvinte, leitor, telespectador e internautas têm a importante missão de exigir qualidade no produto que lhe entrega e nunca abrir mão de comparar mais de uma fonte noticiosa. Assim como se faz quando se desconfia de um prognostico médico.
Fonte: http://coletiva.net/artigos/desafios-do-jornalismo-na-era-digital,288481.jhtml
Exemplo Tema – Desafios do jornalismo contemporâneo
1964. Período marcado por retrocessos sociais e democráticos. Durante a Ditadura Militar, houve vários prejuízos para o Brasil, dentre eles, a censura midiática, que coibiu ferozmente a autonomia e imparcialidade jornalística. Sob esse viés, observa-se, no Brasil, novos entraves que atingem a mídia tradicional (TV, jornal e radio). Diante disso, deve-se averiguar, como os novos canais de comunicação e a formação acadêmica deficitária afetam a qualidade do jornalismo contemporâneo.
Em primeiro plano, o invento da internet pós Guerra Fria, transformou a forma de colher e transmitir informações. Isso porque com a web, houve também a criação das mídias alternativas, como os blogs e paginas no Facabook e Instagram, os quais publicam noticias de forma inapropriada, sem as devidas analises. Por consequência, há publicações equivocadas que causam descrédito a todo setor informacional e aliena a população brasileira.
Ademais, a baixa qualidade da educação proporciona entraves à mídia. Isso ocorre porque sem uma boa formação, os futuros profissionais saem despreparados para buscar e filtrar informações, a exemplo da eleição presidencial brasileira de 2018, o qual a incapacidade profissional proporcionou a circulação de diversas noticias falsas. Consequentemente a falta de qualificação acadêmica prejudica o jornalismo comprometido com a veracidade e qualidade dos fatos.
Compreende-se, portanto, os obstáculos para o setor informacional atual brasileiro. Deste modo, o Governo Federal em conjunto com o Ministério da Educação, deve criar oficinas em todas as universidades de comunicação do país. Tais oficinas devem contar com profissionais qualificados, que por meio de aulas praticas, palestras e materiais didático específicos, possam melhorar a formação acadêmica. Espera-se, com isso, profissionais preparados, que busquem a veracidade e qualidade dos fatos.